segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Streaming


Streaming

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Streaming (fluxo, ou fluxo de média (português europeu) ou fluxo de mídia (português brasileiro)) é uma forma de distribuir informação multimídia numa rede através de pacotes. Ela é frequentemente utilizada para distribuir conteúdo multimídia através da Internet. Em streaming, as informações da mídia não são usualmente arquivadas pelo usuário que está recebendo a stream (a não ser a arquivação temporária no cache do sistema ou que o usuário ativamente faça a gravação dos dados) - a mídia geralmente é constantemente reproduzida à medida que chega ao usuário se a sua banda for suficiente para reproduzir a mídia em tempo real (ver underflow). Isso permite que um usuário reproduza mídia protegida por direitos autorais na Internet sem a violação dos direitos, similar ao rádio ou televisão aberta.

A informação pode ser transmitida em diversas arquiteturas, como na forma Multicast IP ou Broadcast.

Índice

Streaming Media

Atualmente, com o advento de tecnologias como o ADSL (Asymmetric Digital Subscriber Line), a Internet via Cabo, rádio, WiMAX e fibra ótica, permitem novos negócios na Internet, como por exemplo, o vídeo sob demanda (video on demand). Também já é possível assistir a vídeos em streaming via telefone celular ou na tela de seu computador. É uma tecnologia que tem possibilitado a muitas pessoas em todo o mundo terem acesso a conteúdo através da internet. Por exemplo, se estamos no Brasil, podemos assistir e escutar Tvs e Rádios em outros países sem necessidade de sair do local, somente através de um computador ligado à internet.

Tecnologia

Arquitetura

A distribuição de dados pode ser feita em diferentes formas, seguindo a estrutura:

  • Protocolos: Como os dados serão transmitidos e sua estrutura de distribuição;
  • Formatos de arquivos: O formato da mídia a ser distribuída.

Streaming só é possivel graças às diferentes peças de software que se comunicam em diversos níveis.

  • Player: O software que permite que os usuários reproduzam os arquivos multimídia;
  • Servidores: O distrubuidor e seu software que distribuem os conteúdos para os usuários, utilizando um protocolo definido.

Os protocolos Internet empregados na distribuição de arquivos de streaming - o UDP e RTSP - realizam a distribuição entre um servidor de streaming e um player com muito mais qualidade . Esta qualidade é alcançada graças a arquitetura que prioriza a distribuição em fluxos contínuos. Quando TCP e HTTP são usados e encontram uma falha em entregar um pacote de dados, eles tentam repetidamente enviar aquele pacote de dados até que este seja entregue com sucesso. UDP continua a enviar os dados mesmo se ocorrer perda dos mesmos, o que permite uma experiencia em tempo real, que é uma das principais características do Streaming.

Protocolos

Formatos de Arquivos

Formatos de Descrição

  • SDP - Session Description Protocol
    • (SDP) (Protocolo de Descrição de Sessão).
  • SMIL - Synchronized Multimedia Integration Language
    • (SMIL) - (Linguaguem de Integração Sincronizada de Multimídia) é uma aplicação simples para a criação e apresentação de "rich media" ou "multimedia" (áudio/video). Saiba mais sobre este padrão XML usado frequentemente para recursos de animação em outras linguagens.

Web rádio


Web rádio

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Web rádio (também conhecido como Rádio via Internet ou Rádio Online) é o serviço de transmissão de áudio via Internet com a tecnologia streaming gerando áudio em tempo real, havendo possibilidade de emitir programação ao vivo ou gravada. Muitas estações tradicionais de rádio transmitem a mesma programação pelo meio convencional (transmissão analógica por ondas de rádio, limitado ao alcance do sinal) e também pela Internet, conseguindo desta forma a possibilidade de alcance global na audiência. Outras estações transmitem somente via Internet.

O custo para criação de uma Web rádio geralmente é bem inferior ao custo de criação de uma rádio tradicional. Para transmissão de músicas comerciais é tema de debate a necessidade de pagamento dos direitos autorais das músicas.

Para realizar a transmissão de áudio através da Internet é necessário enviar o áudio para um servidor que irá realizar a codificação apropriada (Encoder) e a transmissão (broadcast) aos usuários.

