quinta-feira, 24 de março de 2016

HERÓDOTO BARBEIRO: UM NOME DE CREDIBILIDADE NO JORNALISMO BRASILEIRO

Com 18 anos de atuação na imprensa, o apresentador do JR News trocou o papel de professor de história para construir um nome de destaque no jornalismo nacional
Depois de uma extensa carreira como professor de história na USP, formado em direito também, Heródoto Barbeiro decidiu, aos 42 anos, tornar-se jornalista, e encarou sua terceira graduação, desta vez em Comunicação. “Quando apareceu a oportunidade de aprender a fazer jornalismo, acabei me apaixonando, e, gradativamente, deixei de ser professor de história, profissão que exerci por 25 anos”, explica o âncora do Jornal da Record News.
Heródoto se destacou na grande imprensa como apresentador do Jornal da CBN, desde que a rádio foi fundada em 1991; e como jornalista da TV Cultura, onde atuou como repórter e apresentador da Jornal da Cultura e, posteriormente, comandou o programa Roda Viva na mesma emissora (em dois momentos diferentes). “O jornalismo é fascinante já que possibilita o contato direto com pessoas de diferentes meios sociais. Durante os meus 18 anos na área, já entrevistei empresários, lideranças e o cidadão comum, todos contribuíram para expandir meus horizontes em relação ao mundo contemporâneo”, destaca.
O jornalista já recebeu diversos prêmios pelo trabalho desenvolvido. Entre eles, ganhou 5 vezes o Prêmio Comunique-se, conhecido como o Oscar do jornalismo brasileiro, pois reconhece o trabalho dos principais expoentes da nossa imprensa
O âncora está no comando do Jornal da Record News desde 2011. “O desafio de fazer um noticiário televisivo, que começa às 21h, está em ir além do que já foi divulgado na Internet. A intenção não é competir, mas se aprofundar nas questões envolvendo política, economia e atualidades. Converso com comentaristas de peso, como o Ricardo Kotscho, Nirlando Beirão, Richard Rittenband e a Rosana Hermann, e entrevisto convidados envolvidos em uma notícia, para sair do superficial e abordar todos os aspectos. Essa é a função social da profissão”, enfatiza.
O JR News é o primeiro jornal transmídia da televisão brasileira. Isto significa que ele é transmitido pela televisão e no site R7 também. “Além disso, quebramos barreiras de normas de qualidade de imagem, tão petrificadas pelos noticiários televisivos. Entrevistas com políticos ou lideranças sociais, feitas por meio de aplicativos, são veiculadas no JR News com o intuito de valorizar a notícia em si e não a tecnologia. Isso é também uma quebra de paradigmas já que não podemos nos distanciar do mundo virtual, temos que unir a plataforma on-line com a credibilidade do veículo”, revela o âncora.
CIDADÃO DO MUNDO
Na esfera pessoal, segue o budismo há mais de 40 anos. “A filosofia do budismo casa com a do jornalismo: as duas prezam pelo caminho do meio, da isenção, da ética e do interesse público”, esclarece Heródoto. “ O jornalista tem o dever de duvidar, não pode acreditar em tudo que as pessoas falam. A importância está na notícia“, completa. Ele também tem uma vida simples e gosta de se deslocar de metrô pela cidade de São Paulo, além de ter uma alimentação saudável.
O âncora do Jornal da Record News ainda tem uma reserva ambiental, com cerca de 24 hectares de Mata Atlântica. “Muitas pessoas não conhecem esse meu lado ligado à preservação do meio ambiente. Nem outras iniciativas pessoais, como meu vínculo com uma rádio comunitário, chamada Caramelo, o apoio a Sociedade Ambiental de Taiaçupeba e o meu fascínio por explorar países ricos em história, entre eles, Butão, Sri Lanka e Azerbaijão”, completa Heródoto.
Sobre a Record News
A Record News foi criada em 2007 com a proposta de ser o primeiro canal aberto de notícias do Brasil. Com o objetivo de ser fonte de informação de qualidade para o telespectador, a emissora tornou-se líder em audiência entre os canais de notícias. Atualmente, a rede alcança 106 milhões de potenciais telespectadores em todo o país e cerca de 34 milhões de domicílios. A Record News conta com jornalistas de forte credibilidade, como Heródoto Barbeiro e Fátima Turci, que produzem alguns dos melhores conteúdos jornalísticos da televisão brasileira na atualidade.
http://noticias.r7.com/record-news/
Foto:facebook.com/herodotobarbeiro

