segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

LISTA DE RECORDISTAS DE VENDAS DE DISCOS

MICHAEL JACKSON, UM DOS ARTISTAS MAIS BEM - SUCEDIDOS NO MUNDO, ALÉM DO ALBUM MAIS VENDIDO DE TODA HISTÓRIA
Anexo:Lista de recordistas de vendas de discos
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Esta é a lista dos artistas recordistas de vendas de discos, organizada em ordem alfabética. A quantidade mínima é de 30 milhões. Em primeiro lugar aparece a banda The Beatles, do Reino Unido, com estimativas de mais de 1 bilhão de discos vendidos mundialmente, dos quais mais de 190 milhões só nos Estados Unidos, estando colocada na primeira posição do ranking oficial da RIAA. Tal marca é rivalizada somente pelo falecido cantor americano de rock Elvis Presley, com o mesmo volume de vendas no mundo e mais de 170 milhões nos Estados Unidos.
Na terceira posição aparece o cantor de música pop Michael Jackson, também natural dos Estados Unidos. Além de ser o autor do álbum mais vendido da história da indústria fonográfica, Thriller, suas vendas alcançaram aproximadamente 750 milhões de álbuns comercializados em todo o mundo, após sua morte, em 2009. A extinta banda ABBA, da Suécia, também registra vendas superiores a 370 milhões de cópias no planeta. Em quinto lugar aparece a banda inglesa Queen, atualmente também fora de atividade, com mais de 300 milhões.
Dentre os brasileiros, o cantor Roberto Carlos é o melhor colocado. Ele iniciou sua carreira na Jovem Guarda nos anos 50 na Rede Record, tem mais de 120 milhões de discos vendidos no mundo, segundo estimativas da ABPD e de sua atual gravadora Sony Bmg, sendo a única pessoa do Brasil e da América do Sul a conseguir tal feito.
Índice
• 1 Mais de 300 milhões de álbuns vendidos
• 2 Entre 200 e 299 milhões de álbuns vendidos
• 3 Entre 100 e 199 milhões de álbuns vendidos
• 4 Entre 75 e 99 milhões de álbuns vendidos
• 5 Entre 30 e 74 milhões de álbuns vendidos

Mais de 300 milhões de álbuns vendidos
Artista País de Origem Período em atividade Gênero Número total de vendas
por país Vendas estimadas
ABBA
Suécia 1972–1983 Pop
EUA: 12.7 milhões[1]
RU: 11.8 milhões[2]
ALE: 12.2 milhões[3]
FRA: 2.7 milhões[4][5]
CAN: 4.5 milhões[6]
AUS: 1 milhão[7]
ESP: 580 mil[8]
HOL: 1.2 milhões[9]
SUE: 730 mil[10]
SUI: 600 mil[11]
FIN: 652 mil[12]
370 milhões[13]

Elvis Presley
Estados Unidos 1954–1977 Rock and roll/pop/country
EUA: 176.6 milhões[14]
RU: 3.8 milhões[2]
ALE: 1.5 milhões[3]
FRA: 2.4 milhões[4]
CAN: 2.7 milhões[15]
AUS: 1 milhão[7]
HOL: 520 mil[9]
SUE 360 mil[10]
1 bilhão[16]

Michael Jackson
Estados Unidos 1964–2009 Pop/rock/R&B
EUA: 89.3 milhões[17]
RU: 18 milhões[2]
ALE: 10.8 milhões[3]
FRA: 9.6 milhões[4][5]
CAN: 4.5 milhões[18]
MEX: 3.3 milhões[19]
AUS: 5.4 milhões[7]
ESP: 720 mil[8]
HOL: 1.9 milhões [9]
SUE: 870 mil[10]
SUI: 900 mil[11]
AUT: 885 mil[20]
750 milhões[21]

Queen
Reino Unido 1970–1997 Rock
EUA: 41.3 milhões[22]
RU: 16.7 milhões[2]
GER: 11.1 milhões[3]
FRA: 4.1 milhões[4][5]
CAN: 1.5 milhões[23]
AUS: 1.9 milhões[7]
BRA: 960 mil[24]
HOL: 1.8 milhões[9]
ARG: 710 mil[25]
FIN: 366 mil[26]
SUI: 1.2 milhões[11]
AUT: 745 mil[20]
300 milhões[27]

The Beatles
Reino Unido 1960–1970 Rock/pop
EUA: 196.6 milhões[28]
RU: 5.4 milhões[2]
ALE: 7.2 milhões[3]
FRA: 3 milhões[4]
BRA: 500 mil[29]
CAN: 12.5 milhões[30]
AUS: 2.7 milhões[7]
SUE 485 mil[10]
ARG: 1 milhão[31]
SUI: 350,000[11]
AUT: 400 mil[20]
1 bilhão[32]

Entre 200 e 299 milhões de álbuns vendidos
Artista País Período Gênero Vendas estimadas
AC/DC
Austrália 1973–presente Hard rock 200 milhões[33]

Alla Pugacheva
Rússia 1965–presente Pop 250 milhões[34]

Bee Gees
Reino Unido/Austrália 1958–2003 Pop / Disco 220 milhões[35]

Celine Dion
Canadá 1981–presente Pop 200 milhões[36]

Elton John
Reino Unido 1964–presente Pop / Rock 250 milhões[37]

Julio Iglesias
Espanha 1968–presente Latina 200 milhões[38]

Led Zeppelin
Reino Unido 1968–1980 Hard rock 200 milhões[39]

Madonna
Estados Unidos 1982–presente Pop / Dance 200 milhões[40]

Nana Mouskouri
Grécia/França 1958–2008 Pop folk 200 milhões[41]

Herbert von Karajan
Áustria 1938–1989 Música Clássica 200 milhões[42]

Pink Floyd
Reino Unido 1966–1996 Rock 200 milhões[43]

The Rolling Stones
Reino Unido 1962–presente Rock / Blues rock 200 milhões[44]

Entre 100 e 199 milhões de álbuns vendidos
Artista País Período Gênero Vendas estimadas
Aerosmith
Estados Unidos 1970–presente Hard rock 150 milhões[45]

A. R. Rahman
Índia 1985–presente Film score 100 milhões[46]

Backstreet Boys
Estados Unidos 1996–presente Pop 100 milhões[47]

Barbra Streisand
1960–presente Pop / Adult contemporary 140 milhões[48]

Barry White
1972–2003 R&B / Soul 100 milhões[49]

Billy Joel
1964–presente Pop / Rock 100 milhões[50]

Boney M.
Alemanha 1975–presente Disco 140 milhões[51]

Bon Jovi
Estados Unidos 1983–presente Hard Rock 120 milhões[52]

Bruce Springsteen
1972–presente Rock 120 milhões[53]

The Carpenters
1969–1983 Pop 100 milhões[54]

Charles Aznavour
França 1936–presente Pop / Chanson 100 milhões[55]

Cher
Estados Unidos 1964–presente Pop / Dance 100 milhões[56]

Chicago
1967–presente Pop rock 122 milhões[57]

David Bowie
Reino Unido 1964–presente Rock 140 milhões[58]

Deep Purple
1968–presente Hard rock 100 milhões[59]

Depeche Mode
1980–presente Electro Rock 100 milhões[60]

Dire Straits
1977–1995 Rock / Pop 103 milhões[61]

Dolly Parton
Estados Unidos 1964–presente Country / Pop 100 milhões[62]

Eagles
1971–presente Soft rock / Country rock 120 milhões[63]

Fleetwood Mac
Reino Unido 1967–Presente Pop rock 100 milhões[64]

The Four Seasons
Estados Unidos 1960–presente Pop / Rock 100 milhões[65]

Frank Sinatra
1935–1995 Pop / Swing 150 milhões[66]

Garth Brooks
1989–presente Country 128 milhões[67]

Genesis
Reino Unido 1967–presente Progressive rock / Pop rock 150 milhões[68]

George Michael
1981–presente Pop 100 milhões[69]

Guns N' Roses
Estados Unidos 1985–presente Hard rock 100 milhões[70]

The Jackson 5
1966–1990 R&B / Soul / Pop / Disco 100 milhões[71]

Janet Jackson
1982–presente R&B / Pop 100 milhões[72]

Johnny Hallyday
França 1957–presente Rock / Pop 100 milhões[73]

Kenny Rogers
Estados Unidos 1958–presente Country / Pop 100 milhões[74]

Lionel Richie
1968–presente Pop / R&B 100 milhões[75]

Luciano Pavarotti
Itália 1961–2006 Opera 100 milhões[76]

Mariah Carey
Estados Unidos 1990–presente Pop / R&B 175 milhões[77]

Metallica
1981–presente Heavy metal 100 milhões[78]

Michiya Mihashi
Japão 1955–1995 Enka / Min'yō 100 milhões[79]

Modern Talking
Alemanha 1984–2003 Synthpop 120 milhões[80]

Neil Diamond
Estados Unidos 1966–presente Pop / Rock 115 milhões[81]

Olivia Newton-John
Austrália 1966–presente Pop 100 milhões[82]

Paul McCartney
Reino Unido 1957–presente Pop rock 100 milhões[83]

Perry Como
Estados Unidos 1933–1998 Pop / Swing 100 milhões[84]

Pet Shop Boys
Reino Unido 1981–presente Synthpop 100 milhões[85]

Phil Collins
1980–presente Adult contemporary 100 milhões[86]

Roberto Carlos
Brasil 1950–presente MPB / Jovem Guarda 120 milhões[87]