Um dos aplicativos mais conhecidos para transmissão de áudio por streaming é o SHOUTCast. Muitas emissoras comerciais usam essa tecnologia para emitir sua programação também pela Internet.

E o CD morreu sem ficar gagá como o rádio

E o CD morreu sem ficar gagá como o rádio


É isso mesmo, meninos e meninas. Estamos vivendo o fim de uma era, presenciando a evolução quase exponencial da tecnologia. Nós hoje somos testemunhas de mudanças em um ritmo que nos velhos tempos levava gerações.

Pense em quanto tempo ficamos restritos à escrita manuscrita, desde as tabuinhas de argila sumérias até a impressão por tipos móveis se tornar comercialmente viável em 1440, nas mãos de Gutenberg.

Dependemos de tração animal por quase toda a História da Humanidade, a grande mudança, o automóvel começou a se popularizar no final do Século XIX, mas até meados do XX ainda era grande a utilização de cavalos. O exército alemão na Segunda Guerra Mundial era uma força basicamente movida a cavalo. Durante a guerra os nazistas tinham em média 1 milhão e 100 mil cavalos em uso. Das 322 Divisões do exército e da SS em Novembro de 1943, somente 52 eram blindadas e motorizadas.

O LP, o querido bolachão foi lançado em 1931. Seu sucessor comercial, o Compact Disc apareceu em 1982. Foram 50 anos até algo novo tomar o lugar do disco de vinil.

Note, não estou falando de tecnologias alternativas por si só. Falo de quebras de paradigma, sucesso comercial, mudança na própria forma de pensar do público. Alternativas sempre existirão. O excelente MiniDisc da Sony era bem melhor do que CDs, mas nunca saiu do gueto, por falta de visão dos envolvidos.

Agora o CD, que a maior parte dos leitores deste artigo estava viva quando foi lançado, está pela hora da morte. Em 2009 na Inglaterra as vendas de CDs musicais caíram 6.9%. Em 2010 a queda chegou a 12,4%. Eu nem lembro o último álbum que comprei. Aliás, lembro sim, foi a versão especial de Let It Be, dos Beatles. Que só conseguia ouvir no PC após instalar um programa maligno da gravadora, não podia abrir do iTunes ou do Windows Media Player muito menos ripar as músicas para ouvir no iPod.

O consumo de música está migrando para o formato download muito, muito rápido. Em 2008 o maior vendedor de música (digital ou não) nos EUA deixou de ser o WalMart e se tornou a Apple. Ano passado mais de 25% de toda a música vendida nos EUA foi vendida via iTunes Store.

Hoje todos os geeks “safos” já compartilham sua biblioteca por toda a casa, acessando a mídia de onde quiserem. Logo a geração que fazia questão de possuir fisicamente os álbuns dará lugar aos que preferem a praticidade de acessar suas músicas de qualquer lugar do mundo. Nos games isso já acontece. As vendas via Steam estão a todo vapor (desculpe, foi inevitável) e o desejo de possuir uma caixa para ocupar espaço, com um DVD para você perder e tendo que atualizar o jogo sempre que reinstalar já foi embora do coração da maioria dos gamers.

Algumas gravadoras tentaram migrar para pendrives, mas não deu muito certo. Foi uma manobra desesperada para manter o Business dentro de uma realidade que eles entendam. É compreensível. Durante mais de 100 anos você vendeu objetos físicos, detinha controle sobre a produção, a pirataria era limitada e de baixa qualidade. De um dia para o outro não controla mais nada, sua música roda o mundo em segundos.

As lojas de música online estão demonstrando que é possível sim ganhar muito dinheiro com esse formato. As gravadoras deveriam investir pesado e sem medo, pois elas detém toda a expertise do processo, que vai muito além de gravar CDs empacotar e vender.

Esse investimento é importante pois o CD não teve tempo de criar uma legião de fãs como o LP. Até hoje são gravados discos de vinil em edições limitadas, equipamentos para audiófilos custam milhares de dólares e ninguém se desfaz das coleções. Já o CD não desperta a mesma paixão. É algo basicamente utilitário.