Violência contra jornalistas nas Américas aumentou em 2015, diz OEA

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos, órgão autônomo da Organização dos Estados Americanos (OEA), denunciou hoje (23) que em 2015 aumentou a violência contra os profissionais de comunicação na América e informou que pelo menos 27 jornalistas foram assassinados no exercício da profissão.
“O continente tornou-se uma das regiões mais perigosas do mundo para exercer o jornalismo e as agressões mais graves, como o assassinato e o rapto, tornaram-se uma das piores formas de censura”, diz a comissão no seu relatório anual sobre a liberdade de expressão.
No Relatório da Liberdade de Expressão da Comissão exprimiu-se a preocupação pelos 27 assassinatos de jornalistas “em circunstâncias que poderiam estar relacionadas com a sua profissão”, além de mais 12 casos em que não foi possível determinar o vínculo com a profissão.
A comissão, com sede em Washington, considerou “alarmante” que, pelo terceiro ano consecutivo, tenha crescido o número de assassinatos de jornalistas, uma vez que em 2014 foram registrados 25 homicídios e 18 em 2013.
Os países que em 2015 registaram assassinatos de jornalistas foram Brasil, Honduras, México, Colômbia, Guatemala, República Dominicana, Estados Unidos e Paraguai. Na sua maioria, os jornalistas assassinados cobriam temas relacionados com o crime organizado, a corrupção política ou eram vozes firmes em suas comunidades.
“Mantêm-se elevados índices de impunidade em muitos países, apesar da identificação dos autores materiais e morais destes crimes, o que provoca um efeito inibitório generalizado, que limita o direito à liberdade de expressão em zonas inteiras do continente”, lamentou a comissão.
A organização criticou também “a resposta desmensurada” de vários países ao exercício do direito de manifestação e protesto, uma vez que em muitos casos as autoridades fizeram um “uso desproporcionado” da força para calar os manifestantes.
Profissionais de imprensa fazem ato em homenagem a cinegrafista (Foto:
Fernando Frazão)
Agência Lusa/Agência Brasil

domingo, 20 de março de 2016

Tatiana Vasconcellos estreia no comando do “BandNews em Alta Frequência”

A jornalista Tatiana Vasconcellos estreia no comando do ”BandNews em Alta Frequência” na próxima segunda-feira, dia 21. A atração vespertina da BandNews FM, levada ao ar de segunda a sexta das 16h às 19h, recebe diariamente personalidades de todos os setores - da política e economia a artes e espetáculos - com o objetivo de informar e entreter o ouvinte. “Vamos aumentar bastante a interação com os ouvintes nas redes sociais com a hashtag #ToEmAlta. Também transmitiremos trechos do programa pelo aplicativo Periscope”, adianta Tatiana Vasconcellos.

O programa contará também com as participações de colunistas como Dora Kramer, Monica Bergamo e João Marcelo Bôscoli. Na grade diária, destaque ainda para José Simão e colunas de viagem (Ricardo Freire), futebol (Milton Neves), jardinaria (Carol Costa), gastronomia (Istan Wessel), moda (Paula Martins) e finanças pessoais (Marcos Silvestre).



