sábado, 9 de janeiro de 2010

DALVA DE OLIVEIRA RAINHA DO RÁDIO



Dalva de Oliveira
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Dalva de Oliveira
Informação geral
Nome completo Vicentina Paula de Oliveira
Apelido
Rainha da Voz
Data de nascimento 5 de maio de 1917

Origem Rio Claro, São Paulo

Data de morte 30 de agosto de 1972 (55 anos)

Gêneros
MPB

Período em atividade 1937-1972

Gravadoras Odeon

Afiliações Trio de Ouro
Pery Ribeiro

Vicentina Paula de Oliveira, conhecida como Dalva de Oliveira, (Rio Claro, 5 de maio de 1917 — Rio de Janeiro, 30 de agosto de 1972[1]) foi uma cantora brasileira.
Índice

• 1 Biografia
• 2 Carreira
• 3 Morte
• 4 Mais informações
• 5 Discografia
o 5.1 Álbuns de estúdio
o 5.2 Coletâneas
• 6 Sucessos


Biografia
Filha de um carpinteiro e clarinetista nas horas vagas, o Mário Carioca, e da portuguesa Alice Oliveira, Dalva nasceu em 5 de maio de 1917 na cidade de Rio Claro, São Paulo. Em 1935, no Cine Pátria, Dalva conheceu Herivelto Martins e passaram a cantar em dueto. Iniciaram um namoro e, no ano seguinte, iniciaram uma convivência conjugal, oficializada em 1939, que gerou os filhos: Pery Ribeiro e Ubiratan de Oliveira Martins. A União durou até 1947, quando as constantes brigas deram fim ao casamento. Em 1949, oficializaram a separação. Em 1952, após ganhar o título de Rainha do Rádio, Dalva de Oliveira excursionou pela Argentina, ocasião em que conheceu Tito Clement, empresário que se tornou seu segundo marido. Em 1963, Dalva de Oliveira e Tito Clement se separaram. Mais tarde, ela conheceria Manuel Nuno Carpinteiro, que se tornaria seu último marido.

