sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

AS RÁDIOS ON - LINE : SURGIMENTO DE UMA NOVA ERA






As Rádios On-line: surgimento de uma nova era


Introdução


Este trabalho realizado no âmbito da disciplina de Análise e crítica dos Novos Media, tem como objectivo principal apreender as reais mudanças que ocorrem com a crescente introdução das rádios no universo on-line e quais os objectivos que estiveram por detrás das mesmas.
Para tal, Vamos basear-se numa ou mais questões orientadoras, que nos permitirão chegar ao nosso objectivo.
Essas questões são:
• Será que o surgimento das Rádios On-line significa uma nova era no meio radiofónico?
• Como será que ela está a enfrentar o desafio digital?

Estas perguntas poderão ser alteradas, ou poderão mesmo surgir outras ao longo do percurso, se assim acharmos favorável e imprescindível.
Para conseguirmos informações que nos permite realizar este trabalho académico, de modo a responder à nossa questão de partida ou na tentativa de as responder, vamos recorrer à aplicação de entrevistas e/ou inquéritos por telefone, entre outros.





A rádio on-line: Breve resumo

A rádio é um meio de comunicação muito rico, um meio que ao longo da sua história soube adaptar de forma rápida às mudanças, aos novos desenvolvimentos tecnológicos.
A origem das transmissões áudio via Internet remonta a Março de 1993, quando Carl Malamud que liderava a Columbus Internet Engineering Talk Force criou um talk show semanal chamado Internet Talk Rádio. O modelo utilizado por Carl aproxima-se do que hoje denominamos de podcasting, um programa que o ouvinte tinha de descarregar todo o ficheiro para o seu computador para o poder reproduzir. Mas só a partir do ano 1996 que este conceito ganhou um desenvolvimento significativo.
O primeiro canal que encarou a Internet como um meio de difusão e emissão radiofónica foi a americana KLIF, Estados Unidos, em 1995.
Segundo Pedro Portela, em Portugal, a Rádio Comercial foi o pioneiro na impulsão deste fenómeno, o que fez da rádio o meio que melhor explorou as potencialidades da Internet, ao conseguir conjugar as condições inatas e as características oferecidas pela Internet. (Portela, Pedro - rádio na Internet em Portugal).
Para a concretização de uma emissão radiofónica via Internet são precisos três passos, o que demonstra a sua rapidez e a crescente presença na rede. Primeiro, a digitalização da fonte sonora (se a sua natureza for analógica), depois uma compressão do sinal digital, recorrendo a software especifico, de forma a transformá-lo no formato de streaming pretendido e por último, a disponibilização deste ficheiro num servidor web.
Segundo Pedro Portela, a expansão da rádio para a rede deve-se à anunciação de muitas pessoas que lhe ditavam um fim.Ao expandir-se na rede, a rádio incorpora novos elementos e refunda-se num espaço onde a multiplicidade de linguagens permite novas possibilidades de comunicação, incita as audiências a ter novas formas de comportamento e surge novas formas de consumo (Rincóm et Al., 2006, citado por Pedro Portela in Rádio na Internet em Portugal).
Com a Internet, o modo de comunicação que se estabelece na rádio passou a ter um suporte complementar para as emissões em FM. Tradicionalmente a rádio é conhecida como um meio imediato e irrepetível, mas com a Internet esta característica altera-se (com a introdução do sistema multimédia): o sistema de comunicação da rádio passa a ser vista como um suporte complementar das emissões FM, onde é disponibilizada só alguns assuntos na web, funcionando assim a Internet como um instrumento de trabalho. Mas gradualmente irrompe as estações que passaram a disponibilizar os seus conteúdos unicamente na Internet, surgindo assim o denominado webradio; um produto totalmente diferente do que se utilizava antes, onde o utilizador pode desfrutar de todas as potencialidades da Internet. A Internet passa a ser encarada como um desafio e uma concorrência: desafio porque se trata de um novo meio, onde o website da rádio deve estimular o utilizador a visitá-lo frequentemente, desfrutando assim dos conteúdos que este website contém. Para que isso aconteça, o website deve apresentar conteúdos que possui interesse e relevância para o público (que estimula o público a utilizá-lo). Concorrência, pois o website passa a disputar o lugar com o modelo clássico da rádio, a FM, ao permitir a transferência de ficheiros ou de músicas (forma de comercializar alguns produtos do site), onde este acaba por ter mais consumidor.


A rádio na Internet afasta-se do seu conceito original, pois o tipo de comunicação que se estabelece está mais vocacionada à comunicação que se faz na Internet, baseando-se na hipertextualidade, interacção e expressão multimédia, mantendo a difusão sonora como fio de ligação ao passado. No website, a rádio expõe uma estrutura nova, mais rica e diversificada que concorre com a forma tradicional da rádio. As emissoras que têm uma presença mínima nas redes, poderão enquadrar-se em websites que indica aos utilizadores informações fundamentais sobre a estação, sem no entanto haver transmissão em directo.
“Na Internet, a rádio reúne musica, informação e publicidade, ao mesmo tempo que transmite outros componentes tais como animação, imagem (em movimento ou estática)”( Cordeiro, Paula: Internet - Novas perspectivas). Os novos suportes permitem a introdução de novos componentes, como tabelas, grafismos, fotografias, textos escritos, imagens de vídeo, etc.) que complementa a informação disponibilizada pelo meio, o que obriga a uma adaptação à esta nova forma de comunicação.
A webradio por ser um meio que funciona somente na Internet e que modifica o próprio conceito clássico que se tinha da rádio, permite ao utilizador ter mais possibilidades de visita-la e utilizá-la a qualquer hora que pretender, possibilidades essas que o utilizador/ouvinte não se encontrava no processo tradicional. O facto de existir unicamente na Internet faz com que as pessoas tenham mais possibilidades, sendo mais vantajosa: o utilizador pode desfrutar de vídeos, imagens, noticias, áudio, etc. em arquivo. São estas características que fazem com que a rádio na Internet seja considerada como um novo meio de comunicação que possui uma grande difusão a nível mundial. Este sucesso também se deve ao facto de a webradio ser convertida num meio especialmente visual, pois a forma de atrair mais públicos depende em grande parte da qualidade gráfica do site.
Esta nova forma de rádio é considerado mais dinâmico e interactivo, pois o ouvinte que passa a ser considerado também de utilizador, pode comunicar com os profissionais da rádio através de fóruns de discussão e salas de conversação. Mas ainda não é independente da FM.
No website são publicadas fotografias de pessoas que fazem a rádio, notícias, agenda de espectáculos, ou seja, um conjunto de actividades que permite chamar a atenção do leitor.
A forma de funcionamento da rádio modifica-se, pois os conteúdos passam a ser disponibilizados conforme as possibilidades de fazer hiperligação e hipertextos, isto é, de acordo com o percurso que o site tem para oferecer. Este novo modelo da rádio (webradio) encontra-se ainda em fase de desenvolvimento. Mas será que com a conclusão desta fase (digital), a rádio se tornará num meio totalmente diferente do tradicional, capaz de satisfazer as necessidades individuais e sociais e que diferencia uma estação da outra?

As rádios universitárias em Portugal


As rádios universitárias são propriedade das universidades e associações académicas, tendo como principal objectivo debruçar-se sobre a actualidade do ensino superiores, onde possui programas vocacionados para públicos jovens, mas está longe de ser somente para os estudantes.
A história das rádios universitárias em Portugal surgiu na década de 50, onde Coimbra foi o palco das primeiras iniciativas deste género.
Existem quatro rádios universitárias com emissão em FM: A rádio universitária do Minho, a rádio Universitária do Marão (Universidade FM), a rádio Universitária de Coimbra e a rádio Universitária do Algarve, existindo no entanto, alguns projectos universitários de rádios na Web: A RIIST (no Técnico), a 351 (no Instituto de Piaget) e a ESEC Rádio On-line (na ESE de Coimbra) e alguns outros projectos que não têm emissão on-line.
As rádios possuem características próprias, o que se torna mais complicado classificar de forma linear os diferentes projectos radiofónicos. As estações organizam-se os seus programas mais pela especialização musical ao nível de conteúdo de programas, tendo em conta o público-alvo a que se destina, do que propriamente pela tematização.

As rádios universitárias apresentam uma evolução que acompanha o pulsar académico e o próprio desenvolvimento da sociedade a nível nacional. Estas contribuem e influenciam no desenvolvimento da formação de futuros profissionais, onde oferecem alternativas de programação e formação, onde os jovens podem participar, desenvolvendo assim o seu espírito criativo e nível de aprendizagem.
Assim as rádios universitárias desenvolvem programas de carácter experimental (que fogem ao ritmo da comunicação radiofónica comercial) e de formação de novos valores, contribuindo para debates de ideias e fomento de aproximação entre rádios e ouvintes.
Pelo facto de existir vários cursos universitários na área da comunicação, ligados à existência de apenas um curso técnico-profissional, estas rádios assumem-se como ponte entre o meio profissional e o meio académico, sendo verdadeiras escolas de rádio, permitindo aos alunos universitários em questão, a pratica da rádio e formação de futuros profissionais da área.




Algumas transformações surgidas com o advento das rádios on-line

Alguns estudos recentes apontam que esta nova rádio para poder proliferar-se e ganhar audiência tem de utilizar a Internet. Estas escutas que se radiofónicas via Internet já é bastante praticado, mas possui de certa forma algumas restrições, no que prende-se à ligação informática escolhida pelo utilizador para se conectar e acompanhar a emissão e também devido à insuficiência da largura da banda devido ao crescente número de utilizadores desta prática.
Esta “junção” da Internet e da rádio pode trazer consequências devastadoras para o suporte radiofónico tradicional, uma vez que utilizador/ouvinte possa desfrutar ao mesmo tempo da Internet e da rádio, ganhando assim, ouvintes on-line. Começa a surgir uma ameaça devastadora para o suporte clássico da rádio, que perde deste modo, ouvintes.
Mas o que se teme, é que com os desenvolvimentos tecnológicos e a crescente utilização da Internet, os internautas poderão vir a ouvir as estações que estão na rede e disponibilizam a escuta das suas emissões em tempo real, modificando ou reconvertendo o conceito que se tem da rádio.
Paula Cordeiro (in A rádio de modelo multimediático e os jovens: a
Convergência entre o FM e a Internet em 2004) afirma que a rádio vive uma transformação mais extensa e com consequências maiores do que as primeiras mudanças que ela defrontou-se, por exemplo com o surgimento dos transístores, ou quando passou a emitir em Frequência Modulada.
As mudanças surgidas com a digital são maiores, abrangendo assim, quase todas as tecnologias e processos técnicos. Há uma multiplicação dos canais dos diferentes meios de comunicação na rede, que, na rede, embora mantenham os traços originais, reúnem formas flexíveis e multimédia, inerentes ao sistema digital. Surgem modificações essenciais que abrangem os processos de produção, emissão e recepção da rádio, e que altere o conceito da rádio, quando esta é transportada para um novo suporte (o digital), que permite a combinação das suas características com elementos multimédia.