Sobre Tatiana Vasconcellos

A jornalista Tatiana Vasconcellos é apresentadora da rádio BandNews FM desde 2006. Ancorou o noticiário matutino da emissora, ao lado de Ricardo Boechat e Eduardo Barão por seis anos, e o programa de notícias "BandNews no Meio do Dia", nos últimos três anos. Comandou por seis anos o quadro "Tem Mulher na Área", sobre futebol. Assinou por três anos uma coluna sobre cinema. Atualmente também é responsável pela coluna "Toca BandNews", com o produtor musical João Marcelo Bôscoli.
Tatiana foi considerada a melhor apresentadora de rádio do País em 2012 pelo Prêmio Comunique-se, de que foi finalista também em 2014 e 2015. Na mesma categoria, venceu o Troféu Mulher Imprensa, promovido pelo Portal Imprensa, em 2011, 2012 e 2014. Por seus perfis nas redes sociais, foi finalista do mesmo prêmio em 2016 na categoria "mídias sociais". Por sua postura à frente do microfone, figurou na lista da ONG feminista Think Olga, como uma das mulheres inspiradoras da comunicação brasileira em 2015.

sábado, 12 de março de 2016

Jornais foram os primeiros a publicar textos de mulheres no país, diz professora

Apesar de não escrita oficialmente, a história intelectual da mulher brasileira pode ser “pinçada” em fragmentos presentes nas publicações periódicas a partir do século 19. Há 12 anos, a professora de literatura da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Constância Lima Duarte recolhe essas peças e mostra que as primeiras publicações escritas por mulheres no Brasil foram feitas em jornais, e não em livros.
Constância levantou informações de 143 periódicos publicados entre 1827 e 1900 em todo o Brasil, do Rio Grande do Sul ao Amazonas, e destaca que muitas publicações direcionadas ao público feminino eram escritas por homens. “É incrível observar que, desde os primeiros jornais, eles têm uma perspectiva feminista, de falar de direitos das mulheres. Se a gente compreende o feminismo como a defesa dos direitos da mulher, eles eram feministas”.
Segundo a pesquisadora, o primeiro jornal nessa linha foi O Espelho Diamantino, que circulou entre 1827 e 1828 no Rio de Janeiro e trazia como ideal o direito à educação: “Pretender conservá-las em estado de estupidez, pouco acima dos animais domésticos, é uma empresa tão injusta quanto prejudicial ao bem da humanidade”, dizia o periódico.

“As meninas não tinham escola, a elite da elite tinha professoras em casa ou estudava em conventos. Então, a lei autorizando abrir escolas para as meninas no país é de 1827, no mesmo ano aparece esse primeiro jornal, O Espelho Diamantino, já voltado para essa questão da educação das mulheres. Ele se dirige às raras mulheres que eram educadas naquele momento e incentiva a educação feminina”, conta  Constância. 

Constância Lima DuarteArquivo
“Os jornais são para mulheres, mas muitos discursos são para os homens, são para os pais dessas mulheres, maridos. Principalmente para os pais, dizendo que um pai esclarecido tem que acompanhar o sinal dos tempos, que na Europa as mulheres já sabem ler e podem frequentar escola, porque as nossas não? Foi uma tendência, uma coisa que aos poucos foi transformando”, diz a pesquisadora.O segundo jornal encontrado pela professora circulou em São João Del Rei (MG) em 1929: O Mentor das Brasileiras. O primeiro em que uma mulher escrevia, apesar de não assinar os textos, chama-se Verdadeira Mãe do Simplício – A Infeliz Viúva Peregrina, de 1831. A pesquisadora destaca também O Espelho das Brasileiras, no qual aparecem textos de Nísia Floresta, considera por ela a primeira feminista do país e que foi tema de seu doutorado. A primeira assinatura de mulher em artigos, de Maria Josefa Barreto, aparece em dois jornais de Porto Alegre, por volta de 1833: Belona Irada contra os Sectários de Momo e Idade Douro.
Bandeiras feministas
Acompanhando a luta feminista pela evolução dos periódicos, Constância explica que, depois da educação, veio o direito ao trabalho. “É interessante que a Igreja, sem querer, ajudou nisso. Começou a abrir as escolas, então insistiram que deviam ser mulheres que deveriam ensinar as meninas, para evitar o contato de meninas com homens estranhos à sua família, então a primeira profissão para as mulheres foi de professora. A segunda profissão foi médica, você acredita? A mesma coisa. Mais no final do século, começa um movimento de que mulheres é que deviam olhar o corpo da mulher, cuidar de mulheres. Já tinha as parteiras, então a faculdade de medicina em 1875 abre para moças”.
A pesquisadora lembra que a palavra feminista já existia desde o século 19, mas que, assim como hoje, as publicações muitas vezes eram contraditórias, ao trazerem textos defendendo a educação ao lado de outros ensinando as moças a serem boas esposas.
“Se a gente olhar hoje nas bancas, a gente vai ver a mesma contradição. Nós temos na mesma revista um artigo, uma matéria feminista, defendendo a educação das meninas, como se deve educar hoje as meninas, falando que os pais não podem tornar as meninas inseguras, abrir os horizontes, e ao lado tem as receitas, as formas de receber, e parece que a sexualidade da mulher é toda voltada para agradar o homem.”
Sem esquecer o humor sarcástico das feministas, Constância cita dicas de comportamento para políticos e, ao mesmo tempo, uma forma de arrecadar recursos para o estado, presentes no jornal A Fluminense Exaltada, que circulou por 11 anos a partir de 1832. “Todo deputado que não estiver na Câmara na hora da abertura da sessão, ou se retirar antes de se fechar, pagará por cada meia hora que faltar 2.800 réis. Todo periódico que mentir, por cada mentira, vai pagar 200 réis. Todo periódico que caluniar ou devassar a vida privada, por cada vez pagará 40 réis. O ministro que der preferência a seus parentes e amigos vai pagar 50 mil réis por cada um.”
Constância começou a pesquisar os periódicos feministas do século 20, o que deve render dois volumes de publicação. O resultado da primeira fase da pesquisa será lançado no dia 17 de março em Belo Horizonte, no livro Imprensa Feminina e Feminista no Brasil – Século 19 – Dicionário Ilustrado.
Feminismo atual
Pesquisadora do feminismo na arte e primeira especialista em arte-educação do Brasil, Ana Mae Barbosa afirma que a evolução da luta pelos direitos das mulheres no país avançou pouco nos últimos tempos, mas ela se diz otimista com o atual cenário.
“No Brasil, a gente teve primeiro um feminismo envergonhado, depois um feminismo zangado, passou por uma fase de negação do feminismo e eu vejo uma geração agora de um feminismo afirmativo e construtivo: 'estamos aqui, temos uma forma de pensar e agir diferente e essa diferença a gente quer mostrar. E as semelhanças também, queremos o diálogo'”.
Representante dessa nova geração feminista, a diretora executiva da revista AzMina, Nana Queiroz, explica que a iniciativa surgiu em setembro de 2015 justamente para dar espaço e voz para a mulher na imprensa, ocupando uma mídia fundamental no momento atual, que é a internet.
“Não só porque a discussão do feminismo em si é pequena, mas porque o espaço da mulher na imprensa, como colunista, é pequeno. Se você olhar os principais jornais do Brasil, nenhum deles tem 50% de colunistas mulheres. Pelo contrário, a maioria deles é em torno de 10%, 15% no máximo. Quando você começa a olhar mulheres negras, o número é ainda melhor.”
Para Nana Queiroz, essa falta de espaço se reflete na realidade que é mostrada e nos exemplos a serem seguidos “Quando você não dá espaço, pensa que são 50% da sociedade que simplesmente não têm voz. E quando você não dá voz para 50% da sociedade, você não dá voz a 50% da realidade, porque importa quem está falando. E quando você não dá voz a essas pessoas, você quebra o sonho de outras pessoas que poderiam se identificar. Por exemplo, uma menina negra, quando olha a imprensa, não vai encontrar uma mulher na qual se espelhar.”
De acordo com Nana, o feminismo é um “filho bastardo da Revolução Francesa”, já que os homens pediram liberdade, igualdade e fraternidade e colocaram nos documentos a “Carta de Direitos do Homem e do Cidadão”. “As feministas falaram 'do homem e do cidadão não, do ser humano e do cidadão, tem que falar de mulher também'. E aí nasce o feminismo”. A diretora executiva diz que as mulheres sempre foram tratadas como crianças, mas que agora está na hora de elas ocuparem a posição de maioridade política, no mercado de trabalho, e também na área sexual. “A gente precisa ser considerada como adulto pleno, como adulto complexo, como um grupo complexo”.
“A mulher não podia receber herança, não podia votar, ela era tratada como são tratadas as crianças. Hoje em dia, a gente está chegando à adolescência, digamos. O adolescente tem certos direitos, certas liberdades, mas estão sempre tutelados ali pelos homens. Então os homens acham que as mulheres podem trabalhar, mas que são emotivas e frágeis demais, têm que ser protegidas, não podem ter muito poder na mão, que a mulher não vai ter fibra o suficiente para encarar um cargo político de responsabilidade, ela não sabe exatamente o que ela quer, que quando diz 'não' na verdade quer dizer 'sim'."




