domingo, 27 de setembro de 2009

HISTORIA DO MICROFONE


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


O MICROFONE

O microfone é um transdutor que converte o som em sinais elétricos. Microfones são usados em muitas aplicações como telefones, gravadores, aparelhos auditivos e na transmissão de rádio e televisão.
Índice


* 1 História
* 2 Princípio de operação
o 2.1 Directividade
* 3 Efeito de proximidade
* 4 Especificações
* 5 Uso

História




A invenção de um microfone prático foi crucial para o desenvolvimento inicial do sistema telefônico. Emile Berliner inventou o microfone em 4 de março de 1877, porém, o primeiro microfone utilizável foi o inventado por Alexander Graham Bell. Muito do desenvolvimento inicial no desenho dos microfones foi alcançado nos Laboratórios Bell.
Princípio de operação
Exemplo de microfone.

O microfone converte vibrações mecânicas na gama audível (em freqüências de 20Hz a 20kHz - seja no ar, água ou num material sólido) em um sinal elétrico. Na maioria dos microfones em uso as ondas sonoras são convertidas em vibrações mecânicas através de um diafragma fino e flexível e em seguida convertidas em sinal elétrico através de bobina móvel ou por carga e descarga de um condensador. No caso de microfones de condensador estes necessitam de uma tensão de alimentação contínua, chamada de phantom power, que é de facto uma tensão de polarização.
Directividade

Em relação ao tipo de transdução acústica há dois tipos de microfone: microfones de pressão (esses são muito ruins mesmo) e microfones de gradiente de pressão (qualquer microfone com propriedades direccionais). Os microfones de gradiente de pressão exibem um fenómeno chamado efeito de proximidade que resulta num aumento acentuado da amplitude das frequências graves na proximidade da fonte sonora. Os famosos microfones da RCA de meados do século XX, eram designados como microfones de velocidade, mas na realidade estes microfones são gradiente de pressão pois apresentam uma directividade figura 8. De facto, os microfones figura 8 (ou puros gradientes de pressão) seguiriam as variações da velocidade das partículas se o diafragma do microfone não tivesse massa, mas como tem é necessária uma diferença de pressão para o fazer vibrar reuviss !

Sendo assim, os microfones podem ser classificados quanto a directividade da seguinte forma:

* Omnidirecionais - Captam o som da fonte não importando a direção em que este chegue a sua cápsula.
* Figura 8 - Captam o som igualmente no eixo da cápsula (0º e 180º), rejeitando o som que chega a 90º e a 270º.
* Cardióides - Captam com maior eficácia os sons emitidos na sua frente, conforme vai se deslocando do eixo central do microfone, sua captação é reduzida. Desta forma, sons vindos de trás não são captados ou são captados com pequena intensidade.
* Super e Hiper-Cardióides - Captam além dos sons emitidos na sua frente, parte dos sons emitidos na parte de trás. Isto é bastante útil para aumentar o ganho do som, sem que haja microfonia.




Efeito de proximidade

O efeito de proximidade ocorre quando se consideram microfones gradiente de pressão.

A passagem de uma onda sonora por um meio fluido origina flutuações da pressão e da velocidade das partículas.

Quando um qualquer corpo vibra em contacto com o ar, uma fina camada de ar, tem de ter a mesma velocidade que a superfície do corpo. A pressão que resulta desta velocidade depende da impedância acústica. Na proximidade da fonte a propagação das baixas frequências é esférica, onde a energia da onda sonora ao expandir-se contra a pressão do ar é devolvida quando a onda sonora se contrai, como se de uma mola se tratasse, sendo a radiação pouco eficiente e a impedância acústica reactiva.

O efeito de proximidade resulta do desfasamento entre a velocidade das partículas e a pressão na proximidade da fonte, o que origina um muito maior gradiente de pressão. Ao nos afastarmos da fonte a onda fica plana, a impedância torna-se resistiva e o gradiente de pressão resulta das diferenças de fase da forma de onda entre dois pontos opostos do diafragma do microfone.
Especificações

Normalmente um fabricante de microfones fornece as seguintes especificações:

Resposta em frequência

Impedância: Representa de certo modo a sua resistência interna. Na aproximação mais simples deste conceito percebe-se que nos microfones de baixa impedância, inferior a 600 ohm, permite a montagem de cabos de grande comprimento (como 100m ou mais) sem perdas de sinal significativo enquanto nos mics de alta impedância com valores na ordem de 5000 ohm, em cabos com mais de 3 metros já ocorrem perdas significativas.