Fonte : http://grupo5.wikispaces.com/Hist

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

CÓDIGO Q INTERNACIONAL DE RÁDIO AMADOR


QRA - Nome da estação
QRB - Qual a distância?
QRD - Qual a sua localização
QRG - Freqüência de operação
QRI - Tonalidade de sinais (1 a 5)
QRH - Sua freqüência varia
QRK - Inteligibilidade dos sinais (1 a 5)
QRL - Estou ocupado, não interfira
QRM - Interferência de outra estação
QRN - Interferência atmosférica ou estática
QRO - Aumente sua potência
QRP - Diminuir sua potência
QRQ - Manipule mais rápido
QRR - S.O.S. terrestre
QRS - Manipule mais devagar
QRT - Vou parar de transmitir
QRU - Você tem algo para mim?
QRV - Estarei à sua disposição
QRW - Estação “X” chama em ...KHz/s
QRX - Aguarde sua vez de transmitir
QRY - Quando será minha vez de transmitir
QRZ - Quem me chama?
QSA - Intensidade dos sinais
QSB - Seu sinal varia
QSD - Sua Transmissão é defeituosa
QSJ - Taxa, dinheiro
QSL - Entendido, confirmado
QSM - Repita a última mensagem
QSN - Escutou-me?
QSO - Comunicado, contato
QSP - Retransmissão de mensagem de outra estação
QST - Comunicado de interesse geral
QSU - Transmitir ou escutar em KHz/s
QSV - Transmita uma série em “V”
QSW - Transmitirei nesta ou em outra freqüência
QSX - Escutarei sua chamada em ...KHz/s
QSY - Vou transmitir em outra freqüência
QSZ - Devo transmitir cada palavra ou grupo?
QTA - Anule a mensagem anterior
QTB - Concordo com sua contagem de palavras
QTC - Mensagem, Notícia
QTH - Local da estação
QTR - Horas
QTX - Sairei por tempo indeterminado
QUD - Recebi seu sinal de urgência
QUF - Recebi seu sinal de perigo
QAP - Permaneça na escuta

CÓDIGO FÓNETICO INTERNACIONAL RÁDIO - AMADOR


A - Alfa
B - Bravo
C - Charlie
D - Delta
E - Eco
F - Fox
G - Golf
H - Hotel
I - Índia
J - Juliet
K - Kilo
L - Lima
M - Myke
N - November
O - Oscar
P - Papa
Q - Quebec
R - Romeo
S - Sierra
T - Tango
U - Uniform
V - Victor
W - Whisky
X - Ex-Ray
Y - Yankee
Z - Zulu

TABELA DE FREQUÊNCIAS DE RÁDIO




Tabela de freqüências de rádio


Descrição da Freqüência Cobertura da Frequência
Extremely Low Frequency (ELF) 0 até 3 Khz
Very Low Frequency (VLF) 3 até 30 Khz
Radio Navigation maritime / aeronautical mobile 9 até 540 Khz
Low Frequency (LF) 30 até 300 Khz
Medium Frequency (MF) 300 até 3000 Khz
Rádio AM 535 até 1630 Khz
Travellers Information Service 1610 Khz
High Frequency (HF) 3 até 30 Mhz
Rádio de Ondas Curtas 5.95 até 26.1 Mhz
Rádio Cidadão (PX) 26.96 a 27.86 Mhz
Canais e Freqüências do PX
01 - 26,965 Mhz
02 - 26,975 Mhz
03 - 26,985 Mhz
1T - 26,995 Mhz
04 - 27,005 Mhz
05 - 27,015 Mhz
06 - 27,025 Mhz
07 - 27,035 Mhz
2T - 27,045 Mhz
08 - 27,055 Mhz
09 - 27,065 Mhz
10 - 27,075 Mhz
11 - 27,085 Mhz
3T - 27,095 Mhz
12 - 27,105 Mhz
13 - 27,115 Mhz
14 - 27,125 Mhz
15 - 27,135 Mhz
4T - 27,145 Mhz
16 - 27,155 Mhz
17 - 27,165 Mhz 18 - 27,175 Mhz
19 - 27,185 Mhz
5T - 27,195 Mhz
20 - 27,205 Mhz
21 - 27,215 Mhz
22 - 27,225 Mhz
23 - 27,235 Mhz
24 - 27,245 Mhz
25 - 27,255 Mhz
26 - 27,265 Mhz
27 - 27,275 Mhz
28 - 27,285 Mhz
29 - 27,295 Mhz
30 - 27,305 Mhz
31 - 27,315 Mhz
32 - 27,325 Mhz
33 - 27,335 Mhz
34 - 27,345 Mhz
35 - 27,355 Mhz
36 - 27,365 Mhz
37 - 27,375 Mhz 38 - 27,385 Mhz
39 - 27,395 Mhz
40 - 27,405 Mhz
41 - 27,415 Mhz
42 - 27,425 Mhz
43 - 27,435 Mhz
44 - 27,455 Mhz
45 - 27,465 Mhz
46 - 27,475 Mhz
47 - 27,485 Mhz
48 - 27,505 Mhz
49 - 27,515 Mhz
50 - 27,525 Mhz
51 - 27,535 Mhz
52 - 27,555 Mhz
53 - 27,565 Mhz
54 - 27,575 Mhz
55 - 27,585 Mhz
56 - 27,605 Mhz
57 - 27,615 Mhz
58 - 27,625 Mhz 59 - 27,635 Mhz
60 - 27,655 Mhz
61 - 27,665 Mhz
62 - 27,675 Mhz
63 - 27,705 Mhz
64 - 27,685 Mhz
65 - 27,695 Mhz
66 - 27,715 Mhz
67 - 27,725 Mhz
68 - 27,735 Mhz
69 - 27,745 Mhz
70 - 27,755 Mhz
71 - 27,765 Mhz
72 - 27,775 Mhz
73 - 27,785 Mhz
74 - 27,795 Mhz
75 - 27,805 Mhz
76 - 27,815 Mhz
77 - 27,825 Mhz
78 - 27,835 Mhz
79 - 27,845 Mhz
80 - 27,855 Mhz

Very High Frequency (VHF) 30 até 300 Mhz
Controle remoto de garagens, sistemas de alarmes 40 Mhz (+/-)
Telefones sem fios 40 a 50 Mhz
Babá eletrônica 49 Mhz
Aviões de controle remoto 70 Mhz (+/-)
Carros de controle remoto 75 Mhz (+/-)
Estação espacial MIR: 145 e 437 Mhz
Colares para localização de animais selvagens: 215 a 220 Mhz
Canais de TV - 2-6 54 até 88 Mhz
Rádio FM 88 até 174 Mhz
Guarda-parques Aconcágua 142.8 MHz
Canais de TV - 7-13 174 até 216 Mhz
Super Band (mobile/fixed radio & TV) 216 até 600 Mhz
Ultra-High Frequency (UHF) 300 até 3000 Mhz
Rádios UHF Talkabout Motorola Canal MHz
1 462.5625
2 462.5875
3 462.6125
4 462.6375
5 462.6625
6 462.6875
7 462.7125
8 467.5625
9 467.5875
10 467.6125
11 467.6375
12 467.6625
13 467.6875
14 467.7125
Canais 14-70 470 até 806 Mhz
L-band: 500 até 1500 Mhz
Telefones celulares 824 a 849 Mhz
Celular GSM 850 MHz
Novos telefones sem fios de 900 Mhz 900 Mhz (+/-)
Radar de controle de tráfego aéreo 960 a 1215 Mhz
Celular GSM 950 MHz
Sistema de posicionamento global (GPS - Global Positioning System) : 1227 e 1575 Mhz
Telefone via satélite (recepção) 1610 a 1621,35 MHz
Celular GSM 1800 MHz
Personal Communications Services (PCS) 1850 até 1990 Mhz
Celular GSM 1900 MHz
Unlicensed PCS Devices 1910 até 1930 Mhz
Comunicações de rádio no espaço 2290 a 2300 Mhz
Telefone via satélite (transmissão) 2483,5 a 2500 MHz
Superhigh Frequencies (SHF) (Microondas) 3 até 30 Ghz
C-band 3600 até 7025 Mhz
X-band: 7.25 até 8.4 Ghz
Ku-band 10.7 até 14.5 Ghz
Ka-band 17.3 até 31 Ghz
Extremely High Frequencies (EHF) (Millimeter Wave Signals) 30.0 até 300 Ghz
Additional Fixed Satellite 38.6 até 275 Ghz
Radiação Infravermelha 300 Ghz até 430 Thz
Luz visível 430 Thz até 750 Thz
Radiação ultravioleta 1.62 Phz até 30 Phz
Raio X 30 Phz até 30 Ehz
Raio Gama 30 Ehz até 3000 Ehz


FONTE : http://www.trilhaecia.com.br/artigos

FREQUÊNCIAS DE RÁDIO




Freqüências de rádio
Uma onda de rádio é uma onda eletromagnética propagada por uma antena. As ondas de rádio têm diferentes freqüências e, ao sintonizar um receptor de rádio em uma freqüência específica, é possível captar um sinal.