Rod Stewart
Reino Unido 1962–presente Rock / Pop 100 milhões[88]

Status Quo
1967–presente Rock 100 milhões[89]

Stevie Wonder
Estados Unidos 1961–presente R&B / Soul 150 milhões[90]

Tina Turner
1955–presente Rock and roll, pop 180 milhões[91]

U2
Irlanda 1976–presente Rock 150 milhões[92]

Whitney Houston
Estados Unidos 1977–presente R&B 170 milhões[93]

The Who
Reino Unido 1964–presente Rock / Hard rock 100 milhões[94]

Entre 75 e 99 milhões de álbuns vendidos
Artista País Período Gênero Vendas estimadas
B'z
Japão 1988–presente Pop rock 75 milhões[95]

Carlos Santana
México 1966–presente Rock 80 milhões[96]

Eminem
Estados Unidos 1995–presente Hip hop 80 milhões[97]

Eurythmics
Reino Unido 1980–presente New wave 75 milhões[98]

Gloria Estefan
Estados Unidos 1977–presente Latina / Dance / Pop 90 milhões[99]

Journey
1973–presente Arena rock 75 milhões[100]

Luis Miguel
México 1982–presente Pop latino/ Ballada 75 milhões[101]

Ozzy Osbourne
Inglaterra 1968–presente Heavy metal 90 milhões[102]

Scorpions
Alemanha 1969–presente Hard rock 75 milhões[103]

Tupac Shakur
Estados Unidos 1990–1996 Hip hop 75 milhões[104]

Van Halen
1978–presente Hard Rock 80 milhões[105]

Entre 30 e 74 milhões de álbuns vendidos
Artista País Período Gênero Vendas estimadas
Ace of Base
Suécia 1987–presente Europop 50 milhões[106]

Alan Jackson
Estados Unidos 1989–presente Country 50 milhões[107]

Alicia Keys
1985 - presente R&B, soul 30 milhões[108]

Alice Cooper
1965–presente Hard rock / heavy metal 50 milhões[109]

Andrea Bocelli
Itália 1992–presente Pop / Classical / Opera 65 milhões[110]

Avril Lavigne
Canadá 2002 - presente Pop rock/PopPunk 35 milhões[111]

Ayumi Hamasaki
Japão 1994–presente J-Pop 50 milhões[112]

Black Sabbath
Reino Unido 1968–presente Heavy metal 50 milhões[113]

Bob Dylan
1959–presente Folk / Rock 70 milhões[114]

Bob Seger
Estados Unidos 1961–presente Rock 50 milhões[115]

Boyz II Men
1990–presente R&B 60 milhões[116]

Britney Spears
1998–presente Pop / Pop Teen / Dance-pop 63 milhões[117]

Bryan Adams
Canadá 1977–presente Rock 65 milhões[118]

Chris de Burgh
Irlanda/Argentina 1975 - presente Pop, Rock 45 milhões[119]

Chris Rea
Reino Unido 1978 - presente Blues, Rock 30 milhões[120]

Chitãozinho e Xororó
Brasil 1978 - presente Sertanejo
30 milhões[121]

Coldplay
Reino Unido 1998 - presente Alternative Rock 50 milhões[122]

Def Leppard
Reino Unido 1977–presente Hard rock / heavy metal 65 milhões[123]

Destiny's Child
Estados Unidos 1997–2005 R&B / Pop 50 milhões[124]

Dreams Come True
Japão 1989–presente Pop / Jazz 55 milhões[125]

Duran Duran
Reino Unido 1978–presente New wave / alternative rock 70 milhões[126]

Enrique Iglesias
Espanha 1995–presente Latina 60 milhões[127]

Enya
Irlanda 1982–presente New age / Celtic 70 milhões[128]

Four Tops
Estados Unidos 1954–presente R&B 50 milhões[129]

George Strait
1981–presente Country 68 milhões[130]

Glay
Japão 1994–presente Rock / Pop 56 milhões[131]

Green Day
Estados Unidos 1987–presente Pop Punk / Alternative Rock 65 milhões[132]

Hibari Misora
Japão 1948–1989 Enka 68 milhões[133]

Hikaru Utada
1993–presente J-pop / Pop / Dance 50 milhões[134]

Iron Maiden
Reino Unido 1975–presente Heavy metal 70 milhões[135]

James Last
Alemanha 1963–presente Instrumental / Classical 50 milhões[136]

Jay-Z
Estados Unidos 1996–presente Hip hop 50 milhões[137]

Jennifer Lopez
Estados Unidos 1999 - presente R&B, Dance-Pop, Latin Pop 48 milhões[138]

Jean Michel Jarre
França 1971–presente New age 70 milhões[139]

Jethro Tull
Reino Unido 1968–presente Progressive rock / hard rock 60 milhões[140]

Johnny Cash
Estados Unidos 1955–2003 Country / rock and roll 50 milhões[141]

Kiss
1973–presente Hard rock / heavy metal 70 milhões[142]

Kenny G
1982–presente Smooth jazz 70 milhões[143]

Kylie Minogue
Austrália 1987–presente Dance pop 60 milhões[144]

Lenny Kravitz
Estados Unidos 1989 - presente Rock, Funk Rock, Pop 40 milhões[145]

Linkin Park
Estados Unidos 2000–presente Nu metal / Alternative rock / rapcore 50 milhões[146]

Meat Loaf
1968–presente Rock 70 milhões[147]

Michael Bolton
1968–presente Pop 53 milhões[148]

Mina Anna Mazzini
Itália 1950-Presente Pop 55 milhões[149]

Mötley Crüe
Estados Unidos 1981–presente Glam metal 50 milhões[150]

Mr. Children
Japão 1989–presente Pop rock 50 milhões[151]

Nat King Cole
Estados Unidos 1936–1965 Vocal jazz 50 milhões[152]

Nelson Gonçalves
Brasil 1941–1998 Samba 50 milhões[153]

New Kids on the Block
Estados Unidos 1984–presente Teen pop 70 milhões[154]

Nirvana
1987–1994 Grunge / alternative rock 50 milhões[155]

Oasis
Reino Unido 1991–2009 Britpop / Rock 50 milhões[156]

Orhan Gencebay
Turquia 1966–presente World fusion / Folk 60 milhões[157]

Pearl Jam
Estados Unidos 1990–presente Alternative rock / Grunge 60 milhões[158]

Pink
1995 - presente Rock, Pop, Punk, R&B 30 milhões[159]

Red Hot Chili Peppers
1983–presente Funk rock / alternative rock 50 milhões[160]

Raça Negra
Brasil 1983–presente Pagode/Samba
30 milhões[161]

Ray Conniff
Estados Unidos 1956–2002 Pop / Easy listening 50 milhões[162]

Reba McEntire
1974–presente Country 55 milhões[163]

R.E.M.
1980–presente Alternative rock 50 milhões[164]

Ricky Martin
Porto Rico 1984–presente Pop / Latin Pop / Dance Pop 60 milhões[165]

Robbie Williams
Reino Unido 1990–presente Pop 55 milhões[166]

Roxette
Suécia 1986–presente Pop / Rock 70 milhões[167]

Simple Minds
Reino Unido 1978 - presente Rock, New Wave, Pop 35 milhões[168]

Shakira
Colombia 1991–presente Latin / Latin Pop / Pop Rock 50 milhões[169]

Shania Twain
Canadá 1993–presente Country Pop 65 milhões[170]

Spice Girls
Reino Unido 1996–2000
2007–2008 Teen pop 55 milhões[171]

Sting
Reino Unido 1971 - presente Rock/Pop/Adult contemporary 45 milhões[172]

The Cranberries
Irlanda 1989-2003
2009-presente Alernative Rock 40 milhões[173]

The Offspring
Estados Unidos 1984–presente Punk rock / Pop punk 34 milhões[174]

The Police
Reino Unido 1977–presente Pop rock / New Wave 50 milhões[175]

Tom Petty and the Heartbreakers
Estados Unidos 1976–presente Rock 50 milhões[176]

Tony Bennett
Estados Unidos 1949–presente Traditional pop / Jazz 50 milhões[177]

UB40
Reino Unido 1980–presente Reggae 70 milhões[178]

Usher
Estados Unidos 1990–presente R&B/Hip-pop 40 milhões[179]

Vicente Fernández
México 1965–presente Latin / Mariachi 50 milhões[180]

Village People
Estados Unidos 1977–presente Disco 65 milhões[181]

Xuxa
Brasil 1984–presente Infantil 30 milhões[182]

Willie Nelson
Estados Unidos 1956–presente Country 50 milhões[183]

HISTÓRIA DO ACORDEÃO


Acordeão
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.




