quarta-feira, 20 de abril de 2011

Herzog: “Suicidado pela ditadura”

Há exatos 35 anos, no dia 25 de outubro de 1975, o jornalista Vladimir Herzog era assassinado pela Ditadura Militar. Na época, era comum que o governo militar ditatorial divulgasse que as vítimas de suas torturas e assassinatos haviam perecido por “suicídio”, o que gerava comentários irônicos de que Herzog e outras vítimas haviam sido “suicidados pela ditadura”.








O ASSASSINATO DE HERZOG COMEÇOU UMA ONDA DE PRTESTOS CONTRA DITADURA( CRÉDITO : WILSON RIBEIRO CEDOC ) 
Nascido na cidade de Osijek em 1937 na Iugoslávia, atual Croácia, ele era filho de um casal judeu que, a fim de fugir do Estado controlado pelo fascismo italiano e pelo nazismo alemão, migrou para o Brasil, na década de 1940. Mal sabia o casal que seu filho seria perseguido por uma outra ditadura no país latino-americano.





Formado em Filosofia na Universidade de São Paulo, trabalhou como repórter de O Estado de São Paulo, onde ficou até 1965, tendo sido um dos repórteres da equipe pioneira que instalou a sucursal do Estado em Brasília, nos primeiros meses de vida da então nova Capital. Na década de 1970 assumiu a direção de departamento de telejornalismo da TV Cultural, de São Paulo e nessa época também atuava como dramaturgo, além de lecionar na Escola de Comunicações e Artes da USP.
 
Foi nesse período que passou a atuar politicamente no movimento de resistência contra a ditadura militar no Brasil, embarcando no Partido Comunista Brasileiro. Tudo aconteceu muito rápido. No dia 24 de outubro de 1975, então diretor do departamento de jornalismo da TV Cultural, o jornalista foi convocado para prestar um depoimento sobre as suas ligações com o Partidão. No dia seguinte, Herzog compareceu ao pedido. Segundo os jornalistas George Estrada e Rodolfo Konder que foram presos com ele, o depoimento era dado por meio de uma sessão de tortura.






Dia 25, foi encontrado “enforcado” . Embora a causa oficial do óbito, divulgada pelo governo na época, tenha sido o suicídio, há extremo consenso de que a morte resultou da tortura. A foto – já clássica da história contemporânea brasileira – mostra Herzog enforcado com um cinto, coisa que os prisioneiros não possuíam, além disso suas pernas estão dobradas e no seu pescoço há duas marcas de enforcamento, o que mostra, supostamente, que sua morte foi por estrangulamento.      

 PARA NUNCA ESQUECER ( CRÉDITO ARQUIVO )
Para lembrar esse fato tão marcante, e que praticamente começou o processo internacional pelos direitos humanos na América Latina a TV Cultura passa hoje um programa especial sobre Vladimir Herzog.  O telejornal terá depoimentos de personalidades que estiveram ligadas ao episódio, como o cineasta João Batista de Andrade, que dirigiu o documentário Vlado – 30 anos depois, e o desembargador Márcio José de Moraes, que em 1978, como juiz federal, condenou a União pela morte de Herzog. Além disso, o jornalista Eugênio Bucci e o sociólogo Demétrio Magnoli estarão na bancada para comentar sobre esse período da história do Brasil e a contribuição de Vlado para a construção do jornalismo público. O Jornal da Cultura vai ao ar hoje, dia 25 de outubro, às 20h50.
 
 
FONTE : http://www.nonada.com.br/2010/10/herzog-suicidado-pela-ditadura/  25 de outubro de 2010 por Rafael Gloria

Reflexões sobre os 200 anos de imprensa no Brasil

3º período de Jornalismo

Em 13 de maio de 1808, no Rio de janeiro, nascia por decreto do príncipe regente Dom João VI a Impressão Régia. Surgia assim a imprensa no Brasil. Inicialmente, o objetivo era imprimir todos os atos administrativos do governo. Nesse mesmo ano, surgiram os primeiros jornais brasileiros: Correio Brasiliense (1º julho) e Gazeta do Rio de Janeiro (10 de setembro). O Correio Brasiliense era produzido na Inglaterra e teve como fundador José Hipólito da Costa, exilado em Londres, que possuía grande prestígio junto à sociedade do Rio de Janeiro. Já o Gazeta do Rio de Janeiro foi o primeiro jornal impresso no Brasil e era o jornal oficial da corte brasileira.

FOTO : JORNALISTA E DIPLOMATA HIPÓLITO JOSÉ DA COSTA É CONDIDERADO O PRECUSOR DA IMPRENSA BRASILEIRA AO FUNDAR O JORNAL CORREIO BRAZILIENSE EM 1808

Porém, naquela época, o país possuía uma população analfabeta em sua maioria e os jornais tinham tiragens limitadas de 200 a 500 exemplares. Não era a população  excluída que os jornalistas viam envolvidas na luta pelos interesses do Brasil. Com a partida de D. João VI para Lisboa, em abril de 1821, a imprensa teve papel fundamental na convocação de uma nova constituinte. Os jornais Correio do Rio de Janeiro, O Tamoio e o Sentinela da Praia Grande fizeram violenta campanha contra os portugueses e o imperador D. Pedro I, pela proclamação da independência.



Surgem os jornais

A imprensa brasileira viveu grandes turbulências após a proclamação da independência. O ministro do Reino, José Bonifácio, perseguiu violentamente seus opositores, principalmente jornalistas. O jornal Malagueta Extraordinária criticou duramente a falta de liberdade de imprensa e o abuso de poder do governo. Augusto May, dono do jornal, foi espancado em sua própria casa em retaliação às publicações. A situação tornou-se mais grave com o   
espancamento do jornalista David Pamplona, obrigando D. Pedro a dissolver a assembléia constituinte dando força à imprensa. O jornalista Cipriano Barata foi quem mais se destacou nessa época de conflitos, que teve a participação de grandes escritores da literatura brasileira.




A partir da independência, os jornais começam a aparecer. Em 1823, surge o Diário de Pernambuco, o jornal mais antigo em circulação até hoje no Brasil. Quatro anos mais tarde, o Jornal do Comércio, do Rio de Janeiro, surge para disputar com o pernambucano a hegemonia da publicação impressa.