Mesmo quem compra CDs imediatamente ripa o bicho, joga pro iPod e joga o CD pra estante.

A possibilidade de acessar milhares de músicas é tentadora demais, é a tal quebra de paradigma que mencionei. O CD antes competia com o LP, agora compete com a capacidade de armazenamento da Internet, ou pelo menos de um celular com cartão MicroSD de 4GB, que comporta mais de 800 músicas e custa por volta de R$20,00 no Rio de Janeiro.

Pelo preço de menos de um CD você armazena 50.

Aposto que muita gente aqui tem em uma gaveta um Discman abandonado, que já foi o objeto mais importante em suas vidas, levado na mochila junto com pilhas extras e o inevitável estojo com 20 CDs. Você pode até ter saudades, mas duvido que queira voltar àquele tempo.

Mais ainda: O CD Duplo do Rei, 30 Grandes Sucessos 99 em um popular site de vendas está cotado a R$39,90. Um DRIVE de CD, o leitor físico, acessório para seu computador está sendo vendido no Rio por inacreditáveis R$6,85. Se quiser ser extravagante e comprar um drive de DVD, que também lê CDs, isso custará os mesmos R$39,90 de UM disco.

Enquanto o CD estrebucha em uma mesa enrolado em plástico (só por causa daquela maldita embalagem inviolável ele já merecia morrer) igual uma vítima de Dexter, comendo pelas beiradas vem aquele senhor de idade avançada, cujas notícias de morte sempre se mostram um tanto ao quanto exagerada: O Rádio.

Homenageado pelo Queen com a linda Radio Gaga (aviso: Nada a ver com Lady Gaga) em 1984 o Rádio já era dado como morto, mas quando você é uma das maiores bandas de todos os tempos, acaba sabendo das coisas, e a letra é clara:

Esperemos que você nunca vá embora, velho amigo
Como todas as coisas boas dependemos de você
Então fique por aí, pois podemos sentir sua falta
Quando nos cansarmos de todo esse visual
Você teve seu tempo, você teve seu poder
Você ainda não teve seu melhor momento

Enquanto o mundo trocava de formatos de mídia o rádio continuava o mesmo. Ainda hoje no Brasil é a principal fonte de informação e entretenimento para boa parte da população. Durante anos acompanhei em meu banho matinal o Show do Antônio Carlos, na Globo AM, daí minha falta de empolgação com o formato podcast. Nada mais é que o bom e velho rádio AM, usando a Internet como estação.

Uma das maiores reclamações contra o iPod é justamente a ausência de um receptor de FM. O ZuneHD da Microsoft, os Sansa e virtualmente todos os players xing-lings de música do mercado tocam FM.

Conclusão:

Uma eterna briga de formatos físicos que dura mais de 100 anos está finalmente chegando a uma conclusão. A indústria, o Mercado, as pessoas, nós, todos os envolvidos levamos um Século para perceber o que o rádio já sabia: Nós consumimos a música, não o formato. Ao entregar a música em um formato consistente não precisamos trocar a biblioteca a cada atualização de equipamento.

Um rádio de cem anos atrás toca sem problemas as estações AM de hoje. Um rádio ultramoderno faz o mesmo com muito mais qualidade, mas não é obrigatório ter um.

A música em formato digital e distribuída de um ponto central encerra a preocupação de ver a biblioteca se tornar obsoleta de um dia para o outro. Ela se torna tão flexível que podemos compartilhar com os amigos nossa seleção musical, atacando de DJ (acharam que eu deixaria escapar esse clichê?) e divulgando aquela banda ótima que só a gente conhece.

A interação do mundo online é uma evolução em relação ao rádio, certo?

Errado. Rádios ao contrário da TV são focadas na interação, seja por carta, telefonema ou mais recentemente email. Décadas antes do surgimento das redes sociais (pra não falar da Internet) rádios como a Fluminense já tinham comunidades de ouvintes fiéis que interagiam na madrugada, faziam encontros e enviavam conteúdo.

Para os que acham que esse modelo é difícil de monetizar (ignorando iTunes, Amazon, etc), fica o exemplo: Nos anos 80 uma rádio do interior já havia aprendido como ganhar dinheiro com conteúdo customizado, sem ser via publicidade.

