Os jornalistas precisam tomar cuidado para que as opiniões soltas nas redes sociais não atinjam a imagem das empresas para qual trabalham. Pelo menos 9% dos veículos brasileiros já demitiram funcionários por essa razão, segundo estudo da ANJ (Associação Nacional de Jornais).
O levantamento foi apresentado em evento realizado pela entidade em parceria com a ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing). Foram consultados 80 jornais do Brasil, dos quais 68% incentivam o uso de sites como Twitter e Facebook, conforme divulgado pela Folha de S.Paulo.
Um dado mostra que 77,5% dessas empresas possuem políticas para tentar delimitar como seus colaboradores deveriam se portar na rede, mas apenas 22,5% especificam isso por escrito. O modelo informal é adotado por 55% das Redações.
Leitor na pauta
O "Seminário Comunicação Digital" contou com nomes de peso do jornalismo, que debateram sobre a ética nas mídias sociais. A conclusão a que se chegou é que as redes sociais são uma extensão do veículo tradicional e, portanto, estão sob os mesmos preceitos da profissão.
Além disso, na opinião de Eugênio Bucci, que dirige o curso de pós-graduação em Jornalismo da ESPM, as empresas que atuam na internet deveria adotar um modelo de negócio que desse a elas mais credibilidade.
Para ele, isso seria conseguido por meio de cobrança de assinaturas ou de alguma maneira que onerasse o receptor da notícia, assim os sites deixariam de depender tanto da verba publicitária.
Bucci foi seguido por Pedro Dória, editor-executivo do jornal O Globo, que lembrou que o The New York Times tem se dado bem ao cobrar assinatura dos leitores digitais.
Com informações da ANJ.
Redação Adnews
Fonte: http://www.adnews.com.br/pt/midia/9-dos-jornais-ja-demitiram-por-causa-das-redes-sociais.html
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