O acordeão é um instrumento musical aerófono composto por um fole, um diapasão e duas caixas harmônicas de madeira.
Índice
• 1 Acordeão
o 1.1 Teclado
o 1.2 Baixos
o 1.3 Registros
• 2 Notação musical
• 3 Tessitura
• 4 No Brasil

Acordeão
O som do acordeão é criado forçando o ar do fole por entre duas palhetas (localizadas no chamado castelo, dentro do fole), que vibram mais grave ou agudo de acordo com a distância entre elas (quando mais distantes, mais grave o som). Quanto mais forte o ar é forçado, mais alto é o som. O ar é proveniente do fole, que é aberto ou fechado com o auxílio do braço esquerdo.
A maioria dos acordeões tem quatro registros, que são diferentes oitavas para uma mesma tecla. Portanto, em um acordeão de quatro registros com o registro mestre pressionado, ao tocar um Dó, na verdade são tocados: dois Dós na oitava que pressionou, um Dó uma oitava acima e um Dó na oitava abaixo, e isso é responsável pelo som único do acordeão.
Teclado




O teclado, tocado com a mão direita, é basicamente o teclado de um piano colocado na vertical, com as notas mais graves para cima e as mais agudas para baixo. Ao pisar uma tecla do teclado, uma alavanca sobe, que libera um buraco ligado ao fole que permite o ar passar pelas palhetas e assim criar o som.
Baixos
Os baixos são botões tocados com a mão esquerda que exercem função ou de baixo (como a tuba numa banda ou a mão esquerda em uma valsa para piano), tocando notas e acordes, num ritmo determinado pelo estilo de música (podem também ser pisados o baixo e o acorde simultâneamente para exercer a função do teclado em uma banda de rock) ou de baixo-livre (como os pedais em um órgão), mais usado em peças clássicas e dobrados.
A principal configuração de baixos é o sistema Stradella, na qual as duas primeiras fileiras são notas, sendo a segunda o baixo fundamental, que determina a tonalidade dos acordes abaixo, e a primeira, acima da segunda, o intervalo de terça maior a partir da fundamental. As outras 4 fileiras abaixo são os acordes maiores, menores, de sétima dominante e sétima diminuto, organizados em colunas a partir da nota de sua fileira.


Os baixos fundamentais e contra-baixos são organizados em quintas com a nota seguinte, como de Sib para Fá, de Fá para Dó, de Dó para Sol, etc.


Quanto ao dedilhado dos baixos, a localização das notas em um acordeão de 120 baixos é feita através de marcas nos baixos fundamentais de Láb, Dó e Mi. A maioria dos acordeonistas eruditos utiliza o dedilhado 4-3-2-5, na qual os baixos fundamentais são tocados com o dedo 4, utilizando o dedo 2 para alcançar o botão ao lado(a quinta), quando necessário; o dedo 3 para os acordes maiores; e o dedo 2 para acordes menores, 7 dominante e 7 diminuto, se utilizando o dedo 3 para pisar o botão ao lado (a quinta), quando necessário, já que o dedo 2 estaria ocupado tocando o acorde. Em caso de necessidade de pisar o conta-baixo menor, utiliza-se o dedo 5, como com o dedo 4 em Dó e o 5 em Mib. Obviamente, existem exceções, como em casos em que se utiliza o dedo 3 para pisar o baixo de dó e o dedo 4 para pisar o acorde de Fá maior, entre outros casos especiais
Popularmente, também é utilizado o dedilhado 3-2-5, no qual se utiliza o dedo 3 e 2 para baixos e contra-baixos (o 5 em contra-baixos menores) e o 2 em todos os acordes, maiores, menores, 7 dominante e diminutos.
Em caso de baixo-livre, o dedilhado deve ser elaborado pelo acordeonista ou é fornecido na própria partitura, acima ou abaixo da nota.
A maioria dos acordeões com o sistema Stradella são com o seguinte número e configuração de baixos:
Nome Colunas Fileiras
12-baixos 6 Colunas: Si♭ a La baixo fundamental, acordes maiores
24-baixos 8 Colunas: Mi♭ a Mi baixo fundamental, acordes maiores, acordes menores
32-baixos 8 Colunas: Mi♭ a Mi baixo fundamental, acordes maiores, acordes menores, acordes de sétima dominante
40-baixos 8 Colunas: Mi♭ a Mi baixo fundamental, contra-baixos maiores, acordes maiores, acordes menores, acordes de sétima dominante
48-bass 8 Colunas: Mi♭ a Mi baixo fundamental, contra-baixos maiores, acordes maiores, acordes menores, acordes de sétima dominante, diminuído
12 Colunass: Ré♭ a Fá♯ baixo fundamental, contra-baixos maiores, acordes maiores, acordes menores
60-baixos 12 Colunas: Ré♭ a Fá♯ baixo fundamental, contra-baixos maiores, acordes maiores, acordes menores, acordes de sétima dominante
72-baixos 12 Colunas: Ré♭ a Fá♯ baixo fundamental, contra-baixos maiores, acordes maiores, acordes menores, acordes de sétima dominante, acordes de sétima diminuto
80-baixos 16 Colunas: Dó♭ a G♯ baixo fundamental, contra-baixos maiores, acordes maiores, acordes menores, acordes de sétima dominante
96-baixos 16 Colunas: Dó♭ a G♯ baixo fundamental, contra-baixos maiores, acordes maiores, acordes menores, acordes de sétima dominante, acordes de sétima diminuto
120-baixos 20 Colunas: Lá grave a Lá♯ baixo fundamental, contra-baixos maiores, acordes maiores, acordes menores, acordes de sétima dominante, acordes de sétima diminuto
140-baixos 20 Colunas: Lá grave a Lá♯ baixo fundamental, contra-baixos maiores, acordes maiores, acordes menores, acordes de sétima dominante, acordes de sétima diminuto, acorde de sétima aumentado (ou contra-baixo menor)
Registros
Registros são teclas que modificam o som, alternando quais oitavas são tocadas ou não quando a tecla ou botão é pressionada (o). Localizam-se acima das teclas no teclado ou pŕoximos ao fole nos baixos. Os registros mais comuns são: Master (obrigatório, sendo o registro com o som de acordeão), Bassoon, Piccollo, Mussette, Clarinete, Bandoneon, órgão, Violino, Flauta, Flautim, Oboé, Saxofone entre muitos outros, podendo ter até mais de 30 Teclas (repetindo alguns registros para melhor alcance durante a execução da música).
Notação musical
A notação musical do acordeão é feita em clave de Sol (ou de violino) e de Fá (ou de baixo).


A clave de Sol é escrita exatamente como em partituras de piano(no caso de acordeões de piano), obedecendo as mesmas normas de dinâmica e escrita, pois o teclado é idêntico.
É na clave de Fá onde está a grande diferença entre a partitura de acordeão e piano.É organizada da seguinte maneira: Abaixo da linha central do pentagrama(ré), as notas são baixos fundamentais ou contra-baixo.Se for baixo, é notada normalmente, como acontece com o Fá logo no primeiro compasso, se for contra-baixo, recebe um traço logo abaixo da nota, como acontece com o Si no segundo compasso.
Acima da linha central do pentagrama, as notas são Acordes, recebendo, acima da nota, M (ou maj) para acorde maior, m (ou min) para acorde menor, 7 (ou S) para acorde de sétima dominante e d (ou dim) para acordes de sétima diminuto.
OBS.:no caso de ré, é convenção utilizar os espaços suplementares, evitando a linha central, porém, se for o caso, a maioria das vezes é um baixo ou contra-baixo.
Tessitura


Acordeão Voce D'Oro, década de 1950.
A tessitura do acordeão genérico é a seguinte:
Registro Teclado Baixos(e Contra-baixos)
Master(1 som agudo, 2 médios e 1 grave) Fá 2 ao Lá 5 Sol -1 ao Mi 2
Piccolo(Som agudo) Fá 3 ao Lá 6 Sol 1 ao Mi 3
Bassoon(Som grave) Fá 1 ao lá 4 Sol -1 ao Mi 1
Clarinete(Som médio) Fá 2 ao Lá 5 Sol -1 ao Mi 2
Embora quando se utiliza os registros a tessitura do acordeão alcance as regiões subgrave e superaguda, a notação é feita como se estivesse utilizando o registro Master ou Clarinete (respeitando a regra de notação para os Baixos), de modo que a notação jamais vai acontecer acima do Lá 5 na Clave de Sol ou abaixo do Ré ou Dó 1 na clave de Fá.
• Não foi adicionada a tessitura dos acordes nos baixos em virtude da falta de padronização. Em outras palavras, a tessitura neste aspecto varia muito de acordo com a marca, modelo e origem do instrumento.
No Brasil
O primeiro acordeão que chegou ao Brasil era chamado de concertina (acordeão cromático de botão com 120 baixos). O acordeão tornou-se popular principalmente no nordeste, centro–oeste e sul do Brasil. Os primeiros gêneros (fado, valsa, polca, bugiu, caijun etc.) retratavam o folclore dos imigrantes portugueses, alemães, italianos, franceses e espanhóis.
Porém, no Nordeste, desde o início do século XX, mais precisamente com a construção da malha ferroviária brasileira pelos ingleses, deu-se início a um novo ritmo, o forró, característico do nordeste brasileiro, no qual um dos principais instrumentos musicais é o acordeão.
No Rio Grande do Sul, o acordeão é mais conhecido como gaita, e a gaita-ponto (acordeão diatônico) também é conhecido como gaita-botoneira, gaita de botão ou simplesmente botoneira. No sul, especialmente no Rio Grande do Sul, devido ao fato de sua música tradicionalista, ter a gaita como majestade e rainha dos bailes, o instrumento ficou muito conhecido, logo, grandes nomes surgiram, que também foram precursores da música gaúcha, como Adelar Bertussi, Albino Manique, Edson Dutra, Porca Véia dentre outros.