Em 1855 começaram a surgir grandes jornais e revistas no Brasil: Brasil Ilustrado (1855), O Diário do Rio de Janeiro (1857), A República (1870), Correio Paulistano (1870), Revista Ilustrada (1876). Nessa época, o país já estava repleto de jornais em todo seu território. Em 16 de novembro de 1889, um dia após a proclamação da república, o jornal republicano, “A Província de São Paulo”, publicou em sua capa: “Viva a República”. Desde então passou a se chamar “O Estado de São Paulo”. O primeiro jornal a ser editado em cores foi o “Gazeta de Notícias”, no Rio de Janeiro, em 1907. A partir desse período, a imprensa brasileira assumiu um papel de grande influência na sociedade brasileira e foram surgindo os grandes jornais: O Globo, Jornal do Brasil e Correio da Manhã.



A ABI e a sensura

Em 7 de abril de 1908, Gustavo de Lacerda inaugurou a ABI (Associação Brasileira de Imprensa), com o objetivo de assegurar à classe jornalística os direitos assistenciais e tornar-se um poderoso centro de ação. Lacerda afirmava que a Associação deveria ser um abrigo neutro para os profissionais da imprensa.



No Estado Novo, de Getúlio Vargas (1937 a 1945), a imprensa foi censurada. Mas a investida mais forte contra a imprensa veio após o Golpe Militar, em 1964. Durante os anos de ditadura, foram sancionadas duas leis que impediam a expressão verbal e oratória: Lei de Imprensa (09/02/1967) e Lei de Segurança Nacional (13/03/1967). Anos duros e difíceis para a classe jornalística. No entanto, surgiram nessa época os “Tablóides” contra todas as formas de censura: Pato Macho (1971), de Fato, Versus, Movimento e Coojornal (1975), Revista Realidade (1965 a 1968), Politika, Grilo e Jornalivro (1975). Dentre os tablóides, o de maior repercussão foi o Pasquim (1969), fundado por Millôr Fernandes, Paulo Francis, Jaguar e Tarso de Castro, no Rio de Janeiro.



Perseguição a jornalistas Durante a ditadura militar vários jornalistas foram exilados, assassinados, torturados e seqüestrados. A participação da ABI foi fundamental para a libertação, defesa e anistia de jornalistas acusados de subversão. Em 1976, o 7° andar do edifício-sede da instituição foi completamente destruído por atentado terrorista, quando a entidade era uma das mais importantes na defesa das liberdades democráticas da sociedade civil. As autoridades nunca conseguiram identificar os autores.

FOTO : JORNALISTA VLADIMIR HERZOG FOI TORTURADO E ASSASSINADO NOS PORÕES DA DITADURA EM 1975

Na noite de 24 de setembro de 1975, o Jornalista Vladimir Herzog, diretor de jornalismo da Tv Cultura, é convocado ao DOI (Departamento de Operações Internas) para prestar depoimento sobre sua ligação com o PCB (Partido Comunista Brasileiro). No dia seguinte, Herzog compareceu à sede do DOI e nunca mais voltou. Jorge Benigno Duque Estrada e Leandro Konder, jornalistas que estavam presos no mesmo local, disseram que Herzog foi torturado e assassinado. A versão oficial é de que Herzog, após confessar e entregar integrantes do PCB, cometeu suicídio. Uma foto divulgada na época mostrava o jornalista pendurado pelo pescoço numa grade mais baixa que sua estatura.



Tempos depois, José Alves Firmino, cabo do exército na época, entregou à Comissão dos Direitos Humanos da Câmara dos Deputados três fotos que mostram o sofrimento a que Herzog foi submetido. Em 1978, a justiça responsabilizou a União pela prisão ilegal, tortura e morte do jornalista. A família de Herzog foi indenizada em 1996, após a Comissão Especial dos Desaparecidos Políticos reconher seu assassinato no DOI-CODI de São Paulo. O historiador Mário Sérgio de Moraes lançou o livro “O Ocaso da ditadura – Caso Hezog” (2006), que aborda a reação da sociedade civil ao assassinato do jornalista. 
Perseguição a jornalistas


Durante a ditadura militar vários jornalistas foram exilados, assassinados, torturados e seqüestrados. A participação da ABI foi fundamental para a libertação, defesa e anistia de jornalistas acusados de subversão. Em 1976, o 7° andar do edifício-sede da instituição foi completamente destruído por atentado terrorista, quando a entidade era uma das mais importantes na defesa das liberdades democráticas da sociedade civil. As autoridades nunca conseguiram identificar os autores. Na noite de 24 de setembro de 1975, o Jornalista Vladimir Herzog, diretor de jornalismo da Tv Cultura, é convocado ao DOI (Departamento de Operações Internas) para prestar depoimento sobre sua ligação com o PCB (Partido Comunista Brasileiro). No dia seguinte, Herzog compareceu à sede do DOI e nunca mais voltou. Jorge Benigno Duque Estrada e Leandro Konder, jornalistas que estavam presos no mesmo local, disseram que Herzog foi torturado e assassinado. A versão oficial é de que Herzog, após confessar e entregar integrantes do PCB, cometeu suicídio. Uma foto divulgada na época mostrava o jornalista pendurado pelo pescoço numa grade mais baixa que sua estatura. Tempos depois, José Alves Firmino, cabo do exército na época, entregou à Comissão dos Direitos Humanos da Câmara dos Deputados três fotos que mostram o sofrimento a que Herzog foi submetido. Em 1978, a justiça responsabilizou a União pela prisão ilegal, tortura e morte do jornalista.   
 
A família de Herzog foi indenizada em 1996, após a Comissão Especial dos Desaparecidos Políticos reconher seu assassinato no DOI-CODI de São Paulo. O historiador Mário Sérgio de Moraes lançou o livro “O Ocaso da ditadura – Caso Hezog” (2006), que aborda a reação da sociedade civil ao assassinato do jornalista.   
 
FONTE : http://www.revelacaoonline.uniube.br/2008/341/reflexoessobre.html 

O jornalismo do Brasil vive uma época de ditadura de imprensa

O jornalismo do Brasil vive uma época de ditadura de imprensa




Ao longo de um ano muita coisa mudou no Brasil, o país das maravilhas cresceu, se desenvolveu e se destacou em muitas esferas mundiais como a arte, a música e a economia, porém um dos maiores desenvolvimentos nacionais e consequentemente internacional foi o jornalismo brasileiro.



Mesmo com tantos empecilhos os nossos repórteres continuam brilhando em suas profissões e cumprindo bem o seu trabalho que é informar a população brasileira sobre o que acontece no Brasil e no mundo, a mídia em geral e em sua maioria tem agido parcialmente e com prudência na hora de informar os fatos importantes para as pessoas interessadas, claro que ainda há muito sensacionalismo por parte de alguns profissionais, mas felizmente eles são a minoria e hoje podemos nos orgulhar – em partes – de termos um jornalismo sério e ético em nosso país.



O nosso orgulho é fragmentado devido à censura de impressa que sofremos, em pleno século XXI, vivendo em uma “democracia” os jornalistas de todo o país não têm a liberdade de expressão para cumprir com o seu dever como gostariam, principalmente quando o assunto é mais do que de interesse público, quando o assunto se torna uma obrigação que deve chegar ao conhecimento de todo brasileiro, a vida dos políticos que governam o nosso país. A cidade de Brasília parece que resolveu chegar a um consenso em tapar os olhos e os ouvidos da população para o que acontece na câmara e no senado do nosso país, e a melhor forma que eles encontraram para isso foi censurando a imprensa de repassar os fatos encontrados em reportagens sérias e distintas aos mais interessados, o contribuinte que muito deseja saber onde vai parar o seu suado salário.



Além da política a imprensa brasileira ainda sofre pressão e opressão por parte de nossa segurança pública que insiste em manter debaixo dos panos as falcatruas e coisas erradas que ainda assolam nosso país impedindo que a informação chegue até nós para que possamos reagir contra tudo isso. Não podemos deixar que isso se mantenha por mais tempo, pois impedir a imprensa de realizar o seu trabalho é o mesmo que se recusar a saber o que acontece em seu país e negar o fato de que em uma democracia só que pode mudar tudo o que há de errado em uma nação é a própria nação, ou seja, o povo, o que todos queremos é viver em mundo livre, mesmo que este mundo seja o Brasil.

FONTE :http://www.guiabrasilblog.com/o-jornalismo-do-brasil-vive-uma-epoca-de-ditadura-de-imprensa/

``FOLHA DE SÃO PAULO`` RECONHECE,DÉCADAS DEPOIS,QUE COLABOROU COM A DITADURA E COLOCOU POLICIAIS NA REDAÇÃO DE UM JORNAL DO GRUPO

Amigos do blog, o texto espantoso que reproduzo abaixo e que, confesso, tinha me escapado, foi publicado na Folha de S. Paulo do dia 19 passado sobre os 90 anos do jornal.




Sob o título “Os 90 anos da Folha em 9 atos”, é um resumo, a cargo do competente jornalista Oscar Pilagallo, no qual a Folha pela primeira vez assume a sua colaboração com a ditadura, algo que os meios jornalísticos sabiam de sobra na época, mas que o jornal, hoje palmatória do mundo e dono da verdade, nunca assumiu.  
 
Com uma confissão que, repito, muitos jornalistas conheciam na época, mas que hoje soa inacreditável: a empresa entregou a hoje extinta Folha da Tarde diretamente a agentes da repressão (inclusive colocando meganhas na redação), para, supostamente, reagir à “inflitração” da organização armada Aliança Libertadora Nacional (ALN) e de seu dirigente, Carlos Marighella, no jornal.




Quer dizer que, para rebater uma suposta infiltração da extrema esquerda totalitária, a empresa que edita a Folha de S. Paulo adotou a espantosa, desatinada decisão de entregar a edição da tarde para agentes d                        
                                                                                                                          
 
os órgãos de segurança, que agora chama eufemisticamente de “jornalistas entusiasmados com a linha dura militar”!




Que jornalistas, cara-pálida??? Amigos e colegas que trabalham no grupo Folhas na época podem atestar quem e como eram.



A Folha também reconhece, candidamente, que se submeteu à censura e às proibições do regime, “ao contrário do que fizeram o Estado [o jornal O Estado de S. Paulo], a revista VEJA e o carioca Jornal do Brasil, que não aceitaram a imposição e enfrentaram a censura prévia, denunciando com artifícios editoriais a ação dos censores.”



Ao lado de meu espanto, devo registrar aqui a honestidade da atual direção do jornal em reconhecer, ainda que tardiamente, esses fatos.



Leiam o trecho do texto em que se narra a atitude do jornal diante da ditadura, e tirem suas próprias conclusões:



“4 – O PAPEL NA DITADURA



A Folha apoiou o golpe militar de 1964, como praticamente toda a grande imprensa brasileira. Não participou da conspiração contra o presidente João Goulart, como fez o Estado, mas apoiou editorialmente a dita



dura, limitando-se a veicular críticas raras e pontuais.



Confrontado por manifestações de rua e pela deflagração de guerrilhas urbanas, o regime endureceu ainda mais em dezembro de 1968, com a decretação do AI-5. O jornal submeteu-se à censura, acatando as proibições, ao contrário do que fizeram o Estado, a revista VEJA e o carioca Jornal do Brasil, que não aceitaram a imposição e enfrentaram a censura prévia, denunciando com artifícios editoriais a ação dos censores.



As tensões características dos chamados “anos de chumbo” marcaram esta fase do Grupo Folha. A partir de 1969, a Folha da Tarde alinhou-se ao esquema de repressão à luta armada, publicando manchetes que exaltavam as operações militares.



A entrega da Redação da Folha da Tarde a jornalistas entusiasmados com a linha dura militar (vários deles eram policiais) foi uma reação da empresa à atuação clandestina, na Redação, de militantes da ALN (Ação Libertadora Nacional), de Carlos Marighella, um dos ‘terroristas’ mais procurados do país, morto em São Paulo no final de 1969.



Em 1971, a ALN incendiou três veículos do jornal e ameaçou assassinar seus proprietários. Os atentados seriam uma reação ao apoio da Folha da Tarde à repressão contra a luta armada.



Segundo relato depois divulgado por militantes presos na época, caminhonetes de entrega do jornal teriam sido usados por agentes da repressão, para acompanhar sob disfarce a movimentação de guerrilheiros. A direção da Folha sempre negou ter conhecimento do uso de seus carros para tais fins.”  
 
FONTE : http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/folha-de-s-paulo-reconhece-que-colaborou-com-a-ditadura-e-colocou-policiais-na-redacao-de-um-jornal-do-grupo/ 01/03/2011


às 20:01

Jornalismo na Ditadura Militar

DITADURA MILITAR 1964 À 1985
Por Fernando Rebouças


Durante o regime militar no Brasil, instaurado a partir do golpe de 64, muitos jornalistas desenvolviam o seu trabalho no intuito de resistência ao regime e rompimento com a ditadura. Durante o regime militar surgiram diversos jornais alternativos de oposição ao governo.