Nos Estados Unidos, a FCC (Federal Communications Commission) é o orgão regulador da radiodifusão. O órgão equivalente no Brasil é a ANATEL. Consulte Como funciona o rádio para obter mais informações sobre as ondas de rádio.
Ao ouvir uma estação de rádio, o locutor anuncia: "você está ouvindo a 91.5 FM WRKX Rock". Isso quer dizer que você está ouvindo uma estação de rádio transmitida por um sinal FM na freqüência de 91.5 megahertz, com as letras WRKX atribuídas pela FCC. Megahertz significa "milhões de ciclos por segundo", então "91.5 megahertz" significa que o transmissor da estação de rádio oscila numa freqüência de 91.500.000 ciclos por segundo. Sua rádio FM (frequência modulada) pode sintonizar esta frequência específica e receber o sinal de uma estação. Todos as estações FM transmitem em uma banda de frequência entre 88 e 108 megahertz. Esta banda do espectro eletromagnético é utilizada somente para transmissão de rádio FM.
Já a rádio AM é confinada em uma banda que vai de 535 a 1.700 kilohertz (kilo significa "milhares", então seriam 535 mil até 1.700.000 ciclos por segundo). Se o locutor de uma rádio AM (amplitude modulada) diz: "esta é a AM 680 WPTF", quer dizer que é uma estação de rádio transmitindo sinal AM em 680 kilohertz e com as letras WPTF atribuídas pela FCC.
As bandas de freqüência mais comuns são:
• rádio AM - 535 kilohertz a 1.7 megahertz
• rádio de ondas curtas - 5.9 megahertz a 26.1 megahertz
• rádio CB - 26.96 megahertz a 27.41 megahertz
• canais de TV - 54 a 88 megahertz do canal 2 até o 6
• rádio FM - 88 megahertz a 108 megahertz
• canais de TV - 174 a 220 megahertz do canal 7 até o 13
Um aspecto interessante das ondas de rádio é que cada tecnologia wireless tem a sua pequena faixa de banda disponível. Existem centenas delas. Por exemplo:
• controle remoto de garagens, sistemas de alarmes, etc: em torno de 40 megahertz
• telefones sem fios: 40 a 50 megahertz
• babá eletrônica: 49 megahertz
• aviões de controle remoto: em torno de 72 megahertz
• carros de controle remoto: em torno de 75 megahertz
• colares para localização de animais selvagens: 215 a 220 megahertz
• estação espacial MIR: 145 megahertz e 437 megahertz
• telefones celulares: 824 a 849 megahertz
• novos telefones sem fios de 900 MHz: em torno de 900 megahertz.
• radar de controle de tráfego aéreo: 960 a 1,215 megahertz
• sistema de posicionamento global (GPS - Global Positioning System): 1,227 e 1,575 megahertz
• comunicações de rádio no espaço: 2290 megahertz a 2300 megahertz
Por que a banda da rádio AM vai de 550 a 1.700 kilohertz enquanto a banda da rádio FM vai de 88 a 108 megahertz? Estas escolhas são aleatórias e estão relacionadas com a história.
A rádio AM é mais antiga do que a FM. As primeiras transmissões de rádio aconteceram em 1906 e a alocação de freqüências para a rádio AM ocorreu nos anos 20 (antes mesmo da fundação da FCC). Nesta época, as rádios e a capacidade dos equipamentos eletrônicos eram muito limitadas, por isso a rádio AM só captava baixas freqüências.
Os canais de TV praticamente não existiam até 1946, ano em que a FCC começou a estabelecer a banda de transmissão para as televisões. Em 1949, um milhão de pessoas tinham televisões e, em 1951, esse número aumentou para 10 milhões em toda a América.
A rádio FM foi inventada por um homem chamado Edwin Armstrong. O objetivo era transmitir música em alta fidelidade e sem a interferência de eletricidade estática. Ele construiu a primeira estação em 1939, mas a rádio FM só se tornou popular na década de 60. Por isso, as freqüências da rádio FM são mais altas.
Fonte : http://informatica.hsw.uol.com.br

A FREQUÊNCIA PARA TV


3.3 - A Freqüência para TV
As emissoras de TV, mesmo tendo as freqüências distribuídas em locais distintos no espectro de freqüência, trabalham em freqüência modulada.
Como você já sabe, as características deste tipo de freqüência fazem com que o sinal de TV seja direcional e sua área de cobertura seja determinada conforme a configuração da antena. A área de cobertura da emissora de TV em VHF está em torno de um raio de 100 quilômetros.
A antena deve estar colocada em pontos altos pois quanto mais alto, maior a possibilidade de aumentar a ação de cobertura do sinal.
A banda de passagem da TV é, como você já sabe, de 6 MHz.
Dentro destes 6 MHz há um outro loteamento de sinal onde há espaços reservados para o vídeo, para o áudio do canal direito, áudio do canal esquerdo, áudio do SAP, áudio de serviço, informação de cor, informação de sincronismo, códigos de início de varredura e outros.
Por ser a modulação, da TV, em freqüência e não em amplitude, não há cortes nas altas e baixas freqüências mantendo-se a qualidade no receptor, em relação ao sinal gerado pelo estúdio.
Como no rádio FM, o sinal irradiado não ultrapassa obstáculos, mas pode rebater nas superfícies e tomar outras direções. É por isso que muitas vezes vemos o sinal de TV com delay, ou seja com fantasmas.
No entanto, 6 MHz, que parece muito espaço do espectro, já é apertado para um canal de TV analógico e limita a quantidade de pixels a serem transmitidos. Para se aumentar a qualidade do sinal de TV seria necessário aumentar o número de linhas de varredura e também a quantidade de pixels, os pontos que formam as linhas. Mas se ocorresse esse aumento, a banda de 6 MHz teria de ser aumentada para caber tantas informações.
Este foi o problema que impediu que o sistema de HDTV pesquisado pela televisão japonesa NHK fosse adotado mundialmente.
O sinal da nova TV em alta definição, pesquisada na década de 80, utilizava 1.100 linhas verticais, melhor que as 525 (*) linhas atuais e 1100 pixels por linha, melhor que os 450 pixels da TV de hoje. Por causa disso precisava de uma banda de 18 MHz no espectro de freqüência, ou seja, no espaço que hoje transmite-se 3 (três) canais de TV, no sistema proposto pela NHK transmitiria-se apenas um canal.
(*) nos países onde a rede elétrica é de 60 Hz
O espectro de freqüências já está saturado, não há mais espaços e as novas tecnologias de "wireless" dependem de remanejamento de outros serviços. E em um momento que se pretende otimizar o espaço do espectro, a TV não poderia arcar com um aumento de reserva de espaço como o deste exemplo.
Logo, a TV em alta definição, a HDTV analógica da NHK, não progrediu.
O sistema de TV em alta definição que está sendo adotado atualmente é digital, com possibilidades de compressão do sinal, viabilizando transmitir mais sinais em menor espaço do espectro de freqüência. Este tema será tratado em outra aula.
Fonte : http://www.willians.pro.br

A FREQUÊNCIA PARA RÁDIO FM


3.2 - A Freqüência para Rádio FM
As emissoras que transmitem em FM, utilizam o espaço reservado no espectro de freqüência de 88 a 108 MHz.
A atribuição desta freqüência para o rádio em FM abriu a possibilidade de transmissão de rádio com melhor qualidade técnica. Na década de 70, as emissoras em FM eram selecionadas para emissoras fundamentalmente musicais, ficando programas ecléticos, com muita conversa, para as emissoras AM.
A qualidade do sinal foi um dos fatores que proporcionou esta definição.
A freqüência do rádio FM tem amplitude pequena e oscilam entre 88 e 108 milhões de ciclos por segundo. Isto proporciona a esta freqüência uma característica de propagação pelas ondas eletromagnéticas com sinal mais direcional que o da AM.
Enquanto no rádio AM a amplitude da onda é que modulava, agora, devido ao tipo de onda, é a freqüência que oscila. Esta oscilação ocorre em freqüência sem alterar a amplitude. Logo, o que modula é a freqüência, por isso FM - Freqüência Modulada.
Como tanto as altas quanto as baixas freqüências oscilam dentro de uma mesma amplitude, não há um ponto de corte. Desta forma, a qualidade gerada no estúdio chega ao receptor com perda praticamente insignificante.
Devido à característica direcional deste tipo de freqüência, as antenas são mais direcionadas, e devem ser colocadas em locais mais altos para irradiação. A onda eletromagnética percorre quase que uma lilnha reta, podendo rebater em obstáculos como prédios, morros, árvores, etc.
Dependendo da potência, o sinal pode cobrir praticamente 100 quilômetros de raio, no caso de uma antena omnidirecional. No caso de uma antena direcional pode-se privilegiar uma área com sinal mais intenso em detrimento de regiões menos interessantes que tenham, por exemplo, menor população, irradiando nestas regiões sinal mais fraco. Esta configuração é feita na antena, com base no que for solicitado ao fabricante.
Dentro da banda de 200 KHz, destinada ao rádio FM, são transmitidas freqüências submoduladas que distribuem dentro da faixa, as informações para o canal direito, canal esquerdo, código de informação de sinal estéreo e ainda tem outro canal, muito pouco utilizado, que permite transmissão de outro canal de áudio, juntamente com o principal da emissora. Este canal extra permite, por exemplo, um canal de música funcional, destinada a sonorização de ambientes em serviço de música paga, ou mesmo uma audioconferência para cursos a distância. Praticamente ninguém, que tenhamos conhecimento, se utiliza deste recurso.
Font : http://www.willians.pro.br/

CARRINHO MOVIDO A AÇUCAR

O CARRINHO É UM PROTÓTIPO BATIZADO DE ENE CARGO

27/01
Takara lança brinquedo movido a... açúcar!
Carrinho de controle remoto usa “bateria biológica” desenvolvida pela Sony

Por Antonio Blanc
Esqueça as pilhas. A fabricante japonesa de brinquedos Takara Tomy demonstrou uma linha de brinquedos, entre eles um carrinho de controle remoto, que funcionam movidos a açúcar. Mais precisamente qualquer líquido adocidado, entre eles refrigerantes e sucos de frutas.
O carrinho é um protótipo batizado de ene Cargo e foi apresentado durante a feira TOY Forum 2010 em Tóquio, no Japão. Ele usa um novo tipo de bateria biológica desenvolvida pela Sony que usa enzimas para “quebrar” carbohidratos e gerar energia, num processo similar ao realizado em organismos vivos.
Segundo o site Gigazine qualquer bebida adocicada pode ser utilizada com combustível, embora suco de uva seja a opção mais eficiente. 3ml de Coca-Cola, por exemplo, seriam suficientes para alimentar um pequeno ventilador por cerca de uma hora.
A Takara Tomy também apresentou o “ene pocket Drink Cube”, um cubo plástico que funciona como um gerador, transformando bebidas em energia para outros aparelhos. Prepare-se para, no futuro, recarregar o celular com aquele restinho de refrigerante sem gás que ficou no fundo da garrafa.
Os produtos da linha ene, nome que significa “Entertainment New Energy” ( Entretenimento e Nova Energia), ainda são protótipos e não tem prazo para chegar ao mercado nem preço definido.
FONTE : http://tecnologia.ig.com.br/noticia

O IPAD

STEVES JOBS MOSTRA O IPAD À IMPRENSA
Quarta-feira, 27 de janeiro de 2010 - 16h59
Apple confirma seu tablet, o iPad, com aplicativos, iBook e HD
Foi confirmado o que todos previam. Durante a conferência da Apple nesta quarta-feira (27) em San Francisco, o co-fundador da empresa, Steve Jobs, subiu ao palco para apresentar seu novo produto. No espaço para algo entre o iPhone e um Macbook, encaixa-se o tablet, chamado simplesmente com óbvio nome de iPad.

É um aparelho que roda aplicativos do smartphone, tem vídeos em HD e leitor de livros digitais. Mas é também um aparelho que se assemelha a um iPhone grande, mas com óbvias mudanças.

A área de trabalho pode ser modificada. "O que esse aparelho faz é extraordinário. Você pode navegar nele. É a melhor experiência na web que eu já tive", disse Jobs na coletiva. "Bem melhor do que um laptop e um telefone. Você pode movimentá-lo o quanto quiser. Ver uma página inteira é fenomenal", diz.

O teclado é virtual, como no iPhone, mas bem mais espaçoso. Há o iTunes também (que se assemelha ao player da versão para computadores), e o YouTube, com o qual o tablet consegue sem problemas lidar com vídeos em alta definição (HD). O navegador se assemelha a um Safari Mobile - como a do smartphone da apple. Mas, mais uma vez, não há a presença do plugin Flash, da Adobe.

Especificações

O aparelho tem 1,27 cm de espessura, tem tela totalmente multitoque de 9,7 polegadas e pesa 680 gramas. Chip de 1 GHz da Apple, capacidade de armazenamento de 16 a 64 GB, Wi-Fi 802.11n, Bluetooth 2.1 + EDR, acelerômetro, bússola, microfone, auto-falante, conector de 30 pinos e bateria com duração de dez horas e "acima de um mês" em modo de descanso.

A ferramenta de e-mails parece bem intuitiva, com a coluna esquerda lateral exatamente como a do aplicativo para iPhone, enquanto a mensagem é mostrada à direita. Funciona como um cliente de e-mails funcional e intutivo.

O aplicativo de mapas possui zoom de forma rápida e sem engasgos, o que significa o processador de 1 Ghz Apple A4, da própria empresa - poderoso para rodar aplicativos assim. Até mesmo a função Google Street View está presente.

É possível rodar aplicativos para iPhone também, em uma janela de mesma resolução do smart. Mas há possibilidade de colocar os softwares em tela cheia. O aplicativo do Facebook mostrado pareceu estranho por ficar tão grande. Mas games, rodando com o plugin OpenGlS, rodam bem e suave.

Aplicativos em tamanho grande

Quem já tem softwares para o iPhone pode simplesmente sincronizar com o iPad. A partir desta quarta-feira, a Apple estará liberando um kit de desenvolvimento do telefone que permite que programadores trabalhem também para a resolução da tela do tablet.

Em caráter experimental, produtoras foram convidadas há duas semanas pela Apple para desenvolverem na resolução do novo aparelho. A primeira exibida foi a conhecida produtora de games para celulares, Gameloft, que mostrou o seu FPS (tiro em primeira pessoa) Nova, mas sem grandes modificações.

Ainda na área de games, a Electronic Arts (na sua divisão EA Mobile) também compareceu, mostrando uma versão do Need For Speed Shift com visuais melhorados para HD. Já a liga de baseball, a MBL, trouxe um aplicativo sobre o esporte, adorado nos Estados Unidos.

Outra foi o grupo The New York Times, que preparou um aplicativo "especial" para o iPad, com um layout exatamente igual ao do jornal impresso. A diferença é que vídeos embedados nos artigos podem ser rodados, em vez de meras imagens estáticas.

Já aplicativo Brush, no qual o usuário pode "pintar" a tela com o movimento dos dedos, impressionou pela riqueza de detalhes.

Mas uma grande rasteira na Amazon é a exibição do aplicativo iBook, que permite transformar o tablet em um leitor de e-books. A loja iBook Store permite comprar e baixar os livros digitais diretamente ao iPad.

Sim, parece muito com um iPhone gigante. Mas é um aparelho do qual Steve Jobs parece ter o maior orgulho. Não parece possui suporte à várias tarefas ao mesmo tempo (multitasking), mas ainda há de se confirmar isso. Uma coisa é certa: Steve Jobs e a Apple enterraram de vez o conceito de netbook e e-readers - juntos.
FONTE : http://www.band.com.br/jornalismo

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

COMERCIAL DA RÁDIO STEREO VALE FM 103,9

STEREO VALE103,9 FM - 32 ANOS -VIDEO DA JAKIE A FÃ NUMERO 1 DA RÁDIO

CUIDE DA SAÚDE DO SEU COMPUTADOR


Exibido em: 17/01/10
Cuide da saúde do seu computador
Dicas para deixar seu computador novo em folha




Você sabe como anda a saúde do seu computador? Saberia dizer se todos os drivers instalados estão atualizados? Se a máquina não está com nenhum vírus ou malware, ou se o disco rígido está começando a pifar? Pois é, usuários comuns normalmente não se ligam nesse tipo de problema – pelo menos não nesse nível de detalhamento. Mas é sempre bom saber se o seu computador está oferecendo o melhor desempenho. Por isso mesmo, a gente dá a dica de alguns sites que ajudam a avaliar se o seu computador ainda tem o vigor de um jovem ou o cansaço de um senhor idoso.

Primeiro, vamos avaliar a conexão com a internet. O primeiro teste a ser feito é este aqui, o SpeedTest. Basta escolher o servidor mais próximo da sua cidade e esperar o resultado com a velocidade que, efetivamente, o seu provedor está entregando. Você pode também comparar o resultado com outras cidades e países. Por exemplo: ele dá uma estatística das cidades brasileiras que têm melhores médias de velocidade, ou de países super desenvolvidos, como o Japão, que tem velocidades impressionantes de acesso.

Sua internet está funcionando com uma velocidade razoavelmente boa. Então, por que aquele site insiste em não abrir? Neste outro endereço aqui, você pode checar se a página está realmente offline ou se o problema está acontecendo apenas com você. Basta digitar o endereço, e a resposta aparece instantaneamente.

Você costuma realizar chamadas telefônicas pela Internet? Neste site aqui, você avalia se a sua conexão suporta ligações de boa qualidade. O gráfico traz a porcentagem de qualidade do serviço, dividido em categorias.

Agora que você já testou a sua conexão, a dica é entrar neste site aqui, o PCPitStop. Ele oferece várias opções de testes, seja para verificar a performance, segurança ou estabilidade do sistema. Mas no cantinho esquerdo, existe um link para rodar o teste completo. A gente indica este aqui.

Preencha um questionário simples e pronto. A página vai pedir que você receba um arquivo executável. Pode instalar sem medo, não é vírus. Em seguida, vários testes ocorrerão na sequência: memória, vídeo, drivers... tudo será checado numa rotina que dura entre 2 e 4 minutos. Ao final, o resultado vem detalhadinho. Aqui, no nosso computador, ele indicou a atualização de alguns drivers e já nos apresentou inclusive o link para baixá-los. Disse também que nosso HD está cheio e que a performance poderia ser melhorada se apagássemos alguma coisa. De novo, para resolvermos o problema, é só clicar aqui.

Depois de ouvir as dicas do PCPitstop, nosso computador ficou bem mais leve. Tarefas de nível intermediário e até avançado foram resolvidas com simples clicks, de uma forma intuitiva e rápida. Nesta página, basta saber um pouco de inglês para deixar o seu computador zerado. Para saber o link das páginas apresentadas nesta matéria, você já sabe: é só clicar nos links que colocamos no início desta matéria!FONTE : WWW.OLHARDIGITAL.COM.BR

TECLA WINDOWS


Exibido em: 08/11/09

Tecla Windows: veja do que ela é capaz

Pouco utilizada pela maioria, tecla Windows pode facilitar a sua navegação



Tecla Windows. Ela nunca foi tão útil quanto nessa nova versão do sistema operacional. Nas versões anteriores, algumas combinações já eram possíveis, mas agora, ela ganhou outras funções que facilitam o manuseio e fazem com que o usuário ganhe tempo. Quer ver?

Experimente a combinação Windows + seta para a direita. A janela que estava em primeiro plano vai, automaticamente, para a metade direita da tela. Selecione outra janela e, dessa vez, aperte Windows + seta para a esquerda. Veja só. A tela ficou dividida ao meio, com cada janela para um lado. Isso é ideal para quem gosta de utilizar duas aplicações ao mesmo tempo. A combinação Windows + seta pra cima maximiza a janela, e Windows + seta pra baixo minimiza o que estava em primeiro plano.

Se o botão Windows for apertado junto com a tecla de espaço, todas as janelas somem da tela e a área de trabalho é mostrada. Isso é muito útil caso você queira ver algo que esteja no desktop, sem precisar minimizar uma por uma. O mesmo efeito pode ser conseguido ao repousar o mouse aqui, no cantinho direito. Agora, experimente clicar em alguma janela e chacoalhar o mouse. Olha só. Tudo é minimizado, menos o programa selecionado. Legal, né? Isso também pode ser feito via teclado, apertando simultaneamente os botões Windows e Home.

Agora, com o Windows 7, cada item na barra de tarefas é associado a um número. O mais perto do botão iniciar é o 1. O item logo em seguida é o 2, e assim sucessivamente. Se você apertar a tecla Windows + algum número, aquele programa vai para o primeiro plano. Já a combinação Windows + Shift + algum número vai executar uma nova janela daquela aplicação. Windows + T e você percorre pelos itens da barra de tarefas. E se você tem problemas com letras pequenininhas, experimente Windows e a tecla +. O zoom digital aproxima a região onde o mouse estiver repousado. Para voltar ao zoom original, é só apertar Windows e a tecla -.

Veja logo abaixo uma lista com outras dicas de como utilizar a tecla Windows:

  • Win+Home: Deixa aberta apenas a janela ativa
  • Win+Space: Todas as janelas ficam transparentes, e o usuário consegue enxergar o desktop
  • Win+Seta para cima: Maximiza a janela atual
  • Shift+Win+Seta para cima: Maximiza a janela atual na posição vertical
  • Win+Seta para baixo: Minimiza a janela / volta ao tamanho original se maximizada
  • Win+seta esquerda / direita: leva a janela para cada metade da tela
  • Shift+Win+seta direita / esquerda: Leva a janela para o monitor da direita ou da esquerda (em caso de monitor duplo)
  • Arrastar a janela para o topo: maximiza
  • Arrastar a janela para a esquerda ou direita: faz com que ela ocupe metade direita / esquerda da tela
  • Chacoalhar a janela com o mouse: minimiza tudo, menos a janela selecionada
  • No Windows 7, se você usar a tecla Windows com algum número, é possível interagir com as aplicações da taskbar. Por ex: Win + 4 vai abrir o 4. programa, contado da esquerda para a direita. Windows + Alt + 4 mostra o jumplist do mesmo aplicativo.
  • Shift+Win+número (1-9): Abre uma nova janela daquele aplicativo
  • Ctrl+Win+número (1-9): Alterna entre as janelas já abertas daquele aplicativo
  • Alt+Win+número (1-9): Abre a jumplist daquele aplicativo
  • Win+T: Passeia pelos ítens da taskbar
  • Win+B: mostra os aplicativos da direita da taskbar
  • Ctrl+Shift+N: Cria uma nova pasta no Windows Explorer
  • Alt+Up: Sobe um nível de pastas no Windows Explorer
  • Win+(+/-): Zoom in/out
  • Win+G: Alterna entre os gadgets da sua tela

FONTE : WWW.olhardigital.com.br

HINO DO SÃO JOSÉ ESPORTE CLUBE VERSÃO BANDA TOR 4 DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - ONTEM E HOJE

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS EM 1967

OS MELHORES COMERCIAIS DA TV -ANOS 70,80 E 90

JINGLES ANTIGOS DE RÁDIO & TV

HISTÓRIA DO RÁDIO

RÁDIO VITROLA

PROPAGANDAS ANTIGAS DE RÁDIO

RÁDIO NA DECADA DE 50

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

JANIS JOPLIN



Janis Joplin
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Janis Lynn Joplin


Informação geral
Nome completo Janis Lynn Joplin
Data de nascimento 19 de Janeiro de 1943Port Arthur, Texas

Origem Port Arthur, Texas

País
Estados Unidos

Data de morte 4 de Outubro de 1970 (27 anos) Los Angeles, California

Gêneros
Blues-Rock, Soul, Hard Rock, Rock Psicodélico

Instrumentos
Vocal, Guitarra

Período em atividade 1963 – 1970

Gravadoras Columbia Records

Afiliações Full Tilt Boogie Band
Kozmic Blues Band
Big Brother & The Holding Company

Página oficial
www.OfficialJanis.com

Janis Lynn Joplin (Port Arthur, 19 de janeiro de 1943 - Los Angeles, 4 de outubro de 1970) foi uma cantora e compositora estadunidense. Tornou-se conhecida no final dos anos 60 como vocalista da banda Big Brother and the Holding Company, e posteriormente como artista solo.
Índice
• 1 Biografia
• 2 Janis Joplin no Brasil
• 3 Morte
• 4 Discografia

Biografia

Janis nasceu na cidade de Port Arthur, Texas, nos Estados Unidos. Ela cresceu ouvindo músicos de blues, tais como Bessie Smith e Big Mama Thornton e cantando no côro local. Joplin concluiu o curso secundário na Jefferson High School em Port Arthur no ano de 1960, e foi para a Universidade do Texas, na cidade de Austin, onde começou a cantar blues e folk com amigos.
Cultivando uma atitude rebelde, Joplin se vestia como os poetas da geração beat, mudou-se do Texas para San Francisco em 1963, morou em North Beach, e trabalhou como cantora folk. Por volta desta época seu uso de drogas começou a aumentar, incluindo a heroína. Janis sempre bebeu muito em toda a sua carreira, e sua preferida era a bebida Southern Comfort. O uso de drogas chegou a ser mais importante para ela do que cantar, e chegou a arruinar sua saúde.
Depois de retornar a Port Arthur para se recuperar, ela voltou para San Francisco em 1966, onde suas influências do blues a aproximaram do grupo Big Brother & The Holding Company, que estava ganhando algum destaque entre a nascente comunidade hippie em Haight-Ashbury. A banda assinou um contrato com o selo independente Mainstream Records e gravou um álbum em 1967. Entretanto, a falta de sucesso de seus primeiros singles fez com que o álbum fosse retido até seu sucesso posterior.
O destaque da banda foi no Festival Pop de Monterey, com uma versão da música "Ball and Chain" e os marcantes vocais de Janis. Seu álbum de 1968 Cheap Thrills fez o nome de Janis.
Ao sair da banda Big Brother, Janis formou um grupo chamado Kozmic Blues Band, que a acompanhou em I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again Mama! (1969). O grupo se separou, e Joplin formou então o Full Tilt Boogie Band. O resultado foi o álbum Pearl (1971), lançado após sua morte, e que teve como destaque as músicas "Me and Bobby McGee" (de Kris Kristofferson), e "Mercedes-Benz", escrita pelo poeta beatnik Michael McClure.
Janis Joplin no Brasil

Janis Joplin esteve no Brasil em fevereiro de 1970, na tentativa de se livrar do vício da heroína. Durante a sua estada, fez topless em Copacabana, bebeu muito, cantou em um bordel, foi expulsa do Hotel Copacabana Palace por nadar nua na piscina e quase foi presa, pelas suas atitudes na praia, consideradas "fora do normal". [2]
Como era época de carnaval, tentou participar de um desfile de escola de samba, porém teve acesso negado por um segurança que desconfiou de sua vestimenta hippie. Especula-se que, antes de voltar para os Estados Unidos, teve uma breve relação amorosa com o roqueiro brasileiro Serguei.[2]
Morte
Janis Joplin morreu de overdose de heroína em 4 de outubro de 1970, em Los Angeles, Califórnia, com apenas 27 anos. Foi cremada no cemitério-parque memorial de Westwood Village, em Westwood, Califórnia, e numa cerimônia, suas cinzas foram espalhadas pelo Oceano Pacífico.
O álbum Pearl foi lançado 6 meses após sua morte. O filme The Rose, com Bette Midler no papel de Janis Joplin, baseou-se em sua vida.
Ela hoje é lembrada por sua voz forte e marcante, bastante distante das influências folk mais comuns em sua época, e também pelos temas de dor e perda que escolhia para suas músicas.
Discografia
Big Brother and the Holding Company
• Big Brother & the Holding Company - 1967
• Cheap Thrills - 1968
• Live at Winterland '68 - 1999
Kozmic Blues Band
• I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again Mama! - 1969
Full Tilt Boogie Band
• Pearl - 1971
Big Brother and the Holding Company / Full Tilt Boogie Band
• Joplin: In Concert - 1972

JIMI HENDRIX



Jimi Hendrix
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Jimi Hendrix


Informação geral
Nome completo Johnny Allen Hendrix
Data de nascimento 27 de novembro de 1942

Origem Seattle, Washington

País
Estados Unidos

Data de morte 18 de setembro de 1970

Gêneros
Hard rock, blues-rock, acid rock, rock psicodélico, funk rock, blues

Ocupação Músico, compositor, produtor

Instrumentos
Guitarra, vocal

Modelos de instrumentos Fender Stratocaster
Gibson Flying V
Gibson SG Custom

Período em atividade 1966 - 1970

Gravadoras RSVP, Track, Barclay, Polydor, Reprise, Capitol, MCA

Afiliações The Jimi Hendrix Experience, Gypsy Sun and Rainbows, Band of Gypsys, The Isley Brothers, Little Richard, Curtis Knight and the Squires

Página oficial
JimiHendrix.com

James Marshall "Jimi" Hendrix (nascido Johnny Allen Hendrix; Seattle, 27 de novembro de 1942[1] – Londres, 18 de setembro de 1970) foi um guitarrista, cantor e compositor norte-americano. Frequentemente é citado por críticos e outros músicos como o maior guitarrista da história do rock,[2][3][4] e um dos mais importantes e influentes músicos de sua era, em diferentes diversos gêneros musicais.[5][6][7] Depois de obter sucesso inicial na Europa, conquistou fama nos Estados Unidos depois de sua performance em 1967 no Festival Pop de Monterey. Hendrix foi a principal atração, dois anos mais tarde, do icônico Festival de Woodstock e do Festival da Ilha de Wight, em 1970. Hendrix dava preferência a amplificadores distorcidos e crus, dando ênfase ao ganho e aos agudos, e ajudou a desenvolver a técnica, até então indesejada, da microfonia.Hendrix foi um dos músicos que popularizou o pedal wah-wah no rock popular, que ele utilizava frequentemente para dar um timbre exagerado a seus solos, particularmente com o uso de bends e legato baseados na escala pentatônica. Foi influenciado por artistas de blues como B.B. King, Muddy Waters, Howlin' Wolf, Albert King e Elmore James,guitarristas de rhythm and blues e soul como Curtis Mayfield, Steve Cropper, assim como de alguns artistas do jazz moderno.[13] Em 1966, Hendrix, que tocou e gravou com a banda de Little Richard de 1964 a 1965, foi citado como tendo dito: "Quero fazer com minha guitarra o que Little Richard faz com sua voz."[14]
O guitarrista mexicano Carlos Santana sugeriu que a música de Hendrix poderia ter sido influenciada por sua herança parcialmente indígena.[15] Como produtor musical, Hendrix também inovou ao usar o estúdio de gravação como uma extensão de suas ideias musicais. Foi um dos primeiros a experimentar com a estereofonia e phasing em gravações de rock.
Hendrix conquistou diversos dos mais prestigiosos prêmios concedidos a artistas de rock durante sua vida, e recebeu diversos outros postumamente, incluindo sua confirmação no Hall da Fama do Rock and Roll americano, em 1992, e no Hall da Fama da Música do Reino Unido, em 2005. Uma blue plaque (placa azul) foi erguida, com seu nome, diante de sua antiga residência, na Brook Street, de Londres, em setembro de 1997. Uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood (Hollywood Boulevard, 6627) foi dedicada a ele em 1994. Em 2006 seu álbum de estreia nos Estados Unidos, Are You Experienced, foi inserido no Registro Nacional de Gravações, e a revista Rolling Stone o classificou como o melhor guitarrista na sua lista de 100 maiores guitarristas de todos os tempos, em 2003.[16] Hendrix também foi a primeira pessoa a fazer parte do Hall da Fama da Música Nativo-Americana.
Índice
• 1 Juventude
• 2 Carreira
o 2.1 1965-1966
o 2.2 1967
o 2.3 1968
o 2.4 1969
o 2.5 1970
o 2.6 Morte
• 3 Legado
o 3.1 Lançamentos póstumos
o 3.2 Herança
• 4 Equipamentos de Jimi Hendrix
o 4.1 Amplificador
o 4.2 Efeitos
o 4.3 Guitarras
• 5 Discografia
o
Juventude


