segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Com moderno parque gráfico, ‘Vale’ lança sua edição full color


Nova impressão do
Nova impressão do 'Vale'. Foto: Rogério Marques

Investimento amplia a qualidade jornalística e abre mais possibilidades para anunciantes em veículo líder de audiência
Xandu Alves
São José dos Campos

Todas as cores do mundo para contar a vida como ela é e a realidade como é vista em toda a região.

O VALE inaugura hoje uma nova etapa na sua história de inovação e busca de qualidade editorial e gráfica, que começou em 4 de abril de 2010, data da fundação.
Todas as páginas do jornal passam a ser impressas em cor, sem imagens ou anúncios em preto e branco.
Para tanto, a empresa que edita O VALE e o jornal Gazeta de Taubaté instalou um novo Centro Tecnológico Gráfico em Taubaté, no bairro Independência, às margens da via Dutra.
Uma máquina importada da fabricante indiana Manugraph, com tecnologia alemã, permitiu a adoção de cor total em todas as edições do veículo (leia texto nesta página), que é líder de audiência em toda a Região Metropolitana do Vale do Paraíba.

Revolução digital. “Investir em um novo parque gráfico vai nos permitir levar em cores a milhares de leitores não só a melhor cobertura jornalística regional como também o talento e criatividade do nosso mercado publicitário”, afirmou Fernando Salerno, diretor responsável por O VALE.
Dessa forma, completou o executivo, o jornal estará reequilibrando o “jogo de forças com as demais plataformas de informação, ampliando o nosso alcance e a nossa responsabilidade”.
Além do jornal impresso, O VALE mantém um portal de notícias na internet (www.ovale.com.br), distribui informação via dispositivos móveis, como celulares e tablets, e interage com os leitores pelas redes sociais.
Tudo isso foi levado em conta na opção de adotar cor total nas edições do jornal, tornando o veículo mais atraente e agradável a leitores e anunciantes.
Na era de revolução digital, segundo Salerno, o meio jornal vive um momento de profunda transformação, análise e reflexão sobre o seu papel na construção dessa nova sociedade, mais livre, crítica e democrática.
“A necessidade de fortalecer as nossas operações tem como objetivo estreitar nossa relação com o leitor e o mercado anunciante”, afirmou o diretor de O VALE.

Mercado. Na avaliação da diretora de Publicidade Regional de O VALE, Marcella Cotes, as edições full color abrem possibilidades múltiplas para o jornal, as quais incrementarão o relacionamento do veículos com seu público e com o mercado anunciante.
“A cor total vai nos permitir apostar em ações diferenciadas, como campanhas e eventos, mas também em formatos diferentes de difusão de conteúdo e de anúncios.”

Inovação. Segundo o editor-chefe de O VALE, Hélcio Costa, a edição de cor total faz parte da decisão do jornal de investir em inovação, ação que faz parte do DNA do veículo.
Isso ocorreu no surgimento da edição impressa e online de O VALE, em abril de 2010, e segue como tendência para a manutenção da liderança no mercado editorial regional.
“A cor total é um atrativo para o leitor e oferece ao mercado a possibilidade de expor suas ideias, ofertas e qualidades”, ressaltou Costa. “O VALE é um jornal de vanguarda. Informação de qualidade é o nosso negócio”, afirmou.
Moderna, impressora pesa 120 toneladas
São José dos Campos

Para se tornar full color (cor total), o jornal O VALE instalou em Taubaté, no bairro Independência, o seu novo Centro Tecnológico Gráfico.
Nele, em um galpão de 1.000 metros quadrados, foi instalada a impressora Hiline da fabricante indiana Manugraph, que tem 41 anos de mercado.
Trata-se de um dos modelos mais avançados da empresa, que usa tecnologia alemã e é capaz de imprimir, por hora, 45 mil exemplares de jornal no formato standard (54,6 cm de altura). São 6,8 metros de papel impressos por segundo.
A máquina pesa 120 toneladas e tem 27 metros de largura e 10 metros de altura, com três torres de impressão e uma dobradeira.
Segundo o gerente industrial de O VALE, Marcos Verde, a máquina pode receber as páginas do jornal pela internet e fazer uma leitura delas, preparando um pré-ajuste das cores que serão impressas em cada uma. Além disso, a impressora é capaz de fazer dois cadernos ao mesmo tempo.
“Isso dá rapidez na impressão e vai refletir num melhor serviço de distribuição. O jornal poderá chegar mais cedo à casa dos leitores”, disse ele.
Arte full color

Xandu Alves
São José dos Campos 

sábado, 7 de dezembro de 2013

Forbes elege as melhores agências americanas do ano


Executivos de marketing dos Estados Unidos elegeram, para a Revista Forbes, as melhores agências do ano. A Wieden+Kennedy, que atende contas como Old Spice, Nike, ESPN e Coca-Cola, ficou no topo do ranking, com 66% de aprovação. Na segunda colocação está a Droga5, comandada pelo premiado publicitário David Droga.
Mas nem tudo são flores. A Forbes também elencou alguns problemas apontados pelos anunciantes na pesquisa. No levantamento, as empresas demonstraram algumas preocupações como: “uma notável frustração sobre a incapacidade das agências para gerenciar campanhas integradas e a visão de que as agências não ajustaram o seu modelo de negócio para a era digital”.
Confira a lista:
1. Wieden+Kennedy (66%)
2. Droga5 (36%)
3. Grey (34%)
4. BBDO
5. Ogilvy (24%)
6. The Martin Agency (16%)
7. Leo Burnett (14%)
8. CP+B (12%)
9. Goodby Silverstein & Partners (9%)
10. Publicis (6%)

Fonte:Site Adnews
Com informações da Forbes.com

Jornalistas recordam de histórias marcantes nos plantões de Natal e Ano-Novo na redação

"Tudo acontece no final do ano, já parou para pensar?”, brinca a jornalista Sonia de Pieri, que teve sua estreia como locutora justamente em um plantão, no dia 31 de dezembro de 1992, na Alpha FM. Trânsito recorde, morte de celebridades, incêndios, entre outros, são apenas alguns perrengues que muitos jornalistas já enfrentaram durante seus plantões de fim de ano.

Soma-se às desvantagens da época o problema das redações reduzidas pela metade, e a dificuldade da apuração, já que muitos setores públicos estão em recesso. “Acho que no Natal é ainda pior. Por ser um feriado religioso, tudo para mesmo no país. Ano-Novo ainda tem muito comércio funcionando”, conta Francisco Prado, chefe de redação e âncora da rádio Bandeirantes.

