A História do Rádio Joseense tem como objetivo reconhecer os grandes Rádialistas ,jornalistas e Comunicadores que participaram e participam dos meios de comunicação em são josé dos campos-sp e dessa gloriosa história do rádio.O rádio joseense tem um celeiro de grandes profissionais que levam o nome de são josé dos campos ao mundo .E uma simples homenagem que podemos fazer a mais bela profissão da comunicação.Porque o Rádio é a escola da comunicação.Contato : rodolfo.moreira3@gmail.com
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
O FUTURO DA RÁDIO
O futuro da rádio, o futuro das comunicações
Sábado, 2006-05-06
O Futuro da Rádio - O Futuro das Comunicações
Dominará a Tecnologia ou o Desenvolvimento Humano?
Por Thomas Hilley, da União Internacional de Telecomunicações - Genebra, Junho de 2001
A União Internacional das Telecomunicações (UIT), sediada em Genebra, pertence à Organização das Nações Unidas. Tem por missão, em conjunto com os vários governos e iniciativa privada, regulamentar as rádiocomunicações.
Surgiu durante a década de 1920 e constituiu-se, desde logo, como um dos principais progressos das telecomunicações.
Com o rápido desenvolvimento das novas tecnologias, e a avançada corrida por mercados de consumo, os ouvintes de rádio de todo o mundo questionam-se sobre o futuro do rádio.
O que será daqui a dez anos? As emissoras internacionais de rádio irão desaparecer? Certamente nenhuma das respostas pode ser prevista, mas é do conhecimento geral que grandes emissoras como a Voz da América, Voz da Alemanha e BBC de Londres terão que se adaptar aos novos tempos.
Diante delas, emissoras regionais e de médio alcance terão maior autonomia para registar a sua presença. Genericamente falando, as emissoras internacionais de grande porte estarão conflitualizando umas com as outras e não com os seus países alvo. Em determinado momento, acredita-se que a rádio internacional se encontre num estágio de expansão, onde as suas várias audiências se encontrem, viabilizando os seus altos custos de transmissão, mas também cumprindo com o seu principal factor de existência: informar.
Mesmo com o rápido desenvolvimento das principais tecnologias de transmissão, como a DRM (Digital Radio Mondiale) que pretende transmitir sinais digitais em Ondas Médias e Curtas, muitas populações ainda se encontrarão em estado de desenvolvimento social. Terá de se encontrar uma forma de equilibrar ciência e tecnologia, com desenvolvimento humano e economia. Nenhuma emissora de rádio transmite os seus sinais sem que existam interesses econômicos e políticos junto do público alvo. As emissoras de rádio que hoje não podem ser captadas porque os seus sinais são encobertos pelos potentes sinais das grandes emissoras, serão o próximo foco destas audiências. As grandes emissoras devem aprender a trabalhar da mesma forma com públicos diferentes. Tanto os ouvintes de Ondas Curtas quanto os locais, que captam os seus sinais por emissoras filiadas, continuarão a ouvir e a manter-se fiéis aos seus programas.
Existe porém, uma situação que deve ser observada: o poder político da massa que ouve estas emissoras. Nenhuma estação de rádio internacional manterá os seus serviços no ar pelo simples prazer de transmitir, mas isso não quer dizer que estas emissoras não tenham que cumprir com as suas obrigações. Informar de forma séria e coerente é o mínimo que todas as emissoras precisam oferecer. Tudo o que houver acima disso, é lucro. As grandes audiências, bem como as pequenas, não devem ter medo do seu relacionamento com às emissoras. O que ocorre algumas vezes, é que por falta de afinidade entre as partes, tanto os ouvintes, quanto as emissoras deixam de expor as suas idéias e muitas oportunidades deixampassar-se.
As ondas curtas, médias ou longas nunca vão acabar. Existirá sim, um momento em que as audiências se transformarão. As pessoas que se encontrarem em melhor condição para ouvir rádio por Internet ou via satélite, irão fazê-lo, mas isso não define o que toda esta audiência estará a fazer.
Muitos ainda estarão a rastrear sinais de satélites, emissoras distantes a emitir em qualquer faixa também terão a sua audiência garantida e isto prova que a prática da radioescuta não acabará. O rádio é muito mais do que um simples veículo de comunicação, mas um meio hábil, relativamente barato e de fácil acesso que pode transformar toda uma sociedade.
Ainda nos dias de hoje, o rádio chega onde a televisão não chega. Atinge populações que nunca imaginaram o que é um simples controlo-remoto, mas principalmente, possui tecnologia muito mais barata e versátil do que qualquer outro meio de comunicação de massa conhecido até ao momento.
“A rádio poderá transformar-se, mas nunca irá acabar.”
FONTE :SITE MINHARADIO.COM
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário