sexta-feira, 29 de março de 2013

Em último dia na bancada, Ana Paula Padrão se despede do "Jornal da Record" ao vivo

Na noite da última quarta-feira (20/3), a jornalista Ana Paula Padrão se despediu da bancada do "Jornal da Record" e da emissora. "Estou deixando essa cadeira depois de cumprir meus quatro anos de contrato para me dedicar à causa que me apaixona hoje, que é a causa da mulher", disse. Emocionada, ela agradeceu aos colegas de trabalho, à emissora e ao telespectador.  


Crédito:Divulgação
Jornalista deixa a emissora após cumprir contrato de 4 anos

"O Jornal da Record termina aqui. E esse é meu último Jornal da Record", afirmou Ana. "Queria muito agradecer a todos vocês que trabalham comigo no estúdio, agradecer a todos que fazem de fato esse jornal, que fazem os bastidores. Queria com todo carinho agradecer a essa emissora que tão bem me acolheu durante esses quatro anos. E a você telespectador, que me aplaude, me acompanha e confia em mim", acrescentou.

A jornalista agradeceu também ao seu colega de bancada. "E você, companheiro Celso [Freitas], meu amigo, muito obrigada pela generosidade nesse tempo", disse. Em seguida, o apresentador retribuiu o carinho. Enquanto agradecia, ele pegou um cartão assinado por membros da equipe.

"Você nos deixa, mas para mim e todos os integrantes da equipe que assinamos esse cartão fica a admiração e o respeito pela profissional Ana Paula Padrão, mas sobretudo pela solidariedade e amizade da amiga Ana. Obrigado", disse Freitas.





Fonte: http://portalimprensa.uol.com.br/noticias/brasil/57511/em+ultimo+dia+na+bancada+ana+paula+padrao+se+despede+do+jornal+da+record+ao+vivo

sábado, 16 de março de 2013

SBT lança campanha para ressaltar jornalismo

SBT lança campanha para jornalismo
FOTO: Divulgação


O SBT estreou novos estúdios, mais preferiu ressaltar o trabalho e o posicionamento do seu núcleo de jornalismo em nova campanha criada pela Publicis. Além de um time de jornalistas reconhecidos e respeitados por suas trajetórias, a área no SBT é guiada por uma carta, escrita e assinada por Silvio Santos em 1988, com os princípios do jornalismo da emissora.

“O jornalismo do SBT é um dos nossos principais ativos, estando presente nos pilares do SBT. Evoluímos de olho em princípios que hoje sustentam a credibilidade da nossa informação. O momento é de mostrar as nossas conquistas para o mercado, que incluem audiência, um time de peso com grandes nomes da imprensa nacionale, claro, o conteúdo de qualidade que levamos ao ar todos os dias”, afirma Glen Valente, diretor Comercial e de Marketing do SBT.    

A comunicação será feita para dois públicos diferentes. A primeira fase, voltada para o mercado publicitário, circula nos principais veículos do trade. Além de destacar o conceito da comunicação: "Jornalismo que evolui, princípios que não mudam", a campanha traz informações que mostram que o espaço de jornalismo do SBT é uma ótima opção para os anunciantes que querem vincular suas marcas às informações indispensáveis para a vida dos brasileiros, com credibilidade e seriedade. Além disso, a campanha mostra os jornalistas que formam o time da emissora.

A partir do dia 17 de março, será lançada também a campanha para público geral, com anúncios na grande imprensa (anúncio de página dupla anexo), além de um filme de 60" e outro de 37", produzidos pelo próprio SBT para serem veiculados durante a programação da emissora. Nos comerciais, a carta de princípios será lida pelos jornalistas, permitindo que os telespectadores confirmem como ela tem sido levada a sério pela emissora. Nesta fase, os jornalistas aparecerão também em anúncios individuais, cada um destacando um dos princípios do documento.

Fonte:Site Adnews  



 

Correio Braziliense é finalista do 2013 Newspaper Awards

Correio Braziliense concorre a prêmio
FOTO: Reprodução

O jornal Correio Braziliense vai representar o Brasil na premiação 2013 Newspaper Awards, realizada no Reino Unido. O periódico de Brasília é o único representante da América do Sul na categoria InternacionalNewspaper of the year (jornal internacional do ano) e disputará o prêmio com outros cinco concorrentes: Donaukurier (Alemanha), Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung (Alemanha), Guardian Weekly (Reino Unido), Rheinische Post (Alemanha) e Welt am Sonntag (Alemanha).