Nascido em Seattle, Washington, Hendrix cresceu tímido e sensível, tendo de ser o responsável por cuidar de seu irmão mais novo, Leon Hendrix, profundamente afetado por problemas familiares, tais como o divórcio dos seus pais em 1951 e a morte de sua mãe em 1958, quando ele tinha apenas 16 anos. Era muito afeiçoado à sua avó materna, que possuía sangue cherokee, e que incutiu no jovem Jimi um forte sentido de orgulho de seus ancestrais nativos norte-americanos. No mesmo ano, o seu pai, chamado Al Hendrix, deu-lhe um ukelele (instrumento de 4 cordas, introduzido no Havaí pelos portugueses no século XVII), e posteriormente comprou, por apenas US$ 5 dólares, uma guitarra acústica, pondo-o no caminho da sua futura vocação.
Depois de tocar com várias bandas locais de Seattle, Hendrix alistou-se ao exército, juntando-se à 101-a Divisão Aerotransportada (101st Airborne Division) baseada em Fort Campbell, Kentucky, a 80 km da cidade de Nashville, no Tennessee, como pára-quedista. Ali ele serviu por menos de 1 ano e recebeu dispensa médica após fraturar o tornozelo em um salto. Mais tarde ele diria que o som do ar assobiando no pára-quedas era uma das fontes de inspiração para o seu som "espacial" na guitarra.
Não há nenhum registo médico no exército americano sobre a dispensa de Hendrix. Em 2005, Charles Cross, que foi autor da biografia do líder do Nirvana, Kurt Cobain, publicou no seu livro "Room Full of Mirrors", que o guitarrista alegou estar apaixonado por um dos seus colegas do seu agrupamento, numa visita ao serviço psiquiátrico em 1962, em Fort Campbell (Estado do Kentucky). Aquilo era mentira, segundo Cross, que relata a preferência do músico por mulheres. "Ele queria apenas escapar do exército para se dedicar à música."
Hendrix, que se alistou como voluntário para a guerra do Vietnã, nunca esteve em combate, porém as suas gravações tornaram-se as favoritas entre os soldados que lá lutavam. Inicialmente levou uma vida precária tocando em bandas de apoio a músicos de soul e blues como Curtis Knight, B. B. King, e Little Richard em 1965. Sua primeira aparição destacada foi com os Isley Brothers, principalmente no "Testify" em 1964.
Carreira
1965-1966
Em 14 de outubro de 1965, Hendrix assinou um contrato de gravação por três anos com o empresário Ed Chaplin, recebendo US$1 e 1% de direitos em gravações com Curtis Knight. Este contrato causou mais tarde sérios problemas entre Hendrix e outras companhias de gravação[carece de fontes?].
Por volta de 1966, ele já tinha sua própria banda, Jimmy James and the Blue Flames (que incluia Randy Califórnia, mais tarde guitarrista do Spirit) e uma residência no Cafe Wha?, localizado na cidade de Nova Iorque. Foi durante este período que Hendrix conheceu e trabalhou com a cantora e guitarrista Ellen McIlwaine e também com o guitarrista Jeff "Skunk" Baxter (mais tarde integrante dos grupos Steely Dan e The Doobie Brothers) assim como o iconoclasta Frank Zappa, cuja banda The Mothers of Invention tocava no Garrick Theatre, no Greenwich Village novaiorquino. Foi Zappa que apresentou Hendrix ao recém-criado pedal de "wah-wah", um pedal de efeito sonoro do qual Hendrix rapidamente se tornou mestre notável e que se transformou em parte integrante de sua música.


Foi enquanto tocava com o "The Blue Flames" no Cafe Wha? que Hendrix foi descoberto por Chas Chandler, baixista do famoso grupo de rock britânico The Animals. Chandler levou-o para a Inglaterra, levou-o a um contrato de agenciamento e produção com seu produtor musical e ajudou-o a formar uma nova banda, The Jimi Hendrix Experience, com o baixista Noel Redding e o percussionista Mitch Mitchell.
Durante as suas primeiras apresentações em clubes de Londres, o nome da nova estrela espalhou-se como fogo pela indústria musical britânica. Os seus shows e musicalidade criaram fãs rapidamente, entre eles os guitarristas Eric Clapton e Jeff Beck, assim como os Beatles e o The Who, cujos produtores imediatamente encaminharam Hendrix para o selo que produzia o The Who: a Track Records. O primeiro "single" desta parceria, uma regravação de "Hey Joe", se tornou quase que um padrão para as bandas de rock da época.
Mais sucesso veio em seguida, com a incendiária "Purple Haze" e a balada "The Wind Cries Mary". Estas duas e ainda "Hey Joe" chegaram na época ao chamado "Top 10". Agora, finalmente estabelecido no Reino Unido como importante estrela de rock, Hendrix e sua namorada Kathy Etchingham mudaram-se para uma casa no centro de Londres, que um dia pertencera ao compositor barroco Georg Friedrich Händel (antigo compositor clássico).
1967
Em 1967, o grupo, formado por Hendrix na guitarra e vocal, Noel Redding no baixo,eventualmente guitarra e vocais base, e Mitch Mitchell, na bateria, percussão e backing vocals lança seu primeito álbum, Are You Experienced?, cuja mistura de baladas ("Remember"), pop-rock ("Fire"), psicodelia ("Third Stone from the Sun"), e blues tradicional ("Red House") seria uma espécie de amostra de seu trabalho posterior. O álbum fez muito sucesso, que só não alcançou o número 1 porque foi barrado pelo Sgt Peppers Lonely Heart Club Band dos The Beatles. O álbum é considerado por muitos o melhor debut álbum de todos os tempos, e foi eleito o quinto álbum mais importante da era do rock pela VH1 em 2001, além de estar em décimo quinto lugar na lista da revista Rolling Stones na categoria 500 Greatest Albums Of All Time (tradução livre: Os 500 melhores álbuns de todos os tempos). Outra edição da revista, publicada anos anteriormente em 1987, consagrou o álbum sendo o quinto na categoria Melhores Álbuns dos últimos 20 anos. O álbum está também incluso no livro 1001 Álbuns para você ouvir antes de morrer.
Hendrix foi levado para o hospital com queimaduras depois de pôr fogo em sua guitarra pela primeira vez no Astoria Theatre, em Londres, em 31 de março daquele ano. Ele foi posteriormente advertido pelo administrador do Rank Theatre management para controlar suas exibições no palco depois de danificar os amplificadores e outros equipamentos no palco.
Com o forte apelo de Paul McCartney, integrante do "Festival Pop de Monterey" (Monterey Pop Festival), o Jimi Hendrix Experience foi agendado para apresentar-se naquele festival, e o concerto, onde ficou notória a imagem de Hendrix pondo fogo e quebrando sua guitarra, foi imortalizado pelo cineasta D.A. Pennebaker no filme Monterey Pop. O festival de Monterey foi um triunfante retorno. E foi seguido de uma abortada apresentação de abertura para o grupo pop The Monkees, em sua primeira turnê americana.
Os Monkees pediram a presença de Hendrix simplesmente por serem seus fãs. Infelizmente, porém, a sua platéia predominantemente adolescente não se interessou pelas bizarras apresentações de Hendrix no palco, e ele abruptamente interrompeu a digressão depois de algum tempo, exatamente quando "Purple Haze" começava a estourar nas paradas norte-americanas. Chas Chandler mais tarde admitiu que ter "caído fora" da turnê dos Monkees foi planejado para ganhar o máximo de impacto de mídia e de afronta para Hendrix. Na época, circulou uma história afirmando que Hendrix tinha sido retirado da digressão devido a reclamações de que sua conduta no palco era "lasciva e indecente", reclamações estas que teriam sido feitas pela organização conservadora de mulheres Daughters of the American Revolution. De fato, a história era falsa: a coisa foi forjada pela jornalista australiana Lillian Roxon, a qual acompanhava a turnê junto com o namorado e cantor Lynne Randell, outro coadjuvante. A afirmação foi zombeteiramente repetida na famosa Rock Encyclopedia de Roxton em 1969, porém mais tarde ela admitiu que a coisa foi fabricada.
Enquanto isso, de volta à Inglaterra, sua imagem de "selvagem" e de cheio de recursos para chamar atenção (tal como tocar a guitarra com os dentes e com ela às costas) continuava a trazer-lhe notoriedade, apesar de ele ter começado a se sentir mais e mais frustrado, devido à concentração da mídia e das platéias em suas atuações no palco e em seus primeiros sucessos, e pela crescente dificuldade em ter suas músicas novas também aceitas.
No mesmo ano, o grupo lança seu segundo álbum, Axis: Bold as Love, que continuou o estilo estabelecido por Are You Experienced, com faixas como Little Wing e If 6 Was 9, mostrando a continuidade de sua habilidade com a guitarra. No entanto, um percalço quase impediu o lançamento do álbum — Hendrix perdeu a fita com a gravação master do lado 1 do LP depois de acidentalmente tê-la esquecido num táxi. Com a proximidade do prazo fatal de lançamento, Hendrix, Chandler e o engenheiro de som Eddie Kramer foram forçados a fazer às pressas uma remixagem a partir das gravações multi-canais, o que eles conseguiram terminar numa verdadeira maratona noturna. Esta foi a versão lançada em dezembro de 1967, apesar de Kramer e Hendrix mais tarde terem dito que nunca ficaram totalmente satisfeitos com o resultado final.
1968
Por volta dessa época, desavenças pessoais com Noel Redding, combinadas com a influência das drogas, álcool e fadiga, conduziram a uma problemática digressão na Escandinávia. A 4 de janeiro de 1968, Hendrix foi preso pela polícia de Estocolmo, após ter destruído completamente um quarto de hotel num ataque de fúria devido à embriaguez.
A terceira gravação da banda, o álbum duplo Electric Ladyland 1968, era mais ecléctico e experimental, incluindo uma longa seção de blues ("Voodoo Child"), a "jazzística" "Rainy Day, Dream Away"/"Still Raining, Still Dreaming" e aquela que é provavelmente a versão mais conhecida da música de Bob Dylan "All Along the Watchtower".
A gravação do álbum foi extremamente problemática. Hendrix se decidira por voltar aos EUA e, frustrado pelas limitações da gravação comercial, decidiu criar seu próprio estúdio em Nova Iorque, no qual teria espaço ilimitado para desenvolver sua música. A construção do estúdio, batizado de "Electric Lady" foi cheia de problemas, e o mesmo só foi concluído em meados de 1970.
O trabalho antes disciplinado de Hendrix estava a tornar-se errático, e as suas intermináveis sessões de gravação repletas de aproveitadores finalmente fizeram com que Chas Chandler pedisse demissão em 1 de dezembro de 1968. Chandler posteriormente se queixou da insistência de Hendrix em repetir tomadas de gravação a cada música (a música Gypsy Eyes aparentemente teve 43 tomadas, e ainda assim Hendrix não ficou satisfeito com o resultado) combinado com o que Chas viu com uma incoerência causada por drogas, fez com que ele vendesse sua parte no negócio a seu parceiro Mike Jefferey. O perfeccionismo de Hendrix no estúdio era uma marca - comenta-se que ele fez o guitarrista Dave Mason tocar 20 vezes o acompanhamento de guitarra de All Along The Watchtower - e ainda assim ele sempre estava inseguro quanto a sua voz, e muitas vezes gravava seus vocais escondido no estúdio.
Muitos críticos hoje crêem que Mike Jefferey teve uma influência negativa na vida e na carreira de Hendrix. Comenta-se que Jefferey (que foi anteriormente empresário da banda The Animals) desviou boa parte do dinheiro que Hendrix ganhou durante a vida, depositando-o secretamente em contas no exterior. Também se crê que Jefferey tinha fortes ligações com os serviços de inteligência (ele se dizia agente secreto) e com a Máfia.
Apesar das dificuldades de sua gravação, muitas das faixas do álbum mostram a visão de Hendrix se expandindo para além do escopo do trio original (diz-se que este disco ajudou a inspirar o som de Miles Davis em Bitches Brew) e vendo-o colaborar com uma gama de músicos um tanto desconhecidos, incluindo Dave Mason, Chris Wood e Steve Winwood (da banda Traffic), ou o percussionista Buddy Miles e o ex-organista de Bob Dylan, Al Kooper.
1969
A expansão de seus horizontes musicais foi acompanhada por uma deterioração no seu relacionamento com os colegas de banda (particularmente com Redding), e o Experience se desfez durante 1969. Suas relações com o público também vieram a tona quando em 4 de Janeiro de 1969 ele foi acusado por produtores de televisão de ser arrogante, após tocar uma versão improvisada de "Sunshine of your Love" durante sua participação remunerada no show da BBC1, Happening for Lulu
Em 3 de Maio ele foi preso no Aeroporto Internacional de Toronto depois que uma quantidade de heroína foi descoberta em sua bagagem. Ele foi mais tarde posto em liberdade depois de pagar uma fiança de 10.000 dólares. Quando o caso foi a julgamento Hendrix foi absolvido, afirmando com sucesso que as drogas foram postas em sua bolsa por um fã sem o seu conhecimento. Em 29 de Junho, Noel Redding formalmente anunciou à mídia que havia deixado o Jimi Hendrix Experience, embora ele de fato já houvesse deixado de trabalhar com Hendrix durante a maioria das gravações de Eletric Ladyland.
Em Agosto de 1969, no entanto, Hendrix formou uma nova banda, chamada Gypsy Suns and Rainbows, para tocar no Festival de Woodstock. Ela tinha Hendrix na guitarra, Billy Cox no baixo, Mitch Mitchell na bateria, Larry Lee na guitarra base e Jerry Velez e Juma Sultan na bateria e percussão. O show, apesar de notoriamente sem ensaio e desigual na performance (Hendrix estava, dizem, sob o efeito de uma dose potente de LSD tomada pouco antes de subir ao palco) e tocado para uma platéia celebrante que se esvaziava lentamente, possui uma extraordinária versão instrumental improvisada do hino nacional norte-americano, The Star Spangled Banner, distorcida e quase irreconhecivél e acompanhada de sons de guerra, como metralhadoras e bombas, produzidos por Hendrix em sua guitarra (a criação desses efeitos foi inovadora, expandindo para além das técnicas tradicionais das guitarras elétricas). Essa execução foi descrita por muitos como a declaração da inquietude de uma geração da sociedade americana, e por outros como uma gozação antiamericana, estranhamente simbólica da beleza, espontaneidade e tragédia que estavam embutidas na vida de Hendrix. Foi uma execução inesquecível relembrada por gerações. Quando lhe foi perguntado no Dick Cavett Show se estava consciente de toda a polêmica que havia causado com a performance, Hendrix simplesmente declarou: "Eu achei que foi lindo."
1970
O Gypsy Suns and Rainbows teve vida curta, e Hendrix formou um novo trio com velhos amigos, o Band of Gypsys, com seu antigo companheiro de exército, Billy Cox, no baixo e Buddy Miles na bateria, para quatro memoráveis concertos na véspera do Ano Novo de 1969/1970. Felizmente os concertos foram gravados, capturando várias peças memoráveis, incluindo o que muitos acham ser uma das maiores performances ao vivo de Hendrix, uma explosiva execução de 12 minutos do seu épico antiguerra 'Machine Gun'.
No entanto, sua associação com Miles não foi muito longa, e terminou repentinamente durante um concerto no Madison Square Garden em 28 de Janeiro de 1970, quando Hendrix foi embora depois de tocar apenas duas músicas, dizendo à platéia: "Desculpem por não conseguirmos nos entender". Miles posteriormente declarou durante uma entrevista de TV que Hendrix sentia que estava perdendo evidência para outros músicos. Passou o resto daquele ano em gravações sempre que arranjasse tempo, frequentemente com Mitch Mitchell, e tentando levar adiante o projeto Rainbow Brigde, uma super ambiciosa combinação de filme/álbum/concerto no Havaí. Em 26 de Julho Hendrix tocou no Sick's Stadium, em sua cidade natal, Seattle.


