segunda-feira, 16 de novembro de 2009

HISTÓRIA DA TV TUPI



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Rede Tupi de Televisão



País Brasil Brasil
Fundação 18 de setembro de 1950
Extinção 18 de Julho de 1980
Fundador Assis Chateaubriand
Pertence a Diários Associados
Proprietário
Presidente
Vice-presidente {{{vice_presidente}}}
Cidade de origem São Paulo City flag.svg São Paulo, SP
Sede São Paulo City flag.svg São Paulo, SP
Bandeira do Município do Rio de Janeiro.png Rio de Janeiro, RJ
Estúdios São Paulo City flag.svg São Paulo, SP
Av. Prof. Alfonso Bovero, 52, Sumaré
Bandeira do Município do Rio de Janeiro.png Rio de Janeiro, RJ
Rua João Luis Alves, 13, Urca
Slogan A pioneira (Anos 50/60)
Do tamanho do Brasil(anos 70/80)
Tupi, mais calor humano(1979/1980)
Formato de vídeo {{{formato de vídeo}}}
Principais telespectadores {{{faixa_etaria}}}
Afiliações Diários Associados
Cobertura Nacional
Significado da sigla {{{significado letras}}}
Emissoras próprias Bandeira do Estado de São Paulo.svg São Paulo
Bandeira Estado RiodeJaneiro Brasil2.svg Rio de Janeiro
Bandeira da BahiaSalvador
Bandeira do Distrito Federal.svg Brasília
Bandeira de Minas Gerais.svg Belo Horizonte
Bandeira Estado RioGrandedoSul Brasil.svg Porto Alegre
Bandeira do Pará.svg Belém
Bandeira de Pernambuco.svg Recife
Emissoras afiliadas {{{afiliadas}}}
Cobertura internacional {{{internacional}}}
Nomes anteriores
Nomes posteriores {{{nomes posteriores}}}
Página oficial
Índice


* 1 Primeiros passos
* 2 Programação
* 3 Programas
* 4 A formação da rede e a crise


A Televisão Tupi, Rede Tupi, TV Tupi, ou simplesmente Tupi, canal 3 (1950-1960) canal 4 (1960-1980) de São Paulo, foi a primeira emissora de televisão do Brasil e da América do Sul. Fundada em 18 de setembro de 1950 por Assis Chateaubriand, fazia parte do Grupo Diários Associados. Em 16 de julho de 1980, devido aos vários problemas administrativos e financeiros, a concessão foi declarada perempta (não-renovável) pelo governo brasileiro, e além dela, mais 6 emissoras pertencentes aos Associados também saíam do ar.
Primeiros passos

Depois de poucos meses de treinamento, alguns radialistas escolhidos por Assis Chateaubriand, o Chatô, lançaram-se à aventura de fazer TV. Os estúdios eram pequenos, o equipamento precário, mas o nascimento da TV Tupi foi solene. Chateaubriand presidiu a cerimômia que contou com a participação de um cantor mexicano, Frei José Mojica, que entoou "A canção da TV", hino composto pelo poeta Guilherme de Almeida, que contou também com a atriz Lolita Rodrigues, especialmente para a ocasião. Um balé de Lia Marques e declamação da poetisa Rosalina Coelho Lisboa, nomeada madrinha do "moderno equipamento" fizeram parte do show. A jovem atriz Yara Lins foi convocada especialmente para dizer o prefixo da emissora — PRF-3 — e o de uma série de rádios que transmitiam em cadeia o acontecimento. A seguir entrou a programação na tela dos cinco aparelhos instalados no saguão do prédio dos Diários Associados.

Há muitas histórias a respeito desse dia. Uma delas é que, empolgado, Chateaubriand teria quebrado uma garrafa de champanhe numa das duas câmeras RCA, fazendo com que a TV no Brasil entrasse em cena com apenas metade de sua capacidade, isto é: com apenas uma câmera. Outra é que, acabada a inauguração, a equipe se deu conta de que não havia o que colocar no ar no dia seguinte, pois ninguém havia pensado nisso.

O então radialista Cassiano Gabus Mendes que, aos 23 anos, assumiu a direção artística da Tupi, não podia ouvir essas histórias, desmentia quantas vezes fosse preciso. "É tudo invenção do Lima Duarte. Como ele é muito engraçado, as pessoas acabam se convencendo." dizia ele pouco antes de morrer, em 1993. "Chateaubriand era um homem esclarecido, não ia danificar equipamento e tínhamos programação para as três semanas seguintes".

Quando a TV Cultura, canal 2, foi lançada pelos Diários Associados, suas imagens interferiam no canal 3, onde a TV Tupi era sintonizada e vice-versa. Por essa razão, em 1960, a PRF-3 TV Tupi de São Paulo passou a ocupar o canal de número 4, onde ficaria até o fechamento. Isso se explica assim; os canais 2 e 3 são "adjacentes" ou seja, vizinhos, onde termina a freqüência de um, ou "espaço" deste, começa a freqüência ou espaço do outro, por essa razão, há a interferência mútua, assim, um interfere no outro. Já entre canais 4 e 5, há um "espaço" de 4 megahertz (os canais do padrão da nossa tv (PAL-M) ocupa um "espaço" de 6 megahertz cada um) desta maneira, os canais 4 e 5 não se interferem. Nos primórdios da tv, estava previsto o canal 1, porém antes da sua popularização, os radioamadores ocuparam o "espaço" do canal 1, então para um melhor aproveitamento da faixa 1 ou seja dos canais 1 ao 6, foi feito um arranjo, para um melhor aproveitamento destes canais, sem que ninguém sofresse com interferências.
Programação

Acostumados à improvisação e rapidez do rádio, os pioneiros não tiveram problemas em se adaptar ao moderno veículo e aprenderam muito: ator virava sonoplasta, autor dirigia, diretor entrava em cena. A TV Tupi dos primeiros anos era uma verdadeira escola. Dois dias depois da primeira emissão, em 20 de setembro de 1950, estreou o primeiro programa humorístico, chamado Rancho Alegre com Mazzaropi. Aos poucos, outros programas ganharam forma: o primeiro telejornal, a primeira telenovela.

O programa TV de Vanguarda revelou a primeira geração de atores, atrizes e diretores. Foram apresentadas peças como Hamlet, de Shakespeare, e Crime e Castigo, de Dostoiévski. Alguns programas dos primeiros tempos da TV Tupi tornaram-se campeões de audiência e permanência no ar: Alô Doçura, Sítio do Picapau Amarelo, O céu é o limite, Clube dos Artistas (que existiu de 1952 a 1980) e o famoso telejornal Repórter Esso (que ficou dezoito anos no ar).

A telenovela foi uma invenção da TV Tupi, que as exibia em capítulos semanais e era capaz de ousadias como mostrar beijo na boca. Foi em 1951, na novela "Sua vida me pertence", que Vida Alves deixou-se beijar pelo galã Walter Forster.

No jornalismo a emissora repetiu na tela o sucesso do Repórter Esso, que marcou época no rádio brasileiro a partir de 1941. Os locutores Heron Domingues e Gontijo Teodoro entravam no ar com as últimas noticias nacionais e internacionais ao som de um dos mais famosos prefixos musicais da história do rádio e televisão brasileiros.

Se durante a primeira década de sua existência a Tupi foi líder absoluta, nos anos 60 as emissoras concorrentes aprimoraram sua programação para lutar pela audiência. Em 1968, a novela "Beto Rockfeller", de Bráulio Pedroso, revoluciona a linguagem da televisão. A partir da figura de um anti-herói, surge um novo estilo de interpretação, mais natural. A TV Tupi revela mais uma geração de talentos.

Também na programação infantil a TV Tupi se destacou com o Clube do Capitão Aza, criado em 1966, onde clássicos do desenho animado como Speed Racer e séries como Ultraman e Ultraseven foram apresentadas.
Programas

Crystal Clear app xmag.pngVer artigo principal: Programas exibidos pela Rede Tupi

A formação da rede e a crise

A longa crise dos Diários Associados já havia começado bem antes da morte de Assis Chateaubriand, em 4 de abril de 1968. Abalada por problemas financeiros, mal administrada, sem investimentos, a Tupi perde qualidade e audiência.

Em 1972, a Rede Tupi de Televisão começa a ser formada. Houve várias divergências sobre qual canal seria a "cabeça da rede": o canal 4 paulistano ou o canal 6 carioca. Houve duas tentativas para que ambas comandassem a Rede Associada. Na primeira, a estação carioca comandaria as emissoras do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, enquanto que a emissora de São Paulo controlaria os canais do Sul e Sudeste. Na segunda, a Tupi paulista ficaria responsável pela produção de telenovelas, e a Tupi do Rio se encarregaria pelos shows e programas de auditório. Mas as duas idéias não vingaram, e a rixa entre as diretorias das duas estações agravaram a situação da Tupi. O único ponto positivo nestas duas tentativas foi que a Tupi foi a primeira rede de TV da América Latina a possuir duas cabeças geradoras de programação.

As emissoras concorrentes vão ocupando os espaços vazios deixados pela pioneira. Ano após ano, a crise se aprofunda. E com a Rede Globo impondo seu domínio avassalador, a Tupi se enfraquece. Ainda assim, a emissora pioneira consegue emplacar sucessos na década como "Mulheres de areia" (1973), "Meu rico português" (1975) e "A Viagem" (1975). No fim dos anos 70 a situação piora. Os salários atrasam cada vez mais. Há dívidas astronômicas junto à Previdência Social. Proliferam muitos escândalos financeiros. Em agosto de 1977, "Éramos seis", "Cinderela 77" e "Um sol maior" registravam os mais baixos índices de audiência da história do canal. Além da audiência, a publicidade também escapolia para as concorrentes, o caixa se esvaziava, os salários deixavam de ser pagos e a greve era questão de tempo. Em outubro de 1977, com três meses de salários atrasados, os funcionários iniciaram a primeira greve, mas ela é interrompida com o pagamento parcelado dos débitos.
O fim da pioneira

Os constantes atrasos dos salários mantinham o clima tenso na emissora pioneira. As perspectivas de pagamento dos atrasados eram cada vez mais remotas e as explicações dadas aos funcionários, cada vez mais inconsistentes. Para piorar ainda mais a situação, em outubro de 1978 um incêndio no prédio da emissora, em São Paulo, tirou a Tupi do ar por alguns minutos e destruiu os novos equipamentos adquiridos pela emissora no mesmo ano, e que nem chegaram a entrar em funcionamento. Ainda em 1978, iniciou a construção de sua nova antena transmissora, que seria a maior torre de TV da América do Sul (essa torre seria concluída pelo SBT alguns anos depois). No ano seguinte, o elenco de "O Espantalho", de Ivani Ribeiro (uma produção dos Estúdios Silvio Santos feita em 1977), processou a Tupi por não pagar os direitos conexos aos atores que trabalharam na trama. Entre 1979 e 1980, nova greve. A crise chegou a Brasília. O então presidente da República, João Figueiredo, se dispôs a receber uma comissão de dirigentes dos sindicatos envolvidos. Muito se discutia, pouco se fazia.

A greve persistiu até o início de fevereiro de 1980, quando a emissora fechou seu departamento de dramaturgia e dispensou os 250 funcionários que trabalhavam nesse setor. Foram interrompidas as novelas "Drácula", que só teve 4 capítulos exibidos, e "Como salvar meu casamento", a 20 episódios de seu desfecho. Além disso, outra trama, "Maria Nazaré" estava em fase de pré-produção e 32 cenas já estavam gravadas na época, mas não chegou a entrar no ar. Para substituir a novela "Drácula", foi colocada a reprise da novela "A Viagem", mas a mesma terminou inacabada.

Em 16 de julho de 1980, apenas dois meses antes de completar 30 anos no ar, a Rede Tupi tem 7 de suas 10 concessões declaradas peremptas (termo jurídico que significa "não-renovável") pelo Governo Federal, a decisão foi publicada no Diário Oficial, no dia seguinte. Minutos antes do meio-dia de 18 de julho de 1980, três engenheiros do Departamento Nacional de Telecomunicações (Dentel) subiram ao décimo andar do edifício-sede da TV Tupi de São Paulo, na avenida Professor Alfonso Bovero, nº 52, no bairro do Sumaré, e lacraram os transmissores. Saíam também do ar a TV Tupi do Rio, a TV Itacolomi de Belo Horizonte, a TV Marajoara de Belém, a TV Piratini de Porto Alegre, a TV Ceará de Fortaleza, e a TV Rádio Clube do Recife.

Um delegado da Polícia Federal e mais quatro agentes davam proteção aos engenheiros. Era o fim da Tupi. A emissora saía do ar exatamente 29 anos e dez meses depois de sua inauguração.

Permanece, entretanto, um acervo de duzentos mil rolos de filmes, 6.100 fitas de videotape e textos de telejornais que contam 30 anos de muitas histórias do Brasil e do mundo.

