Web supera rádio em 2008 (no mundo, não no Brasil)
Dia desses deixei minha mulher no trabalho e segui para um compromisso. Assim que ela saiu, passei a ouvir o Nerdcast no carro. De repente parei pra pensar, me dando conta que estava fazendo algo que eu não fazia há anos: estava ouvindo rádio no carro. O conteúdo é absolutamente igual. Se meu porteiro parasse para ouvir, ouviria da mesma forma com que ouve seu melhor companheiro: o “radinho de pilha”.
O grande lance do podcast é a possibilidade de ouvir quando quiser. A grosso modo eu já poderia fazer isso com as fitas cassetes se quisesse gravar meu programa de rádio preferido e depois ouvir no walkman ou no toca-fitas do carro. Pelo menos a a qualidade do áudio hoje é bem melhor.
Em termos de linguagem não mudou nada. As mesmas vinhetas, as mesmas fórmulas. Até mesmo a interatividade do telefone do espectador ao vivo na rádio é maior do que as vozes em voice-mails. E aqui não vai nenhuma crítica ao excelente Nerdcast (ouça, é bem legal), trata-se apenas de uma reflexão sobre o meio.
Parei pra pensar nisso hoje quando uma amiga professora universitária me perguntou sobre rádio web. Eu nunca tinha me fixado no tema e questionei: você está falando de transmissão de sinal online ou distribuição de arquivos em streaming e download? Ela não sabia, nem eu.
A expectativa é que em 2008 a receita global gerada pela Web já seja maior do que a gerada pelo rádio. A mesma matéria, no entanto, aponta que no Brasil a realidade é outra. O rádio ainda cresce mais em faturamento do que a Web. Por aqui acredito que o rádio, mesmo com essa eterna cara de primo pobre, ainda seja um mídia poderosa por muito tempo.
Fonte : http://www.fundamentalconteudo.com/?p=241
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