A História do Rádio Joseense tem como objetivo reconhecer os grandes Rádialistas ,jornalistas e Comunicadores que participaram e participam dos meios de comunicação em são josé dos campos-sp e dessa gloriosa história do rádio.O rádio joseense tem um celeiro de grandes profissionais que levam o nome de são josé dos campos ao mundo .E uma simples homenagem que podemos fazer a mais bela profissão da comunicação.Porque o Rádio é a escola da comunicação.Contato : rodolfo.moreira3@gmail.com
sexta-feira, 11 de junho de 2010
O PRIMEIRO RÁDIO DA PHILIPS
O PRIMEIRO RÁDIO DA PHILIPS
A Philips demorou até 1927 para fabricar um receptor completo. No dia 06 de setembro, na feira de Utrecht, é apresentado o rádio 2501 , primeiro receptor da Philips com alimentação e alto-falante separados.
Este modelo de rádio era muito moderno para a época pois ao contrário de muitos outros rádios de seu tempo, ele era de fácil ajuste, não tinha bobinas para fora e vinha com somente dois controles para a sintonia, ganhando com isso muito sucesso.
O rádio 2501 era vendido pela Casa Lucas, a maior distribuidora de rádios da marca Philips no Rio de Janeiro.
A seguir, a Philips lançou o modelo 2516, uma pequena caixa de metal que, por seu formato, ganhara o apelido popular de Chapeuzinho Vermelho. Tinha três botões. Um para mudar as faixas de onda, um para sintonizar as estações e outro para o ajuste do oscilador ( nessa época os receptores funcionavam por um processo denominado de RFS, -"Radio Frequência Sintonizada"-, não possuindo portanto F I, -"Frequência Intermediária"- ).
Dentro de um ano a Philips é a maior fabricante de Rádios na Europa.
Após tremendo sucesso, baseado não só em uma boa estratégia de marketing, mas também em função da boa qualidade de seus produtos, alcança vendas de 1 milhão de aparelhos em 1932, e 100 milhões de válvulas em 1933.
Em 1933, inicia a produção de aparelhos de Raio X para uso na medicina, nos EUA.
Em 1939, lança no mercado o primeiro barbeador elétrico.
Após a interrupção da Segunda Guerra Mundial durante o qual a administração da Philips refugia-se nos Estados Unidos, a companhia continuou crescendo, comercializando seus produtos com a marca Philips, Magnavox, e Norelco. Lançou a fita K7 em 1963, ajudou a criar o Compact Disc e o videocassete, produzindo seu primeiro circuito integrado em 1965.
No Brasil, o processo de crescimento da Philips foi idêntico ao acontecido na américa. Como foi dito acima, a Philips estava presente com escritórios de representação no Rio de Janeiro desde 1924 e durante a segunda guerra mundial, meados de 1941, tentando escapar dos conflitos entre Alemanha e demais países da Europa, procura um estado neutro para desenvolver novas tecnologias. Com isso, descobre a necessidade das Forças Armadas Brasileiras em ter uma indústria de eletrônica no país. No início da década de 40, os equipamento de comunicação das Forças Armadas Brasileiras estavam obsoletos. Impedida de renová-los devido às condições mundiais ( 2a guerra ) alem do fato da maior parte desses equipamentos serem de fabricação Telefunken ( Alemão ). Sendo assim, o grupo Philips estabelece uma parceria com a Cacique ( A Cacique -"Indústria Paulista de Eletricidade"- foi fundada em 1933 por um grupo de pioneiros, dedicada à fabricação de rádios ), surgindo assim a INBELSA -"Indústria Brasileira de Eletricidade S./A."- que teve participação importante no desenvolvimento das telecomunicações brasileiras nas décadas de 50 e 60 fabricando entre outros itens, transceptores para O.C.. Da mesma forma acontece com a IBRAPE ( Indústria Brasileira de Produtos Eletrônicos ) e a Philips do Brasil.
Faz parte da história da Philips, a aquisição da indústria inglesa MULLARD Radio Valve Company em 1926, incorporando a fábrica de válvulas, a fábrica de receptores e o logotipo "PM" que passa a ser divulgado como "Philips Mullard". A Mullard e a Franklin (divisão Argentina da Philips ) fabricaram diversos modelos de rádios nas décadas de 50 e 60, ( muitos deles fabricados e distribuidos no Brasil pela RADELSA, Rádio e Eletricidade S.A.).
Clique AQUI e veja uma tabela com a equivalência entre os modelos de rádios fabricados pela Philips, Mullard e Franklin nas décadas de 40, 50 e 60 no Brasil.
Na segunda metade da década de 60, o grupo Philips inaugura em Recife com incentivos fiscais da SUDENE, a Philinorte -"Philips Eletrônica do Nordeste"-, voltada à fabricação de aparelhos e centrais telefônicas. Os equipamentos fabricados nessa divisão eram tão bons, que contavam-se estórias muito divertidas. Diziam na época que para operar as centrais da Philips, havia a necessidade somente de um homem e um cachorro. O homem para alimentar o cachorro e o cachorro para não deixar o homem mexer na central.
A Philips nos dias de hoje, está presente em várias segmentos como iluminação, baterias, televisores, rádios, compact disc, gravadores de áudio e vídeo, eletrodomésticos, produtos pessoais, produtos profissionais, inclusive na área de telecomunicações, computadores, informática e equipamentos para escritório, com industrias e subsidiárias em todo o mundo.
Fonte: http://www.bn.com.br/radios-antigos/philips.htm
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