sexta-feira, 11 de junho de 2010

Anos 60 O rádio assume papel importante nos diversos acontecimentos


Anos 60 O rádio assume papel importante nos diversos acontecimentos, como:

Inauguração de Brasília. Renúncia de Jânio, quando Antonio Pimentel, da Rádio Bandeirantes de SP, leu o texto da renúncia, em 25/8/61. Bi Campeonato Mundial, em 62, narrado por Pedro Luiz, da Jovem Pan de SP. Em 64, queda de João Goulart, quando as rádios conclamavam o povo a resistir. A Record, em 66, com o 1º Festival da música Popular Brasileira. Em 1969, as rádios do planeta todo transmitem a chegada do homem à Lua...

Anos 70 Revolução no meio Rádio, com a explosão das rádios FM.

São muitos os nomes daqueles que ajudaram a escrever a história do Rádio. Dentre os muitos que merecem destaque, selecionamos alguns que com certeza fariam parte do "Hall of the Fame" do Rádio:

Ademar Casé - avô de Regina Casé , chega humildemente ao rádio, em 1932. Teve em seu programa, na Rádio Philips, uma verdadeira escola do rádio no Brasil. Criou o 1º jingle nacional: "Oh! Padeiro desta rua/Tenha sempre na lembrança/Não me traga outro pão/Que não seja o pão Bragança..." Foi um sucesso!

Roquette Pinto - é considerado o pai da radiofonia brasileira. Em 1923 implanta com Henrique Morizete a 1ª emissora de rádio no País: a PRA-2 Sociedade do Rio de Janeiro.

Almirante (Henrique Foréis Domingues) - a maior patente do rádio! Cantor, compositor, ator, produtor, fez sucesso nas décadas de 30 e 40. Em 34, estréia no programa de Ademar Casé. Em 39, na Rádio Nacional, cria o 1º programa de auditório do rádio brasileiro: "Caixa de Perguntas".

Pedro Luiz - um dos maiores locutores esportivos de todos os tempos. Criou um estilo que virou referência até os dias de hoje.

Chico Anysio - aparece nos anos 40, produzindo e apresentando muitos programas, como o "Rua da Alegria", na Rádio Tupi carioca.

Emilinha Borba - cantora que começou na Cruzeiro do Sul. Foi a Rainha do Rádio em 1953 e liderou durante anos as estatísticas de correspondência dos artistas da Rádio Nacional.

Orlando Silva - o "Cantor das Multidões".

César Ladeira - locutor imortalizado por suas memoráveis irradiações de tom político nos anos Revolucionários da década de 30. Foi um inovador no rádio, definindo vários padrões de linguagem e regime trabalhista.

Tico-Tico - o rei dos furos de reportagem. Era tão bom que chegava a se destacar mais que seus entrevistados.

Vicente Leporace - o grande âncora do rádio brasileiro. Até hoje é a grande referência para comentaristas.

Manoel da Nóbrega - um dos, se não o melhor, redator e produtor que o rádio já teve. Dentre suas revelações está Silvio Santos.

Abelardo Barbosa - o Chacrinha, aparece no final dos anos 30, na PRA-8 Rádio Clube de Pernambuco. Afinal, "quem não se comunica se trumbica". Em 1942 ele está na Rádio Difusora Fluminense, onde surge a figura do "Chacrinha". Seu apelido é esse, pois a emissora se localizava numa chácara que ficava afastada do centro de Niterói, onde nos fundos havia plantação de frutas, verduras e legumes. É criado o "Cassino do Chacrinha"... Cassino foi provavelmente inspirado nas casas de jogos existentes no País, que foram proibidas em 1946, por Gaspar Dutra. Em 59, o Velho Guerreiro estréia na TV - "Teresinha Uh! Uh!"

Este é um breve resumo desta apaixonante história do meio Rádio. Há cerca de 100 anos o Padre Roberto Landell foi desacreditado de sua descoberta e por isso nosso querido Brasil não tem a patente desta invenção. No entanto nos dias de hoje o Rádio é uma potência em nosso País e nos últimos dois anos vem ganhando mais espaço na distribuição de mídia no bolo publicitário. No milênio passado o Rádio caminhou da criação até a era digital, a era da Internet... Neste novo milênio novas tecnologias virão para consolidar mais e mais o meio Rádio como o maior veículo de comunicação de todos os tempos. FONTE :http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-do-radio/historia-do-radio-3.php

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