Os vencedores das 18 categorias serão conhecidos na cerimônia de premiação que acontecerá no dia 24 de abril, no famoso The London Hilton, em Londres. O Newspaper Awards está em sua 12ª edição e consagra veículos de comunicação, impresso e digital, que são destaque na mídia pela excelência, inovação e qualidade de formato e de conteúdo.    

Fonte: adnews.com.br

Rádio Bandeirantes recebe GP da Crítica no Prêmio APCA

Grande Prêmio da Crítica
FOTO: Divulgaçã

A cerimônia de entrega do Prêmio APCA, promovido pela Associação Paulista dos Críticos de Arte, aconteceu na noite desta terça-feira (12), e enalteceu o trabalho de profissionais atuantes em diversos campos artísticos. Na categoria “Rádio”, a Rádio Bandeirantes recebeu o Grande Prêmio da Crítica pelos seus 75 anos de história através das mãos de Thays Freitas, editora-executiva e apresentadora da emissora. 
 
A Rádio Bandeirantes ganhou um troféu e um certificado de reconhecimento e valorização do trabalho durante toda a sua existência. Origem do Grupo Bandeirantes de Comunicação, a rádio entrou no ar pela primeira vez em 06 de maio de 1937. Desde então, esteve na cobertura dos principais fatos da história do Brasil e do mundo. Transmitiu todas as Copas do Mundo a partir de 1958 e conta com um renomado time de jornalistas e comunicadores. Presente em mais de 1000 municípios brasileiros, a rádio foi a primeira a transmitir com tecnologia digital e via satélite.
 
A apresentação do Prêmio APCA, que foi realizado no Teatro Paulo Autran, no Sesc Pinheiros, em São Paulo, ficou por conta da jornalista Marília Gabriela e do ator Herson Capri. Os vencedores foram definidos em assembleia que reuniu 61 críticos no Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo no último dia 10 de dezembro. Os profissionais de rádio foram selecionados pelos especialistas Fausto Silva Neto, Marco Antonio Ribeiro e Sílvio Di Nardo.  

Fonte: adnews.com.br

"Arquivo Musical", da Bandeirantes, completa 50 anos no ar

50 anos no ar
FOTO: Divulgação

programa “Arquivo Musical”, da Rádio Bandeirantes, entrou no ar pela primeira vez em 17 de março de 1963. Criado pelo então diretor artístico da emissora, Clodoaldo José Machado, e com apresentação de Odayr Baptista, a atração era um desfile das músicas que marcavam a época. O projeto sobreviveu ao tempo e neste domingo, dia 17, completa 50 anos de existência. Para comemorar, a rádio prepara uma edição especial para relembrar momentos importantes e apresentadores que já passaram pelo programa, tocar grandes clássicos da música e abrir ainda mais espaço à participação do público.
 
“Os ouvintes serão co-apresentadores. Eles farão os pedidos das músicas que simbolizem os 50 anos do programa e ainda vão oferecer essas canções às pessoas que eles querem homenagear”, explica Ronald Gimenez, comandante do programa desde 2010 e especialista em música popular brasileira. O jornalista já foi gerente artístico da antiga Musical FM e lançou a primeira rádio online do Brasil. O programa também está recebendo fotos de objetos que os ouvintes têm em casa há pelo menos 50 anos. Podem ser enfeites, móveis, livros, cartas etc. Essas imagens estão sendo publicadas no site e no Facebook da Rádio Bandeirantes. 
 
Grandes nomes do jornalismo que já passaram pelo “Arquivo Musical” terão espaço no programa deste domingo. Áudios da apresentação de Odayr Baptista, Jorge Helal, Antônio Carvalho, Lourival Pacheco e Muibo César Cury serão veiculados para relembrar as fases pelas quais a atração passou. Durante esses 50 anos de história, a atração teve somente dois programadores musicais, os responsáveis pela seleção de canções flash back: Carmem Garcia e Gilberto Fernandes, que também serão homenageados. 
 