Prado é pós-graduado em plantões complicados de fim de ano. O mais marcante ocorreu em pleno dia 25 de dezembro de 2007. Já às 6 horas da manhã, o então repórter chegava ao Hospital das Clínicas, em São Paulo, para apurar as causas de um grande incêndio naquele local, que é hoje o maior complexo hospitalar da América Latina. “Temos uma central informativa que funciona de forma integrada para as rádios e canais de tevê do grupo, e foi de lá que recebemos a informação, ainda no dia 24 de dezembro à noite. Foi a própria redação que acionou o corpo de bombeiros e a defesa civil”, recorda-se.

Entre a missão de trabalhar em uma época em que grande parte da população está festejando e a sensação de dever cumprido ao dar informações de qualidade, parece que os jornalistas não têm dúvidas do que preferem. Com o passar dos anos, brindar com copinhos de plástico na redação se torna parte da rotina e algo até divertido. “Para quem está começando no jornalismo, os plantões incomodam muito mais”, conta o repórter de esportes Wilson Baldini, de O Estado de S. Paulo. Com quase trinta anos de carreira, ele mesmo teve problemas com sua esposa pelas inúmeras vezes que se atrasou para a ceia, no início da profissão. “Somos de certa forma como médicos, temos uma profissão que exige dedicação, muitas vezes, em tempo integral”, define.

Com pouco mais de duas décadas de estrada, a repórter Christina Miranda, da rede Record Bahia, diz já ter aprendido a lidar bem com seus plantões. “A gente é jornalista 24 horas mesmo, não tem jeito. Não tem botão on e off.” Além de trabalhar todos os anos no Natal ou no Ano- Novo, o feriado de Carnaval também é de lei. “Você aprende a lidar. O aniversário do meu filho, por exemplo, cai no mesmo dia do aniversário de Dona Canô, mãe de Caetano Veloso – falecida em 25 de dezembro de 2012 – então, nunca tinha festa. E a família sabe que tem sempre um Natal ou Ano-Novo que eu não vou.”

Enquanto para alguns a tarefa é tirada de letra, há quem tenha desistido da rotina das redações em nome de mais tempo livre. Já prevendo como seriam os plantões depois que se casasse e fosse mãe, a jornalista Rosana Venceslau resolveu abrir seu próprio negócio: uma agência de comunicação. “Amei trabalhar com rádio. Posso dizer que é minha paixão profissional, mas ter mais liberdade, folgar nos fins de semana e feriados e passar mais tempo com a família não tem preço.” O mesmo caminho seguiu Sonia de Pieri, que acabou abrindo uma agência especializada em rádios corporativas. “Hoje continuo trabalhando com rádio, mas tenho horários mais flexíveis”, comemora.

Para conhecer algumas das histórias mais marcantes ocorridas nos plantões de final de ano, bem como saber quais são as principais vantagens e desvantagens de estar nas redações no período de Natal e réveillon, IMPRENSA ouviu profissionais da tevê, rádio e impresso.
Christina Miranda - repórter da rede Record Bahia

Crédito:Divulgação
"A gente é jornalista 24 horas mesmo, não tem jeito. Não tem botão on e off"
O “Domingo Espetacular” resolveu fazer uma rodada mostrando outro lado do Ano-Novo, de quem não tem nada para comemorar e que às vezes nem percebem que é o dia da “virada”. Foram cinco praças, com duas semanas de produção para cada uma. Foi difícil encontrar o personagem porque os moradores de rua migram de lugar, têm problemas com bebida, drogas. Então, a nossa produtora foi para a rua pesquisar e encontrar a Janete, uma mulher que tinha perdido a casa há 5 anos em um deslizamento de terra e que desde então tentava retomar a vida. Ela morava num buraco em um viaduto inacabado de Salvador e de vez em quando fazia uns bicos. Nesse final de ano o filho de 12 anos, que morava com o pai em Camaçari (região metropolitana de Salvador), foi passar a noite de réveillon com a mãe.

Quando cheguei ela estava de banho tomado, toda de branco e o filho muito comovido, porque estava com ela. Fui com o câmera e o motorista e ficamos das 22 às 2 horas. Foi muito emocionante, mas não chorei porque ela estava muito alegre. Foi especial justamente porque é possível ser feliz mesmo com muito pouco.

Francisco Prado - chefe de redação e âncora da rádio Bandeirantes

Crédito:Divulgação
"Plantão no Natal é ainda pior. Por ser um feriado religioso, tudo para mesmo no país"
Já havia ido para casa quando fui comunicado do incêndio, na madrugada do dia 24 de dezembro para o dia 25, em 2007. Era para eu entrar somente às 10 horas no plantão, mas devido à urgência do caso, já estava desde as 6 horas no Hospital das Clínicas. Chegando ao local, já havia pacientes do lado de fora e diversas pessoas saindo às pressas, porque o incêndio não havia sido controlado ainda.

Tenho 15 anos de carreira e essa foi uma das coberturas mais marcantes. Geralmente, os plantões de fim de ano são muito tranquilos. Já deixamos pronta uma programação musical, só que nessa ocasião do incêndio nós derrubamos o material frio para entrar com hardnews. No mesmo dia 25 já começamos um trabalho investigativo para apurar as causas do incêndio. A fumaça preta atrapalhou um pouco o trabalho da perícia e o fato de ter ocorrido no período de recesso, o trabalho de apuração foi muito dificultado, porque dependíamos de posicionamentos oficiais. Havia também a suspeita de que pelo fato de muitos equipamentos estarem defasados eles teriam causado o incêndio.

Sonia de Pieri - proprietária da agência De Pieri

Crédito:Divulgação
“Hoje continuo trabalhando com rádio, mas tenho horários mais flexíveis”
Já cheguei a dar feliz Natal no ar, nas rádios CBN e Eldorado. É muito gostoso. Mas, ao mesmo tempo, o rádio deixa a gente muito solitário, especialmente no fim de ano. Eu mesma operava as mesas. Como âncora a gente também faz um trabalho muito emocional. Tem muita gente sozinha que está precisando de um “alô”. Esse é o grande barato do rádio. Não tinha ideia da quantidade de gente que me ouvia mesmo em datas como Natal e Ano-Novo. Por isso sempre procurei fazer uma mensagem de incentivo, de esperança na hora dos votos. Mas há também diversos casos engraçados durante esses plantões. Teve uma vez, na rádio Alpha FM, que chamei a jornalista Mônica Porto, de “Mônica Porco”. Não conseguíamos parar de rir. É uma profissão muito gostosa.

Wilson Baldini - repórter de esportes e blogueiro de O Estado de S. Paulo
Crédito:Felipe Rau/ AE
"Somos de certa forma como médicos. Temos uma profissão que exige dedicação"
Trabalho no esporte há 26 anos. E todo ano trabalho ou no Natal ou no Ano-Novo. Nessa época, infelizmente, temos muitos acidentes, então sempre há bastante trabalho. Em 2005, estava em um plantão de Ano-Novo quando recebi na redação a notícia de que o ex-jogador argentino Alfredo Estéfano Di Stéfano estava internado na UTI, em um estado muito grave. Ficamos até 1 hora da manhã esperando mais informações e, felizmente, ele está vivo até hoje. Para quem está começando, os plantões incomodam muito mais. No início do relacionamento tive problemas com a minha esposa. Somos de certa forma como médicos. Temos uma profissão que exige dedicação. Já vi noivados e até casamentos terminarem por causa do plantão.