A grande imprensa sofria censura da ditadura, ou se afinava com o governo, enquanto que os pequenos jornais alternativos denunciavam os abusos de tortura e violação dos direitos humanos no Brasil. A imprensa alternativa era redigida por jornalistas de movimento popular ou de orientação política de esquerda, em boa parte, despedidos dos grandes veículos.



Os jornais alternativos foram instrumentos de resistência e espaço público durante o período de abertura. Porém os grandes veículos impressos tinham jornalistas combativos, em dezembro de 1969, a revista Veja tinha em sua equipe Raimundo Pereira, Élio Gaspari, Dirceu Brizola, Bernardo Kucinski, cuja redação fora desmontada após a publicação de duas reportagens referentes a tortura de presos políticos.



Em 25 de outubro de 1975, sob tortura, foi assassinado o jornalista chefe da TV Cultura, Vladimir Herzog. A maioria dos jornais alternativos tiveram vida curta como Versus, Coojornal, Repórter, Opinião, Movimento, Em Tempo, entre outros; o Pasquim durou mais, de 1969 a 1988, sofrendo forte censura militar até meados da década de 70. 
 
fonte : http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/jornalismo-na-ditadura-militar/

Jornalista Murilo Antunes Alves morre aos 91 anos

O jornalista Murilo Antunes Alves morreu aos 91 anos na segunda-feira (15). Ele era o colaborador mais antigo da TV Record e atualmente trabalhava como editor-chefe da emissora.


Ele era o colaborador mais antigo da emissora, onde trabalhava desde 1947

Murilo Antunes Alves foi contratado pela Rádio Record em 1º de maio de 1947, quando a televisão Record ainda não existia. Ele foi requisitado para fazer parte da equipe que colocou a TV Record no ar, em 27 de setembro de 1953.



O jornalista fez coberturas internacionais, apresentou programas e fez reportagens que o tornaram uma lenda do jornalismo. Murilo Antunes Alves apresentou o Record em Notícias, programa de ideias e debates.



O corpo do Alves foi enterrado às 17 horas da terça-feira (16) na cidade de Itapetininga, no interior de São Paulo.  
 

 
 
 
Leia a nota da TV Record.




"Caros Senhores:



É com muito pesar que comunicamos o falecimento na última segunda-feira - 15/02/2010, do colaborador mais antigo da emissora: o Editor Chefe MURILO ANTUNES ALVES.



Nascido aos 24 de agosto de 1919, o Sr. Murilo Alves passou por diversos veículos de comunicação até ser contratado pela RECORD em 01 de maio de 1947, sendo um dos colaboradores mais assíduos da emissora.



O sepultamento ocorreu ontem (terça-feira), na cidade de Itapetininga.



Márcio Santos

Gerente de RH"    
 
fonte : http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/jornalista-murilo-antunes-alves-morre-aos-91-anos-20100217.html  publicado em 17/02/2010 às 15h19:

quarta-feira, 13 de abril de 2011

RÁDIO RECORD NEWS CHEGA EM MAIO

A Record bem que tentou tratar o assunto em sigilo, mas a Rádio Record News FM está se preparando para nascer, de acordo com apuração do Adnews. A informação já havia sido especulada em fevereiro.O grupo comandado por Edir Macedo acertou a compra da Rede Transamérica e, a partir de maio, entra no segmento de notícias, chamado de "all news", para concorrer com CBN, BandNews FM e Eldorado/ESPN. Ao que tudo indica, a nova emissora será sintonizada, em São Paulo, no mesmo dial da Transamérica fm.

fnote: http://www.dignow.org/post/r%C3%A1dio-record-news-chega-em-maio-1749165-78876.html

Edir Macedo compra Transamérica para concorrer com CBN, da Globo

A rede Record, do bispo Edir Macedo (foto), da Igreja Universal do Reino de Deus, comprou a rede Transamérica para concorrer com emissoras de radio de jornalismo, como a CBN, do grupo da Rede Globo, BandNews FM e Eldorado/ESPN, do jornal O Estado de São Paulo.      
A nova programação da rede deverá entrar no ar em maio, mantendo-se, provavelmente, na mesma frequência, 100,1 FM.




De acordo com o site adNews, a negociação vinha sendo mantida sob sigilo, embora as especulações tenham começado muito fortes em fevereiro. 
O grupo de Edir Macedo decidiu investir pesado no mercado de jornalismo chamado de all news. Em fevereiro, tirou Heródoto Barbeiro da CBN e da TV Cultura para levá-lo à Record News, emissora de TV inaugurada em 2007 que ainda não decolou. O jornalista vai ganhar salário de aproximadamente R$ 150 mil.
A nova aquisição fortalece o complexo de empresas de comunicações do grupo econômico de Macedo, que, além da TV Record, possui jornais, emissoras de rádio, editora e sites.  
 
fonte: http://aconteceupb.blogspot.com/2011/04/o-reviravolta-da-politica.html   
         
           http://www.adnews.com.br/

domingo, 10 de abril de 2011

Ministério das Comunicações altera regimento interno

Atualmente, o Ministério das Comunicações acumula 35 mil pedidos, que vão desde demandas de outorgas a alterações de características técnicas de emissoras. Para dar agilidade aos processos do setor, o ministério publicou portaria que altera o seu regimento interno. A partir de agora, as licenças que autorizam os serviços de radiodifusão serão emitidas sem o aval do ministro. A nova regra também considera a análise dos processos de TV Digital como atribuição da Secretaria de Comunicação Eletrônica, responsável pelas outorgas de radiodifusão. De acordo com o ministério, o volume de processos antigos deve ser liquidado em um ano e meio.




Outra mudança define em detalhes as atribuições dos departamentos de Outorga, de Acompanhamento e Avaliação e de Engenharia de Outorgas. Antes, as competências eram estabelecidas de forma generalizada para todos os departamentos. “Tentamos descentralizar os processos, mantendo apenas os imprescindíveis ao ministro. Todos os outros foram transferidos para secretários, diretores e coordenadores gerais. A mudança vai diminuir a burocracia nos atos expedidos pelo ministério, que estavam concentrados no ministro”, explica o Diretor do Departamento de Outorgas, Demerval da Silva Junior.



