terça-feira, 16 de março de 2010

JORNALISTA ROBERTO MARINHO


Roberto Marinho
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Roberto Marinho
Nome completo Roberto Pisani Marinho
Nascimento 3 de dezembro de 1904
Rio de Janeiro

Morte 6 de agosto de 2003
Rio de Janeiro
Nacionalidade Brasileiro

Ocupação Empresário, jornalista

Filho(s) Roberto Irineu Marinho
João Roberto Marinho
José Roberto Marinho

Roberto Pisani Marinho (Rio de Janeiro, 3 de dezembro de 1904 — Rio de Janeiro, 6 de agosto de 2003) foi um jornalistae empresário brasileiro. Foi um dos homens mais ricos e poderosos do Brasil. Participou do movimento tenentista, porém foi um dos primeiros a sair do Forte de Copacabana.
Herdou ainda jovem o jornal O Globo, fundado por seu pai, Irineu Marinho em 29 de julho de 1925, o qual ele ampliou, fundando uma cadeia de rádios entre as quais se destacam a Rádio Globo e a Rádio CBN, somente de notícias. Em 26 de abril de 1965,fundou a Rede Globo de Televisão, que se tornou o principal canal de Televisão do Brasil e a quarta maior do mundo. A Rede Globo tem tido um grande desenvolvimento, durante e principalmente depois da Ditadura Militar. É especialmente na produção de telenovelas, que a TV Globo mostrou todas as suas forças, as quais têm sido exportadas para inúmeros países, inclusive a China. Hoje em dia suas empresas formam um império de mídia que tem imensa influência social e política no Brasil.
Esse pool de empresas faz parte do que hoje se conhece pelo nome de Organizações Globo.
Roberto Marinho sempre defendeu o liberalismo econômico, com aliança estratégica com os Estados Unidos. Foi adversário de políticos como Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Leonel Brizola e o Lula da Silva. Quando Getúlio Vargas se matou, como presidente da República em 1954, seu jornal foi destruído pela população, quase falindo. Foi acusado de ser o mentor intelectual da Ditadura Militar, apoiada por ele, assim como de manipular as eleições para governador do Estado do Rio de Janeiro, quando Leonel Brizola venceu. Também acusado de mandar nas comunicações brasileiras no governo de José Sarney, quando Antônio Carlos Magalhães, dono de uma afiliada da Globo, foi ministro das comunicações. Em 1989, foi acusado de manipular a edição do Jornal Nacional, após o debate de segundo turno entre Fernando Collor e Lula da Silva, para ajudar Collor a ser eleito presidente. Em 1992, o Jornal Nacional teve que publicar um direito de resposta de Leonel Brizola com acusações contra o dono das Organizações Globo. Com o governo Fernando Henrique, as Organizações Globo passaram por uma grande crise, retirando o nome do jornalista na lista de bilionários da revista Forbes.
Com sua primeira esposa em 1946, Stella Goulart Marinho, teve quatro filhos: Roberto Irineu Marinho, Paulo Roberto Marinho (falecido aos dezenove anos, em 1970), João Roberto Marinho, e José Roberto Marinho. O segundo casamento foi com Ruth Albuquerque, em 1971, já se divorciando da primeira esposa.
Seu último casamento, o terceiro, foi com Lily de Carvalho Marinho, em 1991.
Em 6 de agosto de 2003, aos 98 anos, Roberto morreu num hospital na sua cidade natal.
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• 1 Academia Brasileira de Letras

Academia Brasileira de Letras
Foi o sétimo ocupante da cadeira 39 da Academia Brasileira de Letras, embora nunca tenha escrito um livro, eleito em 22 de julho de 1993 na sucessão de Otto Lara Resende. Foi recebido pelo acadêmico Josué Montello em 19 de outubro de 1993.

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