Das sete concessões declaradas peremptas, a última que saiu do ar foi a Tupi do Rio. Em 17 de julho, os funcionários da estação iniciaram uma vigília de 18 horas, comandada pelo apresentador Jorge Perlingeiro, com o objetivo de impedir que o canal fosse fechado. Várias personalidades, como o cantor Agnaldo Timóteo e o humorista Costinha deram apoio aos funcionários. Mas nada adiantou. Às 12:36 de 18 de julho, logo após a exibição de um video da missa do Papa João Paulo II realizada no Aterro do Flamengo e a leitura, feita pelo ator e locutor Cévio Cordeiro, de uma mensagem dirigida ao presidente Figueiredo pedindo para que a estação não fosse fechada, o sinal da Tupi do Rio era definitivamente cortado. Durante o video e a mensagem citados, os funcionários puseram na tela os dizeres "Até Breve, Telespectadores Amigos. Rede Tupi". E, ao fim, aparecia o logotipo da TV Tupi. Uma das frases mais marcantes no dia do fechamento foi: "Nos deixe trabalhar".

Os Diários Associados ganharam na Justiça em 1998 ação indenizatória contra o Governo Federal, e terão de ser indenizados pela intervenção que resultou na perda de 5 dos 7 canais das Emissoras Associadas, que não enfrentavam dificuldades financeiras na época. Somente a TV Tupi de São Paulo e a TV Tupi do Rio estavam com salários atrasados. No caso do canal 6 carioca, boa parte de suas contas eram pagas pela Super Rádio Tupi do Rio, uma vez que a rádio e a TV faziam parte da mesma razão social(S/A Rádio Tupi). Na época, a lei previa que o governo federal teria de nomear um interventor para assumir a administração das empresas em dificuldades, afastando com isso os seus controladores, que a levaram a crise que estavam enfrentado, e somente em caso de falência, que não houve, é que caberia a decisão que foi tomada, o que não era o caso de TV Tupi de São Paulo, e nem da TV Tupi do Rio, pois seus patrimônios, imóveis, equipamentos, instalações, etc., cobriam as dívidas existentes.

Terminava assim a primeira emissora de televisão do Brasil.
Divisão do ativo

Após o fechamento da TV Tupi em São Paulo, o governo federal passou o ativo da emissora para empresários afim de formalizar um lobby com o governo militar.

Neste jogo, estava no páreo o Grupo Abril, a TVS (atual SBT) e o Grupo Bloch . Como na época a Revista Veja estava incomodando o governo com críticas, eles decidiram passar uma nova licença do canal 4 paulistano para a TVS, o canal 6 carioca para o Grupo Bloch e os outros ativos da emissora "prédio, equipamentos e outro canal não utilizado" para o Grupo Abril, toda está história pode ser conferida no documentário britânico Muito Além do Cidadão Kane.

Atualmente o prédio da emissora é a sede da Abril Radiodifusão, que gera o canal MTV Brasil.

Apesar de não conseguir a licença do canal 4 em VHF, necessário para realizar o projeto de criação de sua rede de televisão, depois de algum tempo o Grupo Abril conseguiu o seu canal em UHF.

Após conseguir seu canal próprio, e com a maturidade da MTV Brasil no mercado, a Abril Radiodifusão efetuou em 2003 o pedido de várias licenças de RTV (retransmissão de canal) em várias localidades do país.

HISTÓRIA DO REPÓRTER ESSO


Uma paixão nacional

Adriano Luz

Em 1936, durante o governo ditatorial de Getúlio Vargas, nasce a Rádio Nacional, no Rio de Janeiro. Durante a repressão getulista, torna-se a voz do governo, que deve muito de seu sucesso ao trabalho de massa desenvolvido pela Rádio. Em 8 de março de 1940, ao adquirir o veículo, o governo Vargas tornou-a a rádio oficial do Brasil. A Rádio Nacional recebia uma verba do governo para manter o melhor elenco da época. Dentre eles músicos, cantores e radioatores.

Para entender o valor da Rádio Nacional dentro do Estado Novo é preciso ir mais fundo. Faz-se necessário estabelecer uma comparação entre o momento político e a função da Rádio na vida das pessoas. O aparecimento do rádio não tem relação com os tipos de governo à época, mas sim com o avanço das pesquisas tecnológicas que vinham sendo realizadas desde o século anterior. Rádio e populismo desenvolvem-se quase que simultaneamente.

O populismo brasileiro começa a consolidar-se verdadeiramente com Getúlio Vargas, a partir do Estado Novo, em 1937. Ao surgir uma nova classe, impulsionada pela política populista, surgem também novos veículos que vão se prestar a estabelecer a comunicação do governo com o povo por meio de um discurso que visava atingir as massas, conquistá-las e fazê-las crer que existia um governo preocupado com seus anseios e necessidades. E é justamente aí que entra principalmente o rádio e, em menor escala, o cinema.

À época, a política econômica do Brasil era a agronomia. Houve, então, a necessidade de mudança para uma economia industrial movida por uma política populista. A crise gerada pelo crack da Bolsa de Nova Iorque, em 1929, exigiu que todos os países, inclusive os latino-americanos, dessem início a um processo de modernização significativa.

Nesse instante, o rádio se torna o veículo mais importante, e o populismo surge como uma tentativa para solucionar os problemas deixados pela política agro-exportadora da política café-com-leite. Destacou-se nesse segmento a Rádio Nacional.

Uma das idéias que mais surtiu efeito para agradar aos inúmeros ouvintes foi a criação das radionovelas. A primeira, Em Busca da Felicidade, foi ao ar em 1942, pelas ondas da Rádio Nacional. E logo, assim como os programas com espectadores em estúdio, transformou-se em sucesso. Três anos depois, a Rádio Nacional transmitia diariamente 14 novelas.

Radiojornalismo

Mas não foi só de alienação que a Rádio Nacional sobreviveu. O radiojornalismo foi mais uma especialidade que surgiu. A Rádio Jornal do Brasil foi uma das primeiras a se voltar mais seriamente para este segmento. Mas logo foi imitada, com brilho, pela Nacional. Já em 1941, durante a II Guerra Mundial, a emissora criava o Repórter Esso, com a voz de Romeu Fernandez anunciando o ataque de aviões da Alemanha à Normandia.

O programa Repórter Esso fez grande diferença na história brasileira e no radiojornalismo. A partir de seu surgimento várias rádios procuraram, além de retransmiti-lo, também imitá-lo. O padrão austero e preciso do Repórter Esso ficou no ar até 1968. Foram 27 anos de um radiojornalismo que procurava mostrar, diariamente, os principais fatos do Brasil e do mundo. Era, assim como dizia seu slogan, a "testemunha ocular da história".

Foi um dos poucos programas da época em que o locutor teve uma preparação especial. Heron Domingues, que durante 18 anos comandou o Repórter Esso, foi preparado pela United Press Internacional (UPI) estando, portanto, no mesmo nível dos melhores locutores norte-americanos da época.

A Rádio Nacional deu um grande passo para o desenvolvimento da história brasileira. O pioneirismo diante de uma conturbada situação política fez com que aflorasse logo de início a qualidade dos que trabalhavam no veículo e assim nivelasse por cima a capacidade dos profissionais de comunicação.

Ferramenta do governo

Adriana Magossi

A inauguração da Rádio Nacional ocorreu em 12 de setembro de 1936, anunciada por um de seus principais narradores - Celso Guimarães. Era vista como a voz oficial do governo getulista, que utilizou a Hora do Brasil em 1939 para transmitir e disseminar as idéias e os ideais do regime ditatorial do Estado Novo.

Getúlio Vargas mobilizava a massa se prevalecendo do elo que o Estado tinha com a rádio. Era o veículo de maior alcance, atingindo principalmente a classe operária.

Por meio da rádio oficial do Brasil, Getúlio Vargas, num momento de repressão, propagou uma onda de nacionalismo e populismo entre a classe urbana. Para isso, utilizou a rádio em seu próprio benefício, já que se instalava uma nova política econômica com base nas atividades industriais. Tudo isso devido aos problemas deixados pela política agro-exportadora dos governos café-com-leite. O rádio acumulou uma nova função, não mais a de entretenimento, mas de instrumento de ação político-social, porém, de cunho propagandístico e de difusão da cultura local.

Getúlio com seu governo controlador e repressivo, não poderia deixar de manipular também os meios de comunicação. O rádio tinha como público-alvo a classe trabalhadora urbana e esta era vista como pedra bruta a ser lapidada pelos ideais daqueles que detinham o poder. Isto o levou a acreditar que a Hora do Brasil seria um dos programas mais ouvidos pelos brasileiros.

Meio de manipulação

A princípio, a programação da Hora do Brasil, transmitida entre 19h e 20h, era informativa, cultural e como não poderia deixar de ser, cívica também. Alexandre Marcondes Filho, então ministro do trabalho, se encarregava dentro de seu espaço na programação de divulgar as ações do governo e exaltá-las em nome de Getúlio. Era de vital importância que o povo tivesse conhecimento, mesmo que superficialmente, a respeito dos atos do governo. Dessa forma, Getúlio Vargas, visava o controle da massa brasileira de modo censurado e repressivo, e o fez por meio do rádio.

Celso Guimarães, Heron Domingues, Haroldo Barbosa, entre outros, disseminaram e exaltaram a cultura popular brasileira. Contribuíram, também, para que o rádio fosse fonte primordial de notícias, informações rápidas e radiojornalismo de qualidade.

Em 1940, Gilberto de Andrade atingiu a liderança entre as rádios com o radiojornal Repórter Esso. Fato que obrigou as outras rádios a modificarem seu modo de transmissão, suas programações e até mesmo a copiarem o modelo de radiojornalismo do Repórter Esso. Nesta época, o rádio deixou de ser apenas um veículo transmissor de notícias de jornais impressos para ter uma maior atuação, agora, com linguagem própria.

A Rádio Nacional foi sem dúvida uma das grandes precursoras da comunicação em massa. Foi um veículo de alto alcance contribuindo para a modernização de outras mídias. Estabeleceu um elo mais próximo entre a notícia, entretenimento e lazer com o ouvinte. A emissora tornou-se, à época, o meio de comunicação mais eficaz para controlar a massa. Dessa forma, a imprensa em geral também sentiu a necessidade de expansão, com um único objetivo: o povo. FONTE www.canaldaimpresa.com.br

HISTÓRIA DA RÁDIO NACIONAL




História da Rádio Nacional
Estréia

Era 12 de setembro de 1936. Os relógios marcavam exatamente 21h. Ao fundo tocava a música “Luar do Sertão” quando, de repente, grita o locutor: “Alô, alô Brasil! Aqui fala a Rádio Nacional do Rio de Janeiro”! Assim, surgia a emissora PRE-8, a partir da compra da Rádio Philips que teria se dado por 50 contos de Réis.
Com a regência do maestro Henrique Spedini, o programa inaugural teve a participação da Orquestra do Teatro Municipal.
A segunda parte do programa já trazia uma novidade, a Orquestra de Concertos da Rádio Nacional. Na regência, o maestro Romeu Ghipsman e Radamés Gnattali ao piano. Também estavam presentes Bidu Sayão, Maria Giuseppe Danise, Bruno Landi e Aurélio Marcatu, além dos pianistas Mario Azevedo e Dyla Josetti.
A emissora se torna líder de audiência desde a sua fundação. Mantém-se no topo até o surgimento da TV, que traz novos caminhos para a comunicação.
Foi nos anos 1940 e 1950 a principal emissora do país e verdadeiro símbolo da chamada "Era do Rádio". Em 1937, foi inaugurado o "Teatro em Casa" para a irradiação de peças completas, semanalmente. Sua programação ao vivo passou depois a ser retransmitida para todo o país, o que a tornou uma pioneira na integração cultural do país. Seus programas de auditório, radionovelas, programas humorísticos e musicais marcaram a História do Rádio no Brasil. Foi líder de audiência praticamente desde a fundação até que o aparecimento da TV ditasse novos rumos para a comunicação no país. Seus programas eram transmitidos diretamente dos muitos estúdios específicos, inclusive do auditório da Rádio, todos localizados nos três últimos andares do edifício "A Noite", Praça Mauá, 7, Rio de Janeiro.

O desenvolvimento da música popular brasileira.

Se seus programas de humor, suas radionovelas, seus programas noticiários e os esportivos viraram modelo para muitas outras Rádios do país, foi fundamental também para o desenvolvimento da música popular brasileira. Os primeiro nomes de cantores a formar seu casting foram Sonia Carvalho, Elisinha Coelho, Silvinha Melo, Orlando Silva, Nuno Roland, Aracy de Almeida e Marília Batista. Segundo depoimento do radialista e compositor Haroldo Barbosa ao pesquisador Luis Carlos Saroldi, "Nos primeiros anos, a Rádio Nacional apresentava uma estrutura muito simples: uma seção artística e uma seção administrativa, nada mais que isso. A emissora contava com menos de 30 pessoas para cantar, executar músicas, contabilizar e realizar outras tarefas menores".
Pode-se observar que a música popular brasileira foi uma antes e outra depois da Nacional, que se transformou numa verdadeira criadora de ídolos através da realização de concursos como "A Rainha do Rádio", que consagrou diversas cantoras, como Emilinha Borba, Marlene, Dalva de Oliveira e Ângela Maria. Um dos cantores que ficou marcado como símbolo dessa era foi Cauby Peixoto, que enchia o auditória da Rádio em suas apresentações.
Em 1936, Linda Batista foi eleita a primeira "Rainha do Rádio", permanecendo no posto por doze anos. Em 1938, Almirante estreou o primeiro programa de montagem, ou montado, que foi "Curiosidades musicais", sob o patrocínio dos produtos Eucalol. O mesmo artista lançou no mesmo ano o primeiro programa de brincadeiras de auditório, o "Caixa de perguntas". Outro programa de destaque na emissora surgido no mesmo período foi "Instantâneos sonoros brasileiros", produzido por José Mauro com direção musical de Radamés Gnattali, regente da orquestra. Em 1939, Lamartine Babo passou a apresentar o programa "Vida pitoresca e musical dos compositores".