Rosana Venceslau - proprietária da Agência Comunica

Crédito:Divulgação
"Ter mais liberdade, folgar nos fins de semana e feriados e passar mais tempo com a família não tem preço"
Eu trabalhava como auxiliar de produção na rádio Eldorado na virada de 1997 para 1998, atendendo as ligações de ouvintes. Pouco depois da meia-noite, o meu ramal tocou. Estranhei pelo horário, mas era uma mulher que queria fazer uma reclamação. Ela contou que havia diversos buracos na rua dela e que a culpa era do então prefeito da cidade, Celso Pitta. Perdi as contas de quantas férias passei fazendo plantão. E com mais da metade da redação em recesso, o trabalho era dobrado. Eu dava boletins de trânsito no fim de ano, então a audiência ficava ligada até certo horário para saber a situação das estradas. Mas quando as pessoas chegavam ao seu destino, sentia que a interação dos ouvintes caía bastante, obviamente. Um dos fatores que pesaram na minha decisão de não trabalhar mais em redação e ter uma agência foi justamente esta: eu pensava “Como vai ser quando eu estiver casada e tiver filhos?”. Hoje, não imagino passar o Natal, por exemplo, longe do meu marido e do meu filho Gustavo, de 4 anos.  

Danúbia Paraizo

Associação mapeia rádios comunitárias no país e cobra mudanças nas exigências

“Como se falar em uma comunidade de um quilômetro quadrado, se na região norte do Brasil há vezes que essa é a distância entre duas residências?” Assim, Pedro Martins, representante nacional da Associação Mundial de Rádios Comunitárias (Amarc), questiona a legislação de outorga das rádios desse gênero no país.

Crédito:Divulgação
Rádio Novo Tempo, de Macapá (Amapá), incluída no mapeamento de rádios comunitárias da Amarc
Rádio Novo Tempo, de Macapá (Amapá), incluída no mapeamento de rádios comunitárias da Amarc


A legislação brasileira exige que as rádios comunitárias tenham alcance de no máximo um quilômetro, 25 watts de potência, o uso de um único canal de frequência em todo o país e registro de pessoa jurídica.

Crédito:Divulgação
Equipe da Rede de Comunicadores do Semiárido, em Belo Horizonte (Minas Gerais)
Rede de Comunicadores do Semiárido, em BH (MG)
No entanto, se para as rádios em regiões urbanas já é difícil solucionar e conviver com as exigências para a outorga, em regiões rurais e de terras tradicionais, como de indígenas e quilombolas, é muito pior. Assim, a Amarc defende uma diferenciação das exigências nesses casos, em que os cidadãos, apesar de constituírem comunidades reais, morarem bem mais afastados uns dos outros.
O movimento com essas reivindicações partiu de uma pesquisa indicando que, entre as cerca de 4,6 mil rádios comunitárias outorgadas, só existem duas em assentamentos rurais, uma em terras indígenas e nenhuma em terras quilombolas. Outras cerca de 6 mil também existem, mas sem outorga.
Crime quase só no Brasil
“Há pedidos [de novas outorgas] há 15 anos esperando no Ministério da Comunicações”, diz Martins, inconformado. “Outras optam até por nem entrar com pedido de outorga, sabendo que isso poderia ajudar a polícia federal a localizá-las e fechá-las”. Afinal, essas rádios são consideradas pelo governo como ação criminosa, o que seria atitude raríssima no mundo.
Segundo o representante da ONG, além do Brasil, só conhece outro país — Guatemala — que considere crime a manutenção desse tipo de rádio. Em outros países, haveria apenas uma sanção administrativa. Um projeto de lei que descriminalizaria essas rádios sem outorga até passou em primeira votação na Câmara dos Deputados, mas foi derrubado no Senado e em segunda votação na Câmara, segundo Martins, por causa do lobby empresarial.
Um caso emblemático que ocorreu neste ano foi o da rádio indígena Mapucho, no Chile. A Organização das Nações Unidas interveio para que o governo garantisse o direito da rádio comunitária de funcionar. Para Martins, o rádio é uma importante ferramenta para as comunidades indígenas, quilombolas e de assentamentos defenderem seus direitos à comunicação, terra e cultura.

Crédito:Reprodução
Mapa das rádios comunitárias brasileiras
Mapa das rádios comunitárias brasileiras
Seminário e movimento
Para lutar por modificações nessa situação, a Amarc montou, em 29 de agosto, um seminário em Belém (PA), com a participação de representantes do Ministério das Comunicações e da Cultura, além de representantes de rádios e de comunidades do interior. Martins diz que o governo ofereceu capacitação para que os candidatos a montar novas rádios aprendam a submeter a documentação. “Mas isso não é suficiente, as normas precisam mudar”, insiste.
Crédito:Divulgação
Rádio comunitária Nova Era, em Tarauacá, no Acre
Rádio comunitária Nova Era, em Tarauacá, no Acre
O projeto em si foi iniciado em julho, quando começou a articulação do evento com representantes do o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), indígenas e quilombolas. Há mais dois anos previstos para atividades nessa área, buscando uma atuação colaborativa com as próprias rádios. O objetivo é fazer com que as comunidades se reconheçam num mapa online e exista uma base de dados para que elas possam interagir.
O representante da Amarc admite que isso pode ser perigoso para as rádios sem licença, pelo risco de a Polícia Federal as localizarem e fechá-las. Tanto que existe a opção para elas aparecerem ou não. No entanto, para ele, é uma questão de mostrar que elas existem, que são rádios comunitárias e que o governo não garante esse direito.
Como próximos passos, a associação conversa com uma professora da Universidade Federal do Pará, para analisar ferramentas, checar as demandas de comunidades, inclusive em mais encontros presenciais e propiciar formação de gestão comunitária. Também busca articular as diferentes comunidades por meio das associações já existentes, como a Conaq (Coordenação Nacional das Comunidades Quilombolas) e o MST. Mais financiamentos são buscados; para o seminário já realizado, houve patrocínio de uma fundação alemã.
Martins também comemora a Lei de Meios aprovada na Argentina, que restringiu a concentração de outorgas de meios de comunicação nas mãos de poucas empresas, como o do grupo Clarín. “Claro que eles ficaram insatisfeitos; se tinham umas 200 a 250 concessões, agora vão poder ficar só com 24.
Um relatório sobre os avanços do projeto pelas rádios comunitárias está previsto para ser divulgado em janeiro de 2014.  