Sensibilidade: É a relação entre o nível eléctrico de saída do microfone e a pressão sonora incidente. A sensibilidade mede a voltagem que o microfone produz, caracterizando a sua eficiência.

Ruído de fundo: Provocado pela resistência da bobina ou da fita, no caso dos mics dinâmicos; no caso dos microfones de condensador, resulta do ruído térmico das resistências e do ruído electrónico do pré-amplificador

Nível máximo de pressão sonora: É o nível de pressão sonora que o microfone admite correspondente a uma distorção harmónica total de 0.5% a 1000Hz

Um microfone comum de computador.

Microfones também são utilizados em computadores, como equipamento complementar à diversos softwares, como para conversas on-line, gravação de mensagens e para partidas de jogos online. Em computadores mais modernos, os microfones ficam localizados embutidos nos fones, já em PCs mais antigos, o microfone fica juntamente com o mouse, em cima da mesa.

HISTORIA GRAVADOR DE ROLO


Bobine
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Gravador de rolo ou de bobines.

Bobine é um método de gravação de som que utiliza uma fita de material plástico, com uma cobertura metálica magnetizável, desenvolvido em 1934. É dos métodos de gravação e reprodução sonora mais fiáveis, sendo ainda hoje utilizado nos estúdios profissionais ou para audição de alta fidelidade em residências.

O gravador de bobines é assim chamado pois a fita se encontra armazenada num carreto ou carretel, sendo desenrolada e, após passar pelas cabeças de leitura e/ou de gravação, é enrolada novamente em outro carreto. Estes dois carretos são peças separadas, desse modo o manuseio dos mesmos é desconfortável, trabalhoso e sujeito ao acúmulo de poeira.

Os tamanhos das bobines são variáveis, sendo que as mais usadas são de de 15 ou 17 cm de diâmetro.

Esse sistema deu origem à fita cassete, que é menor e mais prática, pois é um sistema selado.

HISTORIA DA FITA CASSETE


Fita cassete
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Uma cassete típica.

A fita cassete ou compact cassete é um padrão de fita para gravação de áudio lançado oficialmente em 1963, invenção da empresa holandesa Philips.

O cassete era constituído basicamente por 2 carretéis, a fita magnética e todo o mecanismo de movimento da fita alojados em uma caixa plástica, isto facilitava o manuseio e a utilização permitindo que a fita fosse colocada ou retirada em qualquer ponto da reprodução ou gravação sem a necessidade de ser rebobinada como as fitas de rolo. Com um tamanho de 10cm x 7cm, a caixa plástica permitia uma enorme economia de espaço em relação às fitas tradicionais.

O audiocassete ou fita cassete foi uma revolução difundindo tremendamente a possibilidade de se gravar e se reproduzir som. No início, a pequena largura da fita e a velocidade reduzida (para permitir uma duração de pelo menos 30 minutos por lado) comprometiam a qualidade do som, mas recursos tecnológicos foram incorporados ao longo do tempo que tornaram a qualidade bastante razoável como: novas camadas magnéticas (Low Noise, Cromo, Ferro Puro e Metal), cabeças de gravação e reprodução de melhor qualidade nos aparelhos e filtros (Dolby Noise Reduction) para redução de ruídos.

Os primeiros gravadores com áudio cassete da Philips já eram portáteis, mas no final dos anos 70 com a invenção do walkman pela Sony, um reprodutor cassete super compacto de bolso com fones de ouvido, houve a explosão do som individual.

A HISTORIA DO TOCA DISCO


Toca-discos, radiola, vitrola (português brasileiro) ou gira-discos (português europeu) é um aparelho eletrônico ou aparelho de som para tocar discos de vinil. Consiste de uma base que acomoda o prato circular, que gira no sentido horário acionado por um motor elétrico, com um pino central onde se deposita ou encaixa o disco ; à direita existe um braço pivotante contendo, na extremidade, uma cápsula fonocaptora e agulha para se fazer a leitura dos micro-sulcos do vinil. Para se ouvir o disco, desde o início, a agulha é colocada na borda externa do disco. As velocidades de rotação do prato podem ser de 16, 33 e 1/3, 45 ou 78 RPM , dependendo do modelo do toca-discos e do disco que será tocado.

No auge do LP vários fabricantes colocaram no mercado muitos modelos, alguns bem simples, sem recursos e outros muito sofisticados, com variados recursos para audição de alta fidelidade, tais como ajuste fino da velocidade por meio de marcação estroboscópica, braços precisos, leves, com vários ajustes e equipados com cápsulas de excelente qualidade.