As rádionovelas

As primeiras novelas brasileiras são feitas no rádio. As radionovelas ditam modas e tendências e passam a ser o passatempo predileto das noites de muitos brasileiros.
Três meses depois da inauguração da Rádio Nacional, em 1936, são incluídos trechos de radioteatro entre os números musicais. Em 1937, é inaugurado o “Teatro em Casa”. Somente em 1941, vai ao ar a primeira radionovela, “Em busca da Felicidade”, que dura três anos.
Todas as manhãs, para captar os ouvintes, brindes teriam sido oferecidos a quem enviasse um rótulo do creme dental Colgate. Já no primeiro mês, 48 mil ouvintes teriam enviado os rótulos. A história é contada ainda hoje e marca o uso de estratégias de marketing, não só no rádio, mas no país.
A segunda rádionovela a ir ao ar pela Nacional é “O Direito de Nascer”, posteriormente adaptada à televisão. Com texto do escritor cubano, Félix Caignet, o romance muda horários e compromissos dos brasileiros, que não queriam perder nem um capítulo e se torna um dos maiores sucessos de todos os tempos.
Era o início dessa mania brasileira, eternizada pelas TVs. A televisão aprende com o rádio como fazer novelas. A versão da TV Tupi de “O Direito de Nascer”, que vai ao ar em 1965, teria alcançado 73% de índice de audiência no Rio de Janeiro.
Outro destaque inesquecível da programação da Rádio Nacional são os seriados "Gerônimo, o herói do sertão" e "O Sombra". Por meio dos efeitos da sonoplastia, o público era conduzido às mais diversas sensações.
Pela Rádio Nacional passam atores como Walter D`Ávila, Mário Lago, Oduvaldo Viana, Paulo Gracindo e Henriqueta Brieba. O escritor, compositor e ator Mário Lago é um dos maiores responsáveis pelas adaptações feitas na Nacional.
Ainda hoje se pode ver a influência do rádio na cultura brasileira. As novelas continuam sendo as preferidas da audiência e, cada vez mais, fazem parte da programação de diferentes canais. Além disso, todos os domingos, é travada a briga pela preferência do público, entre os apresentadores Silvio Santos e Fausto Silva, ambos ex-radialistas.
Até meados da década de 1950, o Rádio-Teatro Nacional irradiou 861 novelas, as mais ouvidas do rádio brasileiro, segundo as mais seguras pesquisas de audiência.

"Em busca da felicidade" – a primeira rádionovela

O dia 5 de junho de 1941 ficou na história do rádio brasileiro como a data mais importante do rádio-teatro. Exatamente às dez e meia da manhã, Aurélio Andrade anunciou ao microfone da Rádio Nacional do Rio de Janeiro:
"Senhoras e Senhores, o famoso Creme Dental Colgate apresenta... o primeiro capítulo da empolgante novela de Leandro Blanco, em adaptação de Gilberto Martins... EM BUSCA DA FELICIDADE". Um vento de emoção varreu o país de norte a sul. Era a primeira autêntica história seriada radiofônica, que haveria de durar 2 anos e que marcaria uma época, assinalando novos rumos, abrindo novos horizontes, expandindo negócios e as oportunidades artísticas brasileiras e que perduram até hoje nas novelas televisadas.
Alguns artistas dessa rádio-novelao fizeram carreira na TV e no cinema, como Rodolfo Mayer e Brandão Filho.

A Rádio Nacional na década de 30.

Surge a então “Voz do Brasil”

A Voz começou a ser veiculada no dia 22 de julho de 1935, no governo Getúlio Vargas. Sua primeira edição foi apresentada pelo locutor carioca Luiz Jatobá.
Naquele período, chamava-se Programa Nacional. De 1934 a 1962, era levado ao ar com o nome de Hora do Brasil. A transmissão obrigatória do programa por todas as emissoras de rádio do país, em rede nacional, iniciou-se após 1938.
Nos primeiros 25 anos, apenas os atos do Poder Executivo eram divulgados. Este perfil editorial mudou em 1962, quando o Congresso Nacional passou a integrar o noticiário.
A partir daquele ano, o Senado e a Câmara dividiram a segunda meia hora do programa. Também em 1962 ocorre a mudança de nome, com o programa passando a chamar Voz do Brasil.
Na década de 30, a geração do programa era responsabilidade do Serviço de Publicidade da Imprensa Nacional. No fim de 1939, passou a ser gerado pelo Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP).
Em 1945, a geração ficou a cargo da Agência Nacional, órgão do Departamento Nacional de Informações, que substituiu o DIP. Em 1962, o noticiário oficial ficou sob responsabilidade da Empresa Brasileira de Notícias (EBN), que foi substituída em 1988 pela Radiobrás. Atualmente, a Voz do Brasil é regulamentada pelo Código Brasileiro de Telecomunicações.
Atualmente, os primeiros 25 minutos da Voz do Brasil são produzidos pela Radiobrás - Empresa Brasileira de Comunicação, e gerados ao vivo, via Embratel, para todo o Brasil.
Em 1995, a Voz do Brasil entrou para o Guiness Book (livro de registro dos maiores feitos de pessoas e entidades no mundo inteiro) como o programa de rádio mais antigo do Brasil. O noticiário também é o mais antigo programa de rádio do Hemisfério Sul.

Voz do Brasil para a população distante

A Voz do Brasil faz parte da história de radiodifusão brasileira. Além de ser o programa mais antigo do rádio, a Voz do Brasil também é muito ouvida. Pesquisa do Instituto DataFolha, feita em dezembro de 1995, informa que 88% dos brasileiros com idade acima de 16 anos conhecem A Voz do Brasil. Mais da metade deles aprovam que o programa seja obrigatório. A mesma pesquisa mostra que nas regiões Nordeste e Centro-Oeste a audiência é maior. Dois terços dos entrevistados dessas regiões que conhecem A Voz do Brasil ouvem o programa regularmente, "índice de dar água na boca até em novelas transmitidas pela televisão", segundo a jornalista Ana Bela Paiva, em matéria publicada no Jornal Brasil.
O Brasil vai muito além dos grandes centros urbanos. Os brasileiros que moram longe das metrópoles contam, muitas vezes, com apenas um rádio para obter informações sobre o que acontece no país. Nesses locais, os grandes jornais chegam com atraso de até dois dias. As rádios instaladas nas grandes cidades não têm interesse nem transmissores capazes de levar informações para esse grupo de pessoas que moram em locais distantes. O programa A Voz do Brasil ocupa esse espaço.

Fatos curiosos

A produção do programa A Voz do Brasil reúne fatos curiosos ao longo dessas décadas. Um deles, foi a transferência da produção do programa, do Rio de Janeiro para Brasília (1961).
Dizem que essa mudança de local não foi só porque a governo estava na nova capital federal, mas também por causa dos "bilhetes" de Jânio Quadros, presidente na época.
Jânio costumava enviar notas e recados de última hora para serem lidos, mesmo com o programa no ar. Às vezes, a VOZ DO BRASIL ultrapassava o tempo normal para levar ao ar os "recados" de última hora do presidente Jânio Quadros.

As mudanças

A VOZ DO BRASIL já foi reformulada diversas vezes. Durante o Governo Militar, ficou determinado que deveriam ser retiradas do noticiário palavras e expressões que representassem algum tipo de ameaça ideológica ao regime. O verbo "denunciar", por exemplo, teve seu uso proibido.
Ao fim do regime Militar e a instalação da Nova República, a VOZ DO BRASIL começa a sofrer os primeiros sinais de desgaste. A queda de audiência e popularidade comprova o fato. A justificativa é que a nação estava empenhada pelos ideais de democracia, contestando todos os resquícios de autoritarismo.
A VOZ DO BRASIL passou, então, a ser lembrada como a marca viva dos governos autoritários a que o país esteve submetido. O texto formal, o estilo de locução e a técnica do programa já não agradavam mais. É quando, em 1998, a direção da Radiobrás promove uma reformulação do noticiário.
Embora preservando a oficialidade, a VOZ DO BRASIL tornou-se um radiojornal de qualidade compatível aos grandes noticiários de emissoras comerciais brasileiras. Primeiramente, modificou o texto, tornando-o mais leve desde a saudação de abertura: "Em Brasília, 19 horas", agora de importância secundária, cede lugar ao Boa Noite.
A cobertura dos fatos políticos no programa é ampliada. No aspecto técnico, o programa passou a usar trilhas sonoras, e vinhetas curtas.
A Voz do Brasil também ganhou uma locutora em 1998, desfazendo o padrão de quase 50 anos, quando só as vozes masculinas liam o jornal.

Formato do programa A voz do Brasil

• 19:00- 19:25: notícias do Poder Executivo
• 19:25- 19:30: notícias do Judiciário
• 19:30- 19:40: notícias do Senado
• 19:40- 20:00: notícias da Câmara
Toda quarta-feira é apresentado o "minuto TCU".

A Rádio Nacional na década de 40.

Em 1940, a Rádio Nacional passou a fazer parte do Patrimônio Nacional, a partir de decreto assinado pelo presidente Getúlio Vargas, sendo então, dirigida por Gilberto de Andrade, que tratou de dar uma nova cara à programação da Rádio, no que muito foi auxiliado pelo radialista José Mauro, irmão do cineasta Humberto Mauro. No ano seguinte, passou a ser apresentado o noticioso "Reporter Esso", marco do jornalismo radiofônico e que passaria a ter como apresentador três anos depois o locutor Heron Domingues. O prefixo do "Reporter Esso" foi escrito pelo maestro Carioca e executado por Luciano Perrone na bateria, Carioca no trombone e Francisco Sergio e Marino Pissiani nos pistons.
A Rádio Nacional foi a primeira emissora do Brasil a organizar uma redação própria para noticiários, com a rotina de um grande jornal diário impresso. A emissora da Praça Mauá possuía construiu uma divisão de rádio-jornalismo com mais de uma dezena de redatores, secretários de redação, rádio- repórteres, informantes e outros auxiliares, além de uma sessão de divulgação e uma sessão de esportes completa, e um boletim de notícias em idioma estrangeiro, que cobria todo o continente.
Em 18 de abril de 1942, foram inaugurados os novos estúdios da Rádio Nacional, no viségimo primeiro andar do edifício "A Noite". Com 486 lugares, as novas instalações traziam inovações como o piso flutuante sobre molas especiais do palco sinfônico. Ainda em 1942, Almirante estreou o programa "A história do Rio pela música". Nesse ano iniciou-se uma publicação semanal com a programação da emissora e cuja capa na maioria das vezes estampava a foto de cantores ou cantoras ligados à emissora. Também nesse ano, as ondas curtas da PRE-8 passaram a ser ouvidas em vários países.
Em 1943, a programação da emissora tomou impulso com a estréia do programa "Um milhão de melodias", patrocinado pelo refrigerante Coca-Cola, que estava sendo lançado no Brasil. Para esse programa foi criada a Orquestra Brasileira, com direção de Radamés Gnatalli. O repertório do programa apresentava duas músicas brasileiras atuais, duas antigas e três músicas estrangeiras de grande sucesso. A Orquestra Brasileira de Radamés Gnatalli era formada pela mescla de grandes músicos como Luciano Perrone na bateria, vibrafone e tímpano, Chiquinho no Acordeão, Vidal no contrabaixo, Garoto e Bola Sete nos violões, José Meneses no cavaquinho, além dos músicos da velha guarda do samba carioca como João da Baiana no pandeiro, Bide no ganzá e Heitor dos Prazeres tocando prato e faca e caixeta.Também para atuar no programa foram criados os Trios Melodia e As Três Marias. Nesse ano, estreou com grande sucesso o programa "Trem da alegria", apresentado pelo Trio de Osso, formado por Heber de Bóscoli, Yara Sales e Lamartine Babo.
Entre as muitas inovações surgidas na Rádio Nacional e que influiram no próprio desenvolvimento da música popular brasileira estão os arranjos para pequenos conjuntos, trios e quartetos de Radamés Gnattali e os acompanhamentos rítmicos do baterista Luciano Perrone que causaram uma pequena revolução no samba orquestrado feito até então. Foi Luciano Perrone quem sugeriu a Radamés Gnatalli a utilização dos metais, até então com funções exclusivamente melódicas, como mais um elemento de função rítmica na interpretação dos sambas gravados.
Na década de 1940, pelo menos três dos maiores cantores brasileiros eram contratados da Rádio Nacional: Francisco Alves, Sílvio Caldas e Orlando Silva. Ainda em 1943, estreou na Rádio Nacional o sanfoneiro Luiz Gonzaga que inspirado no sanfoneiro Pedro Raimundo que se vestia com trajes típicos do sul, resolveu vestir-se com trajes típicos do nordeste e dessa forma passou a divulgar a música e a cultura nordestinas. Em 1946, um dos maiores sucessos musicais foi o samba-canção "Fracasso", de Mário Lago gravado por Francisco Alves e tema extraído da radionovela com o mesmo título. Nesse ano, a Rádio Nacional inovou na forma de transmitir partidas de futebol, adotando o chamado "sistema duplo", que dividia o campo de jogo em dois setores, cada qual com um locutor acompanhando de preferência o ataque de cada um dos times. O "sistema duplo" foi inspirado no então moderno método de arbitragem em trio, com os bandeirinhas colocados em ângulos opostos.