Ivan Miranda, gerente de engenharia de telecomunicações da TV Paranaense, afirma que a necessidade de acelerar os processos do setor é urgente. A implementação da TV digital está entre as maiores preocupações dos radiodifusores. “Para se ter ideia, para viabilizar a transmissão digital na TV, tenho que trabalhar algo em torno de 120 transmissoras”,

Publicada 01/04/2011




Fonte: Assessoria da ABERT e http://www.embrasec.com.br/noticias/174/Ministerio-das-Comunicacoes-altera-regimento-interno

Propaganda casada com internet surte mais efeito








O anunciante que veicular uma mensagem na mídia tradicional e estendê-la ao site dos mesmos veículos terá uma propaganda mais eficaz.



A conclusão pertence a um estudo criado pela agência Euro RSCG, feito com 53 veículos e com duração de cinco meses. Foram realizadas 416 entrevistas sobre sobre hábitos de mídia em São Paulo e no Rio de Janeiro.



De acordo com a Folha, segundo o vice-presidente de Mídia da agência, Luiz Padilha, "uma campanha que combine online e offline pode incrementar em até 60% a frequência -o número de vezes em que o público visualiza o anúncio- de um plano de mídia".



O "casamento de mídias" foi capaz de gerar aumento de 1.000% na audiência do endereço virtual de um programa de TV aberta enquanto a atração era transmitida. O estudo mostrou, entretanto, que no caso de jornais e rádios, a oscilação é menor, mas com mais duração. Nos momentos de picos durante a semana, os acessos sobem até 229% nos jornais e até 210% nas rádios. Já para revistas, a audiência cresce significativamente às segundas-feiras, quando os acessos sobem até 150%.



"São informações muito importantes para o mercado publicitário porque jogam luz na questão da internet", afirma Padilha ao jornal. Para o publicitário, os dados apontados ajudam a fomentar campanhas casadas e aumentar a participação da mídia digital no Brasil.

Publicada 15/12/2010

Fonte: AdNews  e   http://www.embrasec.com.br/artigos/tecnologia/86/Propaganda-casada-com-internet-surte-mais-efeito

Disputa acirrada entre as rádios jovens












Não é de hoje que o mercado sabe como está acirrada a disputa por posições entre as primeiras colocações de audiência no segmento jovem/pop do rádio FM de São Paulo. Tirando a primeira colocação que segue “resolvida” nas mãos da Mix FM 106.3, profissionais da área não arriscam palpites para quem deverá ocupar a vice-liderança, terceira e quarta colocações entre as jovens.



A Fast 89 FM 89.1 vem demonstrando que não deverá dar trégua para as concorrentes após a mudança em sua marca. Novamente de forma consecutiva a emissora cresceu na pesquisa, mantendo a vice-liderança entre as jovens. O resultado ainda não computa um trimestre completo da nova fase da emissora, porém já acumula dados do primeiro mês da 89.1 FM com a marca “Fast” (fruto da parceria entre a rádio e a multinacional Nestlé). Houve poucas mudanças no artístico da FM após a transição de nome fantasia.



O grande destaque jovem da pesquisa passada ficou nas mãos da Jovem Pan 2 FM 100.9. Depois de um pouco mais de três anos sem conquistar novas posições na briga direta por espaços no segmento jovem/pop, a 100.9 FM já aparece como terceira opção entre as FMs mais bem posicionadas nesse segmento. A conquista da nova posição (que era ocupada pela Metropolitana FM 98.5) foi consequência dos resultados positivos obtidos pela Jovem Pan 2 nas ultimas medições na capital paulista.



A Fast 89 FM e a Jovem Pan 2 comemoram os resultados obtidos nessa última medição, porém os números seguem sugerindo uma disputa acirrada entre as frequências 89.1 FM, 100.9 FM e 98.5 FM na briga por audiência, já que a distancia entre as rádios segue relativamente pequena (em comparação ao tamanho do universo rádio FM de São Paulo). Por enquanto as três rádios ainda precisam diminuir a distância que existe em relação à Mix FM (mais de 30 mil ouvintes por minuto de diferença), mesmo com o novo recuo obtido pela líder no gênero jovem/pop.



O segmento jovem também aponta outros destaques, como a estabilidade conquistada pela Energia 97 FM 97.7 (rádio que coleciona seus melhores números em relação aos resultados computados para a 97.7 nos últimos anos), Transamérica Pop FM 100.1 (também melhorou sua marca) e a Disney FM 91.3, rádio que ainda está bem distante das primeiras colocadas, mas segue acumulando audiência desde a sua estréia em novembro do ano passado.



Análise com base no último resultado geral de audiência em FM na Grande São Paulo (05h-00h, todos os dias e locais, janeiro à março de 2011).
Por Daniel Starck  Publicada 08/04/2011
Fonte: Tudo Rádio e
http://www.embrasec.com.br/noticias/180/Disputa-acirrada-entre-as-radios-jovens

Jornalista Reali Júnior morre em São Paulo


AE

09/04/2011 13:04

O jornalista Elpídio Reali Júnior morreu hoje em São Paulo. Há dois anos, ele havia sido submetido a um transplante de fígado. O jornalista morreu pela manhã, em casa, aos 71 anos.



Correspondente em Paris durante quase 38 anos, o jornalista começou a trabalhar como repórter da Rádio Jovem Pan aos 16 anos de idade. O adolescente que entrava no gramado para entrevistar os jogadores de futebol com um enorme gravador nas mãos ganhou o apelido de Repórter Canarinho que logo lhe deu projeção Brasil afora.



Nascido em 1941 em Bauru, onde passou os primeiros anos da infância, sempre manteve elos com a cidade natal. Foi ali que conheceu Pelé, o menino Édson Arantes do Nascimento que se destacava no Baquinho, time infantil do Bauru Atlético Cube. Reali era filho de pai de raízes italianas e de mãe descendente de baianos, família de costumes rurais na fazenda Tibiriçá, sustento da família.



Depois de fazer o primeiro ano do curso primário em Santos, onde seu pai, Elpídio Reali, delegado de polícia e mais tarde secretário estadual de Segurança trabalhou, Reali mudou-se para São Paulo, na Vila Nova Conceição, então um bairro de chácaras de legumes e flores. "Minha turma era da pá virada", contou o jornalista em depoimento a Gianni Carta em gravação para o livro Às Margens do Sena (Ediouro, 2007), lembrando a disputa da criançada na caça aos balões que caíam num eucaliptal da Avenida Indianópolis. Era o goleiro do time de futebol de rua - "não era um craque, mas era o dono da bola".