Em Agosto ele tocou no Festival da Ilha de Wight com Mitchell e Cox, expressando desapontamento no palco em face do clamor de seus fãs por ouvir seus antigos sucessos, em lugar de suas novas idéias, mesmo tendo momentos memoráveis (inclusive Jimi Hendrix executando a clássica "Machine Gun", com 18 minutos). Em 6 de Setembro, durante sua última turnê européia, Hendrix foi recebido com vaias e zombarias por fãs, quanto se apresentou no Festival de Fehmarn, na Alemanha, em meio a uma atmosfera de baderna. O baixista Billy Cox deixou a turnê e retornou aos Estados Unidos depois de supostamente ter utilizado fenilciclidina (N.T. substância analgésica).
Antes da morte, mais tarde no mesmo ano, Hendrix iria começar um novo projeto, junto com o guitarrista e baixista Greg Lake (na época no King Crimson) e o tecladista Keith Emerson.
Greg, que acabava de deixar o King Crimson e Keith procuravam por um baterista e percursionista, e chegaram a conversar com Mitch Mitchell. O ex baterista do Jimi Hendrix Experience, Gypsy Suns And Rainbows e Band Of Gypsys recusou, mas passou a ideia para Hendrix, que aceitou. A banda, que iria então ser formada pelos três, iria encorporar também Carl Palmer, como baterista, e se chamaria HELP (Hendrix, Emerson, Lake & Palmer). Infelizmente, Jimi morreu, mas o projeto seguiu, formando a banda de rock progressivo Emerson, Lake & Palmer, que produziu grandes sucessos, como Lucky Man, From The Beginning, Stil... You Turn Me On, entre outros.
Morte


Jimi Hendrix morreu em Londres nas primeiras horas de 18 de Setembro de 1970, em circunstâncias que nunca foram completamente explicadas. Havia passado parte da noite anterior numa festa, onde a namorada Monika Dannemann o havia buscado, e ambos seguiram para o Hotel Samarkand, no número 22 da Lansdowne Crescent, em Notting Hill. Estimativas indicam que ele teria morrido pouco tempo depois.[18]
Dannemann alegou em seu depoimento original que Hendrix teria tomado (sem que ela soubesse), na noite anterior, nove comprimidos de um remédio para dormir que ela utilizava. De acordo com o médico que o atendeu inicialmente, Hendrix tinha se asfixiado (literalmente afogado) em seu próprio vômito, composto principalmente de vinho tinto.[18] Por anos Dannemann alegou publicamente que Hendrix ainda estava vivo quando o colocaram na ambulância; seus comentários sobre aquela manhã, no entanto, foram frequentemente contraditórios, e variaram de entrevista para entrevista.Declarações de policiais e paramédicos revelam que não havia ninguém além de Hendrix no apartamento, e que não apenas ele estava morto quando chegaram à cena, mas também estava totalmente vestido, e já estava morto há algum tempo.[20]
As letras de uma canção composta por Hendrix e encontradas no apartamento levaram Eric Burdon a fazer um anúncio prematuro no programa 24 Hours, da BBC, de que Hendrix teria cometido suicídio.[21] Depois de um processo por difamação movido em 1996 pela namorada inglesa de Hendrix por anos, Kathy Etchingham, Monika Dannemann cometeu suicídio - embora seu último amante, Uli Jon Roth, tenha feito acusações de que ela teria sido assassinada.[22]
Legado
Parte do estilo único de Hendrix se deve ao fato dele ter sido um canhoto[23] que tocava uma guitarra para destros virada ao contrário . Embora ele tivesse e usasse diversos modelos de guitarra durante sua carreira (incluindo uma Gibson Flying V que ele decorara com motivos psicodélicos), sua guitarra preferida, e que será sempre associada a ele, era a Fender Stratocaster, ou "Strat". Ele comprou sua primeira Strat por volta de 1965, e usou-as quase constantemente durante o resto de sua vida.