Por Maurício Kanno

J.R Duran conta como se tornou um dos fotógrafos mais requisitados do Brasil

As antigas tribos indígenas tinham a superstição de que parte de sua essência seria perdida ao ter seu reflexo capturado por espelhos. A mesma dinâmica foi utilizada anos depois, quando as fotografias passaram a assumir a fama de roubar a alma das pessoas. Se os povos antigos tinham mesmo razão, o fotógrafo J.R. Duran já pode ser considerado um genuíno capturador de almas, com a vantagem de, em vez de aprisioná-las, conseguir libertá-las todas as vezes em que seus registros são publicados nos mais diversos meios.

Crédito:J.R Duran
Duran é responsável pelos ensaios recordistas de vendas na revista Plaboy
Nascido e criado em Barcelona, na Espanha, em um período excessivamente cinza, como o próprio descreve, devido à ditadura do general Francisco Franco, Josep Ruaix Duran passou grande parte da infância e adolescência viajando o mundo por meio das páginas de seus livros favoritos e das incontáveis sessões de cinema. Por ser tímido no início da adolescência, Duran só saía de casa para a escola, no máximo até o cinema. Aproveitou o tempo para estudar literatura alemã e francesa. “As aventuras de Tintin” era um de seus passatempos prediletos.

“Através da literatura e dos filmes foram abertas janelas para um mundo que eu queria saber como funcionava de perto.” Já nessa época, o garoto teve também seus primeiros contatos com a fotografia, por meio do marido de sua prima, o fotógrafo Oriol Maspons, falecido em agosto deste ano. “Eu passei a admirá-lo muito porque ele sabia coisas que eram tudo o que eu queria saber. Maspons revolucionou parte de uma geração.

Crédito:Arquivo Pessoal
Duran chegou ao Brasil aos 18 anos
Sem querer eu já estava no meio de um grande profissional.” Em 1970, quando chegou ao Brasil aos 18 anos, mal conseguia esconder a empolgação de conhecer de perto as tantas referências que leu na biblioteca particular do pai. “A Espanha não era tão colorida como as pessoas veem hoje. Eu via tudo em preto e branco. É curioso porque quando vim com minha família para o Brasil, o país não estava muito diferente, também havia ditadura. Mas, comparativamente, a gente achava o Brasil bem mais livre.”

O país que recebeu Duran também foi responsável por abrir as primeiras oportunidades profissionais. O jovem estava em busca de um ofício que o ajudasse a conhecer o mundo, algo que na sua cabeça, tanto o jornalismo quanto a fotografia poderiam promover. “Como não dominava a língua, achei que o texto em português seria uma coisa muito complicada. Então surgiu essa oportunidade na fotografia e comecei a trabalhar como assistente.”

O estágio em questão era com o fotógrafo catalão Marcel Giró, um dos grandes modernistas espanhóis no Brasil. “Ele pertence a uma geração de profissionais que, além de serem fotógrafos publicitários, também têm alma de artistas.” Apesar da experiência de três anos ao lado do mestre, Duran ainda amargava um mundo pouco colorido, já que passava inúmeras horas no laboratório de revelação. E quando teve a chance de acompanhar Giró em muitos trabalhos, pôde fotografar um universo de objetos, móveis e automóveis, mas faltava alguma coisa. Faltava gente.

Não pensou duas vezes: arranjou outro emprego e, embora estivesse ganhando menos dinheiro, pensou na experiência conquistada. Fez isso outras duas vezes até que finalmente começou a fazer trabalhos freelance mais elaborados. “Depois de um tempo comecei a entender que tudo aquilo poderia ser um negócio, mas meu primeiro impulso foi pensar: ‘Uau, isso aqui é um playcenter, melhor do que ir à praia no Rio de Janeiro no domingo’.” Duran não foi só para a capital fluminense, mas para centenas de cidades em todo o mundo, principalmente depois da abertura de seu estúdio próprio, em 1979. Nos últimos trinta anos acumula aquarelas de todos os quartos de hotel em que fica hospedado. Algumas das telas pintadas pelo próprio fotógrafo podem ser conferidas no livro “Cadernos de viagem”, recém-publicado pela editora Benvirá.

Leia a reportagem completa na edição 296 de dezembro da IMPRENSA. 

Pesquisador da UERJ cria aplicativo com 64 rádios comunitárias de 17 países



Aplicativo reúne 64 rádios comunitárias (Divulgação)
Facilitar e ampliar o acesso a rádios comunitárias do mundo inteiro foram inspirações para o jornalista Arthur William, pesquisador da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) para criar o aplicativo RadCom (com versões para web, Iphone e Android). A premissa é que as culturas, as vozes e os ideais locais devem ser valorizados, e chegarem cada vez mais longe. A tecnologia, que reúne inicialmente 64 rádios comunitárias de 17 países, está preparada para cadastrar novas emissoras do mesmo gênero.

O aplicativo surgiu a partir de oficinas do projeto Rebaixada, que pesquisa e experimenta mídias alternativas e ativistas. “Existem outros aplicativos para ouvir rádios em smartphones, só que é difícil fazer esse filtro pelas emissoras comunitárias. E sabemos que a maioria das disponíveis nesses Apps é comercial”, explicou o pesquisador. O aplicativo reúne estações ligadas a redes livres e comunitárias, como AMARCProjeto Dissonante, Rizoma de Rádios Livres e o Projeto Orelha. 
Motivação
O conceito principal do app, de acordo com o pesquisador, é que as novas tecnologias permitem uma nova ideia de comunidade. “Não é territorial”, aponta Arthur William. Sob essa ideia, as comunidades podem extrapolar fronteiras e culturas, conhecer novas experiências e manter o valor das próprias raízes. Outro detalhe é que o produto foi feito em software livre (saiba o que é). “Com baixo orçamento e poucos recursos podemos inovar e fazer uma comunicação que esteja próxima das pessoas, já que boa parte tem o celular como principal dispositivo no cotidiano", defende o pesquisador.
A iniciativa possibilita também a navegação por meio de um mapa interativo. O app pode ser baixado no site http://rebaixada.org/radcom. O projeto “Rebaixada”, que originou o aplicativo, foi resultado da pesquisa de mestrado de Arthur William, interessado em estudar as comunicações de periferias urbanas do Rio de Janeiro de alguma forma afetados ou isolados por obras para Copa do Mundo e Olimpíadas. 