Quando eu era criança e passava férias em Bom Jesus do Norte, ES a rádio da cidade oferecia um serviço e tanto: Você ia até o estúdio, pagava o equivalente a R$0,50 e podia dedicar uma música para uma menina.

http://www.techtudo.com.br/platb/gadgets/

Rádio digital


Rádio digital

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Rádio digital é a tecnologia de rádio que utiliza sinais digitais para transmissão da informação através do método de modulação digital. As principais vantagens do rádio digital estão na melhoria da qualidade do som (rádio AM com qualidade de FM e rádio FM com qualidade de CD) e em mais opções para o ouvinte, como letreiros digitais com informações adicionais como notícias e previsão do tempo.

A digitalização do rádio e a parceria com novas mídias oferecem também uso mais eficiente do espectro, interatividade, menor consumo de energia elétrica, possibilidades de novos modelos de negócios e maior participação no mercado publicitário.

Índice

Padrões de Rádio Digital

Em vários países, os padrões estão sendo estudados, testados e comparados, não havendo um padrão único, como ocorre no caso do rádio analógico. Os critérios para escolha do padrão digital incluem as características do mercado de cada pais (consumidores, emissoras e fabricantes), qualidade técnica das transmissões (robustez, interferências e qualidade do áudio), condições de propagação em solo brasileiro (extensão da área de cobertura), ocupação do espectro e compatibilidade dos sinais digitais e analógicos.

Padrão americano

IBOC (In-Band In-Channel). O IBOC (também conhecido comercialmente como "HD Radio") é um padrão proprietário da empresa iBiquity. O padrão IBOC híbrido transmite o sinal digital de áudio juntamente com o sinal analógico existente das rádios AM e FM.

Padrões europeus

DAB (Digital Audio Broadcasting, também conhecido como Eureka 147), DAB+ e DRM (Digital Radio Mondiale).

Padrão japonês

ISDB-TSB (Integrated Services Digital Broadcasting, Terrestrial, Segmented Band)

Outros padrões

Rádio via satélite por assinatura (Ex: Sirius, XM e World Space), Rádio via Internet.

Rádio Digital no Brasil

O Ministério das Comunicações está testando e avaliando sistemas de rádio digital e abriu chamada pública para envio das avaliações dos sistemas atualmente existentes.

Testes com os sistemas americano e europeu irão definir a melhor proposta em conformidade com a realidade brasileira.

Rádio Digital em Portugal

Os projectos para a emissão digital através do sistema DAB iniciaram-se em Portugal, no final dos anos oitenta, e a partir de 1992 estabeleceram-se as bases para a implementação de um sistema de recepção com qualidade de som equivalente à do CD áudio. Em 1998, a RDP iniciava as transmissões em DAB por ocasião da abertura da Expo 98,com três emissores em Lisboa, Arrábida e Serra de Montejunto, constituindo uma pequena rede de frequência única e um outro emissor no Monte da Virgem,em Vila Nova de Gaia, junto à cidade do Porto.

Aquilo que a RDP planeava fazer, em termos de cobertura digital, prolonga-se até 2006, com a cobertura dos Açores o que, a acontecer, faria com que Portugal fosse o primeiro país da Europa a ter uma cobertura integral de DAB.

Para além dos emissores digitais, a RDP teve de instalar uma rede de feixes hertzianos de transporte de sinal. É uma rede que teve sobretudo em linha de vista a distribuição do sinal DAB e que custou 4 milhões de Euros. O investimento total do projecto cifrou-se em cerca de 11 milhões e 500 mil Euros inteiramente financiado pelos próprios meios da RDP, sendo cerca de 8,5 milhões de Euros para o continente, 1 milhão de Euros para a Madeira e 2 milhões para os Açores.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O rádio do futuro


O rádio do futuro

Muitos acreditaram que o advento da televisão seria o fim do rádio. No entanto, o rádio não só sobreviveu, mas também apresentou diversas inovações. Conheça neste artigo as melhorias planejadas para este aparelho.