CANTOR NAT KING COLE


Nat King Cole
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nat King Cole

Informação geral
Nome completo Nathaniel Adams Coles
Data de nascimento 17 de Março de 1919 Montgomery, Alabama

Origem Lettsworth, Louisiana

País
Estados Unidos

Data de morte 15 de Fevereiro de 1965 (45 anos) Santa Monica, California

Gêneros
Jazz, Swing, Pop Tradicional, Jump Blues

Instrumentos
Vocal, Piano, Guitarra

Período em atividade 1935 - 1965

Gravadoras Decca, Excelsior, Capitol Records

Afiliações Natalie Cole, Frank Sinatra, Dean Martin

Nat King Cole, nome artístico de Nathaniel Adams Coles, (Montegomery, 17 de março de 1919 — Santa Mônica, 15 de fevereiro de 1965) foi um cantor e músico de jazz norte-americano, pai da cantora Natalie Cole.
Sua voz marcante imortalizou várias canções, como: Mona Lisa, Stardust, Unforgettable, Nature Boy, Christmas Song, "Quizás, Quizás, Quizás", entre outras, algumas das quais nas línguas espanhola e portuguesa.
Suas músicas românticas tinham um toque especial junto a sua voz associada ao piano, tornando-o assim um artista de grande sucesso.
Nat King Cole aprendeu a tocar piano na igreja onde seu pai era pastor. Desde criança ele esteve ligado à música, tocando junto ao coral da mesma igreja. Desde cedo sofreu por causa do preconceito aos negros, chegando a se apresentar para platéias brancas e negras separadamente.[carece de fontes?] Apresentou um programa na TV norte-americana, com grande audiência, mas que acabou sendo extinto pois os patrocinadores não queriam seus produtos associados a um homem negro.[carece de fontes?]
Por ter um hábito de fumar diariamente três maços de cigarro, o cantor morreu vítima de câncer. Um de seus últimos trabalhos foi no filme Cat Ballou, onde canta a balada da personagem título, interpretada por Jane Fonda.
Índice
• 1 Infância em Chicago
• 2 Filmografia

Infância em Chicago
Seu pai, Don Edward Coles, era açougueiro e diácono da Igreja Batista. Sua família mudou-se para Chicago quando Nat ainda era criança. Lá, o pai tornou-se pastor e a mãe, Perlina Adams, ficou encarregada de tocar o órgão da igreja. Foi a única professora de piano que Nat teve em toda sua vida. Aprendeu tanto jazz como música gospel, sem esquecer a música clássica.
Filmografia
• Citizen Kane (1941)
• Here Comes Elmer (1943)
• Pistol Packin' Mama (1943)
• Pin Up Girl (1944)
• Stars on Parade (1944)
• Swing in the Saddle (1944)
• See My Lawyer (1945)
• Breakfast in Hollywood (1946)
• Killer Diller (1948)
• Make Believe Ballroom (1949)
• The Blue Gardenia (1953)
• Small Town Girl (1953)
• Rock 'n' Roll Revue (1955)
• Rhythm and Blues Revue (1955)
• Basin Street Revue (1956)
• The Scarlet Hour (1956)
• Istanbul (1957)
• China Gate (1957)
• St. Louis Blues (1958)
• Night of the Quarter Moon (1959)
• Schlager-Raketen (1960)
• Cat Ballou (1965)

REVISTA O CRUZEIRO



O Cruzeiro (revista)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



O Cruzeiro foi a principal revista ilustrada brasileira do século XX. Fundada por Carlos Malheiro Dias, começou a ser publicada em 10 de novembro de 1928 pelos Diários Associados de Assis Chateaubriand.
Foi importante na introdução de novos meios gráficos e visuais na imprensa brasileira, citando entre suas inovações o fotojornalismo e a inauguração das duplas repórter-fotógrafo, a mais famosa sendo formada por David Nasser e Jean Manzon que, nos anos 40 e 50, fizeram reportagens de grande repercussão.
Entre seus diversos assuntos, a revista O Cruzeiro contava fatos sobre a vida dos astros de Hollywood, cinema, esportes e saúde. Ainda contava com seções de charges, política, culinária e moda.
Cobrindo o suicídio de Getúlio Vargas em agosto de 1954 a revista atingiu a impressionante tiragem de 720.000 exemplares - até então, o máximo alcançado fora a marca dos 80.000. Daí adiante, o número se manteve.
Nos anos 60, O Cruzeiro entrou em declínio com o desuso de suas fórmulas e o surgimento de novas publicações, como as revistas Manchete e Fatos & Fotos. O fim da revista aconteceu em julho de 1975, com a consagração definitiva do instantâneo meio televisivo em favor dos impressos e o fim do império dos Diários Associados de Chateaubriand.
Índice
• 1 Reportagens famosas
o 1.1 Japoneses e Chineses

Reportagens famosas
Algumas das reportagens com grande repercussão na revista foram:
Japoneses e Chineses
Em 1945, a dupla David Nasser e Jean Manzon publicaram em "O Cruzeiro" uma matéria ilustrada na qual pretendiam ensinar aos brasileiros a distinguir um japonês de um chinês. David Nasser escreveu, entre outras coisas, que o japonês podia ser distinguido pelo "aspecto repulsivo, míope, insignificante"

ROCK EM STOK : O ROCK CHEGOU À RÁDIO HÁ 30 ANOS

LUIS FELIPE BARROS REVOLUCIONOU A FORMA DE FAZER RÁDIO ( FOTO )

"Rock em Stock": O Rock chegou à rádio há 30 anos

Apadrinhou o sucesso de muitas bandas e marcou uma geração de ouvintes e futuros locutores. Rock sem limites era o que "Berros" prometia há precisamente 30 anos atrás, na antena da Comercial.

Foi no dia 9 de Abril de 1979 que Luís Filipe Barros deu, pela primeira vez, a voz ao "Rock em Stock", na antena FM Stereo da Rádio Comercial. Era o início de uma história que, até Junho de 1993 - com uma longa interrupção pelo meio - se faria de nomes como os GNR, Rui Veloso, Ultravox, Devo, AC-DC, Metallica, Ramones, Sex Pistols, entre outras das bandas que "passaram" pelo programa da tarde da Comercial.

"Hoje ouço emissões do Rock em Stock dessa altura. As pessoas diziam:"éh pá , olha o 'Berros', porque falava alto e muito depressa", começa por recordarrecordar Luís Filipe Barros, em entrevista ao JPN.

Facilmente reconhecível pela forma frenética como comunicava, o radialista privilegiava a música mais recente de artistas e grupos pouco conhecidos por cá, acompanhando tudo o que se passava no estrangeiro, nomeadamente o movimento Punk, a New Wave, o Glam Rock, ou o Electro Pop.

As entrevistas a algumas das grandes figuras da cena musical da época eram outro dos cartões de visita do programa:"Tenho o Peter Gabriel, da primeira vez que veio a Portugal, o Ian Gillan sem os Deep Purple, os Spandau Ballet, os Devo", lembralembra LFB.

Um programa "inesquecível" para fãs e bandas

Certo é que o programa marcou uma geração e uma nova forma de fazer rádio. E foi capaz de influenciar, de alguma forma, o trabalho de alguns radialistas da actualidade, como João Porto ou Miguel Chagas.

Miguel Chagas considera Luís Filipe Barros, "um mestre. A força, garra, dinamismo e entrega com que ele apresentava e apresenta os seus programas são impares. Foram muitas horas de ouvido colado ao rádio para ouvir 'o maior' no 'Rock em Stock', no 'Lança Chamas' e no 'Ondas Luísianas'... Até ao dia em que perdi as estribeiras e vim assistir ao programa ao vivo. Sim, estive ao vivo no 'Rock em Stock'. Lindo!", recorda o locutor da rádio M80.

No caso de João Porto, a experiência foi mais próxima:"foi num sábado desses longínquos anos 80 que fui visitar o Barros e pedir-lhe para assistir ao programa. E lá estive a assistir e a ajudar com os discos, já que ao sábado ele não tinha assistente de programa. Foi, por isso, uma visita que nunca mais esqueci e gostei tanto que lhe pedi se podia ir no sábado seguinte. A resposta foi sim. E daí em diante, durante cerca de dois anos, quase todos os sábados, lá estava o João Porto na Sampaio e Pina", recorda João Porto.

Miguel Chagas destaca a forma de locução adoptada por LFB aos comandos do programa. "Porque numa altura em que os locutores/DJs de rádio eram "cinzentos", ele mostrou que existe uma paleta de cores que se podem e devem usar na locução, na música, no estar frente ao ouvinte".

Uma forma de estar que acabou por influenciar João Porto. “Essa experiência no 'Rock em Stock' funcionou como uma espécie de estágio para mim e lá aprendi muito do como se fazia a rádio na altura”, acrescenta o locutor da RFM.

Dos microfones do estúdio para os do palco, Rui Reininho, vocalista dos GNR, resume em poucas palavras o "legado" do "Rock em Stock". "Nem nós nem ele (Luís Filipe Barros) caímos, e isso é muito bom".

Por Irene Leite - ljcc06046@icicom.up.pt FONTE : http://jpn.icicom.up.pt/2009/04/

GUERRA DOS MUNDOS DE ORSON WELLES NOTICIA DO RÁDIO QUE MARCOU O ESTADOS UNIDOS

ORSON WELLES ( FOTO )
"Guerra dos Mundos" de Orson Welles faz hoje 70 anos:
Faz hoje precisamente 70 anos aquela que será provavelmente a mais famosa emissão de rádio da história. Uma emissão que gerou o terror nos Estados Unidos.