Um item muito importante é a cápsula fonocaptora e a agulha. Os toca-discos mais simples possuem cápsulas de pouco desempenho, enquanto que os toca-discos de alta fidelidade possuem cápsulas com excelente desempenho e com resposta de freqüência superior, fazendo uso de agulhas elípticas que melhor se ajustam aos sulcos do vinil, permitindo uma leitura mais precisa e resultando em reprodução sonora superior.
Índice


* 1 Base do toca-discos
* 2 Prato/Motor
o 2.1 Tipos de tração
o 2.2 Controle de velocidade
* 3 Braço
o 3.1 Tipos de braços
o 3.2 Sistemas de regulagens dos braços
* 4 Cápsula fonocaptora/agulha
o 4.1 Cápsula
o 4.2 Tipos de cápsulas
o 4.3 Agulha
o 4.4 Tipos de agulhas
* 5 Curiosidade
* 6 Analógico versus digital
* 7 Ligações externas

A FUNÇÃO DA BASE DO TOCA DISCO


A função da base do toca-discos é servir de sustentação para os demais elementos. Geralmente possui uma tampa acrílica basculante para proteção contra poeira e pés anti-ressonantes. A base geralmente é fabricada em madeira revestida ou pintada, mas utilizam-se diversos materiais, tais como plástico, vidro e acrílico. Ela deve ser perfeitamente plana e nivelada, para não afetar a correta leitura do disco. O tipo de montagem da base pode ser inteiriça, ou sobre uma segunda base chamada de plinth, que a separa da primeira. Essa separação algumas vezes é feita através de molas que têm a função de absorver vibrações que podem ser transmitidas à base de sustentação para evitar um efeito conhecido como realimentação acústica.
Prato/Motor
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O prato tem a função de acomodar e girar o disco de vinil no sentido horário e na rotação em que foi gravado, para que o conjunto braço/cápsula/agulha possa trilhá-lo e ler as informações sonoras nele armazenadas. Aparentemente é algo simples de ser feito, mas o tipo de tração utilizado é muito importante para que a rotação seja correta e constante, além do que esse mecanismo deve ser o mais silencioso possível pois a cápsula capta não só as vibrações dos sulcos do vinil, como também as vibrações do conjunto Prato/motor.
Tipos de tração

Existem três sistemas de tração, que fazem girar o prato: Por polia, correia ou acionamento direto.

Polia (Idler-wheel)

O sistema de polia consiste basicamente de uma polia de borracha ligada ao eixo do motor, que em contato com o prato o faz girar. É um sistema barato mas que pode ocasionar ruídos perceptíveis na audição ("rumble"). Desse modo é muito utilizado em toca discos mais simples e baratos, ou nos mais antigos. No entanto, há aparelhos cuja construção reduz muito esse ruído, como os Garrard 401, muito usados profissionalmente à partir do final da década de 1960. Atualmente um aparelho de referência que usa esse sistema é o Garrard 501.

Correia (Belt-drive)

O segundo utiliza uma correia de borracha que abraça o eixo do motor e o prato. É um sistema normalmente muito silencioso, preferido por muitos audiófilos em toca-discos High End, especialmente pelo fato de este sistema de tração transmitir menos emissões eletromagnéticas que possam ser captadas pela cápsula fonocaptora.

Tração Direta (Direct-drive)

No terceiro sistema o próprio eixo do motor é o eixo do prato. É considerado o melhor de todos pelos DJs, devido ao alto torque que esse sistema proporciona, porém é o mais caro e o mais difícil de ser construído, pois utiliza motor mais elaborado e circuitos eletrônicos para regular a rotação do Prato. Algumas cápsulas fonocaptoras podem eventualmente captar algum ruído (conhecido como "hum", normalmente de 50Hz ou 60Hz) proveniente das emissões eletromagnéticas desse sistema.
Controle de velocidade

O sistema estroboscópico é um indicador por meio do qual o prato, na correta rotação, é mostrado aparentemente estacionário, quando iluminado por uma luz em certa freqüência, 50 ou 60 hertz. Isso é possível através de uma faixa de pontos ou marcações em torno de suas bordas ou sobre os mesmos, iluminada por uma lâmpada néon ou um led que emite luz através de pulsos controlados por um circuito especial. Quando a velocidade do prato estiver ajustada corretamente em 33 e 1/3, por exemplo, os pontos parecem estacionados.



A função do braço é servir de suporte para que a cápsula fonocaptora e sua agulha trilhem os micro-sulcos do disco. No braço dos toca-discos ficam, entre outros, o sistema de lift, os ajustes de forca anti-resvalo, pressão da agulha e o cabeçote ou Shell, que serve de suporte e ajuste para a cápsula fonocaptora. O braço também é muito importante, pois ajuda a conduzir corretamente a cápsula em seu trajeto pelo sulco. Existem braços automáticos que descem automaticamente no início dos discos e voltam a sua posição de repouso ao término do mesmo. Braços manuais devem ser inseridos e retirados manualmente do disco.
Tipos de braços

Braço Equilibrado Dinamicamente Tipo de braço onde as massas são equilibradas com uma força de rastreio aplicada por uma mola.

Braço Equilibrado Estaticamente As massas são inicialmente equilibradas, para o posterior reequilíbrio, com um peso determinado, por meio de uma massa concêntrica ao braço.

Braço Tangencial (Radial Tonearm) Este tipo de braço trilha o disco de vinil tangencialmente, para que não haja erro de rastreio.
[editar] Sistemas de regulagens dos braços

Sistema de lift é uma alavanca com sistema de amortecimento viscoso que permite subir e abaixar o braço suavemente no disco, evitando danos ao disco e agulha. Erro de Rastreio é o ângulo formado pela linha que passa pelo eixo da cápsula fonocaptora com a tangente ao sulco do disco no ponto de contato da agulha com o disco. É decorrente do emprego de braços pivotados nos toca-discos analógicos. Existem gabaritos que minimizam esse erro, sendo que esse erro é zero nos braços tangenciais.

A Pressão da Agulha ou Força de Rastreio ou Tracking Force é a força vertical (em gramas) exercida pela agulha sobre o sulco do disco e varia conforme o modelo e tipo de cápsula. Deve ser elevada o suficiente para manter o contato da agulha com o sulco durante todo o rastreio. Um valor baixo ou mais elevado aumentará o desgaste do disco. Muitas cápsulas operam melhor na metade superior de suas faixas de pressão recomendadas. Esse ajuste é obtido no braço através de um sistema de contra-peso graduado em gramas.

Anti-Resvalo ou Anti-Skating é um dispositivo do braço que tem por finalidade aplicar uma pequena força mecânica no eixo do mesmo, de forma a equilibrar a força centrífuga que surge pela rotação do prato e tende a fazer a agulha trilhar mais o lado interno do sulco do disco, que equivale ao canal esquerdo. Essa força pode ser mecânica, através de mola ou contra-peso e magnética, através de imãs.
Cápsula fonocaptora/agulha



A cápsula fonocaptora ou fonográfica e sua agulha, instalada na ponta do braço do toca-discos, tem a função de extrair as informações sonoras gravadas nos discos de vinil. Trata-se de um transdutor eletromecânico miniatura que converte a energia mecânica (produzida pela fricção da

agulha percorrendo os micro-sulcos sinuosos impressos na superfície dos discos de vinil) em energia elétrica que depois é amplificada e finalmente convertida em energia sonora pelos alto-falantes (transdutor eletroacústico) das caixas acústicas. Os toca-discos mais simples possuem cápsulas de pouco desempenho, enquanto que os toca-discos de alta fidelidade possuem cápsulas com excelente desempenho e com resposta de freqüência superior, fazendo uso de agulhas que melhor se ajustam aos sulcos do vinil, permitindo uma leitura mais precisa e resultando em reprodução sonora superior. Ou seja, a qualidade da informação que produz é fator determinante para que os outros aparelhos de som reproduzam da melhor forma possível o som gravado no LP.(LONG PLAY)
Tipos de cápsulas

Cápsula Magnética ou de Relutância Variável (lnduced Magnet) O ímã e a bobina são fixos num suporte. As vibrações são transmitidas a uma pequena lâmina que, ao vibrar, corta as linhas do campo magnético do ímã variando a indução sobre a bobina, acarretando a circulação de uma corrente e o sinal de áudio.

Cápsula Magnetodinâmica (Moving Magnet) Onde o ímã é móvel e a bobina é fixa. Os movimentos, a partir das vibrações captadas pela agulha ao percorrer o micro-sulco do disco de vinil, são transmitidas ao ímã, que movimentando-se, faz variar a indução de seu campo magnético sobre a bobina, criando uma corrente elétrica através desta e originando o sinal de áudio.