Newton C. Braga

Muitos pessimistas alegaram que a Internet daria o golpe de misericórdia no rádio comum, tanto AM como FM, que simplesmente deixaria de existir, mesmo com a possibilidade de termos as transmissões digitais.

A possibilidade de se ouvir as estações preferidas via Internet (e aí deixa de se falar se elas são AM ou FM, mas simplesmente radiodifusão, difusão ou broadcasting) abre, entretanto, um novo mundo para o rádio.

As distâncias deixam de ser obstáculos para que possamos captar as estações preferidas, e os problemas de interferências, ruídos, ou mesmo má qualidade de som são contornados com a alta qualidade do fluxo de dados pela Internet.

Sua estação de rádio AM, que na versão física tem apenas 1 kW de potência e mal cobre um raio de 100 km com boas condições de propagação, pode agora ser sintonizada em qualquer parte do mundo. Porém, a sintonia via PC de estações de rádio comuns, se bem que abra um novo mundo para as emissoras, tem também uma limitação que deve agora ser contornada, para felicidade dessas mesmas emissoras.

A programação é ouvida basicamente em um local fixo, ou seja, no PC, o que deixa essa modalidade de sintonia bem longe das vantagens que conseguimos com os velhos radinhos de pilhas. Celulares já incluem rádios FM, o que está se tornando cada vez mais comum, mas, nesse caso, existem limitações.

O futuro do rádio está no uso de tecnologias sem fio, hoje em dia mais utilizadas em computadores e periféricos como a WiFi. A idéia básica é a criação de produtos de rádio com tecnologia WiFi, como rádios portáteis e walkmans com acesso a qualquer roteador sem fio conectando-se à internet, por exemplo, dentro de sua casa.Dessa forma, você não precisaria mais estar com seu computador ligado para ouvir sua estação preferida, e muito menos estar perto dele. O seu pequeno rádio portátil, agora digital e com tecnologia WiFi, poderia sintonizar qualquer estação do mundo que tivesse seus serviços na Internet, e elas são mais de 20 000 atualmente!

Do fundo de seu quintal numa cidade do norte do país você poderia sintonizar perfeitamente a pequena estação local de sua cidade natal do sul, com a mesma qualidade de som que teria se estivesse a poucos quilômetros da emissora.

Empresas já estão trabalhando em chipsets que possibilitariam o desenvolvimento desses rádios digitais via Internet. O grande problema hoje está na necessidade de um protocolo agora bastante complexo, pois são diversas as tecnologias usadas na transmissão via internet pelas estações existentes.

No entanto, um rádio WiFi poderia no futuro também incluir outros serviços e recursos como a possibilidade de decodificar dados MP3, Windows Media, Real Media e mais.

É importante também que os recursos dos sistemas usados garantam uma recepção desses equipamentos com uma qualidade satisfatória, sem interrupções ou quedas de conexão, além de recursos de memória que permitam manusear de maneira eficiente o fluxo de dados dos sinais de áudio e, eventualmente, informações sobre programas e outras coisas que certamente se tornarão possíveis.

Dentre essas coisas, que tornarão o rádio do futuro um produto muito mais completo e importante que o simples rádio de hoje, está a possibilidade de inclusão de serviços como textos de mensagens e informações em um display, interação “on line” com a estação sintonizada, com o ouvinte respondendo a enquetes e perguntas, e muito mais.Os próprios recursos mínimos de um PC poderiam ser agregados nesse rádio como a possibilidade de buscar novas estações a partir do conteúdo de programas e o gerenciamento de uma lista de favoritos, ou a gravação de um programa que poderia posteriormente ser repassado por e-mail para um amigo!

Tudo isso deve ser ainda somado ao fato de que, como a conexão é via Internet, em um pequeno radinho de uso local, ou mesmo de bolso, será possível sintonizar mais de 20 000 estações!

A velha preocupação do congestionamento do espectro de radiodifusão, que há muito assola os especialistas, deixaria de existir. Até mesmo as estações físicas poderiam deixar de funcionar num futuro em que apenas o rádio WiFi existirá, com muito mais vantagens, sem problemas de cobertura, entre outros.

