quarta-feira, 7 de abril de 2010

JORNALISTA CHICO LANG



Chico Lang
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Chico Lang
Nome completo Francisco José Lang Fernandes de Oliveira
Nacionalidade Brasil
Ocupação Jornalista esportivo

Francisco José Lang Fernandes de Oliveira, mais conhecido como Chico Lang, é um jornalista esportivo brasileiro.
Carreira

Chico Lang começou sua carreira jornalística no jornal paulistano Notícias Populares, como repórter policial em 1976. No mesmo periódico, também passou pelas editorias geral, saúde e esportes, na qual especializou-se. O editor-chefe do jornal era Ebrahim Ramadan e o de esportes era Dalmo Pessoa.

Posteriormente, Chico passou pelo jornal Folha da Tarde, onde desempenhou as funções de redator, repórter especial, sub-editor, editor de Esportes, editor de polícia e secretário de redação. Ali conheceu Carlos Brickmann, editor-chefe da publicação, que o convenceu a ser colunista esportivo, nascendo daí a seção Bola Solta.

Entre muitas polêmicas protagonizadas por Chico Lang, houve uma envolvendo o piloto de Fórmula Um Ayrton Senna. Lang o chamava de “pé de chumbo”, “motorista louco”, “irresponsável do volante” entre outros apelidos. A reação do público foi surpreendente. Milhares de cartas eram recebidas semanalmente a favor de Senna e contra Lang. Um dia um leitor chegou a invadir a redação do jornal buscando “acertar as contas” com o jornalista.

Em 1990, Chico fez parte de um “pool” entre a Folha da Tarde e a Folha de S.Paulo para cobrir a Copa do Mundo de 1990, na Itália. No retorno ao Brasil, ingressou na Gazeta Esportiva. Como repórter especial acompanhou a Seleção Brasileira em 1991 e 1992 em todos os amistosos disputados pela equipe, então dirigida pelo técnico Paulo Roberto Falcão, hoje comentarista da Rede Globo.

A pedidos do então presidente da Fundação Cásper Líbero, Constantino Cury, Lang integrou-se também à equipe de Esportes da TV Gazeta, comandada por Roberto Avallone. Formou-se, então, o que alguns analistas consideram a mais polêmica dupla de apresentadores de programas esportivos do país (pelo fato de Lang ser corintiano e Avallone, palmeirense).

O programa “Mesa Redonda” chegou, em 1993, a ultrapassar a Rede Globo em audiência. Em 1997, com o afastamento de Avallone por motivos de saúde, Chico Lang assumiu o comando do programa e manteve o Ibope em 5 pontos de média. Em 1998, Avallone retornou e os dois voltaram a dividir a apresentação do programa.

Em 2003, por indicação de Lang, Flávio Prado veio da TV Cultura para ser o âncora do programa, função que exerce até os tempos atuais.

Em 2005, a direção da Fundação Cásper Líbero reativou a Rádio Gazeta AM, e Chico Lang aceitou comandar o tradicional programa da emissora, Disparada no Esporte, que tem como coordenadora Regiani Ritter, considerada a musa do rádio esportivo brasileiro.

Atualmente, Lang escreve colunas para as páginas eletrônicas da Gazeta Esportiva.Net e para o jornal Expresso Popular, da cidade paulista de Santos. Pelo primeiro desses periódicos, Lang cobriu a Copa do Mundo de 2002, realizada na Coréia do Sul e no Japão. Pelo segundo, ele participa da coluna "Duelo de Gigantes", escrevendo às Quartas e Sábados.

É comentarista do Gazeta Esportiva, programa exibido pela TV Gazeta de Segunda a Sexta as 18:00 horas. Seus comentários são polêmicos durante o programa porém Chico Lang é capaz de dizer verdades que muitos jornalistas não dizem por cautela ou por falta de fontes confiáveis.

Apesar de ser considerado um jornalista polêmico e transmitir a sua parcialidade em forma de textos jornalísticos, Francisco Lang foi o primeiro a cogitar, em Outubro de 2008, a transferência de Ronaldo para o Corinthians, o que acabou acontecendo dois meses depois.

Em junho de 2009, envolveu-se em uma polêmica ao escrever a coluna "Gauchada esquece a bola e quer levar títulos na força". No texto, ele critica Grêmio e Internacional por "exagerarem no espírito belicoso". Também pede medidas da CBF contra os clubes e os chama de "um bando de 'machochos', ou seja, sem suco, insípidos, debilitados metidos a macho". Ao fim, também lembrou que a maioria dos presidentes do regime militar dos Anos de Chumbo eram gaúchos e que uma "cultura 'revanchista'" teria sido criado com a população daquele estado. A postura dos jornalista motivou críticas de outros setores da imprensa, sobretudo a gaúcha.

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