Fonte: Portal EBC 

Programa Para Todos conquista primeiro lugar no Prêmio Abraciclo de Jornalismo



Programa foi exibido em dezembro de 2012 (Divulgação)
O programa Paratodos, da TV Brasil, recebeu nesta quinta-feira (05/12), o Prêmio Abraciclo de Jornalismo, concedido pela Associação Brasileira dos fabricantes de motocicletas, ciclomotores, motonetas, bicicletas e similares.
A matéria "Canal Motoboy", produzida e exibida no programa Paratodos em dezembro de 2012, foi a vencedora na categoria Televisão. A repórter Juliana Oliveira apresentou o trabalho dos motoboys que fazem poesia na capital paulista. A matéria revela a iniciativa de motoboys que têm outro olhar sobre São Paulo e se tornam verdadeiros cronistas da cidade.
A diretora do programa, Márcia Dutra, recebeu o prêmio em nome da equipe. "A gente mostra o que há de melhor na cultura, na manifestação artística e popular do Brasil. Estou muito orgulhosa", afirmou na ocasião da entrega.
No total, foram oito categorias premiadas pela Abraciclo, entidade sem fins lucrativos que representa oficialmente as montadoras dos veículos de duas rodas com fábricas instaladas no Brasil.
O prêmio, que tem como objetivo incentivar a elaboração de trabalhos que contribuem para tornar seguro o uso de veículos duas rodas, foi criado em 2006 em homenagem aos 30 anos da associação. A comissão julgadora do Prêmio Abraciclo de Jornalismo 2013 foi composta por profissionais de imprensa, acadêmicos e vencedores da edição anterior.
Assista ao programa:
Créditos
Repórter: Juliana Oliveira
Imagens: Pedro Gomes
Auxiliar: Paulo César da Silva
Edição de Imagens: Alvaro Siqueira Fernandes 

 Fonte:Portal EBC

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Agência Brasil ganha 1° Prêmio de Jornalismo do TRE-RJ

A reportagem "Desmotivação dos jovens em relação à política é tendência mundial, analisa cientista político", da repórter Alana Gandra, da Agência Brasil, foi a vencedora do 1° Prêmio TRE-RJ de Jornalismo, na categoria 'web', promovido pelo  Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro. Confira a íntegra da matéria aqui
O anúncio foi feito nesta terça-feira (19) pelo TRE-RJ, que escolheu as matérias jornalísticas que melhor contribuíram para a compreensão da importância do voto e do processo eleitoral em 2012 no estado.
Os autores dos trabalhos vencedores receberão um  'tablet’ cada, além de troféu e certificado. A cerimônia de premiação ocorrerá  na próxima sexta-feira (22), no plenário do TRE-RJ, no centro da cidade. 

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Eldorado e Natura apresentam a web rádio Natura Musical

Reprodução 
O Natura Musical, programa de patrocínio da Natura que tem oito anos de atuação e já apoiou mais de 200 projetos, inaugurou dia 5 de novembro a web rádio Natura Musical, hospedada no Território Eldorado e produzida pela Rádio Eldorado. A rádio Natura Musical transmitirá 24 horas de programação diária dedicada exclusivamente à música brasileira. 
Na programação, faixas em primeira-mão de artistas incensados pela crítica atual, entrevistas exclusivas com nomes consagrados e novos talentos da música popular, além do resgate de histórias e acervos do legado musical brasileiro, notícias de projetos que investigam as raízes da música brasileira e agenda cultural. A apresentação será de Luciana Camasmie e a supervisão de Regis Salvarani, gerente artístico da Eldorado, em parceria com a produtora LuppiArts. 
O programa, que participa ativamente do lançamento e consolidação de alguns dos mais representativos nomes da nova geração, passou a ocupar também posição central na preservação e difusão da música de raiz (de vertente regional, folclórica ou de caráter histórico e antropológico),  ao mesmo tempo em que financia projetos emblemáticos de ícones da música brasileira. O portal Natura Musical oferece conteúdo sobre música brasileira, inclusive fotos, vídeos e músicas inéditas e exclusivas mediante a parceria com os artistas patrocinados e, a partir de agora, também tr ansmitirá a web rádio. 
  
“O Natura Musical nasceu com o objetivo de estimular a cadeia da música em suas mais diferentes vertentes de produção e consumo, contribuindo para a viabilização de projetos de grande valor simbólico para a cultura e o público. Hoje, oito anos depois, temos um grande acervo de conteúdo, em constante renovação e percebemos que a parceria com a Eldorado, com quem temos valores em comum, oferece a oportunidade de dar vazão regular a este conteúdo, multiplicando nosso alcance”, explica a gerente de propaganda da Natura, Vera Sousa. O Território Eldorado, que hospeda a rádio Natura Musical, tem mais de 120 mil unique visitors e quase 3 milhões de pageviews em média por mês. 
A parceria do Natura Musical com a Rádio Eldorado começou com a divulgação dos artistas do Natura Musical no programa Vozes do Brasil e na programação da rádio, em 2010. “Para nós da Eldorado, é um grande desafio fazer uma rádio que sirva de porta-voz para um projeto tão relevante no cenário cultural do País, como o Natura Musical”, comenta Régis Salvarani, gerente artístico da emissora. 
A rádio Eldorado produz conteúdo qualificado no rádio paulistano há 55 anos e sua atuação está fortemente associada à música brasileira de qualidade. Assim como o programa Natura Musical, a Eldorado tem longa trajetória de conexão com música brasileira: produziu por nove anos o Premio Visa de Música Brasileira, que revelou grandes talentos como Yamandu Costa, Monica Salmaso, Hamilton de Holanda e André Mehmari. Além disso, realizou o projeto Grandes Encontros, reunindo dois nomes da música brasileira para shows gratuitos. Lançou diversos artistas como Céu, Mariana Aydar e Vanessa da Mata; e leva ao ar diariamente os programas Vozes do Brasil e Canta Brasil, totalmente dedicados à nossa música.
Acesse a rádio aqui.
Site Adnews

AESP comemora migração do AM para o FM

A diretoria da AESP esteve presente na manhã da última quinta-feira (7), durante cerimônia de assinatura pela Presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, do decreto que permite às emissoras de rádio que operam na faixa AM migrarem para a faixa FM.
Essa medida atende a demanda antiga do setor de rádio, principalmente de emissoras do interior, e vai permitir melhoria da qualidade do sinal dessas rádios.
Em discurso após a assinatura do decreto, a presidente Dilma Rousseff disse que a migração é importante para permitir também que as rádios hoje na faixa AM possam ser sintonizadas por aparelhos celulares e tablets - esses equipamentos só captam sinal de FM. "Ao cativar as novas gerações, esse fato [assinatura do decreto] ajudará a firmar o rádio como meio de comunicação que ultrapassa fronteiras etárias, geográficas e sociais", disse a presidente.
De acordo com o comunicado da Associação das Emissoras de Rádio e TV do Estado de São Paulo “Esta é uma grande vitória da Radiodifusão Brasileira que teve o empenho da ABERT, ABRA e ABRATEL e o apoio incondicional da AESP. Este momento, é sem dúvida, o registro da união do setor, uma demonstração de que "Juntos somos mais Fortes"!”, comemora a entidade.
Site Adnews