A Rádio Nacional na década de 50.

A década de 1950 ficou marcada pela acirrada competição pelo título de "Rainha do Rádio" que envolveu em disputas memoráveis cantoras como Emilinha Borba, Marlene e Ângela Maria.
Nessa década, os programas de auditório da emissora tornaram-se tão concorridos que era cobrado ingresso até para assistir os programas em pé. Outra disputa musical que marcou época no Rio de Janeiro, tendo a Rádio Nacional como centro, era a da divulgação de marchas e sambas carnavalescos, dos quais um dos muitos destaques foi o cantor e compositor Blecaute, sempre presente aos programas de auditório da Rádio.
Nesse período fizeram parte o "cast" da emissora artistas que marcaram a música popular brasileira como: Orlano Silva, Ataulfo Alves, Carlos Galhardo, Linda Batista, Luiz Gonzaga, Carmen Costa, Nelson Gonçalves, Nuno Roland, Paulo Tapajós, Albertinho Fortuna, Carmélia Alves, Luiz Vieira, Zezé Gonzaga, Gilberto Milfont, Heleninha Costa, Ademilde Fonseca, Bidu Reis, Nora Ney, Jorge Goulart, Neuza Maria, Adelaide Chiozzo, Jorge Fernandes, Dolores Duran, Lenita Bruno, Carminha Mascarenhas, Violeta Cavalcânti, Vera Lúcia, etc.
Em 1948, Dircinha Batista foi eleita "Rainha do Rádio" substituindo a irmã Linda Batista. No ano seguinte, teve início a eletrizante disputa pelo título de "Rainha o Rádio" entre as cantoras Emilinha Borba e Marlene. Esta última, foi eleita no ano seguinte com o apoio da Companhia Antártica Paulista, que lançava o Guaraná Caçula e fez dela sua garota propaganda, tendo o total de 529.982 votos. Marlene repetiu o feito no ano seguinte.
Em 1952 e 1953, a Rainha foi Mary Gonçalves. Por volta de 1950 foi criado na emissora o Departamento de Música Brasileira, que obteve um de seus maiores êxitos no ano seguinte no programa "Cancioneiro Rayol" com a série "No mundo do baião", apresentada pelo radialista Paulo Roberto. A chefia do Departamento de Música Brasileira foi entregue inicialmente ao compositor Humberto Teixeira. Outro programa musical ligado ao departamento de Música Brasileira e que fez muito sucesso foi "Lira de Xopotó", apresentado pelo radialista Paulo Roberto e que incentivava as bandas do interior que apresentavam músicas com arranjos do maestro Lírio Panicali. Igualmente Programa marcante dessa época foi "Música em surdina", criado por Paulo Tapajós e apresentado em estúdio no final da noite por Chiquinho, no acordeom, Garoto, ao violão e Fafá Lemos ao violino, interpretando um repertório eclético e que deu ensejo ao sugimento do Trio Surdina.
O violinista Garoto por sinal, foi um dos artistas que se destacou na Rádio Nacional nos anos 1950, quando passou por diferentes grupos nos seus dez anos de permanência na programação. Atuou na Orquestra Brasileira de Radamés Gnattali e pelo Bossa Clube ao lado de Luis Bittencourt, Luis Bonfá, Valzinho, Bide, Sebastião Gomes e Hanestaldo. Ainda na década de 1950, destacaram-se os programas "Sua excelência a música" e "Quando os maestros se encontram". Esse último reunia cinco arranjadores da emissora, quase sempre os maestros Alexandre Gnattali, Lírio Panicali, Alberto Lazzoli, Léo Peracchi e Alceo Bocchino.
Ainda no começo da década houve a tentativa frustada de criar o selo Nacional para gravação de discos que ficou apenas no primeiro, com Manezinho Araújo gravando o baião "Torei o pau", de Luiz Bandeira e a marcha "Um cheirinho só", de Manezinho Araújo e Armando Rosas.
Destacaram-se também nessa década inúmeros programas mistos como "Coisas do Arco da Velha", de Floriano Faissal; "Gente que brilha" e "Nada além de 2 minutos", de Paulo Roberto; "Clube das donas de casa", de Lourival Marques; "Grande espetáculo Brahma", de Mario Meira Guimarães; "Hoje tem espetáculo", de Paulo Gracindo; "Música e beleza", de Roberto Faissal; "Nova Historia do Rio pela música" e "Recolhendo o folclore", de Almirante; "Passatempo Gessy", de Jota Rui; "Rádiosemana", de Hélio do Soveral; "Roteiro 21", de Dinarte Armando; "Seu criador Superflit", de Lourival Marques e "Todos cantam sua terra", de Dias Gomes. Entre os programas de Rádio-teatro merecem citação, "A vida que a gente leva" e "Boa tarde, madame", com Lucia Helena; "Consultório sentimental", com Helena Sangirardi; "Divertimentos Brankiol", com Ary Picaluga; "Edifício Balança mas não cai", com Paulo Gracindo; "Grande Teatro De Milus", com Dias Gomes; "Jararaca e Ratinho", com Joe Lester; "Marlene meu bem", com Mário Lago; "Os grandes amores da História", com Saint Clair Lopes; "Sabe da última?", com Rui Amaral e "Tancredo e Trancado", com Ghiaroni.
Em 1951, Paulo Tapajós criou o programa "A turma do sereno", de grande sucesso e no qual um repertório de serestas era apresentado por Abel Ferreira no clarinete, Irany Pinto no violino, João de Deus na flauta, Sandoval Dias no clarone, Waldemar de Melo no cavaquinho e Carlos Lentini e Rubem Bergman nos violões. Segundo as palavras de Paulo Tapajós, o programa "Turma do sereno ocupava apenas um cavaquinho, uma flauta, um clarinete, um clarone e um violino, além dos cantores e outros solistas convidados. A "Turma do sereno" era o reencontro da música com a rua mal iluminada pelo lampião a gás, era o momento em que a gente imaginava que numa esquina de rua encontravam-se os velhos amigos para fazer choro, para cantar valsas e modinhas; era a oportunidade da gente tirar dos velhos baús alguns xotes, maxixes, polcas, já um tanto amarelados".
Nos anos de 1953 e 1954, a cantora Emilinha Borba foi eleita "Rainha do Rádio". Nos dois anos seguinte, a consagrada foi Ângela Maria que chegou a obter o total de 1.464.996 votos. Em 1955, o radialista Almirante retornou à Rádio Nacional e criou os programas "A nova história do Rio pela música" e "Recolhendo o folclore". Por essa época, Renato Murce apresentou o programa "Alma do sertão", um dos maiores sucessos entre os programas sertanejos. Em 1959, o cantor e compositor Zé Praxédi passou a apresentar diariamente o programa "Alvorada sertaneja". Um dos mais famosos programas da década de 1950 foi o "Programa César de Alencar", que comemorou os dez anos no ar com um show para 20 mil pessoas no Maracanãzinho. Outros programas com animadores ficaram também célebres, como os de Paulo Gracindo e Manoel Barcelos. Outro estaque de sua história, foi o estúdio para rádio novelas e seriados diversos , como "Gerônimo, o herói do sertão" e "O Sombra", onde os truques de sonoplastia ficaram célebres especialmente os truques do sonotecnico Edmo do Valle. Entre os programas de auditório apresentados na Rádio na década de 1950 podemos destacar: "Alegria, meus senhores" e "Este mundo é uma bola", apresentados por Fernando Lobo; "Alô, memória", "Dr. Infezulino" e "Enquanto o mundo gira", apresentados por Paulo Gracindo; "Ganha tempo Duchen", "O Cartaz da Semana" e "Parada dos Maiorais", com Hélio do Soveral; "Nas asas da canção", com Dinarte Armando; "Qualquer semelhança é mera coincidência", com Waldir Buentes; "Papel Carbono", Renato Murce e "Placar musical", com Nestor de Holanda Cavalcânti. Entre os programas musicais também merecem destaque, " A canção da lembrança", com Lourival Marques; "Audições Cauby Peixoto", apresentado por Mário Lago; "Audições Orlando Silva", com Ghiaroni; "Cancioneiro Royal", com Paulo Tapajós; "Cancioneiro romântico", com Rui Amaral; "Carrossel musical", com Ouranice Franco; "Clube do samba" e "Pelas estradas do mundo", com Fernando Lobo; "Fama e popularidade", com Oswaldo Elias; "Festivais G. E.", com Leo Peracchi; "Festivais de gaitas", com Cahuê Filho; "Horário dos cartazes", com Almeida Rego e "Preferências musicais", com Dinarte Armando. Dentre seus muitos locutores famosos está César Ladeira, uma das vozes de excelência de toda a história do Rádio no Brasil, especialmente lembrado com o programa "A crônica da cidade".

O declínio da Rádio

O declínio da Rádio, que se iniciara com a inauguração da televisão acentuou-se de forma definitiva com o Golpe militar de 1964 que afastou 67 profissionais e colocou sob investigação mais 81. Em 1972, os arquivos sonoros e partituras utilizadas em programas da Rádio foram doados ao Museu da Imagem e do Som, MIS.
Durante as décadas de 1980 e 1990 o declínio da Rádio se acentuou devido à falta de investimentos e à concorrência cada vez maior da televisão e também das Rádios FM.
A emissora foi perdendo audiência e deixando de disputar os primeiros lugares na preferência do público. Manteve no entanto durante esse tempo diversos programas tradicionais da emissora apresentados por radialistas como Dayse Lucide, Gerdal dos Santos e outros que ainda arrastavam atrás de si a audiêencia de ouvintes fiéis e saudosos dos tempos de glória da emissora.
A partir de junho de 2003, passou a estar sob a direção de Cristiano Menezes, que iniciou um plano de revitalização da PRE -

O ano de 2004 – A revitalização

A Rádio Nacional do Rio de Janeiro é reinaugurada no dia 3 de julho de 2004, quando terminam as obras de restauração feitas por meio de contrato firmado entre a Radiobrás e a Petrobrás.
No dia 5 de janeiro de 2004, começava o trabalho que custou R$ 1,7 milhão. A recuperação do famoso auditório, de estúdios de rádio e teatro, a construção de novos e a restauração do imóvel onde está instalado o parque de transmissores de Itaóca, no município de São Gonçalo, fazem parte da reforma.
Além das obras físicas, o convênio inclui a atualização da tecnologia da emissora com a aquisição de novos equipamentos, como um transmissor de 50 quilowatts que substitui o antigo, de quase 30 anos.

Rádio Nacional de Brasília

1958 – Inauguração da Emissora. O Governo Federal cria a Rádio Nacional de Brasília com a finalidade inicial de apoiar a construção de Brasília e servir como meio de comunicação para os trabalhadores que estavam construindo a nova capital. A primeira transmissão aconteceu no dia 31 de maio.

- 1960 – Com a inauguração de Brasília, a Rádio Nacional começou a funcionar no prédio da 701 sul, no Setor de Rádio e TV. Passou a formar rede com a Rádio Nacional do Rio de Janeiro. A emissora era usada pelos candangos para o envio de mensagens a seus familiares em todo o país.

- 1974 – Inauguração do Parque do Rodeador. A Rádio Nacional passa a transmitir sua programação com 600 kw de potência e pode ser sintonizada à noite em todo o Brasil, substituindo a Rádio Nacional do Rio de Janeiro como a emissora mais querida e mais ouvida do país, atuando de forma definitiva na integração brasileira.

- 1979 a 1986 – Programação diurna passa por várias alterações de conteúdo e locução. A emissora ganha notoriedade em Brasília e no entorno como grande prestadora de serviços à comunidade.

- 1989 – Grande impulso na área de jornalismo com a fusão da EBN ( Empresa Brasileira de Notícias) com a Radiobrás. A Rádio Nacional passa a ser a geradora da Voz do Brasil e das Redes Obrigatórias de Rádio dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

- 1992 a 1996 – A emissora vive o seu melhor período em audiência e faturamento local e nacional. Começam as transmissões via satélite e, na Copa do Mundo de 94, mais de mil emissoras retransmitem os jogos em rede.

- 1997 – A rádio é uma das primeiras emissoras do país a implantar o serviço 0800 para atendimento de ouvintes.

- 1998 a 2002 – Mudança da sede da rádio para a Asa Norte, no Plano Piloto, Brasília - DF.

- 2004 – Emissora começa a implantar um novo modelo de radiodifusão pública, voltando seu conteúdo para o interesse do cidadão.

- 2005 – A emissora faz ajustes em sua grade de programação. O Jornal Nacional passa a ser transmitido em novo horário, lança novos programas como Cotidiano e Espaço Arte. Jornalismo passa a ter participação mais efetiva na programação.

- 2006 – O ano começa com a estréia de um novo jornal na rede: Notícias da Manhã, de 6h às 8h da manhã, e que entra no lugar do Jornal Nacional. Este jornal é elaborado também com a equipe multimídia de jornalismo. As transmissões das jornadas esportivas são suspensas.

- 2007 – Rádio Nacional estréia um programa de agricultura, o Brasil Rural, nas manhãs de sábado e domingo. A programação de final de semana volta a ser transmitida ao vivo, mantendo gravações apenas de produções especiais ou de parcerias. A interação com as demais emissoras Nacional aumenta, e programas produzidos pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro são transmitidos também pela Nacional de Brasília. Ela também intensifica o compartilhamento de entrevistas com a Nacional da Amazônia.


Programação

Madrugada Nacional
De segunda a sábado das 00:05h às 04h, com apresentação de João McBrown.
Programa musical, jornalismo, informações de utilidade pública e a participação do ouvinte.

No Tabuleiro do Brasil
Com apresentação de Geraldo do Norte, todos os dias, das 4h às 6h da manhã. O melhor da música regional do Brasil.

Revista Brasil
De segunda a sábado, das 08h às 10h. Apresentação Walter Lima.
Programa informativo. Entrevistas, reportagens, matérias de utilidade pública e debate. Foco nos temas locais, nacionais e internacionais que afetam o dia-a-dia do cidadão brasileiro.

Cotidiano
Com apresentação de Luiza Inez, o Cotidiano vai ao ar de segunda à sexta-feira das 10h às 12h.
Reportagens, informação, notas e entrevistas sobre desenvolvimento humano e social: psicologia, filosofia, comportamento, educação e saúde.

Mercado Novo
Apresentado pelo jornalista Luca Seixas, de segunda à sexta-feira das 12:35h às 12:50h.
Programa informativo sobre trabalho e empreendedorismo. Entrevistas sobre o mercado de trabalho, suas tendências e ações inovadoras.

Tarde Nacional
Com apresentação de Luciano Barroso, vai ao ar de segunda à sexta -feira das 13:05h às 17h.
Programa de entrevistas, com enfoque nos acontecimentos do Distrito Federal e entorno. Aborda os fatos de destaque nas cidades do DF e temas relacionados à qualidade de vida, educação, cidadania, trabalho e cultura. Divulga informações de utilidade pública, trânsito, meteorologia, concursos públicos abertos, vagas disponíveis no SINE (Sistema Nacional de Emprego), entre outros, informações de polícia, entrevistas e notícias da Agência Brasil. Participação de correspondentes e rádios de outros estados.

Espaço Arte
De segunda à sexta-feira das 17h às 18:45h. Apresentação de Heleninha Bortone.
Programa informativo dedicado aos temas culturais, literatura, música, cinema, teatro, exposições, artes plásticas, movimentos artísticos, tradições regionais, entre outros. Inclui espaço dedicado à cultura sul-americana.

Eu de Cá, Você de Lá
Apresentado de segunda à sexta-feira no horário das 20:30h às 23:30h.
Programa de música e bate-papo com o ouvinte, entremeado por notas de utilidade pública e notícias do momento. Apresentação Luiz Alberto.

No Mundo da Bola
De segunda a sexta-feira, de 23:30h às 24h, com apresentação de Carlos Borges.
O mais tradicional programa de esportes do rádio brasileiro, traz as notícias do dia.

Programas de final de semana

Tanto Mar
Com apresentação de Jussara Mendonça, vai ao ar aos sábados às 6h. Programa de música dos países de língua portuguesa, que traz informações sobre a obra e seus autores.

Brasil Rural

Com apresentação de Andréa Tavares, tem duas edições inéditas no final de semana. Aos sábados, das 7h às 8h. E aos domingos das 6h às 7h.
Programa de informação e notícia de agricultura com enfoque na produção brasileira e a preservação do meio ambiente. Entrevistas e reportagens.

Roteiro Cultural
Apresentado de Miguelzinho Martins aos sábados, de 10h às 12h.
Programa informativo sobre a programação cultural e de lazer para o final de semana, no Distrito Federal e Entorno.

Roda de Samba
Aos sábados, do meio-dia às 15h. Apresentação de André Luiz Mendes.
Programa musical com o melhor do samba e do pagode, com informações sobre a história do samba e seus personagens.

Musishow
Apresentado aos sábados e domingos. Aos sábados, das 15h às 18:30h com apresentação de Marcelo Ferreira. Aos domingos, o programa vai ao ar das 15h às 19h com a apresentação de Luciano Barroso.
Programa de informação e música.

Saudade Nacional
Com apresentação de Mascarenhas de Moraes vai ao ar aos sábados, de 19h às 23:00h.
Música, notícias e a participação do ouvinte por carta.

Alô Brasil
Vai ao ar aos domingos, de 00h às 04h. Apresentação de André Luiz Mendes e Luciano Barroso.
Programa de informação de utilidade pública e música popular brasileira. Traz notícias e lançamentos de livros e discos.

Missa
Apresentação e Produção: Igrejinha N.S. de Fátima

Bom Dia Brasília
Com apresentação de Miguelzinho Martins, vai ao ar aos domingos das 08h às 10h.
Programa de informação sobre o Distrito Federal, as feiras nas cidades, dicas de turismo no DF e próximos a Brasília. Música e a participação do ouvinte.

Os Radionautas
Apresentado aos domingos das 10h às 12h.
Programa infanto-juvenil produzido e apresentado por adolescentes do projeto Radialistas do Futuro, da Ong Extensão da Samambaia (Cidade Satélite do DF).

Domingo Nacional
Com apresentação de Marcelo Ferreira, vai ao ar aos domingos, das 12h às 15h.
Programa de música e informação.

Memória Musical
Com apresentação de Bia Reis, vai ao ar aos domingos, das 19h às 20h.
A cada programa, uma personalidade ou artista de expressão fala das músicas brasileiras que marcaram sua vida.

Estúdio F
Aos domingos, às 20h.
Programa produzido pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro em parceria com a Funarte, mostra a obra dos compositores de grande importância para a nossa música. Apresentação de Paulo César Soares.

Bate Papo Nacional
Vai ao ar aos domingos, das 20h às 24h, com apresentação de Mascarenhas de Moraes e Luiz Alberto.
Música, informação de utilidade pública e a participação ao vivo do ouvinte.

Programas em parceria

Observatório da Imprensa
Programa de cinco minutos, produzido pela Rádio Cultura, de São Paulo, com apresentação de Alberto Dines. Vai ao ar de segunda a sexta - feira às 12:30h.
Escola Brasil
Programa produzido pelo Ministério da Educação e veiculado em parceria com a Nacional AM. Vai ao ar de segunda à sexta-feira, das 20h às 20:30h.

Trilha Animal
Programa produzido pela entidade WSPA (Sociedade Mundial de Proteção Animal) em acordo com a Radiobrás. Vai ao ar aos sábados, das 18:30h às 19h.

Ecos de Uma Era
Programa produzido pela Rádio MEC, com apresentação de Pedro Paulo Gil. Vai ao ar aos sábados das 23h às 24h.

Noticiários
Os noticiários são produzidos pela equipe de Radiojornalismo e colaboração da equipe multimídia de reportagem.

Notícias da Manhã
Apresentação de Marco Antonio Monteiro.
Noticiário com duas horas de duração, transmitido em rede para todo o Brasil a partir das 6h (horário de Brasília). Entrevistas e matérias sobre economia, política, vida nacional, fatos internacionais e esporte.

Nacional Informa – (NI)
O Nacional Informa é um noticiário de quatro minutos transmitido a cada hora pela Rádio Nacional AM. Diariamente das 9h às 24h.

Repórter Nacional
Apresentado de segunda à sexta-feira ao meio-dia com a duração de 20 minutos. Tem no seu conteúdo a informação de âmbito nacional. Jornal com as notícias relevantes para o cidadão brasileiro: os últimos acontecimentos, o resumo dos principais fatos do Brasil e do mundo.

Jornal da Cidade
Duas edições, com alcance local Apresentado de segunda à sexta-feira das 12:20h às 12:30h e das 18:45h às 19h.
Noticiário com as principais informações do Distrito Federal e Entorno. Reportagens, boletins, notas e entrevistas sobre temas relevantes para o cidadão do Distrito Federal.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

HISTORIA DA CIDADE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS -SP


São José dos Campos
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Município de São José dos Campos
São José dos Campos
"Capital do Vale"





Aniversário
Fundação 27 de julho de 1767 (242 anos)
Gentílico joseense
Lema Aura terraque generosa
"Generosos são meus ares de minha terra"
Prefeito(a) Eduardo Cury[1] (PSDB)
(2009 – 2012)
Localização
Localização de São José dos Campos
23° 10' 44" S 45° 53' 13" O23° 10' 44" S 45° 53' 13" O
Unidade federativa Bandeira do Estado de São Paulo.svg São Paulo
Mesorregião Vale do Paraíba Paulista IBGE/2008 [2]
Microrregião São José dos Campos IBGE/2008 [2]
Região metropolitana
Municípios limítrofes Norte: Camanducaia, Sapucaí-Mirim;
Sul: Jacareí, Jambeiro;
Leste: Monteiro Lobato, Caçapava;
Oeste: Igaratá, Joanópolis e Piracaia.
Distância até a capital 91 [3] km
Características geográficas
Área 1.100[3] km²
População 615.871 hab. (SP: 6º) – est. IBGE/2009 [4]
Densidade 553,8 hab./km²
Altitude 600[3] m
Clima tropical de altitude Cwa
Fuso horário UTC-3
Indicadores
IDH 0,849 (SP: 11°) - elevado PNUD/2000 [5]
PIB R$ 17.090.191 mil (BR: 21º) - IBGE/2005 [6]
PIB per capita R$ 28.481,00 IBGE/2005 [6]

São José dos Campos é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localizado no Vale do Paraíba, São José dos Campos é um importante tecnopólo de material bélico, metalúrgico e sede do maior complexo aeroespacial da América Latina.[9]

Estão instaladas na cidade importantes empresas como Panasonic, Johnson & Johnson, General Motors (GM), Petrobras, Ericsson, Monsanto, Mectron, Embraer (sede), entre outras. Possui importantes centros de ensino e pesquisas como: o Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), o Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), o Intituno Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Instituto de Estudos Avançados (IEAV), o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), o Instituto de Fomento Industrial(IFI), Centro de Computaçao da Aeronáutica de São José dos Campos (CCASJ), o Instituto de Pesquisa & Desenvolvimento (IP&D), a UNIVAP, a UNIP, a UNIFESP, a ETEP, a FATEC e a UNESP.

São José é a sétima maior cidade do estado de São Paulo, 30ª maior do Brasil e a terceira maior cidade do interior do Brasil, ou seja, fora das regiões metropolitanas, (atrás apenas de Campinas e Uberlândia), porém superando Uberlândia em número de eleitores: 413.563 eleitores em outubro de 2008 contra 396.413 de Uberlândia.
Índice


* 1 História
* 2 Política
* 3 Subdivisão
* 4 Geografia
o 4.1 Topografia
o 4.2 Meio ambiente
o 4.3 Clima
* 5 Economia
o 5.1 Comunicações
o 5.2 Centros comerciais
o 5.3 Turismo
o 5.4 Transportes
+ 5.4.1 Rodovias
+ 5.4.2 Ferroviário
+ 5.4.3 Metrô de superfície
* 6 Demografia
* 7 Sociedade
o 7.1 Inclusão digital
o 7.2 Educação
o 7.3 Ciência
* 8 Cultura
o 8.1 Culinária
o 8.2 Esporte






História

Quando a lei de 10 de setembro de 1611, que regulamentava aldeamentos indígenas, nos pontos que melhor conviessem aos interesses do Reino de Portugal, foi posta em vigor, muitos índios do Planalto de Piratininga, onde se localizava a Vila de São Paulo, deslocaram-se para o interior da capitania de São Vicente, para os sertões.

Entre os 11 antigos aldeamentos dos padres da Companhia de Jesus, os jesuítas, ao redor da Vila de São Paulo do Piratininga e por eles administrados, figurava, no vale do rio Paraíba do Sul, a leste da Vila de São Paulo, o aldeamento de São José localizado no bairro do Rio Comprido, a dez quilômetros de onde hoje se situa o centro da atual cidade de São José dos Campos.

Ao todo os jesuítas fizeram onze aldeamentos, ao redor de São Paulo, entre eles, a aldeia de São Miguel Paulista, a aldeia dos índios Guarulhos, a aldeia da Escada, hoje Guararema, e a aldeia de Carapicuíba.

Os padres jesuítas trazendo mais alguns silvícolas, conseguiram entrar em entendimentos com os índios guaianases e dar certa vida ao aldeamento, mas, devido às desvantagens da localização deste, resolveram buscar um ponto melhor.[10] Em 1643, a aldeia de São José foi transferida para onde é hoje a Praça do Padre João Guimarães no centro da cidade.

De 1643 a 1660, os religiosos e vários povoadores obtiveram para os índios diversas léguas de terras, em sesmarias concedidas, em 1650, pelo Capitão-Mór da Capitania de São Vicente Dionísio da Costa. Essas terras situavam-se em magnífica planície, onde hoje se acha atualmente o centro de São José dos Campos.

A aldeia de São José, a partir de 1653, passa a pertencer à Vila de Jacareí, criada naquele ano e desmembrada da vila de Mogi das Cruzes, e pertencente à Capitania de São Vicente.