Carreira
Em 1937, a Dalva gravou, junto com a Dupla Preto e Branco, o batuque Itaquari e a marcha Ceci e Peri, ambas do Príncipe Pretinho. O disco foi um sucesso, rendendo várias apresentações nas Rádios. Foi César Ladeira, em seu programa na Rádio Mayrink Veiga, que pela primeira vez anunciou o Trio de Ouro. Em 1949 deixou o trio, quando excursionavam pela Venezuela com a Companhia de Dercy Gonçalves. Em 1951 retomou a carreira solo, lançando os sambas Tudo acabado (J. Piedade e Osvaldo Martins) e Olhos verdes (Vicente Paiva) e o samba-canção Ave Maria (Vicente Paiva e Jaime Redondo), sendo os dois últimos grandes sucessos da cantora. No ano seguinte foi eleita Rainha do Rádio, e excursionou pela Argentina, apresentando-se na Rádio El Mundo, de Buenos Aires, na qual conheceu Tito Clement, que se tornou seu empresário e depois marido. Ainda em 1951, filmou Maria da praia, dirigido por Paulo Wanderley, e Milagre de amor, dirigido por Moacir Fenelon.
Morte
Ela sofreu um acidente automobilístico, em 18 de agosto de 1965, no Rio,que resultou na morte por atropelamento de três pessoas. Logo se recuperou. Três dias antes de morrer, Dalva pressentiu o fim e, pela primeira vez, em sua longa agonia de quase três meses, falou da morte. Ela tinha um recado para sua amiga Dora Lopes, que a acompanhou no hospital: "Quero ser vestida e maquiada, como o povo se acostumou a me ver. Todos vão parar para me ver passando". Ela faleceu em 30 de agosto de 1972, vítima de uma hemorragia interna causada por um câncer. A cantora viveu o apogeu nos anos 30, 40 e 50.
Mais informações
• Na primeira versão do filme Branca de Neve e os Sete Anões produzida pelos estúdios Disney, em 1938, Dalva de Oliveira dublou os diálogos da personagem Branca de Neve. As canções foram interpretadas pela dubladora Maria Clara Tati Jacome.
• Em 1974, Dalva foi homenageada pela escola de samba Acadêmicos de Santa Cruz, com o enredo O Rouxinol da Canção Brasileira. [2] Em 1987 foi homenageada pela Imperatriz Leopoldinense, com o enredo Estrela Dalva.
• Em 2002 o teatrólogo mineiro Pedro Paulo Cava produziu e dirigiu o o espetáculo teatral "Estrela Dalva", cujo sucesso rendeu ao elenco de 16 atores viagens por diversas capitais brasileiras e cidades do interior de Minas Gerais após quase dois anos em cartaz na capital mineira. Dalva foi interpretada por Rose Brant; Herivelto Martins por Léo Mendonza e Nilo Chagas por Diógenes Carvalho. O espetáculo foi baseado no livro de Renato Borghi e João Elísio Fonseca que foi adaptado por Pedro Paulo Cava. O elenco tinha ainda Diorcélio Antônio, Freddy Mozart, Rui Magalhães, Márcia Moreira, Leonardo Scarpelli, Felipe Vasconcelos, Libéria Neves, Jai Baptista, Ivana Fernandes, Patrícia Rodrigues, Meibe Rodrigues, Fabrizio Teixeira e Bianca Xavier. A produção executiva foi de Cássia Cyrino e Luciana Tognolli. Todo o elenco passou por meses de preparação vocal e corporal dando vida e emoção sempre aplaudidos de pé pelo público que lotava as sessões.
• A vida de Dalva de Oliveira foi retratada em janeiro de 2010 com a minissérie Dalva e Herivelto - Uma Canção de Amor, produzida pela Rede Globo. A atriz Adriana Esteves interpreta Dalva, enquanto o ator Fábio Assunção interpreta Herivelto Martins. Nesta minissérie, a vida da cantora foi ficcionalizada. Seus maridos Tito Clement e Manuel Nuno Carpinteiro, por exemplo, não constam da obra, onde a personagem de Dalva se relacionou com personagens criados pela autora Maria Adelaide Amaral.
Discografia
Álbuns de estúdio
• A Voz Sentimental do Brasil (1953)
• Dalva de Oliveira, Roberto Inglês e sua orquestra (1955)
• Os Tangos Mais Famosos na Voz de Dalva de Oliveira (1957)
• Dalva (1958)
• Dalva de Oliveira Canta Boleros (1959)
• Em Tudo Você (1960)
• Tangos (1961)
• Dalva de Oliveira (1961)
• O Encantamento do Bolero (1962)
• Tangos - Volume II (1963)
• Rancho da Praça Onze (1965)
• A Cantora do Brasil (1967)
• É Tempo de Amar (1968)
• Bandeira Branca (1970)
Coletâneas
• O Amor É O Ridículo da Vida (1973)
• Dalva em Recital no Teatro Senac (1973)
• Grossas Nuvens de Amor (1980)
• Dalva de Oliveira Especial, Vol. 1 (1982)
• Dalva de Oliveira - Série Os Ídolos do Rádio vol. V (1987)
• Trio de Ouro (1993)
• Saudade… (1994)
• Meus Momentos (1994)
• Dalva de Oliveira (1995)
• A Rainha da Voz (1997)
• Dalva de Oliveira e Roberto Inglez e sua Orquestra (2000)
• Bis - Dalva de Oliveira (2000)
• Canta Dalva (2006)

Sucessos
• Ave Maria, Jaime Redondo e Vicente Paiva (com Osvaldo Borba e Sua Orquestra) (1951)
• Bandeira branca, Laércio Alves e Max Nunes (1970)
• Brasil, Aldo Cabral e Benedito Lacerda (com Francisco Alves) (1939)
• Confesion, Luis César Amadori e Enrique Santos Discépolo, versão de Lourival Faissal (1956)
• Errei, sim, Ataulfo Alves (1950)
• Estrela-do-mar, Marino Pinto e Paulo Soledade (1952)
• Fim de comédia, Ataulfo Alves (1952)
• Há um Deus (com Tom Jobim ao piano), Lupicínio Rodrigues (1957)
• Kalu, Humberto Teixeira (1952)
• Lencinho querido (El pañuelito), Juan de Dios Filiberto, Gabino Coria Peñaloza, versão de Maugéri Neto (1956)
• Máscara negra, Pereira Matos e Zé Kéti (1967)
• Minha mãe, música de Lindolfo Gaya sobre poema de Casimiro de Abreu (1959)
• Neste mesmo lugar, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1956)
• Noites de junho, Alberto Ribeiro e João de Barro (1939)
• Palhaço, Osvaldo Martins, Washington e Nelson Cavaquinho (1951)
• Pedro, Antônio e João, Benedito Lacerda e Oswaldo Santiago (com Regional de Benedito Lacerda) (1939)
• Rancho da Praça XI, Chico Anysio e João Roberto Kelly (1965)
• Que será?, Marino Pinto e Mário Rossi (1950)
• Segredo, Herivelto Martins e Marino Pinto (1947)
• Sertão de Jequié, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1950)
• Tudo acabado, J. Piedade e Osvaldo Martins (1950)
• Valsa da despedida (Auld lang syne), Robert Burns, versão de Alberto Ribeiro e João de Barro (com Francisco Alves) (1941)
• Zum-zum, Marino Pinto e Paulo Soledade (1951)

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