Estadão anuncia plataforma "premium"

Divulgação
O Estadão lançou o Estadão Premium, a nova versão digital do jornal para tablet. A plataforma online para o impresso, apresenta novas possibilidades multimídia, além da busca de informações complementares e interatividade. 
Com o mesmo conteúdo do jornal diário, edição cuidadosa dos principais assuntos, credibilidade, opinião e análises, mas com algo a mais, o Estadão Premium traz vídeos, galerias de fotos, animações, interatividade e todos os recursos multimídias. O leitor poderá ampliar o tamanho da imagem, acessar imediatamente os assuntos chamados na capa, enviar em tempo real comentários para o Fórum de Leitores ou para determinado colunista, bem como ver, na hora, o desdobramento do assunto que acabou de ler. Além disso, o aplicativo disponibilizará as tradicionais palavras cruzadas do Estadão, com correção automática.
“Vamos aliar as qualidades do jornal impresso aos recursos multimídias, proporcionando ao leitor uma nova experiência. Além disso, esperamos, também, uma boa aceitação do mercado publicitário, pois será possível oferecer formatos interativos, ora enviando o usuário para o site do anunciante, ora permitindo alguma interatividade ou recursos diferenciados diretamente na tela do tablet”, explica Fabio Sales, diretor de arte do Grupo Estado.
“É a união da tradição do jornalismo do Estadão às possibilidades multimídia dos tablets. A informação chega ao leitor de maneira integrada, a qualquer hora e em qualquer lugar", afirma Ricardo Gandour, diretor de Conteúdo do Grupo Estado. 
“Estamos na constante busca de novas soluções multiplataforma que aumentem o retorno de nossos clientes. O Estadão Premium amplia a cobertura para o anunciante do Estadão, além de permitir diversas formas de interação nos formatos publicitários. Tudo isso contribui para entregarmos melhores resultados e agregar valor a experiência do leitor”, explica Carolina Tuttoilmondo, gerente comercial do Grupo Estado.
Esta versão tem total interação com as plataformas mobile do jornal: Estadão Noite – edição vespertina com análises de especialistas sobre os principais acontecimentos do dia, no ar de segunda a sexta-feira, às 20h -, Estadão Light - versão diária, mais leve e resumida com as principais notícias do Estadão Premium – e Estadão Fotos - edição especial que mostra as melhores imagens do que aconteceu no mundo durante a semana, com circulação aos sábados.
Em 2010, o Estadão disponibilizou sua primeira versão para o iPad, juntamente com o lançamento do tablet, sendo o primeiro jornal brasileiro a disponibilizar sua edição no dispositivo. No mesmo ano, entrou no ar a segunda versão, com maior interatividade e um canal de conversa com os editores do jornal e do portal, além de permitir compartilhamento nas mídias sociais, como Twitter e Facebook, entre outras novidades. Em 2011, foi lançado o Estado Tablet, com novidades e oportunidades para o mercado anunciante, além, é claro, de inovações tecnológicas, conteúdo e diagramação exclusivos para o dispositivo.
O produto está disponível para os assinantes do jornal. O valor para assinar o Estadão Premium é de R$ 29,90. O APP é gratuito para baixar e suas versões avulsas custam US$ 1,99, na Apple Store ou Play Store.
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Resolução destina faixa de 700 MHz para o serviço de 4G

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A Anatel publicou nesta quarta-feira, 13, no Diário Oficial da União, a Resolução nº 625/2013, que destina a faixa de 700 MHz para a banda larga móvel 4G. A utilização dessa frequência pelos serviços de telecomunicações de quarta geração, no entanto, só começará com a publicação do edital de licitação da faixa, previsto para 2014.
O novo uso dessa frequência vai ocorrer com a transição da TV analógica para a digital. Atualmente, no Brasil, a faixa de 700 MHz está ocupada pela televisão aberta, nos canais 52 a 69 em UHF. Com a digitalização, esses canais serão liberados para a prestação de serviços de telecomunicações.
De acordo com a resolução, a faixa de 698-806 MHz será destinada aos serviços de telefonia celular, internet e telefonia fixa. Além disso, será utilizada também para o Serviço Limitado Privado (SLP), em aplicações de segurança pública, defesa nacional e infraestrutura.
Para a nova destinação da faixa de 700 MHz, a resolução da Anatel prevê a continuidade da prestação dos serviços de radiodifusão e maior segurança ao processo. Para tanto, estabelece que a publicação do edital de licitação da frequência está condicionada a dois fatores: publicação de regulamento contra interferências entre os serviços de TV e telefonia, após o término dos testes realizados pela Anatel; conclusão do replanejamento de canais de radiodifusão, em virtude da nova destinação da faixa de 700 MHz.
O documento também aponta que o processo de regulamentação da faixa de 700 MHz no Brasil avança alinhando-se aos processos de harmonização internacional no âmbito da União internacional de Telecomunicações (UIT), o que permitirá ganhos de escala em equipamentos de rede e terminais para usuários de serviços de telecomunicações, e possibilitará redução de custos.
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Jornal sem imagens mostra relevância do fotojornalismo

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Não há como negar que em todo o mundo a mídia impressa passa por um momento realmente crítico. Depois de perder muito mercado nos últimos anos, inúmeras publicações enxugaram drasticamente as suas redações. Em tempos de fotos de “divulgação” via assessoria de imprensa, ou imagens amadoras, captadas por smartphones e outros aparelhos, muitas vezes pelos próprios repórteres, o verdadeiro fotojornalismo tem sucumbido a esse novo panorama da comunicação moderna. A lógica é objetiva: a economia em detrimento da qualidade. Mas quem paga a conta?
O jornal francês Libération resolveu realizar uma ação para mostrar a importância do fotojornalismo no contexto da comunicação. A publicação removeu todas as imagens de uma de suas edições impressas diárias. “Foi o nosso primeiro jornal a ser publicado sem uma única foto”, escreveu a jornalista Brigitte Ollier, em um artigo intitulado: "Libération mergulhou na escuridão". "Em seu lugar (das fotos): uma série de quadros vazios criou uma forma de silêncio e gerou incômodo", explicou Ollier. "É visível, tem informação faltando, como se tivéssemos nos tornado um jornal mudo, sem som e sem esta pequena música interna que acompanha a nossa visão", continuou.
A questão também coincide com os rumores desta semana, que dizem que o Libération espera ter uma perda anual entre  € 1 milhão e € 1.5 milhão neste ano, devido principalmente a uma queda acentuada nas vendas do jornal impresso. É uma situação que tem afligido inúmeros jornais ao redor do mundo, e atingido em cheio os fotógrafos. No início deste ano, o Chicago Sun-Times demitiu todo o seu pessoal de fotografia, por exemplo, optando por treinar seus repórteres para tirar fotos com iPhones. Reuters e o Atlanta Journal Constitution tem feito cortes similares .
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Com informações do The Verge