A aldeia de São José estava, portanto, situada nos limites da Capitania de São Vicente com a Capitania de Itanhaém, a qual compreendia o restante do Vale do Paraíba paulista e seguia até Angra dos Reis e compreendia, também, parte do litoral sul paulista.

Sabe-se ainda que a organização urbana no plano teórico e prático da aldeia é obra atribuída ao padre jesuíta Manuel de Leão, cuja principal ocupação era a de ser administrador, estando em São Paulo desde o ano de 1663, encontrava-se à frente das fazendas mais remotas. Entre estas, figurava-se o aldeamento em solo joseense.

Toda a região do Vale do Paraíba sofreu um esvaziamento populacional com as descobertas do ouro nas Minas Gerais dos Goitacázes a partir de 1692.

Em 1710, a Capitania de Itanhaém e a Capitania de São Vicente (que, a partir de 1683, passou a se chamar Capitania de São Paulo, com a transferência da capital da capitania para São Paulo), passaram a integrarem a nova "Capitania de São Paulo e Minas do Ouro".

A aldeia de São José progredia mais e mais, passando a ser denominada "Vila Nova de São José", quando se tornou vila em 1767.

Em 1759, os jesuítas foram expulsos do reino de Portugal e das suas colônias pelo Marquês de Pombal; Com isso, alguns brancos agregaram-se aos índios sob a direção de José de Araújo Coimbra, Capitão-Mor da Vila de Jacareí e deram impulso à povoação.

O governador-geral da recém recriada Capitania de São Paulo, (que havia sido extinta em 1748 e anexada a do Rio de Janeiro), D. Luís António de Sousa Botelho Mourão, o Morgado de Mateus, criou várias vilas para dar impulso à Capitania. Havia décadas que não se criavam vilas ao sul do Rio de Janeiro.

Assim, em 27 de Julho de 1767, pelo Ouvidor e Corregedor Salvador Pereira da Silva, foi criada a nova vila com o nome de "Vila Nova de São José", depois Vila de São José do Sul, e, mais tarde, Vila de São José do Paraíba.

No mesmo dia 27 de julho, foram eleitos os três primeiros vereadores da nova vila, os quais eram índios, dando início à sua autonomia administrativa. Os primeiros oficiais da Câmara da nova vila foram: Juízes Ordinários: Fernando de Sousa Pousado e Gabriel Furtado; vereadores: Vicente de Carvalho, Viríssimo Correa e Luís Batista; Procurador: Domingos Cordeiro.

A nova vila foi desmembrada do termo da Vila de Jacareí - sem ter sido antes freguesia. A freguesia só foi criada pela Ordem de 3 de novembro de 1768 e instalada em 1769.

O Coronel José Arouche de Toledo Rondon, em uma pesquisa sobre as 11 antigas aldeias jesuíticas ( Memória das Aldeias de São Paulo), em 1800, registra a grande pobreza da Vila de São José.

A principal dificuldade de São José era o fato de a "Estrada Real", que ligava São Paulo ao Rio de Janeiro, passar fora de seus domínios. O algodão teve uma rápida evolução na região quando São José conseguiu algum destaque e cuja produção atinge seu apogeu em 1864.

Em 22 de abril de 1864, pela lei provincial nº 27, foi elevada a categoria de cidade.

A Lei provincial nº 47, de 4 de abril de 1871, mudou-lhe a denominação para São José dos Campos. Pela Lei provincial n° 46, de 6 de abril de 1872, foi criada a Comarca de São José dos Campos.

A partir de 1871, o município passou por duas fases distintas: o desenvolvimento agrícola - com forte preponderância da cultura do café - e a criação da estância climática, conseqüência natural de seus bons ares.

Quase simultaneamente, há o desenvolvimento da cultura cafeeira no Vale do Paraíba que começa a ter alguma expressão a partir de 1870, já contando, inclusive com a participação de São José.

No entanto, foi no ano de 1886, quando já contava com o apoio de uma estrada de ferro ligando São Paulo ao Rio de Janeiro, que mais tarde foi chamada de Estrada de Ferro Central do Brasil, inaugurada em 1877, que a produção cafeeira joseense teve seu auge, mesmo num momento em que já acontecia a decadência dessa cultura na região, conseguindo ainda algum destaque até por volta de 1930. A antiga estação de trem ficava na confluência da rua Euclides Miragaia com a avenida João Guilhermino, sendo tranferida na década de 1920 para o seu lugar atual.

Em 15 de dezembro de 1909, a cidade parou para receber, na antiga estação de trem, o candidato a presidente da república Rui Barbosa apoiado pelos paulistas, na campanha civilista.

A inauguração da primeira rodovia que atravessava o Vale do Paraíba deu novo impulso à região. A Estrada São Paulo-Rio, que ligou São Paulo a Bananal, em 1924, construída pelo presidente do estado de São Paulo Dr. Washington Luís, que, em 1928, já como presidente da república, concluiu a rodovia até a cidade do Rio de Janeiro. Essa estrada ainda existe, no trecho paulista, com diversas denominações como SP-62, SP-64, SP-66 e SP-68 e é conhecida como Estrada Velha.

Na década de 1920, surgem as primeiras unidades industriais: os Laticínios Vigor, a Fábrica de Louças Santo Eugênio, a Cerâmica Paulo Becker, a Tecelagem Parahyba e a Cerâmica Weiss.

A procura do município de São José dos Campos para o tratamento de tuberculose pulmonar, teria se tornado perceptível no início deste século, devido às condições climáticas supostamente favoráveis. Entretanto, somente em 1935, quando o município foi transformado em Estância Climática e depois Estância Hidromineral, que São José passou a receber recursos oficiais que puderam ser aplicados na área sanatorial.

Foram sete os principais sanatórios: O Vicentina Aranha, pertencente à Santa Casa de São Paulo, inaugurado em 1924, pelo presidente de São Paulo Dr. Washington Luís, o Vila Samaritana, pertencente à comunidade evangélica, o Ezra, pertencente à comunidade judaica, o Maria Imaculada, pertencente à Igreja Católica, o Ruy Dória, criado e pertencente ao médico Dr. Ruy Dória, o Sanatório Antoninho da Rocha Marmo e o Sanatório Adhemar de Barros, criado pelo governador Dr. Adhemar Pereira de Barros. Os sanatórios foram assim, esforço coletivo de todas as comunhões religiosas, de particulares e estadistas idealistas.

Muitos doentes que não conseguiam vagas nos sanatórios, ficavam nas pensões, principalmente aquelas da rua Vilaça, perto do sanatório do Dr. Ruy Dória.

O processo de industrialização do município toma impulso a partir da instalação do ITA e do Centro Técnico Aeroespacial-CTA, em 1950, e posteriormente do INPE e também com a inauguração da Rodovia Presidente Dutra em 1951, possibilitando assim uma ligação mais rápida entre Rio de Janeiro e São Paulo, pela primeira vez, em estrada asfaltada, e cortando a parte urbana de São José dos Campos. Nessa mesma época, doaram-se terrenos às margens da nova rodovia, onde se instalaram várias fábricas, iniciando-se a industrialização da cidade. Novo impulso foi dado com a duplicação da Rodovia Presidente Dutra em 1967.

Em 1969, a criação da Embraer, originada em um setor de desenvolvimento de aeronaves do CTA, chamado PAR, coloca a cidade em uma nova era de desenvolvimento tecnológico, gerando muitos empregos e mão-de-obra especializada, sendo atualmente a maior empregadora da cidade, e fazendo que a cidade seja considerada a Capital do Avião. Fundamental para o desenvolvimento da Embraer foi a mão de obra especializada formada pelo ITA.

Em 1977, a inauguração da Revap trouxe mais empregos e tecnologia à cidade. Também neste ano a cidade recuperou sua autonomia administrativa, voltando a eleger seus prefeitos.

Em 1994 é inaugurado um novo acesso à região de São José dos Campos, a rodovia Carvalho Pinto.

A conjunção desses fatores permitiu que o município caminhasse para o potencial científico-tecnológico em que se encontra.

Atualmente, em São José, está sendo instalado um parque tecnológico estadual, com instituições de ensino e de pesquisa na área de tecnologia voltadas para as indústrias típicas da cidade como a área aeronáutica e aeroespacial.
Política

* Prefeito: Eduardo Pedrosa Cury[1] (PSDB) (2009/2012)
* Vice-prefeito: Dr. Luiz Antônio (PSB)
* Presidente da câmara - 2009: Alexandre da Farmácia (PR)

Subdivisão
Distritos de São José dos Campos.

O município é composto por três distritos: São José dos Campos, Eugênio de Melo e São Francisco Xavier criado em 1892. O último é conhecido pelos locais naturais e pelo ecoturismo.

O município de São José dos Campos é dividido em cinco zonas administrativas: Centro, Norte (Santana, Alto da Ponte, Jardim Telespark, Vila Paiva, Buquirinha, Altos de Santana), Sul (Vila São Bento, Parque Industrial, Jardim Satélite, Jardim Morumbi, Residencial União, Dom Pedro I e II, Campo dos Alemães, Bosque dos Eucaliptos, Jardim Portugal, Capuava, Jardim Torrão de Ouro, Parque Interlagos, Jardim São Judas Tadeu, Putim) , Leste (Vila Industrial, Vista Verde, Vila Tesouro , Novo Horizonte , Nova Esperança , Galo Branco , Campos de São José , Santa Inês) e Oeste (Urbanova, Aquarius, Vale dos Pinheiros, Jardim das Indústrias, Limoeiro).

Possui dois distritos administrativos: São Francisco Xavier e Eugênio de Melo. Subdivide-se em cinco administrações regionais:

* Centro
* Vila Adyana
* Jardim Esplanada
* Jardim Apolo
* Vila Ema
* Maringá
* Jardim São Dimas
* Jardim Paulista
* Jardim Augusta
* Jardim Oswaldo Cruz
* Monte Castelo
* Vila Maria
* Vila Guarani
* Favela Vila Santa Cruz I,II e III
* Vila Bethania
* Vila Rubi
* Bela Vista
* Jardim Renata

outros


* Norte
* Santana
* Alto da Ponte
* Jardim Telespark
* Buquirinha
* Vila Dirce
* Vila Paiva
* Bairro dos Freitas
* Costinha
* Taquari

outros


* Sul
* Cidade Morumbi (Jardim Morumbi)
* Jardim Oriente
* Parque Industrial
* Jardim Satélite
* Bosque dos Eucaliptos
* Residencial União
* Bosque dos Ypes
* Dom Pedro I e II
* Parque Interlagos
* Campo dos Alemães
* Jardim do Céu
* Jardim Oriental
* Terras do Sul
* Jardim Cruzeiro do Sul
* Colonial
* Jardim Imperial
* Jardim República

outros


* Leste
* Vila Industrial
* Vila Tatetuba
* Jardim Ismênia
* Vila Tesouro
* Jardim Valparaiba
* Bairro Vista Verde
* Jardim Motorama
* Novo Horizonte
* Bairinho
* Capão Grosso
* Santa Inês
* Campos de São José
* Detróit
* Cajuru
* Jd. Mariana I
* Jd. Mariana II
* Galo branco
* Jd.Sta Inês 1,2,3

outros


* Oeste
* Limoeiro
* Jardim das Indústrias
* Aquarius
* Jardim Alvorada
* Urbanova
* Jardim Por Do Sol


Geografia
Fotografia aérea da zona sul da cidade

* Área total: 1.099,60 km² (por volta de 425 milhas)
* área urbana: 298,99 km² (27,19%)
* área urbana de expansão (leste): 45,04 km² (4,09%)
* área urbana de expansão (oeste): 81,18 km² (7,38%)
* área rural: 673,39 km² (61,23%)

São José dos Campos esta localizada no entorno da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), e sua aglomeração urbana, com cidade vizinha, já passa de 820 mil de habitantes. Na câmara legislativa existem propostas para a criação da região metropolitana do Vale do Paraíba.
Topografia

Montanhosa, com colinas ao norte que variam de 660 a 975 metros, denominadas "mar de morros"; terraços e colinas tubulares, onde encontra-se a parte urbana da cidade; as serras do Planalto Atlântico, cujas altitudes atingem 800 metros, além das regiões alpinas, compostas por morros, serras e picos, com altitudes que variam de 619 a 2.082 metros, figurando entre os 32 pontos mais altos do país.
Meio ambiente

O Parque Municipal Roberto Burle Marx (conhecido como parque da cidade) tem uma área de 516 mil metros quadrados, contando com boa infraestrutura ligada ao esporte e frequentado principalmente para a realização de caminhada, conta com dois lagos e alguns animais nativos da região como a capivara, foi a residencia da família Gomes.

O cartão postal de São José dos Campos, o Banhado, tem uma área de proteção ambiental de 4,32 milhões de metros quadrados em frente ao centro da cidade, no momento a favela localizada no local esta congelada e existem a atividade agrícola vem diminuindo, embora ainda este local seja conhecido pelo tráfico de drogas.

A Reserva Ecológica Augusto Ruschi, com dois milhões e meio de metros quadrados, fora do perímetro urbano, é uma Área de Proteção Ambiental de espécies nativas.

São Francisco Xavier, distrito do município, tem a metade de sua área (que é de 322 quilômetros quadrados) definida como Área de Proteção Ambiental da Serra da Mantiqueira.