O projecto começou no actor e realizador de cinema, Orson Welles, que juntamente com uma equipa de actores e técnicos encenaram uma adaptação radiofónica do romance de H.G. Wells, “A Guerra dos Mundos”, que relata uma inesperada e violenta invasão da Terra pelos marcianos.
A história foi apresentada como se se tratasse de uma reportagem em directo, num registo muito realista. A recriação do texto desta forma e na rádio, na altura o mais imediato e poderoso meio de comunicação e entretenimento, levou largos milhares de pessoas a pensar que o que escutavam era a reportagem, em directo, de uma invasão marciana.
E houve pânico, com gritos, correrias, enfim as acções típicas de quem está com medo. Houve mesmo quem sentisse gases venenosos ou visse luzes no céu.
Mas não era caso para isso, era apenas uma emissão de teatro radiofónico, integrada no programa “Mercury Theatre On The Air”.
O programa teve perto de uma hora de duração e começou com uma apresentação do romance de H.G. Wells. Explicava-se que a acção seria apresentada como sendo em 1939. A emissão continuou com um boletim meteorológico e música pela orquestra da CBS.
A história arranca num primeiro noticiário, que encena uma interrupção da emissão, e dá conta de estranhos acontecimentos, que Orson Welles relata e comenta, com alegadas intervenções em directo do local.
No livro de H.G. Wells, de 1898, a “invasão” marciana acontece em Inglaterra e decorre nos finais do século XIX.
No final da emissão, foi recordado que se tratava de uma obra de ficção mas o pânico já estava instalado. A CBS foi alvo de várias queixas que acabaram, naturalmente, sem consequências.
Fonte : http://avidaeumpalco.com/index. Matéria de 30/10/2008

ESPORTE NO RÁDIO






ESPORTE NO RÁDIO





Só mesmo no país do futebol é que o gol no rádio poderia ter outro som. A narração de uma partida pelos locutores brasileiros é singular. Jogando com o imaginário do fanático torcedor, o locutor cria um lance mais bonito do que a realidade. É uma descrição sempre emocionante, precisa e rica em detalhes. O narrador brasileiro, advogado criminalista e jornalista de São Paulo, Joseval Peixoto, conta sua experiência em partidas no exterior: “A gente grita sem se preocupar com quem está em volta”. É um espetáculo à parte para a platéia do primeiro mundo, habituada a uma narração mais informativa e menos empolgante.

Quem começou tudo isso foi Nicolau Tuma, que fez a primeira transmissão de um jogo de futebol do rádio brasileiro, em 20 de fevereiro de 1932. A emoção na hora do gol sempre respondeu ao grito que vinha das arquibancadas. O futebol é a grande paixão nacional do Brasil, tanto que, em 1938, o compositor Ari Barroso, autor de Aquarela do Brasil, naquela época também locutor esportivo, inventou uma forma de destacar o gol na sua narração, para não ser abafado pelos torcedores. O jornalista Sérgio Cabral conta no livro No Tempo de Ari Barroso que sua descoberta saiu de uma loja de brinquedos, onde Ari buscava algo que tivesse um som infantil. Seu encanto foi uma gaitinha, que soprava na hora do gol, com mais intensidade se fosse do Flamengo, seu time do coração.

Naquele mesmo ano, 1932, o rádio brasileiro transmitiu pela primeira vez um campeonato mundial de futebol: a Copa do Mundo da França. Serviços de alto-falantes foram instalados nas praças de centenas de municípios brasileiros, para que a população pudesse acompanhar as partidas através da narração de Gagliano Neto. De lá para cá, o rádio revelou seguidas gerações de locutores, na sua maioria formados no interior do país. Do estilo mais descritivo de Jorge Cury, Edson Leite, Oduvaldo Cozzi e Rebelo Júnior – o homem do gol inconfundível – ao ritmo alucinante de Pedro Luiz, Geraldo José de Almeida, Waldir Amaral, Joseval Peixoto, Fiori Giglioti, Osmar Santos e José Silvério. Estes nomes desfilaram pelo dial do rádio brasileiro ao longo das últimas cinco décadas, despertando paixões nos ouvintes como se fossem os próprios ídolos do futebol.

Para se manter bem informado sobre futebol no Brasil, o torcedor sabe que o veículo que melhor cobre, difunde e promove este esporte é o rádio. No Rio de Janeiro, as Rádios Nacional, Globo e Tupi. Em São Paulo, a Bandeirantes, a Jovem Pan – antiga Panamericana – e a Record. Em Belo Horizonte, a Rádio Itatiaia. Em Porto Alegre, as Rádios Farroupilha, Gaúcha e Guaíba. Em Recife, a Rádio Jornal do Commercio. E, em Curitiba, a Clube Paranaense. Estas emissoras registraram sua marca na história do rádio esportivo brasileiro.

Mas nem só de futebol viveu o rádio do Brasil nos últimos anos. A cobertura do automobilismo brasileiro de Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna teve espaço cativo nas principais estações do país. O maior sucesso nas transmissões da Fórmula-1, sem dúvida, foi alcançado pela Rádio Jovem Pan durante os anos 70. As corridas eram narradas por Wilson Fittipaldi, o “Barão”, pai do piloto Emerson Fittipaldi, que conquistou seu primeiro campeonato em 72. No Grande Prêmio da Itália, que decidiu o título daquele ano, Wilson Fittipaldi não conteve a emoção com a vitória do filho, entregando o microfone ao comentarista Orlando Duarte para o final da transmissão.

por Fernando Vieira de Mello, filho FONTE : http://www.brasilcultura.com.br

LUIZ GONZAGA



Luiz Gonzaga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Luiz Gonzaga


Informação geral
Nome completo Luiz Gonzaga do Nascimento
Apelido
"Rei do Baião", "Embaixador Sonoro do Sertão", "Velho Lua" e "Gonzagão"
Data de nascimento 13 de dezembro de 1912

Origem Exu, Pernambuco

País
Brasil

Data de morte 2 de agosto de 1989 (76 anos)

Gêneros
Baião
Forró
Quadrilha

Instrumentos
Acordeão

Modelos de instrumentos 120 Baixos
Período em atividade 1940-1989
Gravadoras RCA, EMI-Odeon, Discos Copacabana

Afiliações Gonzaguinha, Bob Nelson, Genésio Arruda, Marinês, Abdias dos Oito Baixos, Dominguinhos e Elba Ramalho

Página oficial
LuizLuaGonzaga.com.br

Luiz Gonzaga do Nascimento (Exu, 13 de dezembro de 1912 — Recife, 2 de agosto de 1989) foi um compositor popular brasileiro, conhecido como o "rei do baião". É considerado mestre do cantor Dominguinhos.
Nasceu na fazenda Caiçara, no sopé da Serra de Araripe, na zona rural de Exu, sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. Seu pai, Januário, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também consertava o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sul do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.
Antes dos dezoito anos, ele se apaixonou por Nazarena, uma moça da região e, repelido pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, ameaçou-o de morte. Januário e Santana lhe deram uma surra por isso. Revoltado, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército em Crato, Ceará. A partir dali, durante nove anos ele viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Em Juiz de Fora-MG, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista. Dele, recebeu importantes lições musicais.
Em 1939, deu baixa do Exército no Rio de Janeiro, decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar na zona do meretrício. No início da carreira, apenas solava acordeão (instrumentista), tendo choros, sambas, fox e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Até que, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando Vira e Mexe (A primeira música que gravou em 78 rpm; disco de 78 rotações por minuto), um tema de sabor regional, de sua autoria. Veio daí a sua primeira contratação, pela Rádio Nacional.
Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: a mazurca Dança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.
Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odaléia Guedes deu à luz um menino, no Rio. Luiz Gonzaga tinha um caso com a moça - iniciado provavelmente quando ela já estava grávida - e assumiu a paternidade do rebento, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior. Gonzaguinha foi criado pelos seus padrinhos, com a assistência financeira do artista.
Em 1948, casou-se com a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que tinha se tornado sua secretária particular. O casal viveu junto até perto do fim da vida de "Lua". E com ela teve outro filho que Lua a Chamava de Rosinha.
Gonzaga sofria de osteoporose. Morreu vítima de parada cárdio-respiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte (à contragosto de Gonzaguinha, que pediu que o corpo fosse levado o mais rápido possível para Exu, irritando várias pessoas que iriam ao velório e tornando Gonzaguinha "persona non grata" em Juazeiro do Norte) e posteriormente sepultado em seu município natal. Sua música mais famosa é Asa Branca
Índice
• Sucessos

Sucessos
• A dança da moda, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
• A feira de Caruaru, Onildo Almeida (1957)
• A letra I, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
• A morte do vaqueiro, Luiz Gonzaga e Nelson Barbalho (1963)
• A triste partida, Patativa do Assaré (1964)
• A vida do viajante, Hervé Cordovil e Luiz Gonzaga (1953)
• Acauã, Zé Dantas (1952)
• Adeus, Iracema, Zé Dantas (1962)
• Á-bê-cê do sertão, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
• Adeus, Pernambuco, Hervé Cordovil e Manezinho Araújo (1952)
• Algodão, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)