Uma característica da Strat que Hendrix utilizou ao máximo foi a alavanca de trêmolo, patenteada pela Fender, que o habilitou a "entortar" notas e acordes inteiros sem que a guitarra saísse da afinação. O braço relativamente estreito da Strat, de fácil ação, foi também perfeito para o estilo envolvente de Hendrix e potencializou enormemente sua grande destreza - como pode ser visto em filmes e fotos, as mãos de Jimi eram tão grandes que lhe permitiam pressionar todas as seis cordas com apenas a parte de cima do seu polegar, e ele podia, pelo que dizem, tocar partes rítmicas e solos simultaneamente.
As Statocasters foram primeiramente popularizadas por Buddy Holly e pela banda britânica The Shadows, mas elas eram quase impossíveis de serem obtidas no Reino Unido até a metade da década de 60, devido às restrições de importação do pós-guerra. O surgimento de Hendrix coincidiu com o fim dessas restrições, e ele, de forma indiscutível, fez mais do que qualquer outro músico para tornar a Stratocaster a guitarra elétrica mais vendida na história. Anteriormente à sua chegada ao Reino Unido, a maioria dos músicos mais conhecidos utilizava guitarras Gibson e Rickenbacker, mas depois de Hendrix, quase todos os principais guitarristas, incluindo Jeff Beck e Eric Clapton, trocaram para as Fender Strats. Hendrix comprou várias Strats durante sua vida; ele deu várias de presente (incluindo uma dada ao guitarrista do ZZ Top Billy Gibbons), mas muitas outras foram roubadas e ele mesmo destruiu diversas delas em seus famosos rituais de queima da guitarra ao final dos shows.
As partes queimadas e quebradas de uma Stratocaster que ele destruiu no Miami Pop Festival em 1968 foram dadas a Frank Zappa, que mais tarde a reconstruiu e tocou com ela extensivamente durante os anos 70 e 80. Depois da morte de Zappa, a guitarra foi posta à venda pelo filho de Zappa, Dweezil. Em maio de 1992, Dweezil colocou a guitarra à leilão nos Estados Unidos, esperando faturar US$ 1 milhão de dólares, mas a venda não foi efetuada. Tentou novamente leiloá-la em Setembro, por 450 mil libras (em torno de 650 mil Euros), mas mais uma vez a venda não foi efetuada. A maior oferta feita por telefone, de 300 mil libras (em torno de 430 mil Euros) foi recusada. A lendária Strat branca de 1968 que Hendrix tocou no Woodstock foi vendida na Casa de Leilões Sotheby de Londres, em 1990, por £ 174 mil (em torno de 250 mil Euros). A guitarra foi re-vendida em 1993 por £ 750 mil.
Hendrix foi também um revolucionário no desenvolvimento da amplificação e dos efeitos com a guitarra moderna. Sua alta energia no palco e volume elevado com o qual tocava requeriam amplificadores robustos e potentes. Durante os primeiros meses de sua turnê inicial ele usou amplificadores Vox e Fender, mas ele rapidamente descobriu que eles não podiam aguentar o rigor de um show do Experience. Felizmente ele descobriu o alcance dos amplificadores de guitarra de alta potência fabricados pelo engenheiro de áudio inglês Jim Marshall e eles se mostraram perfeitos para as necessidades de Jimi. Assim como ocorreu com a Strat, Hendrix foi o principal promotor da popularidade das "Pilhas Marshall" e os amplificadores Marshall foram cruciais na modelagem do seu som pesado e saturado, habilitando-o a controlar o uso criativo de "feedback" (N.T. microfonia) como efeito musical.


Hendrix foi também constante na procura de novos efeitos de guitarra. Ele foi um dos primeiros guitarristas a se lançar além do palco a explorar por completo as totais possibilidades do pedal wah-wah. Ele também teve um associação muito proveitosa com o engenheiro Roger Mayer e fez uso extensivo de muitos dos dispositivos desenvolvidos por ele, incluindo a "Axis Fuzz Unit" , o "Octavia octavia doubler" e o "UniVibe", uma unidade de vibrato desenvolvida para simular eletronicamente os efeitos de modulação dos alto-falantes Leslie. O som de Hendrix era uma mistura única de alto volume e alta força, controle preciso do "feedback" e uma variação de efeitos de guitarra cortantes, especialmente a combinação "UniVibe"-"Octavia", que pode ser escutada na sua totalidade na versão ao vivo de 'Machine Gun' gravada pela 'Band of Gypsys'.
A despeito da sua agitada agenda de turnês e seu perfeccionismo notório, ele era também um produtivo artista que deixou mais de 300 gravações inéditas, além de seus três LPs oficiais e vários compactos. Ele se tornou lendário como um dos grandes músicos do rock da década de 60 que, tal como Janis Joplin, Jim Morrison e Brian Jones se lançaram para o estrelato, tiveram sucesso por apenas uns poucos anos, e morreram ainda jovens.
Lançamentos póstumos
Depois da morte de Hendrix, centenas de gravações inéditas começaram a surgir. O produtor Alan Douglas causou controvérsia quando supervisionou a mixagem, remasterização e lançamento de dois álbuns de material importante que Hendrix deixara para trás em diferentes estados de finalização. São os LPs "Crash Landing" e "Midnight Lightning", e embora eles contenham várias faixas importantes, são álbuns considerados de qualidade abaixo do padrão; é quase certo que Jimi não os teria aprovado para lançamento se estivesse vivo.
Em 1972, o produtor britânico Joe Boyd montou um excelente filme documentário sobre a vida de Hendrix, que ficou em cartaz em cinemas ao redor do mundo por muitos anos. A trilha sonora dupla do filme, que incluía apresentações ao vivo em Monterey, Berkeley e Ilha de Wight é, provavelmente, a melhor das realizações póstumas.
Outro LP surgido nos anos 70 que valeu a pena foi a compilação ao vivo 'Hendrix In the West', que consiste de uma seleção das melhores gravações ao vivo em solo americano dos últimos dois anos de sua vida, incluindo uma brilhante execução da favorita nos concertos, a música "Red House".
Embora o filme em si seja geralmente considerado pouco interessante, a trilha de 'Rainbow Bridge' prova que realmente é um item que vale a pena, e agora é item de colecionador. Ela inclui várias faixas que eram destinadas ao projeto de lançamento do quarto disco de estúdio de Hendrix, 'First Rays of the New Rising Sun', a sequência não completada de Eletric Ladyland. Essas faixas de estúdio, incluindo Dolly Dagger, Earth Blues, Room Full of Mirrors e a melancólica instrumental Pali Gap, mostram Hendrix avançando suas técnicas no estúdio a novos níveis, assim como absorvendo influências de "Soul" contemporâneo e do "Funk" de James Brown, Sly & The Family Stone e George Clinton.
O LP da trilha sonora de 'Rainbow Bridge' se destaca pela extensa versão ao vivo de outra das melhores apresentações de Hendrix, a versão elétrica de dez minutos do "stardard" do blues 'Hear My Train A Comin'. Ele gravou originalmente essa música em 1967 para um filme promocional, tocando-a em caráter improvisado num blues ao estilo do "Delta" em um violão de 12 cordas emprestado. A versão eletrificada de 1970 (que permanece ao lado de 'Machine Gun' como sendo uma das suas melhores gravações ao vivo) mostra a música transformada, quase irreconhecivel; como 'Machine Gun', ela apresenta todos os elementos clássicos e algumas inspiradas improvisações do som elétrico de Hendrix. A faixa foi gravada ao vivo em um concerto no Centro Comunitário de Berkeley, na Califórnia; um pequeno trecho filmado dessa apresentação ao vivo foi também incluída no filme "Jimi Plays Berkeley".
O interesse por Hendrix diminuiu um pouco nos anos 80, mas com o advento do CD, a Polygram e a Warner-Reprise começaram a relançar muitas das gravações de Hendrix em CD no fim dos anos 80 e início dos 90. Os primeiros relançamentos da Polygram foram de baixa qualidade e Eletric Ladyland teve prejuízo particular, sendo evidente a transferência das fitas originais do LP, com as faixas colocadas fora da sua ordem correta. Isso refletiu na ordem original do LP, um artefato dos dias em que os LPs duplos eram prensados com os lados um e três em um LP e e os lados dois e quatro no outro LP, para que os discos pudessem ser colocados em uma vitrola automática e tocados em sequência direto, somente trocando-os de lado uma vez.
A Polygram lançou em seguida um conjunto duplo de 8 CDs de qualidade superior com as faixas de estúdio em um conjunto de 4 CDs, e as apresentações ao vivo em outro. Isto foi seguido pelo lançamento de um conjunto de 4 Cds de apresentações ao vivo pela Reprise. Um documentário de áudio, originalmente feito para rádio e mais tarde lançado em 4 CDs também foi lançado por essa época e incluía muito material inédito.
No final dos anos 90, depois que o pai de Hendrix recuperou o controle sobre a propriedade de seu filho, ele e sua filha Janie estabeleceram a companhia "Experience Hendrix" para promover e cuidar de todo o extenso legado de gravações de Jimi. Trabalhando em colaboração com com engenheiro original de Jimi, Eddie Kramer, a companhia iniciou um extenso programa de relançamentos, incluindo edições totalmente remasterizadas dos álbums de estúdio e CDs de compilações de faixas remixadas e remasterizadas destinadas ao álbum 'First Rays of New Rising Sun'. Em 1994, foi lançado a compilação chamada Blues. Em 1999, em comemoração ao aniversário de 30 anos do Festival de Woodstock, foi lançado o álbum duplo Live at Woodstock.
Até agora, a companhia "Experience Hendrix" faturou mais de US$ 44 milhões de dólares em gravações e "merchandising" associado.
Herança
Na falta de um testamento, Al Hendrix, pai de Jimi, herdou os direitos e "royalties" das gravações do filho, e confiou-os a um advogado, o qual supostamente enganou Al convencendo-o a vender esses direitos a companhias pertencentes a ele próprio. Al processou-o em 1993 por administrar de forma incompetente esses bens. O processo foi financiado pelo co-fundador da Microsoft, Paul Allen, um fã devoto de Hendrix de longa data. Em uma resolução de 1995, Al Hendrix finalmente recuperou o controle sobre todas as gravações do filho. Diversos álbuns foram então remasterizados a partir das fitas originais e relançados. Al Hendrix morreu em 2002 com 82 anos. O controle dos bens e da companhia Experience Hendrix, que fora montada para administrar o legado de Hendrix, passou então à meia-irmã de Jimi, Janie.
Em 2004, Janie Hendrix foi processada por seu meio-irmão, Leon Hendrix, irmão mais novo de Jimi, o qual foi deixado de fora do testamento de seu pai, em 1997. Ele buscava a restauração de sua parte na herança e a remoção de sua meia-irmã da posição de controle da propriedade de Hendrix. Recentemente, uma revista norte-americana nomeou Hendrix como sendo o 79º melhor cantor de metal do mundo.
Equipamentos de Jimi Hendrix
Amplificador
Seu equipamento de amplificação consistia geralmente de seis caixas Marshall 4x12, um monitor 4x12 e quatro amplificadores Marshall de 100 watts, "envenenados". O pessoal da técnica costumava ter dificuldades em manter seu equipamento funcionando em turnês, porque ele ligava tudo no máximo, sobrecarregando muito além dos limites, e freqüentemente atacava o equipamento.[carece de fontes?]
Efeitos
• Thomas Organ/Vox Wah-Wah, Crybaby Wah Wah(Jim Dunlop), Roger Mayer Octavia, Dallas Arbiter Fuzz Face, Uni-Vox Uni-Vibe.Um de seus maiores efeitos musicais foi quando estreou a musica "Hey Joe" em um show e,ao invés de usar as mãos,usou os dentes.
[Discografia
The Jimi Hendrix Experience
• Are You Experienced (1967)
• Axis: Bold as Love (1967)
• Electric Ladyland (1968)
Jimi Hendrix/Band of Gypsys
• Band of Gypsys (1970)
Álbuns póstumos
• The Cry of Love (1971)
• Rainbow Bridge (1971)
• War Heroes (1972)
• Loose Ends (1974)