O Parque Santos Dumont abriga duas Escolas de Educação Infantil, play-ground, jardim japonês, lago com criação de peixes, criação de aves, quiosques com churrasqueiras, pista para cooper, pista de skate, quadra poli-esportiva e aparelhos para ginástica. Nos jardins bem cuidados encontram-se em exposição um avião Bandeirantes, sondas fabricadas pelo INPE, assim como uma réplica em aço escovado do avião 14 Bis. Está prevista, para breve, a construção de uma réplica da "Casa Encantada", seguindo o projeto original daquela erguida por Alberto Santos Dumont no município de Petrópolis. A proposta é transformar a bela área verde em parque temático, em homenagem ao pai da aviação. O Parque tem cerca de 46 mil m².
Clima

O clima é úmido e tropical de altitude. As chuvas abundantes vão de novembro a março, correspondendo a 72% do volume anual, ficando os 28% restantes entre maio e outubro. A umidade relativa média anual é de 76%. As massas de ar tropical predominam durante 50% do ano, seguidas pelas de ar frio. A temperatura média anual gira em torno dos 21Cº, sendo o mês mais frio Julho (Média de 15Cº) e o mais quente Fevereiro (Média de 23Cº). Abaixo estão as médias históricas de temperatura na cidade: [1]
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura Máxima Média °C 29,8 29,9 29,5 27,6 25,5 24,3 24,5 26,5 27,4 28,1 28,9 29,0 27,6
Temperatura Mínima Média °C 18,5 18,8 17,9 15,2 12,5 11,0 10,4 11,7 13,7 15,7 16,4 17,8 14,9
Chuvas mm 216,3 191,2 165,3 80,5 58,8 42,3 32,4 35,1 71,5 113,3 124,0 174,2 1304,9
Economia
Comunicações

São José dos Campos possui vários veículos de comunicação regional, seja rádio, TV, ou jornal.

O principal jornal é o Vale Paraibano.

As estações de rádio AM são Rádio Mocidade AM 640 ; Rádio Piratininga AM 750; Rádio Bandeirantes AM 1120; Rádio Daniela Notícias AM 1190; Rádio Metropolitana AM 1290. Já as estações FM são Rádio Daniela 2 FM 88,7; Mocidade FM 89,9; Planeta Diário FM 90,3; Nossa Rádio FM 91,5; Jovem Pan FM 94,3; Vida FM 96,5; Nativa FM 97,5; Dany FM 97,9;Rede Aleluia FM 99,7; Band Vale FM 102,9; Stereo Vale FM 103,9; Super Nova FM 105,1; Logos FM 105,9; Web Rádio Cidade Internacional;RÁDIO ONLINE JOSEENSE WEB

As emissoras de televisão da cidade são: TV Aparecida 9 VHF; Rede Mundial 11 VHF; TV Vanguarda São José dos Campos 17 UHF; Rede Vida 19 UHF; TV Cultura 27 UHF; TV Novo Tempo 30 UHF; RedeTV! 35 UHF; Rede Mocidade 41 UHF; SBT São José dos Campos 45 UHF; TV RIT 48 UHF; Record 51 UHF; Gazeta 54 UHF; TV Band São José dos Campos 57 UHF; Rede Daniela 62 UHF.
Centros comerciais

Ainda no setor de negócios, os sofisticados shoppings aparecem como um motivo de visitação na cidade. Os centros de compra são:

* Center Vale Shopping
* Vale Sul Shopping
* Shopping Colinas
* Shopping Centro
* Aquarius Shopping
* Shopping Esplanada
* Espaço Andromeda Shopping
* JK Centro Comercial

Turismo

São José dos Campos fez parte do Programa Nacional de Municipalização do Turismo, atualmente substituído pelo Plano Nacional do turismo, ao qual está ligado através do Conselho Municipal de Turismo. Cabe a este conselho a elaboração do plano diretor para o desenvolvimento turístico bem como a emissão de pareceres para o BNDES e agentes especializados, recomendando ou não empréstimos financeiros de uma linha especial de créditos, criada pela Secretaria Nacional de Turismo e pela EMBRATUR.

Setor tecnológico e de negócios

Com pólo de indústrias aeroespaciais, de telecomunicações e automotivas, o município atrai grande contingente de visitantes com interesse voltado para a tecnologia de ponta que aqui se desenvolve. São destaque também os institutos de pesquisas INPE e CTA, que trabalham com desenvolvimento das ciências aeroespaciais.

Recursos naturais, artificiais e culturais

Com 62,62% de sua área territorial considerada como Área de Proteção Ambiental, São José dos Campos oferece grandes atrativos como o Parque da Cidade, com seus jardins executado por Burle Marx e a antiga residência de Olivo Gomes, com projeto arquitetônico de Rino Levi. Além disso, oferece, também, o Horto Florestal, o Banhado, ampla área verde avistada de toda a região central, e o seu Patrimônio Histórico.

Recentemente instalado, o Memorial Aeroespacial fica localizado ao lado da EMBRAER e do aeroporto da cidade. O local conta com aviões e foguetes em exposição na área externa. Próximo a um belo lago, um monumento foi erguido em homenagem aos pesquisadores mortos no acidente ocorrido na cidade de Alcântara, MA, na maioria, funcionários do CTA. Há, ainda, um galpão que conta um pouco da história da instalação do ITA, do desenvolvimento do carro a álcool e da indústria aeroespacial brasileira.

Outro atrativo cultural é a Villa Medieval, onde está instalado o Centro de Artes Suzana Laïs de Mendonça, com espaço utilizado para apresentações de dança e de música erudita e clássica. As construções são inspiradas em castelos da época medieval.

O distrito de São Francisco Xavier

Este distrito possui um "turismo espontâneo" que vem se desenvolvendo cada vez mais devido aos belos locais para visita que apresenta, como cachoeiras, trilhas, e regiões alpinas.
Transportes

São José dos Campos é servida por uma ampla malha rodoviária no caso a Via Dutra, que permite um rápido acesso à capital paulista, Rio de Janeiro, Litoral Norte e Serra da Mantiqueira. Apesar de dispor de um aeroporto, normalmente o joseense utiliza-se dos serviços do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, que localiza-se a apenas 70 km de São José.

A cidade conta com dezenas de linhas de ônibus urbano e interurbano, ligando cidades vizinhas, como Taubaté, Jacareí, Caçapava, Monteiro Lobato, Jambeiro, Paraibuna, Guararema, Santa Isabel e até Mogi das Cruzes. Atualmente quatro empresas operam o sistema de ônibus urbano (Capital do Vale, Viação Real, Julio Simões e Expresso Maringá), sendo Julio Simões e Expresso Maringá as empresas vencedoras de recente licitação e Capital do Vale, Viação Real remanescentes de contrato, existem projetos que propõe a integração total das linhas, o que acabaria com a atual desorganização do transporte público e que poderia gerar uma maior adesão a este meio, contribuindo assim para a diminuição da poluição do município que tem se agravado. O número de veículos atual esta próximo de 400 ônibus coletivos.
Avião civil e militar no aeroporto

O aeroporto do município é o Aeroporto de São José dos Campos, utilizado para vôos comerciais civis e para uso militar. Também é utilizado pela EMBRAER. Hoje está se transformando em um importante aeroporto comercial do estado, com voôs diários para vários destinos no Brasil, pela GOL Linhas Aéreas. A Lufthansa Cargo realiza um vôo por mês com destino a Frankfurt, com escalas em Recife e em Las Palmas, Espanha.
Aeroporto de são josé dos campos.
Rodovias

* BR-116 - Rodovia Presidente Dutra - Rodovia que divide São José dos Campos ao meio, cortando a cidade no eixo sudoeste-nordeste. Devido ao grande fluxo de veículos, duas pistas marginais foram construídas ao longo da rodovia, entre os quilômetros 143 (próximo ao Center Vale) e ao 147 (Próximo ao hipermercado Carrefour - Unidade Aquarius). Todavia, o tráfego continua intenso nas extremidades dessas marginais, o que torna inevitável futuras extensões, sudoeste até Jacareí, e nordeste até o bairro do Vista Verde.
* SP-50 - Rodovia Monteiro Lobato.
* SP-99 Rodovia dos Tamoios - Estrada que inicia-se em São José dos Campos e termina em Caraguatatuba, no Litoral Norte. Atualmente encontra-se saturada, e o governo do estado de São Paulo já sinalizou que a via em breve deve ser duplicada.
* SP-70 - Rodovia Carvalho Pinto - Liga a Rodovia Ayrton Senna até a cidade de Taubaté. Acesso a São José dos Campos à partir da Rodovia dos Tamoios, com a qual faz conexão.
* SP-65 - Rodovia Dom Pedro I - Liga São José dos Campos, Jacareí e o outras cidades do Vale do Paraíba à cidade de Campinas e sua Região Metropolitana, e a São Carlos na Região Administrativa Central. Apesar de iniciar-se no município limítrofe de Jacareí, seu acesso a partir de São José é rápido e fácil, podendo ser feito tanto a partir da Via Dutra quanto da Carvalho Pinto.
* SP-66 - Rodovia Geraldo Scavone - Trecho remanescente da antiga estrada Rio-São Paulo e que faz a ligação do município com Jacareí.

Ferroviário

A Estrada de Ferro Central do Brasil corta São José dos Campos ao Norte, próximo ao rio Paraíba do Sul. Foi administrada até recentemente pela estatal R.F.F.R.S.A. e atualmente o transporte de cargas ao longo da sua via é realizado sob os auspícios da concessionária M.R.S. Logística.

Embora no passado o transporte ferroviário de passageiros tenha tido uma grande importância para a população joseense, atualmente não existe trem de passageiros ligando São José à capital ou ao Rio de Janeiro e demais cidades do Vale do Paraíba. Todavia, existe um plano de um trem de alta velocidade entre as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, com uma parada na cidade.
Metrô de superfície

artigo principal: Metrô de Superfície

Com mais de 900 indústrias, rodovias de grande movimento no perímetro urbano, e uma frota de cerca de 232 mil veículos[12] (e crescendo), São José sofre atualmente com graves problemas de poluição. Estudo feito por pesquisadores do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) revela que o ar está poluído em São José dos Campos, inclusive no distrito de São Francisco Xavier, que se imaginava estar fora do alcance de poluentes atmosféricos.

Além disso, a crescente frota de veículos para uma população relativamente pequena (aproximadamente 600 mil habitantes) redunda no agravamento do problema de poluição atmosférica. O sistema viário da cidade possui insolúveis pontos de estrangulamento, tais como o "gargalo" na passagem da Avenida Jorge Zarur (vidoca) sob a Via Dutra, ou a estreita Avenida Juscelino Kubitschek (única alternativa de ligação à Zona Leste, excluindo a já congestionada Via Dutra).

Para solucionar o problema de transporte público e melhorar a qualidade do ar, existem planos para a implantação de um Metrô de Superfície em São José, que também deve ligar a cidade de Jacareí. O Metrô de São José dos Campos deve ser similiar ao implantado em cidades como Porto, Portugal, e que deve ser implantado em breve na cidade de Goiânia.
Demografia
Histórico populacional
ano População
1940 36.279
1950 44.804
1960 77.533
1970 148.332
1980 287.513
1991 442.370
2000 539.313
2002 est. 559.710
2004 est. 589.050
2007 est. 594.948
2008 est. 609.229

* População estimada: (IBGE/2009): 615.871 habitantes [4]
* Densidade populacional (2007): 553,8 hab/km²

A grande população foi resultado de migração de outras regiões do país. Como conseqüencia, em 1991, pessoas que nasceram em São José dos Campos representavam apenas 47% da população (de acordo com IBGE). De acordo com nova pesquisa da Univap, este número cresceu para 48,83% em 2004.

Na cidade, a população (de acordo com censo de 2000) 48,06% das pessoas tinham menos de 24 anos, 38,52% de 24 a 49 anos, 13,4% com 50 anos ou mais.
Cor/Raça Percentagem
Branca 78,6%
Negra 3,5%
Parda 15,7%
Amarela 1,4%
Indigena 0,2%

Fonte: Censo 2000
População por Sexo (Censo 2000)
Sexo Habitantes
Homens 266.469
Mulheres 272.844
Sociedade
Inclusão digital

São José dos Campos possui vários infocentros que oferecem Internet gratuita na cidade.

Além disso, a Câmara Municipal da cidade implantou um projeto pioneiro na região, chamado CAC - Centro de Apoio ao Cidadão, que oferece diversos serviços gratuitos à população, como:

* elaboração de currículos;
* orientação psicológica;
* orientação jurídica;
* posto do PROCON;
* posto de atendimento da Caixa;
* Internet gratuita.

A sala de internet conta com 6 computadores à disposição (com previsão de ampliação para 12), que podem ser utilizados 3 vezes por semana, 30 minutos diários, por cada munícipe. Impressões e escaneamentos também são serviços oferecidos gratuitamente.
Educação
Biblioteca do ITA, desenhada por Oscar Niemeyer

São José dos Campos é um centro de pesquisas importante no Brasil. O INPE tem seu quartel-general na cidade e coordena pesquisas e desenvolvimento em áreas como observação da Terra e ciências e tecnologias espaciais. O CTA também tem sua sede na cidade. A cidade conta com 53 escolas de segundo grau, 54 escolas primárias e 109 pré-escolas.