 Agência Brasil

quinta-feira, 10 de março de 2016

Brasil Radio é a primeira afiliada do Grupo Bandeirantes fora do Brasil

 Na próxima segunda-feira, dia 14, o Grupo Bandeirantes inaugura sua primeira afiliada fora do Brasil. Transmitida em duas frequências (810 AM e 93.1 FM) na cidade de Orlando, na Flórida, a Brasil Radio será a primeira rádio brasileira nos Estados Unidos. “Esse é apenas o primeiro passo em nossa estratégia de expansão internacional. Outras cidades nos Estados Unidos e na Europa estão em nosso radar. Orlando é estrategicamente importante, pois mais de 30 mil brasileiros moram lá e outros 800 mil visitam a cidade por ano”, declara Mario Baccei, vice-presidente de Rádio do Grupo Bandeirantes.
A emissora poderá ser sintonizada em toda Grande Orlando, região com mais de 2 milhões de habitantes. A programação terá jornalismo, entretenimento, esportes e o melhor da música brasileira. A Brasil Radio contará com os principais produtos das rádios do Grupo Bandeirantes: BandNews FM, Rádio Bandeirantes, Band FM e Nativa FM.
A estreia da Brasil Radio será às 7h30 (horário local) com a transmissão do “Jornal da BandNews FM” comandado por Ricardo Boechat. Ao lado de Eduardo Barão e Carla Bigatto, o jornalista analisa e comenta os fatos de maior relevância, trazendo informações atualizadas, sempre com seriedade, mas sem deixar de lado o bom humor. Outros programas da BandNews FM, como o “BandNews no Meio Dia” e o “BandNews em Alta Frequência”, também poderão ser ouvidos em Orlando.
Da Rádio Bandeirantes, serão levadas ao ar atrações como “Arquivo Musical”, “Você é Curioso?” e “Fôlego”, além da coluna de Claudio Humberto e José Paulo de Andrade com a análise das principais notícias da política brasileira.
As rádios musicais do Grupo Bandeirantes também estarão na programação da Brasil Radio. Da Band FM, os programas “A Hora do Ronco”, “Festa da Band”, “Estação Band”, “Pista da Band” e “Band Love” marcam presença. Já a Nativa FM participa da grade com “Tatá com Tudo” e “As Canções que Você fez pra Mim”.
Os colunistas das emissoras do Grupo Bandeirantes estarão na programação da Brasil Radio. Os brasileiros em Orlando poderão acompanhar as colunas de Monica Bergamo, José Simão, Milton Neves, Dora Kramer, Milton Blay, Luis Paulo Rosenberg, Marcos Silvestre, Gil Giardelli, Rosely Sayão, Ricardo Freire, entre muitos outros.
As rodadas esportivas da BandNews FM serão transmitidas pela Brasil Radio. Os ouvintes poderão conferir partidas dos Campeonatos Paulista e Brasileiro, além da Copa do Brasil e da Libertadores da América.