Finalmente, seu PC poderia ser programado para gravar suas músicas preferidas ou programas que seriam apresentados em horários que você não pode ouvir, e seu radinho os acessaria no momento em que você estivesse pronto para isso, onde quer que estivesse...

Um novo mundo para o rádio, que não morreu, muito pelo contrário, pode retomar sua posição de destaque entre as mídias, com uma força que deve derrubar de vez as opiniões dos maiores pessimistas.

E, indo além, com o crescimento do número de usuários, também vão crescer as estações, que poderão operar com diversos canais (como na TV digital), diversificando sua programação e dando emprego para mais profissionais...

FONTE : http://www.sabereletronica.com.br/secoes/leitura/510

Ministério das Comunicações terá departamento para tratar de rádios comunitárias

MINISTRO DAS COMUNICAÇÕES PAULO BERNADO




Ministério das Comunicações terá departamento para tratar de rádios comunitárias

Redação Portal IMPRENSA




O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que vai criar um departamento para tratar dos temas referentes as rádios comunitárias, conforme recomendação da presidente Dilma Rousseff.

"A presidente Dilma Rousseff recomendou que esse tema fosse tratado com muito carinho", disse o ministro, em entrevista a TV Brasil, na noite da última quarta-feira (12).

Em 2009, as resoluções aprovadas na 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) previam a criação de um departamento específico para tratar das rádios comunitárias.

Uma das principais queixas das rádios comunitárias é a morosidade do Minicom em aprovar o processo de implantação das emissoras, que se assemelha ao processo empregado às rádios comerciais.

fonte : PORTAL DA IMPRENSA SITE www.portalimprensa.uol.com.br

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Cinegrafista é o profissional do telejornalismo


Cinegrafista é o profissional do telejornalismo responsável pelo registro das imagens da notícia.

Repórter cinematográfico é o profissional que registra quaisquer acontecimento ou assunto de interesse jornalístico. Seja com a câmera no ombro, no tripé ou na mão, ele capta as imagens, sem perder a informação que vai dar suporte à narrativa do repórter.

Depende da sensibilidade deste profissional o resultado de um bom trabalho jornalístico; assim ele deve captar nas imagens não apenas as ações, mas as emoções, os detalhes que vão fazer a diferença. Para se ter uma idéia da importância do cinegrafista para as reportagens basta dizer que o telespectador vê os acontecimentos distantes de si através dos olhos do cinegrafista.

Geralmente quando assistimos a um bom documentário ou reportagem não foi somente o texto do repórter que deu o brilho ao resultado, mas também a competência do cinegrafista para captar a essência desse casamento entre texto e imagem. FONTE : ORIGEM WIKIPÉDIA

ENTREVISTA ( JORNALISMO )


Entrevista é uma conversação entre duas ou mais pessoas (o entrevistador e o entrevistado) em que perguntas são feitas pelo entrevistador para obter informação do entrevistado. Os repórteres entrevistam as suas fontes para obter destas declarações que validem as informações apuradas ou que relatem situações vividas por personagens. Antes de ir para a rua, o repórter recebe uma pauta que contém informações que o ajudarão a construir a matéria. Além das informações, a pauta sugere o enfoque a ser trabalhado assim como as fontes a serem entrevistadas. Antes da entrevista o repórter costuma reunir o máximo de informações disponíveis sobre o assunto a ser abordado e sobre a pessoa que será entrevistada. Munido deste material, ele formula perguntas que levem o entrevistado a fornecer informações novas e relevantes. O repórter também deve ser perspicaz para perceber se o entrevistado mente ou manipula dados nas suas respostas, facto que costuma acontecer principalmente com as fontes oficiais do tema. Por exemplo, quando o repórter vai entrevistar o presidente de uma instituição pública sobre um problema que está a afectar o fornecimento de serviços à população, ele tende a evitar as perguntas e a querer reverter a resposta para o que considera positivo na instituição. É importante que o repórter seja insistente. O entrevistador deve conquistar a confiança do entrevistado, mas não tentar dominá-lo, nem ser por ele dominado. Caso contrário, acabará induzindo as respostas ou perdendo a objetividade.