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Rádios poderão operar em AM e FM por cinco anos

 As emissoras de rádio que operam na frequência AM e quiserem migrar para FM poderão operar nas duas faixas por até cinco anos. Além disso, as quase 2 mil emissoras AM terão um ano para decidir se mudam de frequência. Na semana passada, a presidenta Dilma Rousseff assinou decreto que permite essa migração.
No programa Café com a Presidenta, veiculado hoje (11) pelaRádio Nacional, Dilma Rousseff disse que “só devem continuar como [emissoras] AM aquelas rádios que têm alcance maior, chegando a pegar, às vezes, todo o estado”.
A presidenta observou, ainda, que a migração das rádios para a faixa de frequência AM é um "salto tecnológico" e que, ao migrar para a banda FM, as rádios AM terão a vantagem de poder transmitir sua programação por meio de celulares e tablets, “o que vai ajudá-las também a conquistar as novas gerações”.
Além disso, Dilma lembrou que a mudança de faixa poderá significar "a sobrevivência dessas pequenas rádios que estão em todo o nosso país" já que várias delas sofrem interferências com o funcionamento de aparelhos celulares, eletrodomésticos e carros. Agora, segundo a presidenta, está colocado o desafio, para o governo, de criar condições para a transição.
O decreto que autorização a migração das rádios AM para a faixa FM foi assinado pela presidenta Dilma Rousseff na última quinta-feira (7), Dia do Radialista. A medida atende a um pleito do setor, preocupado com o aumento dos níveis de interferência na faixa AM. No discurso de assinatura da medida, Dilma disse que as rádios AM são um patrimônio do país e que o Estado deve dar as condições para que elas continuem prestando serviços e se adaptando.
A presidenta também relembrou programas da Rádio Nacional que ouvia na infância, de vozes e artistas que fizeram sucesso no veículo de comunicação. Ela citou ainda o programa Café com a Presidenta, que, a seu ver, a permite chegar mais perto da população, como se estivesse em uma conversa com as pessoas.
Em sua conta no Twitter, na semana passada, Dilma destacou que a migração das rádios AM para FM significará mais qualidade de transmissão com menos ruídos e interferências, permitindo às emissoras de rádio ampliar a audiência. “Sou fã de rádio. Cresci ouvindo radionovelas e por muito tempo testemunhei como o rádio foi o eixo da integração da cultura e da identidade nacional.”
No programa Café com a Presidenta desta segunda, Dilma recordou que, quando morou em Belo Horizonte, sua mãe e sua tia ouviam radionovelas transmitidas pela Rádio Nacional, como O Direito de Nascer. “ Eu gostava muito de escutar Jerônimo, o Herói do Sertão, e acompanhava as aventuras deste primeiro herói brasileiro do rádio. Outro programa do qual me lembro é o Repórter Esso, que dava as notícias do que estava acontecendo no Brasil e no mundo, e que meu pai gostava de ouvir todos os dias”, acrescentou.
 Agência Brasil

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

TV Gazeta celebra os 10 anos do Troféu Mesa Redonda

Para comemorar a décima edição do Troféu Mesa Redonda, a partir do dia 04 de novembro, a TV Gazeta exibe durante os intervalos da programação uma série de vinhetas com a participação de vencedores das edições anteriores.
Nomes consagrados como Muricy Ramalho, Tite, Júlio César, Emerson Leão e muitos outros falam sobre a importância do Troféu no futebol brasileiro e em suas carreiras.
As vinhetas comemorativas do Troféu Mesa Redonda serão veiculadas todos os dias ao longo da programação da TV Gazeta.
O evento tem como objetivo premiar aqueles que se destacam ao longo do Campeonato Brasileiro. Isso sem deixar de lado atletas de outras modalidades que conseguiram grandes feitos durante o ano.
A festa de premiação vai ao ar no mês de dezembro. Para votar nos atletas basta acessar o site: trofeumesaredonda.com.br.
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SBT celebra 32 anos com exposição no Centro Empresarial São Paulo


Depois de passar por São Paulo, São Bernardo do Campo, Santos, São José dos Campos e Campinas, a exposição do SBT, que reúne um acervo inédito com o melhor do arquivo de fotos, objetos de cena, figurinos originais e nove sets que remetem aos cenários de maiores sucessos da historia da emissora, chega ao Centro Empresarial São Paulo.
Com 32 anos de existência, a emissora promove a mostra “SBT Compartilhe” – 32 anos – no Centro Empresarial São Paulo, de 06 a 29 de novembro. O objetivo é celebrar  os melhores momentos da trajetória de 32 anos de uma das maiores emissoras de televisão do país, por onde passaram e se encontram grandes ícones da TV brasileira.
Organizada pelo SBT, a exposição cenográfica é dividida em nove ambientes: Dramaturgia, Jornalismo, Programas de auditório, Shows, Humor, Realities, Infantis e Institucional. Os espaços apresentam a trajetória da emissora paulista fundada em 1981 por meio de programas de TV  documentos, objetos, cenários e fotografias. Neste ano, a novidade serão o elevador da Menina Fantasma (do quadro de Pegadinhas do Programa Silvio Santos), parte do cenário das novelas Carrossel e Chiquititas, o banco de A Praça é Nossa, figurinos originais e totens com alguns apresentadores para o público tirar fotos.
A curadoria da exposição é de Levy Fioriti, pesquisador que estuda a história de Silvio Santos e a trajetória da emissora há mais de dez anos.
SERVIÇO:
Organização: Sistema Brasileiro de Televisão – SBT
EXPOSIÇÃO SBT Compartilhe – 32 anos
Abertura da mostra: 06 de novembro às 9h
Local: Centro Empresarial São Paulo – Praça Central
Endereço: Av. Maria Coelho Aguiar 215 – Bloco G - Jardim São Luiz
Visitação: de 06 a 29 de novembro – segunda a sexta-feira, das 9h às 19h
Acesso com veículo: entrada pela portaria da Av: Maria Coelho Aguiar
Acesso a pé: Portaria de pedestres da Av: Maria Coelho Aguiar
Entrada gratuita
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Rádio Cidade pode voltar ao dial no Rio de Janeiro

