segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

CANTORA VERA LÚCIA RAINHA DO RÁDIO NO ANO DE 1955


Vera Lúcia
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Vera Lúcia Ermelinda Balula (Viseu, Portugal, 7 de agosto de 1930) é uma cantora luso-brasileira.

Em 1951, lançou pelo pequeno selo Elite Special seu primeiro disco interpretando o samba Copacabana (João de Barro e Alberto Ribeiro) e o baião Veio amô (Humberto Teixeira). No mesmo ano, gravou um de seus maiores sucessos, a marcha Rita sapeca (Klécius Caldas e Armando Cavalcânti). Em 1952, gravou a marcha Pisca-pisca e o samba-canção Verdadeira razão (Armando Cavalcânti e Klécius Caldas) e o samba Não vou chorar (Humberto Teixeira e Felícia Godoy) e o Baião de Alagoas (Humberto Teixeira). No mesmo ano, foi contratada pela Odeon, onde estreou com a marcha Pagode chinês (Ari Monteiro e Irani de Oliveira) e o samba Vou-me embora (Humberto Teixeira e Felícia Godoy). Em 1953, gravou o Baião da saudade (Fernando Jacques) e o samba-canção Intriga (Altamiro Carrilho e Armando Nunes). No mesmo ano, gravou os sambas-canção Filha diferente (Raul Sampaio e Rubens Silva) e É tarde demais (Hianto de Almeida). Em 1954 gravou os sambas Não vivo em paz e Eu não perdôo (Paulo Menezes e Nilton Legey). No mesmo ano, lançou dois sambas-canção Eu sei que você não presta (Chocolate e Mário Lago) e Sempre eu (Alfredo Godinho e Osvaldo França). Ainda em 1954, passou a gravar na Continental e lançou os sambas Valerá a pena (Dorival Caymmi, Carlos Guinle e Hugo Lima) e O que os olhos não vêem (Luiz Bandeira). No mesmo ano, gravou o xote Suspiro vai (Graça Batista e Álvaro Carrilho) e o samba-canção Ter saudade (Haroldo de Almeida).

Foi eleita Rainha do Rádio em 1955, vencendo Ângela Maria por decisão de Manoel Barcelos, que quis homenagear Carmen Miranda, portuguesa de nascimento como ela e que estava no Rio, em fase de recuperação de saúde. Recebeu a coroa das mãos da Pequena Notável. Além deste título, ganhou 10 troféus ao longo da carreira, como destaque de programas de televisão, entre eles, os do Chacrinha e Aerton Perlingeiro. Em 1956, lançou os sambas-canção Molambo e Quem sabe é você (Jaime Florence e Augusto Mesquita) e Duvido (Luiz Vieira e Dario de Souza) e o samba Cansei de ilusões (Tito Madi). No ano seguinte, gravou mais uma composição da dupla Jaime Florence e Augusto Mesquita: o samba Zomba de mim. No mesmo ano, lançou o clássico fado-canção Nem às paredes confesso (Artur Ribeiro, Max e F. Trindade). Gravou ainda no mesmo período em dueto com William Duba a marcha Bacana de Copacabana (William Duba, Nahum Luiz e Elias José). Em 1958, gravou o samba canção Por causa de você (Tom Jobim e Dolores Duran). No mesmo ano, passou a gravar pela Sinter e lançou o samba Janela do mundo (Billy Blanco) e o samba-canção Castigo (Dolores Duran).

Em 1959, gravou duas composições de Tom Jobim: o samba Este teu olhar e o samba-canção Porque tinha de ser, este, parceria com Vinicius de Moraes. No ano seguinte, gravou a marcha Sacode a tristeza (Miguel Gustavo). Ainda em 1960, gravou um de seus maiores sucessos, o samba Leva-me contigo (Dolores Duran). Em 1962, lançou as músicas O bilhete e Samba sem pim-pom (Evaldo Gouveia e Jair Amorim).

Em 1997, foi homenageada pelo Museu Carmen Miranda com o Troféu Carmen Miranda.

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