Cápsula Dinâmica (Moving Coil) O ímã é fixo e a bobina é móvel. A bobina, movimentando-se dentro do campo magnético do imã, provoca a circulação de uma corrente elétrica através da bobina, originando o sinal de áudio.
Agulha

As agulhas dos toca-discos são feitas de um material bem duro, como a safira ou diamante e recebem um tratamento para que sua superfície fique extremamente lisa. No caso de discos estéreo, as laterais da agulha apóiam-se nas laterais do sulco. Quando a agulha fica gasta, ela adquire faces pontiagudas que destroem facilmente os sulcos do disco e precisam ser substituídas.
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Fazendo uma analogia: O sulco representa um ‘’rio’’ enquanto a agulha é um ‘’barco” apoiado nas duas “margens”, sem tocar no fundo. As “margens” do “rio” são fáceis de serem destruídas, assim o “casco” do “barco” tem uma superfície bem lisa para causar o menor dano possível às “margens”. Se o “casco” do “barco” ficar irregular, as “margens” se desgastam mais rápido, então o “barco” deve ter seu "casco” trocado.

Além de lisa, a agulha é muito leve e pequena. Ela é montada no cantilever, uma pequena e leve haste metálica presa a um suporte de borracha bem macia. Esse mecanismo permite que a agulha percorra a trilha do sulco sem danificá-lo.
Tipos de agulhas

Agulha Cônica ou esférica (Conical, Spherical) Agulha fonocaptora de secção transversal circular.

Agulha Elíptica ou Bi-Radial De seção transversal semelhante a uma elipse, que emprega dois raios de circunferência diferentes.

Existem ainda vários outros tipos de agulhas especiais, feitas com o objetivo de enfatizar certas características de captação das paredes dos sulcos dos discos, como as agulhas Line-Contact, Stereohedron ou Shibata.

Agulhas para discos estéreo são mais finas do que agulhas para discos mono, não sendo portanto recomendadas para discos mono sob pena de desgaste prematuro da mesma. Agulhas para discos mono, por sua vez, podem não trilhar corretamente discos estéreo, podendo inclusive danifica-los.
Curiosidade

Na década de 60 foi introduzido um conjunto que consistia de uma cápsula fonocaptora especial (agulha) que, amparada de discos em vinil especiais e aparelhagem própria, permitia reproduzir sons quadrifônicos. Devido ao alto custo de produção e da aparelhagem necessária aos ouvintes, além de problemas de compatibilidade entre um sistema quadrifônico e outro, pouquíssimos títulos de LP foram lançados em quadrifonia permanecendo atualmente em quase esquecimento. Um dos títulos mais conhecidos lançados com o recurso de quadrifonia é uma edição especial do Dark Side Of The Moon da banda Pink Floyd.
Analógico versus digital
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O CD tomou o lugar de destaque do disco de vinil e conseqüentemente o toca-discos caiu em desuso. O CD teve ampla aceitação devido sua praticidade, tamanho reduzido e som livre de chiados. O disco de vinil é de manuseio difícil e delicado, mas a sonoridade do vinil é superior à do CD. Testes "cegos" onde ouvintes escutam CD e LP sem saber qual é qual, mostram que a maioria dos ouvintes [parcial] preferem o som do LP.