• Amanhã eu vou, Beduíno e Luiz Gonzaga (1951)
• Amor da minha vida, Benil Santos e Raul Sampaio (1960)
• Asa-branca, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1947)
• Assum-preto, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
• Ave-maria sertaneja, Júlio Ricardo e O. de Oliveira (1964)
• Baião, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1946)
• Baião da Penha, David Nasser e Guio de Morais (1951)
• Beata Mocinha, Manezinho Araújo e Zé Renato (1952)
• Boi bumbá, Gonzaguinha e Luiz Gonzaga (1965)
• Boiadeiro, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1950)
• Cacimba Nova, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1964)
• Calango da lacraia, Jeová Portela e Luiz Gonzaga (1946)
• O Cheiro de Carolina, - Sua Sanfona e Sua Simpatia - Amorim Roxo e Zé Gonzaga (1998)
• Chofer de praça, Evaldo Ruy e Fernando Lobo (1950)
• Cigarro de paia, Armando Cavalcanti e Klécius Caldas (1951)
• Cintura fina, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
• Cortando pano, Jeová Portela, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1945)
• Dezessete légua e meia, Carlos Barroso e Humberto Teixeira (1950)
• Feira de gado, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
• Firim, firim, firim, Alcebíades Nogueira e Luiz Gonzaga (1948)
• Fogo sem fuzil, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1965)
• Fole gemedor, Luiz Gonzaga (1964)
• Forró de Mané Vito, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
• Forró de Zé Antão, Zé Dantas (1962)
• Forró de Zé do Baile, Severino Ramos (1964)
• Forró de Zé Tatu, Jorge de Castro e Zé Ramos (1955)
• Forró no escuro, Luiz Gonzaga (1957)
• Fuga da África, Luiz Gonzaga (1944)
• Hora do adeus, Luiz Queiroga e Onildo Almeida (1967)
• Imbalança, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1952)
• Jardim da saudade, Alcides Gonçalves e Lupicínio Rodrigues (1952)
• Juca, Lupicínio Rodrigues (1952)
• Lascando o cano, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
• Légua tirana, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1949)
• Lembrança de primavera, Gonzaguinha (1964)
• Liforme instravagante, Raimundo Granjeiro (1963)
• Lorota boa, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1949)
• Moda da mula preta, Raul Torres (1948)
• Moreninha tentação, Sylvio Moacyr de Araújo e Luiz Gonzaga (1953)
• No Ceará não tem disso, não, Guio de Morais (1950)
• No meu pé de serra, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1947)
• Noites brasileiras, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1954)
• Numa sala de reboco, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1964)
• O maior tocador, Luiz Guimarães (1965)
• O xote das meninas, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1953)
• Ô véio macho, Rosil Cavalcanti (1962)
• Obrigado, João Paulo, Luiz Gonzaga e Padre Gothardo (1981)
• O fole roncou, Luiz Gonzaga e Nelson Valença (1973)
• Óia eu aqui de novo, Antônio Barros (1967)
• Olha pro céu, Luiz Gonzaga e Peterpan (1951)
• Ou casa, ou morre, Elias Soares (1967)
• Ovo azul, Miguel Lima e Paraguaçu (1946)
• Padroeira do Brasil, Luiz Gonzaga e Raimundo Granjeiro (1955)
• Pão-duro, Assis Valente e Luiz Gonzaga (1946)
• Pássaro carão, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1962)
• Pau-de-arara, Guio de Morais e Luiz Gonzaga (1952)
• Paulo Afonso, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1955)
• Pé de serra, Luiz Gonzaga (1942)
• Penerô xerém, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1945)
• Perpétua, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1946)
• Piauí, Sylvio Moacyr de Araújo (1952)
• Piriri, Albuquerque e João Silva (1965)
• Quase maluco, Luiz Gonzaga e Victor Simon (1950)
• Quer ir mais eu?, Luiz Gonzaga e Miguel Lima (1947)
• Quero chá, José Marcolino e Luiz Gonzaga (1965)
• Padre sertanejo, Helena Gonzaga e Pantaleão (1964)
• Respeita Januário, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
• Retrato de Um Forró,Luiz Ramalho e Luiz Gonzaga (1974)
• Riacho do Navio, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1955)
• Sabiá, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1951)
• Sanfona do povo, Luiz Gonzaga e Luiz Guimarães (1964)
• Sanfoneiro Zé Tatu, Onildo Almeida (1962)
• São-joão na roça, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1952)
• Siri jogando bola, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1956)
• Vem, morena, Luiz Gonzaga e Zé Dantas (1950)
• Vira-e-mexe, Luiz Gonzaga (1941)
• Xanduzinha, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
• Xote dos cabeludos, José Clementino e Luiz Gonzaga (1967)

DORIVAL CAYMMI



Dorival Caymmi
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Dorival Caymmi
Informação geral
Nome completo Dorival Caymmi
Data de nascimento 30 de Abril de 1914

Origem Salvador, BA

País
Brasil

Data de morte 16 de Agosto de 2008 (94 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Brasil

Gêneros
samba
bossa nova

Período em atividade 1934 - 2008

Outras ocupações poeta, pintor e ator

Gravadoras Odeon
Columbia
Continental
RCA Victor
Elenco
Phonogram
Funarte
Som Livre
Universal
EMI

Afiliações Dori Caymmi
Danilo Caymmi
Nana Caymmi

Dorival Caymmi (Salvador, 30 de abril de 1914 — Rio de Janeiro, 16 de agosto de 2008) foi um cantor, compositor, violonista, pintor e ator brasileiro.
Compôs inspirado pelos hábitos, costumes e as tradições do povo baiano Tendo como forte influência a música negra, desenvolveu um estilo pessoal de compor e cantar, demonstrando espontaneidade nos versos, sensualidade e riqueza melódica. Morreu em 16 de agosto de 2008, aos 94 anos, em casa, às seis horas da manhã, por conta de insuficiência renal e falência múltipla dos órgãos em consequência de um câncer renal que possuia há 9 anos.. Permanecia em internação domiciliar desde dezembro de 2007. Poeta popular, compôs obras como Saudade de Bahia, Samba da minha Terra, Doralice, Marina, Modinha para Gabriela, Maracangalha, Saudade de Itapuã, O Dengo que a Nega Tem, Rosa Morena. Filho de Durval Henrique Caymmi e Aurelina Soares Caymmi, era casado com Adelaide Tostes, a cantora Stella Maris. Todos os seus três filhos são também cantores: Dori Caymmi, Danilo Caymmi e Nana Caymmi.[1]
Índice
• 1 Biografia
• 2 Obra

Biografia
Caymmi era descendente de italianos pelo lado paterno, as gerações da Bahia começaram com o seu bisavô, que chegou ao Brasil para trabalhar no reparo do Elevador Lacerda e cujo nome era grafado Caimmi. Ainda criança, iniciou sua atividade como músico, ouvindo parentes ao piano. Seu pai era funcionário público e músico amador, tocava, além de piano, violão e bandolim. A mãe, dona de casa, cantava apenas no lar. Ouvindo o fonógrafo e depois a vitrola, cresceu sua vontade de compor. Cantava, ainda menino, em um coro de igreja, como baixo-cantante. Com treze anos, interrompe os estudos e começa a trabalhar em uma redação de jornal O Imparcial, como auxiliar. Com o fechamento do jornal, em 1929, torna-se vendedor de bebidas. Em 1930 escreveu sua primeira música: 'No Sertão", e aos vinte anos estreou como cantor e violonista em programas da Rádio Clube da Bahia. Já em 1935, passou a apresentar o musical Caymmi e Suas Canções Praieiras. Com 22 anos, venceu, como compositor, o concurso de músicas de carnaval com o samba A Bahia também dá. Gilberto Martins, um diretor da Rádio Clube da Bahia, o incentiva a seguir uma carreira no sul do país. Em abril de 1938, aos 23 anos, Dorival, viaja de ita (navio que cruza o norte até o sul do Brasil) para cidade do Rio de Janeiro, para conseguir um emprego como jornalista e realizar o curso preparatório de Direito. Com a ajuda de parentes e amigos, fez alguns pequenos trabalhos na imprensa, exercendo a profissão no jornal Diários Associados, ainda assim, continuava a compor e a cantar. Conheceu, nessa época, Carlos Lacerda e Samuel Wainer. Foi apresentado ao diretor da Rádio Tupi, e, em 24 de junho de 1938, estreou na rádio cantando duas composições, embora ainda sem contrato. Saiu-se bem como calouro e iniciou a cantar dois dias por semana, além de participar do programa Dragão da Rua Larga. Neste programa, interpretou O Que é Que a Baiana Tem, composta em 1938. Com a canção, fez com que Carmen Miranda tivesse uma carreira no exterior, a partir do filme Banana da Terra, de 1938. Sua obra invoca principalmente a tragédia de negros e pescadores da Bahia: O Mar, História de Pescadores, É Doce Morrer no Mar, A Jangada Voltou Só, Canoeiro, Pescaria, entre outras. Filho de santo de Mãe Menininha do Gantois, para quem escreveu em 1972 a canção em sua homenagem: "Oração de Mãe Menininha", gravado por grandes nomes como Gal Costa e Maria Bethânia.
Obra
O Dorival é um gênio. Se eu pensar em música brasileira, eu vou sempre pensar em Dorival Caymmi. Ele é uma pessoa incrivelmente sensível, uma criação incrível. Isso sem falar no pintor, porque o Dorival também é um grande pintor.

Nas composições de Caymmi (Maracangalha - 1956; Saudade de Bahia - 1957), a Bahia surge como um local exótico com um discurso típico que estabelecera-se nas primeiras décadas do século XX. Referências à cultura africana, à comida, às danças, à roupa, e, principalmente à religião. Com a Primeira Guerra Mundial, um lundu de autoria anônima, com o nome de "A Farofa", trata não tão somente do conflito como também de dendê e vatapá, na canção "O Vatapá". O compositor José Luís de Moraes, chamado Caninha, utilizou, ainda em 1921, o vocábulo balangandã, no samba "Quem vem atrás fecha a porta" A culinária baiana foi consagrada no maxixe "Cristo nasceu na Bahia", lançado em 1926. No final da década de 1920, é associado à Bahia a mulher que ginga, rebola, requebra, remexe e mexe as cadeiras quando está sambando, o que supreende na linguística, tendo em vista que o autor não era nativo do Brasil. O primeiro grande sucesso O que é que a baiana tem? cantada por Carmen Miranda em 1939 não só marca o começo da carreira internacional da Pequena Notável vestida de baiana, mas influenciou também a música popular dentro do Brasil, tornou-se conhecida a ponto de ser imitada e parodiada, como no choro "O que é que tem a baiana" de Pedro Caetano e Joel de Almeida ou na canção "A baiana diz que tem" de Raul Torres. Apesar das produções anteriores, as composições de Caymmi são as mais lembradas sobre a cultura baiana.

HISTÓRIA DA MÚSICA SERTANEJA


Música sertaneja
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Música Sertaneja



Informações gerais
Origens estilísticas Música caipira, Rock rural e Moda de viola

Contexto cultural Interior das regiões Nordeste, Sudeste, Centro-oeste e Sul do Brasil.

Instrumentos típicos
viola e acordeão

Popularidade Em todo o Brasil

No Brasil, denomina-se música sertaneja o estilo musical autoproclamado herdeiro da "música caipira" e da moda de viola, que se caracteriza pela melodia simples e melancólica; muitas vezes é chamada de música do interior. Hoje em dia, o termo música sertaneja vem, aos poucos, sendo substituído pelo termo música country devido à influência da música country norte-americana que a indústria brasileira está usando como novo segmento comercial na televisão e na indústria de gravação.[1]
O adjetivo "sertanejo", originalmente, refere-se à cultura nordestina, do interior, que encontrou vegetação e clima hostis, além da dominação política dos "coronéis", obrigando a desenvolver uma cultura de resistência, do matuto, legitimamente sertanejo, conhecedor da caatinga. Difere-se da cultura caipira, originária na área que abrange o interior de São Paulo e os Estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná. Ali se desenvolveu uma cultura do colono que encontrou abundância de águas, terra produtiva e um clima mais ameno, típico do cerrado.
É conhecida como "Caipira" ou "sertaneja" a execução composta e executada das zonas rurais, do campo, a antiga Moda de viola. Os caipiras, ou sertanejos, às vezes duplas ou solo, utilizavam instrumentos artesanais e típicos do Brasil-colônia, como viola, acordeão e gaita. Cornélio Pires é o primeiro grande promotor desta música, foi ele o primeiro a conseguir, em 1928, que este estilo entrasse para a discografia brasileira, sendo considerado o precursor dos sertanejos da chamada cultura de massa. Ele gravou vários discos e popularizou a música caipira no Brasil.
Índice
• 1 Música sertaneja
• 2 A música de raiz
• 3 Subgêneros da Música Sertaneja

Música sertaneja
No entanto, a partir da década de 1980, tem início uma exploração comercial massificada do estilo "sertanejo", somado, em muitos casos, à uma releitura de sucessos internacionais e mesmo da Jovem Guarda. Surgem inúmeros artistas, quase sempre em duplas, que são lançados por gravadoras e expostos como produto de cultura de massa. Esses artistas passam a ser chamados de "duplas sertanejas". Começando com Chitãozinho & Xororó e Leandro & Leonardo, uma enxurrada de duplas do mesmo gênero segue o fenômeno, que alcança o seu auge entre 1988 e 1990.
Em seguida, começa uma decadência do estilo na mídia. A música sertaneja perde bastante popularidade, mas continua sendo ouvida principalmente nas áreas rurais do Centro-Sul do Brasil.
No entanto, no início da década de 2000, inicia-se uma espécie de "revival" desse estilo, principalmente devido ao sucesso de duplas, como Guilherme & Santiago, Bruno & Marrone, Edson & Hudson e, mais tarde, Jorge e Mateus, Victor & Leo e César Menotti & Fabiano, e sua ampla divulgação na mídia, sobretudo a televisiva.
Ao longo dessa evolução, evitou-se cuidadosamente o termo "caipira", que era visto com preconceito nas cidades grandes. O estilo "sertanejo", ao contrário da música caipira, tem pouca temática rural para poder agradar a habitantes de cidades grandes.
A música de raiz
A música rural que mantém seus temas, (feita por Cornélio Pires, João Pacífico, Tonico & Tinoco, Alvarenga & Ranchinho, Liu e Léu, Pena Branca & Xavantinho, Zé Fortuna & Pitangueira, entre outros), para se diferenciar da música sertaneja, passa a se denominar então de "música de raiz", querendo dizer, com isso, que está ligada verdadeiramente às suas raízes rurais, à moda de viola e à terra, ao sertão, pois o termo "bens de raiz" significa as propriedades agrícolas.
Recentemente (1999) , o compositor Renato Teixeira compôs a música "Rapaz Caipira", como crítica aberta à "música sertaneja" e fazendo renascer a expressão "música caipira".
Subgêneros da Música Sertaneja
A Música Sertaneja, assim como vários outros estilos de música, pode ser subdivido em vários sub-gêneros, alguns até mesmo muito diferentes entre si.Entre os principais estão:
• Caipira ou de Raiz
• Sertanejo Romântico
• Country Music
• Sertanejo Universitário

HISTÓRIA DA REVISTA EM QUADRINHOS TEX




Tex
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Tex
Personagem de Tex


Ficheiro:Tex abisso.jpg


Nome original Tex Willer
Sexo masculino
Características Intuição infalível
Otimismo inabalável
Exímio cavaleiro
Excelente corpo-a-corpo
Oratória
Exímio atirador
Amigo(s) Kit Carson
Jack Tigre
Pat Mac Ryan
Jim Brandon
Navajos
Cochise
Gros-Jean
El Morisco


Criado por Gian Luigi Bonelli
Aurelio Gallepini

Série Tex
Primeira aparição Collana del Tex (Il totem misterioso) 30 de setembro de 1948
Editor(es) Sergio Bonelli Editore


Tex ou Tex Willer (que já foi chamado de Texas Kid quando foi publicado pelo jornal O Globo) em 1951 na Revista Junior número 28[1], é uma personagem de banda desenhada (história em quadrinhos), criado em 1948 e originalmente publicada na Itália. Tex é uma das personagens de westerns mais longevas da história dos comics, sendo publicado em diversos países do mundo.
Índice
• 1 Breve história
• 2 Senso de justiça
• 3 Origens de Tex
• 4 Personagens
o 4.1 Os pards
o 4.2 Amigos
o 4.3 Inimigos
• 5 As séries de TEX (no Brasil e Portugal)
• 6 Autores

Breve história
Foi no dia 30 de setembro de 1948 que surgiu a primeira história de Tex. Chamava-se 'Il Totem Misterioso". Com o balão "Por todos os diabos, será que ainda estão nas minhas costas?", começava a saga de um dos mais famosos cowboys dos quadrinhos. De 1948 a 1967 foram 36 histórias no formato de tiras semanais. No começo, Tex cavalgava sozinho, seu cavalo Dinamite nem tinha nome e ele era fora-da-lei.
Tex foi criado pela dupla Giovanni Luigi Bonelli e Aurelio Gallepini. No começo, as histórias eram publicadas no formato de tiras com no máximo 3 quadrinhos. Cada semana saía um gibi com 32 páginas (32 tiras) e uma aventura levava várias semanas para chegar ao fim, levando os leitores a comprar as próximas edições. Essa estratégia culminou num sucesso incrível na Itália. Inicialmente apenas mais um personagem entre tantos outros que apareciam naquela época, o ranger fez tanto sucesso que se decidiu pela publicação de uma revista. As tiras foram todas compiladas, sendo que em cada página da revista havia no máximo 3 tiras, como hoje.
Apesar de o público em geral poder considerar as histórias pouco apelativas devido ao fato do seu grafismo a preto e branco, os admiradores das aventuras de Tex salientam a riqueza de informações, referências e verosimilhança histórica.
Além de muita ação em todas histórias, com chumbo grosso voando por todos lados, o que torna a leitura interessante é o conhecimento que as histórias trazem. Você fica por dentro da cultura dos índios, da vida dos pioneiros, de episódios marcantes e reais na história dos Estados Unidos da América, dos hábitos da época... Detalhes mínimos foram pesquisados antes de tornarem-se texto e desenhos, para que o leitor tivesse a noção exata do ambiente em que se passavam as aventuras. Tex pretendia aliar cultura e diversão e isso pode justificar o seu sucesso em muitos países do mundo.
Senso de justiça