O “Arquivo Musical” vai ao ar todo domingo, das 06h às 08h30 e é um dos programas mais antigos da Rádio Bandeirantes. Só perde para o “Jornal Primeira Hora”, que completou suas bodas de ouro em maio do ano passado. A programa abrange artistas consagrados desde os anos 60, como Roberto Carlos, Frank Sinatra, Beatles, Dalva de Oliveira e Ataulfo Alves, até mais recentes, como as bandas de rock dos anos 80 - Paralamas do Sucesso, Titãs, Kid Abelha, etc.    

Fonte: adnews.com.br

Família de Herzog recebe nova certidão de óbito



 
 A família de Vladimir Herzog recebeu ontem (15), durante ato público da 68 ª Caravana da Anistia, organizada pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, o novo atestado de óbito do jornalista, torturado e morto nas dependências do Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (:DOI-Codi), em 1975, durante a ditadura militar. O novo atestado aponta como causa da morte lesões e maus-tratos sofridos por Herzog durante interrogatório no DOI-Codi, órgão ligado ao Exército. Na versão anterior, sustentada pelo Exército na época, a causa apontada foi asfixia mecânica por enforcamento, indicando que o jornalista teria cometido suicídio.
O filho do jornalista, Ivo Herzog, disse que a primeira verdade oficial sobre a morte de seu pai foi o enterro, porque, de acordo com a tradição judaica, quando a pessoa se suicida, deve ser enterrada junto ao muro do cemitério, o que não aconteceu devido à coragem do rabino Henry Sobel, que foi contra a versão de suicídio. “Hoje, tendo um documento oficial do Estado que relata como meu pai morreu, mostrando que ele foi assassinado, desmontamos a versão criada na ditadura e temos um documento expedido por um juiz, dizendo que aquilo é mentira."
No entanto, ressaltou Ivo Herzog, "há mais coisas que precisam aparecer, como quem foram os mandantes, os agentes". É preciso investigar o crime em si, destacou.
Durante a cerimônia, no Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP), foi dada a declaração de anistia política post mortem ao estudante Alexandre Vannucchi Leme. Além de estudar na USP, Vannucchi militava na Ação Libertadora Nacional (ALN). Ele foi morto em 17 de março de 1973, aos 22 anos, após ser preso na cidade universitária. O estudante também foi torturado e assassinado nas dependências do DOI-Codi e teve o corpo enterrado na Vala de Perus, em um buraco forrado de cal para acelerar a decomposição.
O coordenador da Comissão Nacional da Verdade, Paulo Sérgio Pinheiro, destacou a importância de os diretos de Vannucchi serem reconhecidos na própria universidade onde ele estudou e foi capturado. Pinheiro também considerou decisiva a mudança da causa da morte de Herzog em um documento oficial. “É a restauração da verdade. Não é possível que, em plena consolidação da democracia, continuemos a viver com atestados absolutamente falsos.”
Para o presidente da Comissão Nacional da Anistia, Paulo Abrão, declarando a anistia de Vannucchi, o Estado pede desculpas oficiais à família e reconhece o legítimo direito de resistência à opressão. O Estado admite também seus erros, para que eles não se repitam mais e para que país possa exercer de fato sua democracia, disse ele. “O Estado já reconheceu sua responsabilidade em torno da morte de Vannucchi. Hoje vamos reconhecer a responsabilidade com relação às perseguições políticas que ele sofreu e que levaram a esse desfecho trágico, que foi sua morte.”
A secretária de Direitos Humanos da Presidência da República, ministra Maria do Rosário, destacou que reconhecimentos como a nova certidão de óbito de Herzog e a anistia de Vannucchi refletem a luta de cada membro da família dos torturados e mortos na ditadura, que nunca permitiram que essas pessoas fossem esquecidas. “Eles trouxeram até os nossos dias de democracia, o brilho dos olhos dessas pessoas que foram roubadas do nosso convívio. Vladimir Herzog e Alexandre Vannucchi poderiam estar conosco, contribuindo ainda muito mais do que já contribuíram com o Brasil”, disse Maria do Rosário. 
Fotos:Marcelo Camargo/ABr

 Agência Brasil

quarta-feira, 6 de março de 2013

Imprensa internacional retrata morte de Hugo Chávez


Morte de Chávez é destaque no mundo
A imprensa internacional nas suas edições online ou versões impressas, desta quarta-feira, dá grande destaque à morte do Presidente venezuelano Hugo Chávez. Do perfil do líder aos efeitos da transição na Venezuela e na aliada Cuba, muitas das matérias destacam o carisma de Chávez e as suas declarações emblemáticas, mas condenam algumas das suas políticas.