VINIL ESTA DE VOLTA NO BRASIL


O Vinil de volta no Brasil
Jeguaka | 20.07.09 |


O disco de vinil vai bombar no Brasil. A previsão é de João Augusto, novo dono da Polysom, única fábrica de LPs da América Latina. Localizada em Belford Roxo, no Rio de Janeiro, ela ficou desativada até ser comprada pelo presidente da Deckdisc, no início deste ano. Prestes a voltar a funcionar, a empresa não tem vínculos com a gravadora e deve produzir 40 mil peças por mês, segundo ele contou ao G1.
“A Polysom é uma companhia inteiramente independente que vai atender a todas as gravadoras. A Deckdisc vai ser tão cliente dela quanto as outras gravadoras e os artistas independentes. Há uma gama muito grande de independentes que tem essa demanda por vinil”, diz João Augusto.
Na era do MP3, disco de vinil recupera espaço entre os fãs de música
A data da conclusão da reforma, que começou em maio, depende de diversos fatores, mas a Polysom deve reabrir suas portas “ainda este ano, com certeza”. De acordo com o proprietário, a capacidade de produção será de 40 mil discos por mês. “Isso só no começo, depois pode aumentar. Acredito numa demanda alta porque já tem muitos interessados.”
Como não se fabrica mais maquinário para prensar discos de vinil, todo o equipamento da Polysom é reaproveitado. “Tudo está sendo recuperado, desde a mesa de corte até as prensas. A gente desmonta e troca várias peças, mas a carcaça é a mesma de décadas atrás.”
A Polysom vai vender o produto semi-acabado. Caberá às gravadoras colocar a capa, embalar e vender. O preço final também vai depender delas. “No que diz respeito ao custo de fabricação do vinil aqui, estou tentando fazer com que o preço seja duas vezes e meia menor do que lá fora”, diz João Augusto. “Vou conseguir fazer aqui um produto muito mais barato do que o que vem de fora. O problema do Brasil é que as taxas são muito altas.”
Nos Estados Unidos, as vendas de discos de vinil aumentaram 50% em relação ao ano passado, de acordo com dados divulgados pela Soundscan. Segundo a empresa, a estimativa é que sejam vendidos 2,8 milhões de LPs no país até o final do ano – esta é a marca mais alta desde que a Soundscan passou a acompanhar o setor, em 1991.
‘Da lama ao caos’ completa 15 anos e ganha reedição em vinil
A gravadora Sony acaba de lançar a série “Meu Primeiro Disco”, que traz de volta ao mercado álbuns históricos num formato de luxo em edição limitada. Cada exemplar contém o LP original com áudio remasterizado fabricado nos EUA e um CD.
A primeira edição do projeto reúne os trabalhos de estreia de Chico Science & Nação Zumbi, Vinícius Cantuária, Engenheiros do Hawaii, Inimigos do Rei e João Bosco. Serão 30 títulos ao todo, incluindo álbuns do Skank, Zé Ramalho, Sérgio Dias e Maria Bethânia. Cada disco custa em torno de R$ 150.
“‘Da lama ao caos’ é o primeiro e mais importante disco de nossa carreira”, diz Lúcio Maia, guitarrista da Nação Zumbi. “Ali estão as ideias de anos de expectativa por uma consolidação profissional. Tudo aconteceu da melhor maneira possível. Não imaginávamos que um dia o álbum seria tão importante para a música brasileira. Mudamos o conceito de ‘MPB é uma m…, o negócio é imitar gringo’”, reflete o músico, que só compra vinil.
“Não sei quantos LPs eu tenho, mas minha coleção tem de tudo. A maior parte de música brasileira, depois jazz, depois Jamaica, alguns de funk, outros de rock, vários do Fela Kuti, Hendrix, trilhas sonoras…”
Lígia Nogueira Do G1, em São Paulo - Fonte

HISTORIA DO VINIL



Disco de vinil
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O Disco de vinil, ou simplesmente Vinil ou ainda Long Play (abreviatura LP), ou coloquialmente bolachão é uma mídia desenvolvida no início da década de 1950 para a reprodução musical, que usava um material plástico chamado vinil.

Trata-se um disco de material plástico (normalmente cloreto de polivinila, ou PVC), usualmente de cor preta, que registra informações de áudio, as quais podem ser reproduzidas através de um toca-discos. O disco de vinil possui micro-sulcos ou ranhuras em forma espiralada que conduzem a agulha do toca-discos da borda externa até o centro no sentido horário. Trata-se de uma gravação analógica, mecânica. Esses sulcos são microscópicos e fazem a agulha vibrar. Essa vibração é transformada em sinal elétrico. Este sinal elétrico é posteriormente amplificado e transformado em som audível (música).

O vinil é um tipo de plástico muito delicado e qualquer arranhão pode tornar-se uma falha, a comprometer a qualidade sonora. Os discos precisam constantemente ser limpos e estar sempre livres de poeira, ser guardados sempre na posição vertical e dentro de sua capa e envelope de proteção (conhecidas, vulgarmente, como capa de dentro e de fora). A poeira é um dos piores inimigos do vinil, pois funciona como um abrasivo, a danificar tanto o disco como a agulha.
Índice


* 1 História
* 2 Tipos
* 3 Analógico versus digital
* 4 Ligações externas

História

O disco de vinil surgiu no ano de 1948, tornando obsoletos os antigos discos de goma-laca de 78 rotações - RPM (rotações por minuto) -, que até então eram utilizados. Os discos de vinil são mais leves, maleáveis e resistentes a choques, quedas e manuseio (que deve ser feito sempre pelas bordas). Mas são melhores, principalmente, pela reprodução de um número maior de músicas - diferentemente dos discos antigos de 78 RPM´s - (ao invés de uma canção por face do disco), e, finalmente, pela sua excelencia na qualidade sonora, além, é lógico, do atrativo de arte nas capas de fora.
Discos de vinil

A partir do final da década de 1980 e início da década de 1990, a invenção dos compact discs (CD) prometeu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiados, fazendo os discos de vinil ficarem obsoletos e desaparecerem quase por completo no fim do Século XX. No Brasil, artistas que pertencem a grandes gravadoras, gravaram suas músicas em LP até 1996, e aos poucos, o bom e velho vinil saía das prateleiras do varejo fonográfico.