Reali tinha 14 anos e Amélia tinha 13, quando começaram a namorar. Estudavam em Higienópolis - ele no Colégio Rio Branco e ela no Sion - saíam para um cineminha e comer um macarrão no centro da cidade, naturalmente escondido dos pais. "O primeiro beijo foi na bochecha", recordou Reali, mais de 50 anos depois. "Até hoje estamos namorando", acrescentou. Ao conseguir o emprego na Jovem Pan, então Rádio Pan-Americana, já estava pensando em se casar. Casaram-se em janeiro de 1961 e já tinham suas quatro filhas - Luciana, Adriana, Cristiana e Mariana - quando se mudaram para a França.



Ele era repórter de rádio, mas trabalhou também em jornais e participou de programas de televisão. Seu primeiro jornal foi o carioca Correio da Manhã, sucursal de São Paulo. Depois foi para a sucursal de O Globo e escreveu para os Diários Associados, sem nunca abandonar a Jovem Pan. Na madrugada de 1.º de abril de 1964, no golpe militar, estava ao lado do governador Ademar de Barros no Palácio dos Campos Elísios - um dos poucos repórteres que conseguiram entrar. Nos anos seguintes acompanhou todos os principais fatos políticos do País, ao mesmo tempo que cobria outros assuntos.



Paris



"Sempre escrevi sobre qualquer assunto, minha formação de jornalista autodidata, construída pedrinha sobre pedrinha, me dá essa possibilidade", gravou no depoimento a Gianni Carta. Suspeito de ser comunista, o que sempre negou, ficou na mira da repressão e por isso achou melhor ir para o exterior. Viajou para Paris em setembro de 1972. No ano seguinte, foi contratado pelo jornal O Estado de S. Paulo, pouco depois da queda de um Boeing da Varig nas imediações do aeroporto de Orly.



Como correspondente 24 horas à disposição da Rádio Jovem Pan e do jornal O Estado de S. Paulo, era Reali quem mais viajava, tanto pelo interior da França como para outros países. Numa época de telecomunicações ainda precárias, transmitia o material por cabines públicas de telefone e brigava com os colegas por um terminal de telex. Não havia internet, as ligações telefônicas com o Brasil dependiam de tempo e sorte. Como também não existiam cartões de crédito, o repórter era obrigado a carregar dólares no bolso.



Nota oficial da presidência



Em nota oficial, a presidente Dilma Rousseff disse que a imprensa brasileira "perdeu um de seus nomes mais emblemáticos" e afirmou que seus anos de correspondente foram marcados por grandes reportagens. "Mais do que um repórter talentoso, o país perde um ilustre brasileiro. A seus parentes, amigos e admiradores envio meu sentimento de pesar e meu abraço fraternal", diz o comunicado.   
 
fonte : http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/jornalista+reali+junior+morre+em+sao+paulo/n1300042336012.html

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Rádio Estadão ESPN entra no ar neste domingo

Nova emissora, uma parceria entre o Grupo Estado e a ESPN Brasil, terá foco em jornalismo, prestação de serviços e cobertura esportiva


26 de março de 2011
10h 22
Marili Ribeiro, de O Estado de S. Paulo




A cada 15 minutos de programação, o ouvinte da nova Rádio Estadão ESPN terá um minuto de síntese com as notícias mais relevantes que estão rolando naquele momento da política ao esporte. Batizado de "Giro 15", esse minuto editorial quer virar uma marca da emissora ao demonstrar a agilidade de que é capaz. Algo viável graças ao corpo de 700 profissionais que trabalham no Grupo Estado e na ESPN Brasil e dão base ao projeto. Confira o site da nova rádio
Com o mote "mais informação em menos tempo", a emissora entra neste domingo, às 8h00, no mercado radiofônico nas frequências AM 700 e FM 92,9. Assume seu posto no dial com o objetivo de acompanhar o público desde cedo, entre 5h30 e 9h30, a caminho do trabalho com a edição matutina do "Estadão no ar", ancorado pelos jornalistas Leandro Modé e Vanessa di Sevo. Depois, na volta para casa, entre 18h e 19h, entra a segunda edição do "Estadão no ar", comandada pelo jornalista Daniel Piza.
A Rádio Estadão ESPN é fruto da parceria entre o Grupo Estado e a ESPN Brasil, operadora do canal esportivo ESPN em TV paga. As duas empresas mantinham uma associação desde 2007 para as transmissões esportivas na Rádio Eldorado. Essa iniciativa evoluiu para o lançamento da nova emissora, mais robusta na aposta no radiojornalismo, com uma grade ampla na cobertura dos acontecimentos políticos, econômicos, culturais e, lógico, com muito esporte (leia mais detalhes sobre a cobertura esportiva na editoria de Esportes).




No comando desse exército de colaboradores e informações estão dois editores-chefes. Filomena Salemme, da antiga Rádio Eldorado, assume o posto na parte referente à programação geral. Já o jornalista da ESPN João Palomino vai responder pela extensa programação esportiva.



"O grande diferencial da Rádio Estadão ESPN está na qualidade da nossa equipe e na nossa capacidade de produzir e contar para o ouvinte. Já na estreia, as pessoas vão poder verificar como será poderosa nossa cobertura esportiva", diz Palomino. "Se no rádio não há muito o que inventar, vamos ser os melhores engenheiros e executar de forma brilhante nosso trabalho. Quem vai se destacar no mercado é aquele que tem a melhor equipe. E o nosso bem mais precioso é o nosso time de talentos."



Filomena Salemme não deixa por menos. "Nenhuma outra rádio conta com um time de comentaristas como o nosso, que tem na economia Celso Ming e Sonia Racy, no cinema Luiz Carlos Merten, na cobertura internacional Lourival Sant’Anna e Lúcia Guimarães, além de colaboradores do porte do escritor e político Fernando Gabeira", diz.



A emissora estará em rede nacional, com rádios retransmissoras em todo o Brasil, em horários intercalados durante todo o dia. Dois estúdios estarão a todo vapor para atender à demanda de programação tão extensa. Além das instalações da antiga Rádio Eldorado, um estúdio foi montado na redação do jornal O Estado de S. Paulo.