Nos Estados Unidos, o New York Times dedica várias matérias à morte de Chávez, dizendo que o Presidente deixa um país dividido e numa crise profunda, salientando ainda os bloqueios vividos com os Estados Unidos e atribuindo a esse fato alguns dos problemas do atraso no desenvolvimento venezuelano. Quanto à sua personalidade, são destacadas as capacidades oratórias e os ataques audazes, bem como a capacidade de ter feito com que os mais pobres se sentissem ouvidos.


No Reino Unido, a BBC diz que Chávez morreu após uma luta contra o câncer e que apresenta dois perfis de possíveis sucessores interinos: Nicolás Maduro e Diosdado Cabello. Refere-se também ao legado econômico do líder da Venezuela e fala de como o País mudou com os seus mandatos, em alguns pontos para melhor, noutros para pior.

Na Espanha, o diário El País deu a manchete “Muere Hugo Chávez” e apresentou vários artigos sobre o tema na sua edição online. Num deles, disse que “a esquerda da América Latina fica órfã sem o comandante”. Afirma também que a morte do Presidente da Venezuela terá efeitos em países como Cuba, com quem mantinha uma estreita relação.


Na França, o Le Figaro dá especial destaque à personalidade do presidente venezuelano. “Hugo Chávez, o fim de um provocador”, diz a manchete do site, acrescentando que adorava cultivar a sua imagem de “dirigente incontrolável, fantástico e imprevisível”. O diário diz ainda que o país está em choque com a sua morte, tendo saído para as ruas em movimentos espontâneos.


O Le Monde descreve o percurso de Chávez de militar a presidente e diz que se entre os opositores foi considerado um autocrata, a verdade é que também suscitou grandes paixões depois de chegar ao poder. O jornal recupera algumas de suas declarações marcantes e descreve-o como a figura do socialismo latino-americano.

O El Mundo da Venezuela utiliza um laço negro no seu logótipo para assinalar o luto e escreve que com a morte do Presidente termina uma era no país. São também apresentadas duas fotogalerias, uma sobre a fé e devoção de Chávez desde que lhe foi diagnosticada a doença e outra sobre a estreita relação com Fidel Castro. O título da edição impressa diz que “Começa o chavismo sem Chávez” e um artigo considera que a morte do líder abre um vazio na esquerda da América Latina e questiona se será possível manter a sua “generosidade” na distribuição de petróleo naquela zona.



No Brasil, a Folha de São Paulo e o Estado de São Paulo destacam as declarações do Presidente dos EUA, Barack Obama, que considerou que a morte de Chávez abre “um novo capítulo” na história da Venezuela. Os dois jornais têm já nas suas páginas na Internet perfis de Nicolás Maduro. Segundo a Folha de São Paulo, o “Governo brasileiro aposta na eleição de Maduro para suceder Chávez”, enquanto o Estado de São Paulo considera o vice-Presidente da Venezuela “o herdeiro leal e pragmático do chavismo no país”.    


Fonte: http://www.adnews.com.br/pt/midia/imprensa-internacional-retrata-morte-de-hugo-chavez.html

“Há um longo caminho pela frente”, diz Daniela Pinheiro sobre espaço das mulheres na mídia


Ela é responsável por alguns dos perfis mais lidos e comentados da revista Piauí, como, por exemplo, do pastor Silas Malafaia e do ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Ao longo dos seis anos de casa, a jornalista Daniela Pinheiro assina também reportagens com nomes da política nacional, como José Dirceu, Marina Silva e Delúbio Soares.