Alguns audiófilos ainda preferem o vinil, dizendo ser um meio de armazenamento mais fiel que o CD. O curioso é que a FNAC, e outras lojas da especialidade, ainda têm uma pequena seção com discos em vinil que são, conteporaneamente, editadas por alguns (muito poucos) artistas/bandas.
Tipos

Durante o seu apogeu, os discos de vinil foram produzidos sob diferentes formatos:

* LP: abreviatura do inglês Long Play (conhecido na indústria como, Twelve inches--- ou, "12 polegadas" (em português) ). Disco com 31 cm de diametro que era tocado a 33 1/3 rotações por minuto. A sua capacidade normal era de cerca de 20 minutos por lado. O formato LP era utilizado, usualmente, para a comercialização de álbuns completos. Nota-se a diferença entre as primeiras gerações dos LP que foram gravadas a 78 RPM (rotações por minuto).
* EP: abreviatura do inglês Extended Play. Disco com 17 cm de diametro e que era tocado, normalmente, a 45 RPM. A sua capacidade normal era de cerca de 8 minutos por lado. O EP normalmente continha em torno de quatro faixas.
* Single ou compacto simples: abreviatura do inglês Single Play (também conhecido como, seven inches---ou, "7 polegadas" (em português) ); ou como compacto simples. Disco com 17 cm de diâmetro, tocado usualmente a 45 RPM (no Brasil, a 33 1/3 RPM). A sua capacidade normal rondava os 4 minutos por lado. O single era geralmente empregado para a difusão das músicas de trabalho de um álbum completo a ser posteriormente lançado .
* Máxi: abreviatura do inglês Maxi Single. Disco com 31 cm de diâmetro e que era tocado a 45 RPM. A sua capacidade era de cerca de 12 minutos por lado.

Analógico versus digital
Diferenças entre os principais formatos de discos

Os discos de goma-laca de 78 rotações, foram substituídos pelo LP. Depois o CD tomou o lugar de destaque do LP, pois teve ampla aceitação devido sua praticidade, seu tamanho reduzido e som, aparentemente, livre de ruídos. A propaganda do CD previa o fim inevitável do LP, que é de manuseio difícil e delicado. Na verdade, décadas após a criação dos CDs os discos de vinil ainda não foram totalmente aposentados.

Entusiastas defendem a superioridade do vinil em relação às mídias digitais em geral (CD, DVD e outros). O principal argumento utilizado é o de que as gravações em meio digital cortam as freqüências sonoras mais altas e baixas, eliminando harmônicos, ecos, batidas graves, "naturalidade" e espacialidade do som. Estas justificativas não são tecnicamente infundadas, visto que a faixa dinâmica e resposta do CD não supera em todos os quesitos as do vinil. Especialmente quanto se trata de nuances que nos sistemas digitais são simulados através de técnicas de dithering.

Os defensores do som digital argumentam que a eliminação do ruído (o grande problema do vinil) foi um grande avanço na fidelidade das gravações. Os problemas mais graves encontrados com o CD no início também foram aos poucos sendo contornados. Os sucessores do CD, o DVD-Audio e o SACD, oferecem largura de banda e amostragens superiores ao CD, apesar de sua baixa penetração no mercado, devido à proliferação do mp3, um formato digital independente de mídia, mas com notáveis perdas de qualidade de som devido aos algoritmos de compactação de dados.

Até hoje se fabrica LP e toca-discos, que ainda são objetos de relíquia e estima para audiófilos e entusiastas de música em geral.
LP, CD e Single

Uma curiosidade: o disco de vinil não precisa de um aparelho de som propriamente para ser "tocado". Pode-se experimentar colocar o disco rodando sem áudio, com as caixas de som desligadas. Conseguir-se-á, então, ouvir o disco, pois seu princípio de funcionamento se baseia na vibração da agulha no sulco (espiralado, como um velódromo, tendendo ao infinito como uma linha reta) dentro das ranhuras, que nada mais são do que a representação frequencial do áudio em questão.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

DIA DO RADIO 25 DE SETEMBRO



O dia dedicado ao rádio

No dia 25 de setembro, data do nascimento de Roquete Pinto - o "Pai do Rádio Brasileiro" -, comemora-se o Dia do Rádio. Em 1923, Roquete fundou a primeira emissora do país, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Era uma fase experimental do veículo, sem grandes avanços tecnológicos.

A primeira transmissão radiofônica em terras brasileiras, no entanto, já havia ocorrido no ano anterior, mais precisamente em 7 de setembro de 1922, na comemoração do centenário da independência brasileira. Na ocasião, uma estação de rádio foi instalada no Corcovado, no Rio de Janeiro, para a veiculação de músicas e do discurso do então presidente Epitácio Pessoa.

De lá para cá, muita coisa mudou: das interferências e ruídos dos primeiros aparelhos de rádio (pesados, enormes e à válvula) aos pequenos, leves e modernos rádios de transistores. A década de 1950 foi marcada pela consolidação do veículo como meio de comunicação. Em 1968, surgiram as primeiras emissoras de freqüência modulada (FM).

O inventor do rádio foi o italiano Guglielmo Marconi, que criou o seu "telégrafo sem fio", um modelo inicial que se desenvolveu até o sistema que conhecemos hoje. Em 1896, Marconi demonstrou a eficiência de seu aparelho numa transmissão na Inglaterra, do terraço do English Telegraphy Office para a colina de Salisbury. Ganhou do governo da Itália uma patente pela sua criação.

A história também cogita que um padre brasileiro, Roberto Landell de Moura, tivesse sido o inventor do rádio. Em 1894, Roberto havia desenvolvido aparelho semelhante e efetuado a emissão e recepção de sinais a uma distância de oito quilômetros, do bairro de Santana para os altos da avenida Paulista, em São Paulo.

Fanáticos religiosos, contudo, cientes de que o padre brasileiro tinha pactos com o demônio, destruíram seu aparelho e suas anotações, o que atrasou o reconhecimento de sua criação pelas autoridades científicas. Só em 1900 Roberto conseguiu fazer uma demonstração pública de seu invento.

25 DE SETEMBRO

DIA DO RÁDIO E DA RADIODIFUSÃO

7 DE NOVEMBRO DIA DO RADIALISTA



A primeira emissora de rádio no Brasil foi fundada em 20 de abril de 1923, tendo como fundador Edgar Roquete Pinto, na Academia Brasileira de Ciências, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, com o prefixo PRA-A. Logo depois veio a Rádio Clube do Brasil PRA-B, fundada por Elba Dias.

Em São Paulo/SP, a primeira Emissora foi a EDUCADORA PAULISTA, fundada em 1924, e em Belo Horizonte, a primeira rádio foi a RÁDIO MINEIRA, fundada em 30 de maio de 1936. Hoje, lamentavelmente, fora do ar. Mas, a primeira transmissão do Rádio foi no dia 07 de setembro de 1922, durante a exposição comemorativa do centenário da independência.

O discurso do então Presidente da República, Epitácio Pessoa, além de ser ouvido no recinto da exposição, chegou também em Niterói, Petrópolis e São Paulo, graças à instalação de uma retransmissora no Corcovado e de aparelhos de recepção nesses locais. Hoje são milhares de rádios espalhadas pelo país, levando alegria , entretenimento e informação para um Brasil de audiência, e principalmente ao ouvinte que sempre fez do Rádio, seu grande companheiro.

Sobre o Radialista

LEI Nº 11.327, de 24 de julho de 2006
Institui o Dia do Radialista.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica instituído, no calendário das efemérides nacionais, o Dia do Radialista, a ser comemorado no dia 7 de novembro, data natalícia do compositor, músico e radialista Ary Barroso.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Bras ília, 24 de julho de 2006; 185º da Independência e 118o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
João Luiz Silva Ferreira


Na época, quando fundou a primeira emissora de Rádio do Brasil, não existiam escolas para formação de Radialistas. Foram os Radiamadores os primeiros locutores, por já possuírem experiência com microfones. Uma característica era fazer uma programação cultural, que consistia em música Erudita, conferência e palestras que não interessavam ao ouvinte.

Na Era do Rádio, o grande astro era "Vital Fernandes da Silva", o "Nhõ Totico", que permaneceu no ar por 30 anos. O mais incrível é que nessa época ele apresentava dois programas ao vivo e totalmente improvisados. Nos dias de hoje, com um ouvinte mais exigente, o radialista precisa de muita técnica e ter um padrão que se identifique com cada emissora.

Mas o ponto em comum entre eles tem que ser o carisma. Dentro de cada Radialista existe um inexplicável sentimento de dedicação e o interesse pelo que faz. Só o idealismo não é o suficiente, existe a necessidade do talento. Com milhares de bons Radialistas espalhados pelo Brasil, o Rádio é hoje rico, oferecendo boas opções para aquele que merece todo o nosso respeito: o ouvinte. O Radialista é um sonhador, um apaixonado que faz parte do cotidiano das pessoas.

Fonte: www.toninholima.com.br