Outro fator decisivo para o sucesso é o bom humor presente nas histórias. A comédia acontece principalmente quando Kit Carson, o parceiro de Tex, começa com sua onda de pessimismo e reclamações.
Mas não há dúvida que o principal motivo que faz de Tex um sucesso é a ação constante das aventuras e o senso de justiça. Tex é um atirador preciso tanto com o rifle como com a pistola e não nega ajuda a quem quer que seja para combater injustiças. Também é um ótimo cavaleiro e sabe usar muito bem a faca e o laço. Além disso, Tex bate forte. Quem já experimentou enfrentá-lo no braço teve a chance de trombar seu queixo contra os nós do punho do ranger.
As histórias de Tex jovem se passam por volta de 1860, nesse período vemos Tex no rodeio e nas ações durante a Guerra Civil Americana (1861-1865). Já Tex quarentão e com o filho Kit Willer, bem como com Kit Carson de cabelos brancos, remonta ao período de 1880-1890.
Tex é um Ranger do Texas, uma espécie de polícia especial dos Estados Unidos. Enquanto os xerifes são a autoridade maior numa cidade, Tex é o representante da lei em qualquer lugar do Estado por onde passa. Além disso é o chefe dos navajos, bem como seu agente indígena para tratar com o governo os destinos da tribo.
Por sua bravura e perícia, Tex é requisitado pelo comando dos rangers a atuar em missões delicadas e especiais, mesmo em outros Estados e mesmo fora dos limites territoriais dos EUA. Muitas vezes Tex perseguiu bandidos no México, nas frias terras do Canadá ou em casos extremos na Colômbia, na Argentina/Bolívia e até mesmo mesmo na Oceania.
Tex normalmente recebe carta branca para agir e fazer cumprir a lei, sendo-lhe confiadas missões variadas. Contrabandos de armas, assaltos a trens ou bancos, roubo de manadas inteiras, xerifes abusando de sua pataca para explorar o povo são apenas casos mais comuns, dentre tantos que Tex tem que enfrentar. Para isso, ele conta com a ajuda de seus pards: Kit Carson, Kit Willer e o índio navajo Jack Tigre.
Origens de Tex
A edição TEX-023 da Editora Vecchi contou como foi o passado de Tex, como ele tornou-se um justiceiro. Vaqueiro num rancho no Texas, na fronteira com o México, Tex vivia com seu pai Ken Willer, com seu irmão Sam e com um velho amigo da família, Gunny Bill, que foi quem ensinou Tex no manejo com as armas. Quando bandidos mexicanos roubaram uma partida de gado da família e mataram o pai de Tex, este revoltara-se e, mesmo contrariando seu irmão, atravessa a fronteira atrás dos larápios, fazendo justiça com as próprias mãos. Perseguido pelos rurales, policiais mexicanos de fronteira, consegue escapar, mas desgosta-se a partir de então da vida de vaqueiro, abandonando o rancho para o irmão e saindo sem rumo. Arranja emprego no Circo dos Irmãos Corlis e ali passa a fazer parte dos rodeios, onde revela-se um autêntico ás, ganhando vários prêmios, inclusive seu cavalo Dinamite, que o acompanharia por praticamente todas as aventuras dos primeiros tempos. Passado algum tempo, chega a notícia de que seu irmão Sam havia sido assassinado. Decidido a obter a vingança pela morte do irmão, Tex vai ao encalço dos assassinos e, outra vez, faz justiça pelas próprias mãos, passando a ser então perseguido pela lei - tal como o conhecemos em setembro de 1948, um fora-da-lei perseguido e com o nome estampado em cartazes de recompensa.
Personagens
Os pards
• Kit Carson ou Cabelos de Prata
• Jack Tigre
• Kit Willer ou Pequeno Falcão. (Kit é filho de Tex (Águia da Noite) e Lilyth (Lírio Branco))
Amigos
• Ely Parker
• Montales
• Pat Mac Ryan
• Jim Brandon
• Nat Mac Kenneth
• Gros-Jean
• Cochise
• Barba Negra
• Mac Parland
• Sam Brennan
• Tom Devlin
• O Bruxo Mouro ou El Morisco
Inimigos
• Mefisto
• Yama
• O Mestre
• Zhenda
• Tigre Negro
• El Muerto
• Jane
• Black Baron
• Proteus
• Rakos ou Sokar
As séries de TEX (no Brasil e Portugal)
• Tex Normal, iniciou em 1971, pela Editora Vecchi e continua sendo publicado até os dias atuais, tendo passado pelas editoras RGE, Globo e atualmente Editora Mythos.
• Tex Normal Segunda Edição, republicação, série fechada que foi de 1 a 149.
• Tex Coleção, série que republica as aventuras de Tex na ordem em que foram publicadas na Itália, aventuras em continuação.
• Tex Edição Histórica, série que republica em histórias completas e com mais páginas as aventuras de Tex Coleção (veja foto do número 1 neste artigo).
• Tex Ouro, série que republica as aventuras de Tex da fase áurea, só com histórias completas.
• Tex Gigante, série que republica, em tamanho gigante, aventuras que saíram na Itála na série Gigante, geralmente com desenhistas convidados e fora do staff regular de Tex.
• Almanaque Tex, série que publica as aventuras inéditas de Tex deixadas para trás pelas editoras Vecchi, Rio Gráfica e Globo, intercalando alguma republicação ou aventuras especiais recentes.
• Tex Edição de Férias, série que republica as aventuras mais pedidas pelos leitores, sempre com histórias completas
• Tex Minisséries, série que publica em dois números aventuras especiais e inéditas com mais de 300 páginas. Nas duas minisséries publicadas até hoje, tivemos "O Retorno de Mefisto", "Mercadores de Morte" e mais recentemente "O Veneno do Cobra" .
• A primeira vez que uma edição inteiramente produzida em terras lusas foi publicada em Portugal foi numa edição especial de TEX, que circulou junto ao jornal Correio da Manhã, no domingo 14 de agosto de 2005.
• O filme Tex e o senhor do abismo, distribuido pela FJL Lucas Vídeo em 1985 no Brasil.
Autores
• Giovanni Luigi Bonelli, roteirista
• Aurelio Gallepini, desenhista
• Alarico Gattia / Maurizio Dotti,desenhista
• Alberto Giolitti
• Aldo Capitanio
• Alfonso Carreras Font
• Andrea Venturi
• Aurelio Galeppini
• Bruno Brindisi
• Cláudio Villa
• Colin Wilson
• Erio Nicolò
• Fábio Civitelli
• Ferdinando Fusco
• Francesco Gamba / Pietro Gamba
• Gino Raschitelli
• Giovanni Ticci / Alfio Ticci
• Goran Parlov
• Guido Buzzelli
• Guido Zamperoni
• Guglielmo Lettèri
• Ivo Milazzo
• Jesus Blasco
• Joe Kubert
• Jordi Bernet
• José Ortiz Moya
• Lino Jeva
• Magnus (Roberto Raviola)
• Mario Uggeri
• Miguel Angel Repetto
• Raffaele Carlo Marcello
• Raffaele Cormio
• Rafaelle della Monica
• Renato Acosta Sbrissa
• Renzo Caleggari / Stefano Biglia / Luigi Copello
• Sergio Zaniboni
• Vicenzo Monti
• Victor de la Fuente
• Virgilio Muzzi

HISTÓRIAS EM QUADRINHOS



Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos


30 de janeiro | Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos.



As primeiras histórias em quadrinhos datam da Pré-História, visto que os homens das cavernas já pintavam nas paredes o que lhes acontecia. No início do século XX, contudo, foi definido o conceito de histórias em quadrinhos, e sua técnica começou a ser desenvolvida.

Há vários precursores das histórias em quadrinhos, destacando-se o brasileiro Angelo Agostini, embora haja quem diga que a primeira criação surgiu com Richard Fenton Outcault, em The Yellow Kid, de 1863. Foi Outcault quem introduziu o "balão", no qual são escritas as falas dos personagens.

Nas primeiras fases das histórias em quadrinhos, os argumentos eram apresentadas aventuras de crianças e bichinhos, com muito humor. Em 1929, as histórias em quadrinhos ganharam muita popularidade; na década de 1930, o gênero "aventura" foi incorporado às histórias. A Era de Ouro, como ficou conhecida essa fase, teve seu auge com personagens como: Flash Gordon, de Alex Raymond; Dick Tracy, de Chester Gould; Tarzan, uma adaptação de Harold Foster para o personagem de E. R. Burroughs (do livro Tarzan, o filho das selvas).

Nessa nova fase, surgiu mais um gênero, tipicamente americano: o super-herói, como o Super-Homem, de Siegel e Shuster.

As histórias em quadrinhos significaram mais do que um simples divertimento. O governo americano as utilizava como armas ideológicas para elevar o moral dos soldados e do povo em época de guerra. Alguns personagens em quadrinhos se alistaram na Segunda Guerra Mundial, incentivando jovens americanos a tomar a mesma postura. O herói que mais teve presença nesse período foi o Capitão América, de Jack Kirby e Joe Simon.

Na década de 1940, foi criado o formato das revistas em quadrinhos que se conhece até hoje, e foi assim que estas chegaram ao Brasil, nesse ano.

Na década de 1950, as histórias em quadrinhos sofreram uma crise de identidade e foram duramente criticadas em razão de seu teor de indução em massa. Foi criado, então, um Código de Ética, mas nesses tempos de liberdade de criação e expressão reduzidas, os roteiros das histórias foram camuflados com textos aparentemente inofensivos que induziam nas entrelinhas.

Na década de 1960, voltou com força total o gênero dos super-heróis, como o Homem-Aranha, criado por Stan Lee e Esteve Ditko.
Nessa mesma década e a partir da década de 1970, os quadrinhos underground - com temas que abordavam o subconsciente norte-americano, as crises existenciais, os auto questionamento -, criados por Robert Crumb, fizeram e ainda fazem sucesso.

No Brasil, vários cartunistas ganharam destaque pela criatividade: Henfil (personagens: Graúna e Zeferino), Ziraldo (personagens: Pererê e Menino Maluquinho), Péricles (personagem: O Amigo da Onça), Maurício de Sousa (personagens: Cebolinha, Mônica , Cascão ), Fernando Gonsales (personagem: Níquel Náusea), Angeli (personagem: Rebordosa), Millôr Fernandes, entre outros.
FONTE : http://quiosqueazul.blogspot.com