Crédito:Divulgação
Daniela Pinheiro ganhou o Troféu Mulher IMPRENSA pela terceira vez
Ela que tem no currículo passagens pela Folha de S.Paulo, além de dez anos de Veja, venceu pela terceira vez o Trofeu Mulher IMPRENSA na categoria repórter de revista e se diz honrada com o reconhecimento. "A gente fica achando que fez uma matéria, ela foi publicada e depois ninguém se lembra. Então, quando vem o reconhecimento pelo trabalho passado, é muito gratificante”.
Apesar do notável avanço do papel da mulher na comunicação, Daniela diz que há ainda muito a mudar. “Ainda não há mulheres chefiando as principais redações de jornais e revistas do país. Isso é um indicador de que há um longo caminho pela frente”.
A seguir, em entrevista exclusiva à IMPRENSA, a repórter fala sobre os principais destaques de sua carreira em 2012 e revela seus planos de lançar seu primeiro livro, pela editora Intrínseca.
IMPRENSA: Como você vê o espaço e o papel da mulher na imprensa brasileira?  A mulher ainda sofre preconceito, principalmente no tipo de cobertura que você faz?
Daniela Pinheiro:
 Eu não me sinto desrespeitada em relação a isso, mas ainda não há mulheres chefiando as principais redações de jornais e revistas do país. Isso é um indicador de que há um longo caminho pela frente.

Esta já é a terceira vez que ganha o prêmio. Ainda é uma surpresa para você?
Muita surpresa. Quando recebo o e-mail dizendo que sou uma das finalistas, é como se fosse a primeira vez. A gente fica achando que fez uma matéria, ela foi publicada e depois ninguém se lembra. Então, quando vem o reconhecimento pelo trabalho passado, é muito gratificante.
Quais as principais diferenças entre trabalhar em jornal e revista? O que gosta mais?
Trabalho em revista há 16 anos, então, a minha experiência com jornal é bem menor. Eu gosto muito de revista. Acho que podemos fazer um texto mais elaborado, apurar com mais rigor, trabalhar em cima da notícia por causa do tempo e do espaço que temos disponíveis.

Quais matérias suas foram os destaques de 2012? Por quê?
No ano passado, fiquei muito focada no julgamento do mensalão e consegui fazer duas boas pautas: um perfil do Delúbio Soares, no qual o acompanhei em palestras que ele fazia pelo Brasil para mostrar sua defesa, e outra extensa sobre o chamado "mensalão mineiro", como é conhecido o processo contra o ex-governador Eduardo Azeredo, do PSDB, que deve entrar na pauta do STF nos próximos meses. O caso estava esquecido e tinha muitas similaridades com o caso do PT. Na época das eleições, fiz o perfil do Paulo Souza, o Paulo Preto, ex-diretor da Dersa, um personagem dos bastidores que fazia a cúpula tucana de São Paulo tremer é simples menção de seu nome. 

Quais são os planos profissionais para 2013? Pode adiantar algum projeto?
Começo o ano fazendo uma matéria sobre moda, o que não costuma ser o assunto de minha maior atenção, mas pelo qual tenho interesse. Devo publicar o texto na edição de abril. Também tenho um projeto de um livro com a editora Intrínseca, mas, infelizmente, ainda não posso adiantar do que se trata.


Fonte: http://portalimprensa.uol.com.br/noticias/ultimas_noticias/57070/ha+um+longo+caminho+pela+frente+diz+daniela+pinheiro+sobre+espaco+das+mulheres+na+midia

“Assumo que não sei de tudo”, diz Maria Cristina Poli sobre o troféu de melhor âncora



Crédito: Cleonis Ribeiro
Maria Cristina Poli

Quase ninguém – ou ninguém mesmo – apostaria que a jornalista Maria Cristina Poli, apresentadora do "Jornal da Cultura", acumule tanto tempo de carreira: mais de três décadas. A vasta bagagem se explica pelo início precoce, já que estreou ainda estudante, na produção de Hebe Camargo, à época na Band.
Em seguida, foi repórter da TV Globo nos anos 80 e início dos 90, apresentou o “Vitrine”, na TV Cultura, entre 1993 e 1998, e o itinerante “Circular”, no Canal 21, – feito de um ônibus –, entre 1999 e 2001. Em 2002 e 2003, foi âncora e editora-chefe do “Jornal da Noite”, da Band, até voltar à TV Globo, onde foi repórter especial e repórter exclusiva do “Fantástico”.