A Rádio Cidade, também conhecida como “Rádio Rock” do Rio de Janeiro, pode voltar ao dial 102,9 dos cariocas em breve. A possibilidade ganhou ainda mais força com o encerramento das atividades da Jovem Pan Rio e com a comoção popular manifestada através de movimentos na web.
Em 2006 o espaço foi arrendado para a operadora de telefonia Oi, que passou a tocar música pop. Entretanto, após alguns contratempos estratégicos a empresa resolveu retirar o seu time de campo. Um novo arrendamento foi realizado no final de 2012, desta vez pela Jovem Pan, que voltava ao dial carioca pela terceira vez. Mas, no último dia 30 de outubro, com dificuldades para manter a operação, a JP também resolveu descontinuar a sua programação.
O espaço está aberto e há uma boa possibilidade para a volta da Rádio Cidade, que desde 2006 mantém a sua caminhada na web, onde hoje possuí sete canais diferentes, um para cada gênero do rock: SetentonaOitentonaNoventonaCidade Classic Rock,Cidade Rock BrasilCidade Drop Rock e Cidade Web Metal.
“Muito interessante esse movimento para a volta da Rádio Cidade. Estamos buscando parceiros para tornar esse sonho realidade. O momento é de grandes oportunidades para o rádio e também para as marcas no Rio de Janeiro, praça que será palco de diversos eventos importantes nos próximos 3 anos, como Copa do Mundo (2014), Rock In Rio – 30 anos (2015) e Olimpiadas (2016)”, explicou ao Adnews o representante do grupo JB, José Diogo de Almeida, que está tentando viabilizar o negócio.
A movimentação do público é parecida com a que fez com que a 89 FM (Rádio Rock) de São Paulo voltasse ao dial. A causa ganhou até o apoio de músicos famosos, como o vocalista Tico Santa Cruz, da Banda Detonautas, Jimmy, da banda Matanza e até da cantora Pitty.
É importante ressaltar que a volta da Rádio Cidade depende de uma marca parceira/ anunciante para incentivar financeiramente o projeto e garantir o início das operações, assim como aconteceu com 89 FM e a UOL em São Paulo. Se “a voz do povo é a voz de Deus” como diz o antigo ditado, as chances são grandes.
Por Renato Rogenski 

Jovem Pan investiu R$ 500 mil em nova rádio nacional de notícias, diz Tutinha Amaral

Após a Jovem Pan anunciar o projeto de uma rádio nacional de notícias 24h, chamada Jovem Pan News, 25 emissoras do Brasil se interessaram em colocá-lo no ar. À IMPRENSA, Tutinha Amaral, presidente do veículo, revelou que a versão beta na internet já está no ar e que a ideia de lançar a nova ação pode ter prazo antecipado.

Crédito:Divulgação
Presidente da Jovem Pan aposta em rádio nacional all news
“Montamos novos estúdios, investimos por volta de R$ 500 mil com profissionais, instalações, locutores e vinhetas”, explica ele, que deseja “uma cara mais jovem” para a nova rádio.
Amaral acrescenta que alguns diferenciais serão os consultores ou colunistas presentes, como César Giobi, Daniel Castro, Caio Blinder, Leo Fraiman e mais 40 profissionais especializados em diferentes assuntos. Ele espera desenvolver a nova rádio ao longo de 2014, com programas diferenciados, ideias e apresentadores de renome.
O presidente da emissora diz que as rádios de Brasília (DF) e São José do Rio Preto (SP) são de propriedade da Jovem Pan, por isso estão servindo também para testes do projeto, que deve se consolidar ao longo do próximo ano. 
 
Nacionalizando o noticiário
Amaral lembra que a empresa possui duas emissoras, AM para jornalismo e esporte, com 90 transmissoras; e FM para música e entretenimento, com 56 transmissoras.
No entanto, “nosso AM é muito local, o que nos atrapalha porque nossa rede é nacional. Daí surgiu a ideia de uma nova emissora totalmente nacional, que seria a JPNEWS”. Quanto a dar um destaque especial ao esporte no noticiário da nova emissora, ele explica que trata-se de um dos assuntos “que mais importam para o povo brasileiro”.
Tutinha também considera que as emissoras de sua rede AM migrarão para a frequência FM, após o decreto assinado pela presidente Dilma Roussef, na última quinta-feira (7/11). Isso “vai garantir maior qualidade aos ouvintes”, conclui. 

Dilma assina decreto autorizando migração de rádios AM para FM

No Dia do Radialista, a presidenta Dilma Rousseff assinou dia (7), em cerimônia no Palácio do Planalto, o decreto que permite a migração das rádios AM para a faixa FM. O decreto atende a um pleito do setor, preocupado com o aumento dos níveis de interferência. No discurso, Dilma disse que as rádios AM são um patrimônio do país e que o Estado deve dar as condições para que elas continuem prestando serviços e se adaptando.
A presidenta também relembrou programas da Rádio Nacionalque ouvia na infância, de vozes e artistas que fizeram sucesso no veículo de comunicação. Segundo ela, seu programa semanal no rádio, o Café com a Presidenta, propicia chegar mais perto da população, como uma conversa.
Antes da cerimônia, na conta no Twitter, Dilma escreveu que a migração das rádios AM para FM significará mais qualidade de transmissão com menos ruídos e interferências, permitindo às emissoras de rádio ampliar a audiência. “Sou fã de rádio. Cresci ouvindo radionovelas e por muito tempo testemunhei como o rádio foi o eixo da integração da cultura e da identidade nacional.”
A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) estima que 90% das 1.784 emissoras AM passem a operar na faixa FM. “Nessa frequência, as rádios ganharão qualidade de áudio e de conteúdo, competitividade e alcance por meio de telefones celulares”, informou a associação. Segundo o presidente da Abert, Daniel Slavieiro, “a assinatura do decreto é o fato mais relevante para o rádio AM nos últimos 50 anos”. Segundo ele, o custo da migração para as rádios, na compra de equipamentos, será de aproximadamente R$ 100 milhões
Slavieiro explicou por que migrar para a faixa FM em vez de partir direto para a rádio digital. “Por muito tempo acreditamos que a solução seria a digitalização, mas os testes demonstraram que as dificuldades no AM digital são similares às no analógico”, disse, acrescentando ainda a importância da presença nos dispositivos móveis, cada vez mais populares entre a população. “Somente transmitindo na faixa de FM que seremos sintonizados pelos mais de 160 milhões de aparelhos celulares que têm rádio, sem custo algum para o usuário. Essa é a importância da medida.”
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que os interessados na migração poderão protocolar requerimento no ministério a partir de 1º de janeiro de 2014. Quem quiser se manter na AM poderá manifestar interesse em ampliar a cobertura nessa faixa. “Para a migração, a Anatel [Agência Nacional de Telecomunicações] fará estudos de viabilidade técnica com vistas a verificar se a inclusão de um novo canal é possível”, explicou o ministro.
Segundo Bernardo, durante um certo tempo será permitido que as rádios transmitam em AM e FM, para que haja a migração da audiência “sem sobressaltos”. “Na hipótese de não haver canal de rádio FM disponível na localidade, serão usadas as frequências ocupadas atualmente pelos canais 5 e 6 de televisão, após finalizado o processo de digitalização da televisão”, disse.
Agência Brasil