Foto:Brasil Radio reúne os principais produtos das rádios do Grupo Bandeirantes

quarta-feira, 2 de março de 2016

Rádio Nacional revive os 100 anos do samba em programas diários, até dezembro


Materializado em 1916, com a gravação de Pelo Telefone, de autoria do músico e compositor carioca Ernesto dos Santos, o Donga, o samba está completando o seu centenário neste ano. Para celebrar a data tão importante para o gênero musical, hoje reconhecido mundialmente como o mais característico do Brasil, a Rádio Nacional do Rio de Janeiro estreou nesta terça-feira (1º) a série Um Século de Samba, com produção e apresentação do radialista Adelzon Alves.
Em formato de mini-programas com várias edições diárias, a série, que vai até dezembro, será exibida nas demais emissoras EBC – MEC AM RioNacional BrasíliaNacional Amazônia eNacional Alto Solimões – e distribuída para mais de três mil rádios de todo o país, através daRadioagência Nacional.
“O nosso enfoque é o compositor, os grandes compositores desde o nascedouro do samba na Praça Onze”, explica Adelzon. Com suas raízes no semba – um ritmo religioso angolano trazido ao Brasil pelos escravos –, o samba também descende do lundu e floresceu no ambiente urbano da zona portuária do Rio de Janeiro, então centro político e econômico do país.
“Esse arcabouço ancestral vem desembocar na Praça Onze e aí surgem talentos como Donga, Pixinguinha, João da Baiana, Heitor dos Prazeres e Ismael Silva, fundador da primeira escola de samba do Brasil [Deixa Falar]”, conta o radialista. Adelzon também destaca as sucessivas gerações de grandes compositores das escolas de samba.
“Você vai na Portela tem Candeia, Walter Rosa, Manacéia, até Paulinho da Viola e a geração atual. Vai na Mangueira você tem Cartola, Carlos Cachaça, Padeirinho, Comprido, Jajá, Preto Rico, até a geração atual. Vai no Império Serrano, você tem Silas de Oliveira, Mano Décio da Viola, até o pessoal atual”, destaca. “Mas o samba também teve grandes compositores que não eram de escolas, como Wilson Batista e Ataulpho Alves”, lembra.
Rádio Nacional
As ondas da Rádio Nacional foram responsáveis pela difusão de muitos sambas hoje considerados clássicos da música popular brasileira. “Ao longo deste ano, vamos levar ao ar desde dos sambas mais ancestrais aos mais afinados com o público atual, que frequenta as rodas de hoje”, diz Adelzon.
Os sambas de autoria dos bossa-novistas, como Tom Jobim, e por grandes nomes da música popular brasileira (MPB), como Chico Buarque, Caetano Veloso, também não ficarão de fora da seleção. “A gente vai tentar, na programação da Nacional, ao longo deste ano, dar ao público um panorama da importância política e cultural do samba na história da música brasileira”, resume o radialista.
Veterano profissional do rádio, Adelzon Alves é conhecido como o Amigo da Madrugada, título do programa que criou nos anos 60, na Rádio Globo, e que hoje apresenta na Rádio Nacional, de terça-feira a sábado, da 0h às 3h. O samba de raiz e as histórias da música popular e de seus autores e intérpretes são os principais ingredientes do programa.
A seleção de sambas do século preparada por Adelzon, sempre com a análise da importância da composição e de seu autor, pode ser ouvida na Nacional AM 1130 Khz em sete edições diárias – 1h00, 2h00, 7h30, 11h04, 14h04, 18h04 e 22h10.

Foto:Agência Brasil


Agência Brasil