Esse estúdio na redação dá condições para o programa Direto da Redação, que vai ao ar entre 13h30 e 17h e vai convocar os repórteres para contar as apurações que estão em andamento. Outra novidade que aproxima o público da emissora é a seção Leitura do Dia, que convida um jornalista de Economia para comentar um filme que acabou de entrar em cartaz, ou então convida um repórter de cultura para comentar Esportes.



"Detectamos em pesquisa que o ouvinte gosta dessa proximidade com o profissional que está no ar na rádio. Ele quer ver o especialista comentar sobre assuntos que não domina tanto, para ver como se sai e se dá opiniões parecidas com os leigos. Vamos apostar nessa percepção dos ouvintes", conta Filomena.



Com o novo acordo entre o Grupo Estado e a ESPN, o portal oficial do canal de esportes passará a ser hospedado dentro do estadão.com.br.
 
FONTE : http://economia.estadao.com.br/noticias/economia,radio-estadao-espn-entra-no-ar-neste-domingo,60205,0.htm

Eldorado mantém programação em novo dial

Fãs da premiada programação musical continuarão apreciando grade da emissora, só que sintonizando a frequência FM 107,3


26 de março de 2011
12h 29 Marili Ribeiro, de O Estado de S. Paulo




A Rádio Eldorado, que ocupava as frequências que serão usadas pela nova Rádio Estadão ESPN, não vai desaparecer. Os fãs da premiada programação musical da emissora vão continuar apreciando a grade da emissora, só que sintonizando a frequência FM 107,3.



No ar desde 1958, a Rádio Eldorado passa a ocupar a frequência que hospedava a emissora Brasil 2000. Isso foi possível graças à parceria estabelecida entre o Grupo Estado e a Fundação Brasil 2000.



A parceria vai promover uma troca de conteúdos, e a emissora adotará o nome de Eldorado Brasil 3000. Também passará a incluir na grade de programação assuntos relativos à área educacional e temas que abordem sustentabilidade, responsabilidade social e cidadania, que antes dominavam a pauta da rádio Brasil 2000.



Todo o conteúdo da Eldorado, com seus programas e atrações seguem sendo exibidos na nova frequência. Aliás, como informa o Grupo Estado, a linha da emissora e o estilo da marca Eldorado serão mantidos.
 
FONTE :http://economia.estadao.com.br/noticias/economia,eldorado-mantem-programacao-em-novo-dial,60208,0.htm

Esporte passa a ter supercobertura na Rádio Estadão ESPN

O Estado de S. Paulo


E ela começa neste domingo com o jogo Brasil x Escócia na estreia da nova emissora, que também terá muito jornalismo em AM e FM


26 de março de 2011
12h 46

A Rádio Estadão ESPN entra no ar neste domingo e inicia sua operação na área esportiva em grande estilo. Transmite ao vivo, a partir das 10 horas, o jogo da seleção brasileira contra a equipe da Escócia. A Rádio Estadão ESPN é um canal de jornalismo e esportes 24 horas e vai operar na frequência AM 700 e FM 92,9. A parceria das duas empresas vai investir forte na informação e em duas frentes: o jornalismo fica a cargo do Estadão e os eventos esportivos estarão sob a responsabilidade da equipe da ESPN, de tradição na televisão.



"É uma novidade que tem tudo para chacoalhar o rádio brasileiro. Iremos atrás de notícias que englobam todas as atividades. A ideia é informar sempre, 24 horas por dia", diz o coordenador do núcleo de esportes da emissora, João Palomino. "Mas é claro que teremos muito espaço para o esporte, que ocupará cerca de 40% do total da programação."



As transmissões esportivas começam com grandes jogos. Depois de um programa de apresentação da emissora, o ESPN Ao Ar Livre, às 8 horas, com boa parte da equipe atuando diretamente do estúdio montado no Parque do Ibirapuera, o foco passa para o amistoso entre Brasil e Escócia, às 10 horas, em Londres. O repórter João Castelo Branco enviará informações ao vivo do estádio do Arsenal e detalhes do que ocorrer com a equipe do técnico Mano Menezes.



"O nosso desafio é trazer para a rádio a qualidade que temos na tevê e no jornal", explica Palomino. "Para isso vamos colocar para trabalhar nosso bem mais precioso: nossa equipe. Temos certamente a maior, e me atrevo a dizer que também a melhor equipe do rádio brasileiro, com mais de 40 pessoas."



O ouvinte já vai perceber toda a vocação para o esporte da emissora no primeiro dia. Além do amistoso da seleção brasileira, a Estadão ESPN transmitirá o clássico entre São Paulo e Corinthians (16 horas), pelo Campeonato Paulista, além do jogo entre Santos e Ituano (18h30) – tudo entre a programação esportiva de domingo que se tornará habitual para a audiência.



Durante a semana, mais esporte. Haverá quatro programas diários fixos a partir das 11h30 e outros tantos em dias específicos - como o Bola e Música, às 22 horas das sextas-feiras, que buscará unir estas duas paixões do brasileiro. Sem esquecer das transmissões do Campeonato Paulista, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro, Taça Libertadores e até da Copa dos Campeões da Europa, competição para a qual a Estadão ESPN tem os direitos exclusivos para o rádio. 
 
fonte : http://www.estadao.com.br/noticias/esportes,esporte-passa-a-ter-supercobertura-na-radio-estadao-espn,697663,0.htm

Nas ondas do Rádio

Sintonize seu rádio AM em 1340 KHZ e novamente você ouvirá as vozes já tão conhecidas por todos nós. Sidney Silva, Geraldo Messias e Cláudio Borges são só algumas dessas vozes mágicas que nos levam notícias e divertimento através da Rádio Campos do Jordão.