Desde 2008, Poli comanda o “Jornal da Cultura”, nascido diferente da maioria da concorrência: com dois convidados diários, que discutem informalmente as notícias com a âncora. “Sempre quis fazer um jornal que explicasse a notícia e acho que conseguimos. Não seria a pessoa certa para fazer um jornal formal”, explica.

Na entrevista abaixo, a vencedora na categoria âncora de telejornal desta 9ª edição do Troféu Mulher IMPRENSA fala de seu atual momento profissional, de sua timidez assumida – “Na bancada do jornal, ela desaparece” – e do projeto que um dia sonha realizar: um jornal para crianças. Confira a entrevista na íntegra:

IMPRENSA – Como você recebe seu primeiro Troféu Mulher IMPRENSA?
MARIA CRISTINA POLI – Fiquei supercontente. Mas, sou a ponta de um iceberg. A gente tem ao nosso lado uma equipe muito enxuta e talentosa no “Jornal da Cultura”. Todo mundo sabe que a TV Cultura não vive nadando em dinheiro. Então, é muito legal.

Como define seu momento profissional?
Muito especial. Desde que fui convidada pelo Fernando Vieira de Melo – que hoje está na TV Globo – e pelo João Sayad, sempre quis fazer um jornal que explicasse a notícia, que traduzisse a notícia. E acho que conseguimos. Outro dia, um porteiro de uma escola, um rapaz chamado Edivan, me disse o seguinte: “Sabe por que eu gosto do jornal? Porque vocês falam brasileiro”. Acho que isso diz tudo.

Você acha que combina mais com esse formato?
Acho que só poderia ser âncora de um jornal com esse formato, solto do jeito que é, porque sou uma pessoa que fala sem cerimônias e que assume que não entende de tudo. 

Você pensa em voltar a ser repórter ou enxerga seu futuro atrás da bancada mesmo?
Acho que não me interessa mais o trabalho diário de repórter, que vai à rua com uma ou duas pautas por dia. Mas, quero fazer são grandes reportagens. Além disso, meu projeto do sonho é um telejornal para crianças, um “ABC de notícia”. Nunca foi conversado isso na emissora, mas é uma coisa que eu tenho trabalhado e planejado há muito tempo.

Como você imagina esse projeto?
Imagino um produto feito para a criança. Qual criança não é bombardeada por notícias diariamente? Ela vai entender porque um filho pode ter matado um pai, como é que acontece um grande julgamento como o do Gil Rugai, porque acontece uma enchente, o que é um meteoro que pode cair na sua cabeça. Ou seja, não infantilizar, pois não cabe mais essa linguagem.

Qual foi a maior lição que ficou nesses 30 anos de carreira?
Acho que aprendi a ouvir mais. É a chave do negócio da nossa profissão.

Você se considera tímida. Como conciliar isso com o trabalho na TV?
Sim, me considero. Na hora que recebo uma notícia dessas [de que ganhei o prêmio] eu já estou sofrendo porque talvez eu tenha que subir ao palco para falar alguma coisa. Isso vai ser um sofrimento para mim (risos). 

Na bancada essa timidez desaparece?
Isso muda. Às vezes, fico meio vermelha, me emociono, pois não tento esconder minha emoção diante de uma notícia. Então, isso fica absolutamente transparente. Mas, isso não quer dizer que eu fique tímida, porque ali é um ambiente mais fechado, com as pessoas mais conhecidas.

Como você vê o avanço da mulher na imprensa nesses anos em que você atua no meio?
O primeiro lado é que as mulheres conquistaram bastante espaço. Por outro lado, não conseguimos resolver a equação de outras frentes da vida pessoal. Ou seja, continuamos driblando o dia a dia, que é o meu caso e de tantas outras mulheres, que é o de cuidar de casa, dos filhos etc. Junto com a conquista do espaço, veio essa equação a ser resolvida. Por isso, um prêmio como este é tão importante.   