As entrevistas apresentam com frequência alguns sinais de pontuação como o ponto de interrogação, o travessão, aspas, reticências, parêntese e as vezes colchetes, que servem para dar ao leitor maior informações que ele supostamente desconhece. O título da entrevista é um enunciado curto que chama a atençao do leitor e resume a ideia básica da entrevista. Pode estar todo em letra maiúscula e recebe maior destaque da página. Na maioria dos casos, apenas as preposições ficam com a letra minúscula. O subtítulo introduz o objetivo principal da entrevista e não vem seguido de ponto final. É um pequeno texto e vem em destaque também. A fotografia do entrevistado aparece normalmente na primeira página da entrevista e pode estar acompanhada por uma frase dita por ele. As frases importantes ditas pelo entrevistado e que aparecem em destaque nas outras páginas da entrevista são chamadas de "olho".

Métodos de entrevista

Os métodos de entrevista são uma aplicação dos processos fundamentais de comunicação que quando são corretamente utilizados permitem ao investigador retirar das suas entrevistas elementos de reflexão muito ricos. Nos métodos de entrevista, contrariamente ao inquérito por questionário, há um contato direto entre o investigador e os seus interlocutores. Esta troca permite o interlocutor do investigador exprimir as suas idéias, enquanto que o investigador, através das suas perguntas, facilita essa expressão e não deixa-la fugir dos objetivos de investigação, cabendo também ao investigador trazer elementos de análise tão fecundos quanto possível.

No âmbito da análise de histórias de vida, o método de entrevista é extremamente aprofundado e detalhado com muitos poucos interlocutores, o que leva a que as entrevistas sejam divididas em várias sessões. O método de entrevista é especialmente adequado na análise que os autores dão às suas práticas, na análise de problemas específicos e na reconstituição de um processo de ação, de experiências ou acontecimentos do passado. Tem como principais vantagens o grau de profundidade dos elementos de análise recolhidos, a flexibilidade e a fraca diretividade do dispositivo que permite recolher testemunhos dos interlocutores. Quanto a desvantagens, a questão de flexibilidade também pode vir ao de cima. Isto porque o entrevistador tem que saber jogar com este fator, de forma a estar à vontade, mas também de forma a não intimidar o interlocutor, o que poderia ocorrer caso por exemplo a linguagem ou a postura do entrevistador fossem de tal forma flexíveis. Outra desvantagem comparativamente ao método de inquérito por questionário é o facto de os elementos recolhidos não se apresentarem imediatamente sob uma forma de análise particular.

O método das entrevistas está sempre relacionado com um método de análise de conteúdo. Quantos mais elementos de informação conseguirmos aproveitar da entrevista, mais credível será a nossa reflexão.

Entrevista não-dirigida



A entrevista semi-diretiva é a mais utilizada em investigação social. É semi-diretiva pois é encaminhada por uma série de perguntas guias, relativamente abertas e não muito precisas, que não obedecem necessariamente à ordem que está anotada no guião. O entrevistador desta forma, “deixará andar” dentro do possível o entrevistado, esforçando-se apenas para reencaminhar a entrevista para os seus objetivos quando esta se perder um pouco, colocando perguntas às quais o entrevistado não chega por si próprio, de forma natural e no tempo certo.

Entrevista dirigida Já a entrevista dirigida, ou focused interview, tem como objectivo analisar uma experiência que o entrevistado tenha vivido ou assistido. O entrevistador não dispõe de nenhum guião com perguntas preestabelecidas, mas sim de uma lista de tópicos relativos ao tema estudado que serão necessariamente abordados ao longo da entrevista com o desenrolar da conversa. FONTE : ORIGEM WIKIPÉDIA









MANCHETE ( JORNALISMO )


Manchete

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Uma manchete é o título principal, de maior destaque, no alto da primeira página de jornal ou revista, alusivo à mais importante dentre as notícias contidas na edição. Cada edição de um jornal só possui uma manchete, que é o título mais destacado, sendo por isso redundante dizer "manchete da primeira página" e errado dizer "manchete da página 5". Nas páginas internas, o título mais destacado dentro de uma seção ou caderno recebe o nome de "abertura" (ou, no jargão jornalístico, o abre).