Inaugurada nessa semana dia 26, Visitamos as instalações e conferimos o carinho e a dedicação que todos dispensam a esse empreendimento, sob a regência do Pastor Anselmo de Carvalho com a melhor programação da cidade para a alegria da população jordanense. Anselmo de Carvalho é pastor e jornalista e novo diretor e proprietário da emissora. Carvalho que reside em São José dos Campos é também proprietário da Rádio Cultura AM de Lorena. Após a compra da emissora local, no início deste ano junto ao Grupo Bandeirantes de Rádio, passou a investir no seu novo patrimônio em Campos do Jordão, com a compra de um transmissor digital de última geração, móveis, equipamentos, mesa de som, estúdios, etc. Em contato na cidade com o jornalista e radialista Hélio Silva, Carvalho teve a oportunidade de se reunir com Sydney Silva, Cláudio Borges e André Pazzianotto, locutores consagrados pelo povo jordanense, e os trouxe de volta para a Rádio Campos do Jordão. O objetivo do novo proprietário da rádio é resgatar os 63 anos de história da emissora e devolver este patrimônio ao povo jordanense, com uma programação da melhor qualidade. Neste reinício a emissora vem passando por diversos ajustes até atingir seu ponto ideal, e segundo seu diretor, além de Campos do Jordão, as regiões da Serra da Mantiqueira, Sul de Minas e Vale do Paraíba estão recebendo muito bem o novo sinal da emissora, conforme a participação de diversos ouvintes de cidades circunvizinhas. A grade da programação da nova emissora ainda não está completa, mas alguns programas já estão no ar: das 06h às 07h, “O Pulo do Gato” (jornalismo) das 07h às 08h, “Primeira Hora” (jornalismo), ambos produzidos e apresentados pela Rede Bandeirantes de Rádio, das 08h às 11h “Show da Manhã” com o comunicador Cláudio Borges, das 11h às 12h ” O céu pode lhe ajudar” com o Pastor Walter Costa, das 12h às 13h “Jornal do Meio-dia” “jornalismo”, com os locutores André Pazzianatto e Cláudio Borges. No período da tarde, o comunicador Sydney Silva apresenta dois programas: das 14h às 16h “A Tarde é Nossa” e das 16h às 18h ” Geração Sertaneja”. Fazem parte também do quadro de profissionais da emissora, os remanescentes operadores de áudio Geraldo Messias e Luiz Rogério. Na recepção e atendimento de ouvintes pelo telefone, está a simpática Giseli Domingues.




No dia 7 de setembro deste ano, agora em nova fase, a Rádio Campos do Jordão completa 63 anos de existência, e o diretor da emissora promete comemorar o evento com uma grande atração nacional da música gospel em Campos do Jordão, que a partir de agora já está operando 24 horas no ar.



Na última terça-feira (27), a Rádio Campos do Jordão comemorou a sua volta com uma grande entrevista. A prefeita Ana Cristina Machado César esteve ao “vivo” no programa Jornal do Meio-dia, e foi bombardeada por uma série de perguntas formuladas pelos apresentadores, Anselmo de Carvalho, André Pazzianotto e Cláudio Borges, entre os assuntos, a polêmica Lei “Cidade Limpa”. E muito mais vem por aí, segundo o diretor Carvalho que está muito otimista com novo trabalho através da emissora em Campos do Jordão.



Para quem deseja conhecer as novas instalações da emissora, está situada na Av.Dr.Januário Miráglia, 650, “térreo” sala 11, prédio Pátio Dubieux ao lado da Caixa Econômica Federal, telefone 12 3662-3543 em Vila Abernéssia.



Citando uma frase de alguns anos do jornalista, advogado e historiador jordanense, Dr Pedro Paulo Filho… “Deus continue guardando a nova Rádio Campos do Jordão”.
 
FONTE : http://jornalopovo.net/camposdojordao/redacao-o-povo/nas-ondas-do-radio/

KOMBI CONCEITO TEM IPAD NO LUGAR DO RÁDIO

SÃO PAULO – A Volkswagen apresentou, no Salão de Genebra, na Suíça, um novo conceito para a perua “Kombi”. E o carro, além de ter um toque retrô bastante futurista, tem uma revolução no painel: um iPad no lugar do rádio.




O tablet, que fica encaixado na parte superior do painel, servirá para ouvir músicas, sintonizar rádios, controlar o GPS e o ar condicionado e, também, para conectar o veículo à internet. O carro, conhecido na Alemanha como Bulli, ainda é apenas um conceito e visa a revitalizar o modelo que foi construído na década de 50.O carro, que não lembra em nada a atual Kombi, não para por aí nas inovações. Ele foi projetado para ser um carro econômico e “verde”. Por isso, a Kombi é equipada com um motor elétrico com autonomia de 300 quilômetros (com uma única carga) e com capacidade para alcançar 140 KM/h.O utilitário tem ainda faróis feitos com a tecnologia LED e recursos eletrônicos que auxiliam o motorista na direção.
 
FONTE : http://info.abril.com.br/noticias/tecnologia-pessoal/kombi-conceito-tem-ipad-no-lugar-do-radio-06032011-7.shl

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Bahia ganha associação de jornalismo digitalABJD objetivo e defender os interesses de blogs e sites de notícias em todo o estado


RIO DE JANEIRO (Da Redação), 30 de março - Dirigentes de blogs e sites noticiosos da Bahia se reuniram na última semana, em Salvador, para formalizar a criação da Associação Baiana de Jornalismo Digital (ABJD), que tem entre os objetivos defender os interesses dos veículos online baianos e demonstrar a sua importância para o segmento empresarial e à sociedade como um todo.A ABJD, que reúne inicialmente 16 sites e blogs de notícias de todo o estado, será presidida pelo sócio-executivo do Bahia Notícias, Ricardo Luzbel, e terá como vice-presidente o jornalista Raul Monteiro, do Política Livre. O Conselho de Ética será coordenado por Tasso Franco, do site Bahia Já. Para Luzbel, a iniciativa também ajudará a ilustrar para anunciantes em potencial a força dos veículos online. "Somente estes sites que estão aqui hoje, neste ato de fundação, representam cerca de 500 mil acessos diários. Queremos mostrar ao mercado publicitário e ao público em geral a força dos sites baianos", afirmou o jornalista, em almoço de formalização da ABJD realizado na última sexta-feira (25). Também fazem parte da diretoria, na qualidade de membros fundadores, os profissionais Ricardo Ribeiro (Pimenta na Muqueca), Gusmão Neto (Teia de Notícias), Ronildo Brito (Teixeira News), Fernando Henrique Chagas (RBR Notícias), José Eduardo Gordiano (Andaiá Notícias), Dilton Coutinho (Acorda Cidade), João Coelho (Aratu Notícias), Chico Kertész (Portal da Metrópole), Anderson Oliveira (Blog do Anderson), Lenilde Pacheco (Bahia Toda Hora), Geraldo José (Blog do Geraldo José), Léo Valente (Blog do Valente) e Valdemir Junior (Calila Notícias).A entidade ainda não possui um site oficial, mas criou um email provisório para contatos. JW.Com informações do Bahia Notícias.