Fonte: http://portalimprensa.uol.com.br/noticias/brasil/57100/assumo+que+nao+sei+de+tudo+diz+maria+cristina+poli+sobre+o+trofeu+de+melhor+ancora

“O Globo” lança revista mensal com conteúdo voltado ao público jovem


Com o objetivo de atrair leitores entre 16 e 25 anos, o diário O Globo lançou na última segunda-feira (4/3) a revista mensal Formou!, que abordará pautas sobre educação, profissão e comportamento. O suplemento circula toda primeira segunda do mês.


A publicação faz parte de um projeto que visa oferecer acesso a informações e serviços através das diversas plataformas do periódico. Na primeira edição, o tema é tecnologia na educação.

Crédito:Divulgação
Revista pretende falar com o público jovem
O Globo também vai promover, por meio da revista, concursos culturais ao longo do ano. Entre os prêmios, oportunidade de participar da Formou! e bolsas para intercâmbio. Outra novidade são os encontros que acontecerão nas universidades, sempre acerca do tema que a revista abordou no mês.
 
Na internet, o diário vai criar o “Eu Estudante”, em formato similar ao “Eu Repórter”, uma ferramenta de interatividade que servirá para denúncias e sugestões, através de envio de fotos e e-mail. Ainda na página, o usuário poderá ter acesso a conteúdo sobre vagas de estágio e trainee, além de vídeos exclusivos.
 
O projeto surge de uma demanda por informações mais específicas e direcionadas ao público jovem. 


Fonte:http://portalimprensa.uol.com.br/noticias/brasil/57134/o+globo+lanca+revista+mensal+com+conteudo+voltado+ao+publico+jovem 

Cabe inovação ao jornalismo?



Imagem /Arquivo

Quando mencionamos o termo inovação e o relacionamos com o meio jornalístico, logo de cara a questão do digital aparece como a principal coadjuvante. Entretanto, inovação em jornalismo é algo que está profundamente mais intrínseco à sua estrutura do que ao modelo ou formato disponibilizados, tangendo pilares nos mais variados segmentos. Um grande exemplo de inovação no jornalismo é quanto ao seu modelo de negócio. Apoiar suas bases em mecanismos já fatigados com o tempo talvez seja o grande impeditivo para essa inovação. Ou não, já que é justamente a insistência em percorrer os mesmos mapas um possível grande combustível para profissionais que querem trazer disciplinas de fora para injetar novas visões nesse universo comumente visto como “tradicional”.
Nos últimos anos, a característica do jornalismo como empresa se tornou mais palpável e madura, já que grandes setores da sociedade perceberam que, sim, o jornalismo é uma empresa, paga impostos, tem folha de pagamento, custos altíssimos com equipamentos e que o jornal que lemos de manhã (ou nosmartphone a qualquer hora do dia) é concebido por profissionais contratados, e não por um grupo de pessoas que não necessita de recursos financeiros para sobreviver.
O jornalista é um profissional e o jornalismo é uma empresa. E empresa que pretende se firmar – ou se manter – no mercado tem a necessidade de inovar seus modelos estruturais com o intuito de oferecer ao consumidor (leitor, ouvinte, usuário ou telespectador) algo com um valor (informação jornalística) agregado e, principalmente, que o diferencie dos demais “produtos” disponibilizados pelas outras empresas do ramo.
Uma empresa comercial
O jornalismo precisa acompanhar as inovações tecnológicas, porém tão importante quanto isso é observar de perto as mudanças nos hábitos e costumes do público, principalmente no que diz respeito à maneira como consomem conteúdo e se informam no dia-a-dia. Muitas empresas acabam procurando inovar em determinado setores com os objetivos errados, como investir na web apenas para manter de pé o impresso, sendo que é possível, por exemplo, inovar dentro do próprio jornal impresso.
Inovar no jornalismo significa reformular seu modelo de negócio, readaptar a forma como uma notícia é concebida (engenharia reversa na imprensa) e trazer para dentro da empresa a visão de que o jornalismo jamais irá abandonar seus princípios éticos para com a sociedade, porém a concepção de que o jornalismo é uma empresa comercial deve ficar mais tangível inclusive para os próprios jornalistas.
Cabe inovação no jornalismo? Sim, cabe. Mas a grande dúvida é: quem topa?
***
[Cleyton Carlos Torres é jornalista, blogueiro e editor do Mídia8!]    


Fonte: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed736_cabe_inovacao_ao_jornalismo