A grande maioria dos cursos de ensino superior da cidade é fornecida por Universidades particulares, sendo do total de 53.064 alunos 36.546 em instituições privadas segundo o Semesp.

Instituições de ensino superior públicas

* FATEC (CEETEPS - Centro Paula Souza) - Faculdade de Tecnologia de São José dos Campos - Rodovia Presidente Dutra, km 138,7 - Distrito Eugênio de Melo
* ITA - Instituto Tecnológico de Aeronáutica - Praça Marechal Eduardo Gomes, 50 - Vila das Acácias
* ICEA- Instituto de Controle do Espaço Aéreo - Praça Marechal Eduardo Gomes, 50 - Vila das Acácias. (cursos relativos ao controle de tráfego aéreo)
* Unesp - Universidade Estadual Paulista - Eng. Francisco José Longo, 777 (Odontologia)
* Unifesp - Universidade Federal de São Paulo. (Bacharelado em Ciências da Computação)
* UNITAU - Universidade de Taubaté - Pública (Fora de sede)[14]

Instituições de ensino superior privadas

* IBTA Instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada, que recentemente se unificou com o INEA/Ibmec (2007)
* INPG Instituto Nacional de Pós-Graduação
* UNIVAP - Universidade do Vale do Paraíba
* UNIP - Universidade Paulista
* ETEP - Escola Técnica Everardo Passos
* EEI - Escola de Engenharia Industrial (campus da ETEP)
* FAAP- Fundação Armando Álvares Penteado
* UNIANHANGUERA - Faculdade Comunitária Anhanguera Educacional
* EADCON - Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), Universidade do Tocantins (UNITINS), Faculdade Educacional da Lapa (FAEL) (Pólo EAD)
* UNICOC - Universidades Integradas COC (Pólo EAD)
* UNOPAR - Universidade Norte do Paraná (Pólo EAD)
* UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (Pólo EAD) - Pública Federal
* ULBRA - Universidade Luterana Brasileira (Pólo EAD)
* UFPO - Universidade Federal de Ouro Preto (Pólo EAD) - Pública Federal
* UNINTER - Universidade Internacional (Pólo EAD)
* CLARETIANO - Centro Universitário Claretiano (Pólo EAD)
* FATECEX - Faculdade de Tecnologia Expoente
* FAETEL - Faculdade Teológica de Ciências Humanas e Sociais Logos
* UMESP - Universidade Metodista de São Paulo (Pólo EAD)
* FGV - Fundação Getulio Vargas - Programa FGV Management
* OLAVO BILAC - Faculdade Olavo Bilac
* Ideia Instituto de Desenvolvimento Educacional "Inovando o Aprendizado"

Ciência

Centros de pesquisa

* Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
* Comando Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA) com seus institutos: o Instituto de Estudos Avançados (IEAV), o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), o Instituto de Fomento Industrial(IFI), Centro de Computaçao da Aeronáutica de São José dos Campos (CCASJ)
* Instituto de Pesquisa & Desenvolvimento - IP&D UNIVAP

Cultura
Culinária

A receita típica de São José é o famoso bolinho caipira, iguaria feita de farinha de milho e recheada de carne, muito apreciada no Vale do Paraíba. O bolinho caipira é um prato típico em festas juninas, sendo consumido principalmente nessa época do ano.
Esporte

A cidade tem diversos clubes esportivos, são eles o Clube Luso-brasileiro, Tênis Clube São José (importante centro de basquete e de vôlei do interior paulista), Associação Esportiva São José (entidade desportiva de ponta em natação; oferece ainda cursos de golfe em seu clube de campo, o Santa Rita) e o Thermas do Vale (que conta com um bom parque aquático).

Tênis Clube e a A.E. São José sediaram o 35º Banana Bowl, da International Tennis Federation Juniors Circuit, em 2005 e 2006[15].

O principal estádio de futebol da cidade, o Estádio Martins Pereira, tem capacidade para receber 16.500 pessoas. O estádio está construído pela metade, uma vez que o anel superior, previsto no projeto original, nunca foi construído. O Martins Pereira é palco de jogos dos times profissionais da cidade, além de abrigar alguns torneios amadores, assim como eventos de grande público.

A cidade conta também, com clubes tradicionais como a AASP - Associação Atlética Santana do Paraíba, fundada em 1914, e o Esporte Clube Oriente, clube de futebol, pertencente ao Bairro Jardim Oriente, região sul da cidade, um dos grandes times da história do município, com vários títulos conquistados no decorrer dos anos, lançando vários jogadores ao mercado da bola.

As principais equipes da cidade são :
Clube Esporte Liga Estádio / Ginásio Fundação
São José Esporte Clube Futebol Campeonato Paulista Série A2 Estádio Martins Pereira 1933[17]
Tênis Clube São José dos Campos Basquete Campeonato Paulista Ginásio Municipal José Edvar Simões 1948
Tênis Clube São José dos Campos Vôlei Superliga Ginásio Esportivo Manoel Bosco Ribeiro 1948
São José Rugby Clube Rugby Super 8 / Campeonato Paulista de Rugby Campo Toca do Leão / Estádio Martins Pereira 1987
Clube Atlético Joseense Futebol Campeonato Paulista Série B Estádio Martins Pereira / Estádio ADC Parahyba 1998
São José Futsal Futsal Campeonato Paulista - Série Ouro Ginásio Vila Maria / Ginásio Tênis Clube 2007
Futebol Clube Primeira Camisa Futebol Campeonato Paulista Série B Estádio ADC Parahyba[18] 2007[19]
Filhos e moradores ilustres

São naturais de São José dos Campos: o poeta Cassiano Ricardo Leite; o lateral-direito José Maria Fidélis que atuou no Clube de Regatas Vasco da Gama e na Copa do Mundo da Inglaterra em 1966; a jogadora da seleção brasileira de basquetebol feminino de 1951 Benedita Vicentina Miragaia Mendes (a Jaú); a jornalista Millena Machado; a juíza de direito Ana Paula de Queiroz Aranha; o mártir da Revolução de 1932 Euclides Miragaia; Seraphim Dias Machado, soldado paulista morto na Revolução de 1932; o deputado federal Benedito Matarazzo; o delegado de Polícia Federal Bryan Valias ; o técnico de basquete Edvar Simões; o radialista esportivo Juarez Soares Moreira; o cantor de hip hop e ex-membro do conjunto Dominó (banda) Nill; as cantoras Leilah Moreno e Shirley Carvalho do programa Ídolos; a nadadora Fabíola Molina; o piloto Jean Azevedo; a atriz mirim Carolina de Oliveira famosa por atuar em Hoje é dia de Maria, exibido, em 2005, pela Rede Globo de Televisão e também o ator de destaque nacional, Eriberto Leão, protagonista da novela Paraíso; o dramaturgo, diretor e versionista Vitor Beire; Evaristo Costa, apresentador do Jornal Hoje ao lado de Sandra Annenberg; Geovanna Tominaga, apresentadora do Video Show, da TV Globinho e do Vanguarda MIX, parte da programação regional da TV Vanguarda, uma das afiliadas da Rede Globo de televisão, que atende a região do Vale do Paraíba no Estado de São Paulo.

Viveram em São José para se tratar de tuberculose: os poetas Paulo Setúbal e Jorge Faleiros, o historiador Altino Bondesan, Dilson Lara - um dos primeiros médicos do município e ex-presidente do Lions Club - e o Padre Rodolfo Komorek.

Também residiram na cidade: a apresentadora Solange Frazão, o humorista Costinha, a atriz Glória Pires, o senador e ministro Severo Gomes, o Bispo-auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro e secretário geral da CNBB Dom Dimas Lara Barbosa e o advogado Luciano Toledo, fundador da primeira organização não governamental(ONG) do movimento sobre a AIDS: o GAPA (Grupo de Apoio à AIDS-SJC). Residiram na cidade, onde eram propietários da Granja Itambí, a família do empresário Octávio Frias de Oliveira atuais proprietários da Folha de S. Paulo.

O Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Eusébio Oscar Scheid foi o primeiro bispo da Diocese de São José dos Campos. O zagueiro Roque Júnior iniciou sua carreira no time juvenil do São José Esporte Clube. O goleiro Emerson Leão iniciou sua carreira também no São José Esporte Clube. O jogador tetracampeão mundial pela Seleção Brasileira de Futebol em 1994, o atacante Viola jogou em 1990 pelo São José.

Residem atualmente em São José: o goleiro Sérgio Valentin que atuou no São Paulo Futebol Clube; o técnico do futebol paulista Diede Lameiro; a menina Maísa Silva apresentadora de progamas infantis no SBT e a cantora e produtora de shows Mariana Sabbag. O ex-governador de São Paulo, Paulo Salim Maluf possui uma fazenda em São José.

CASSIANO RICARDO


Gentileza Academia Brasileira de Letras www.academia.org.br
Cassiano Ricardo (C. R. Leite), jornalista, poeta e ensaísta, nasceu em São José dos Campos, SP, em 26 de julho de 1895, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 14 de janeiro de 1974. Eleito em 9 de setembro de 1937 para a Cadeira n. 31, na sucessão de Paulo Setúbal, foi recebido em 28 de dezembro de 1937 pelo acadêmico Guilherme de Almeida.
Era filho de Francisco Leite Machado e Minervina Ricardo Leite. Fez os primeiros estudos na cidade natal. Aos 16 anos publicava o seu primeiro livro de poesias, Dentro da noite. Iniciou o curso de Direito em São Paulo, concluindo-o no Rio, em 1917. De volta a São Paulo, foi um dos líderes do movimento de reforma literária iniciada na Semana de Arte Moderna da 1922, participando ativamente dos grupos "Verde Amarelo" e "Anta", ao lado de Plínio Salgado, Menotti del Picchia, Raul Bopp, Cândido Mota Filho e outros. Formaram a fase que Tristão de Athayde classifica de nacionalista.
No jornalismo, Cassiano Ricardo trabalhou no Correio Paulistano (de 1923 a 1930), como redator, e dirigiu A Manhã, do Rio de Janeiro (de 1940 a 1944). Em 1924, fundou a Novíssima, revista literária dedicada à causa dos modernistas e ao intercâmbio cultural pan-americano. Também foi o criador das revistas Planalto (1930) e Invenção (1962).
Em 1937 fundou, com Menotti del Picchia e Mota Filho, a "Bandeira", movimento político que se contrapunha ao Integralismo. Dirigiu, àquele tempo, o jornal O Anhangüera, que defendia a ideologia da Bandeira, condensada na fórmula: "Por uma democracia social brasileira, contra as ideologias dissolventes e exóticas."
Eleito, em 1950, presidente do Clube da Poesia em São Paulo, foi várias vezes reeleito, tendo instituído, em sua gestão, um curso de Poética e iniciado a publicação da coleção "Novíssimos", destinada a publicar e apresentar valores representativos daquela fase da poesia brasileira. Entre 1953 e 1954, foi chefe do Escritório Comercial do Brasil em Paris.
Poeta de caráter lírico-sentimental em seu primeiro livro, ligado ao Parnasianismo/Simbolismo, em A flauta de Pã (1917) adota a posição nacionalista do movimento de 1922, revelando-se um modernista ortodoxo até o início da década de 40. As obras Vamos caçar papagaios (1926), Borrões de verde e amarelo (1927) e Martim Cererê (1928) estão entre as mais representativas do Modernismo. Com O sangue das horas (1943), inicia uma nova e surpreendente fase, passando do imagismo cromático ao lirismo introspectivo-filosófico, que se acentua em Um dia depois do outro (1947), obra que a crítica em geral considera o marco divisório da sua carreira literária. Acompanhou de perto as experiências do Concretismo e do Praxismo, movimentos da poesia de vanguarda nas décadas de 50 e 60. A sua obra Jeremias sem-chorar, de 1964, é bem representativa desta posição de um poeta experimental que veio de bem longe em sua vivência estética e, nesse livro, está em pleno domínio das técnicas gráfico-visuais vanguardistas.
Se a sua obra poética é tida como uma das mais sérias e importantes da literatura brasileira contemporânea, a de prosador é também relevante. Historiador e ensaísta, Cassiano Ricardo publicou em 1940 um livro de grande repercussão, Marcha para Oeste, em que estuda o movimento das entradas e bandeiras.
Cassiano Ricardo pertenceu ao Conselho Federal de Cultura e à Academia Paulista de Letras. Na Academia Brasileira de Letras, teve atuação viva e constante. Relator da Comissão de Poesia em 1937, redigiu parecer concedendo a láurea ao livro Viagem, de Cecília Meireles. Para a vitória do seu ponto de vista, manteve destemido confronto. Saiu vitorioso, e Viagem foi o primeiro livro da corrente moderna consagrado na Academia. Ao lado de Manuel Bandeira, Alceu Amoroso Lima e Múcio Leão, Cassiano Ricardo levou adiante o processo de renovação da Instituição, para garantir o ingresso dos verdadeiros valores.
Obras — POESIA: Dentro da noite (1915); A flauta de Pã (1917); Jardim das Hespérides (1920); A mentirosa de olhos verdes (1924); Vamos caçar papagaios (1926); Borrões de verde e amarelo (1927); Martim Cererê (1928), Deixa estar, jacaré (1931); Canções da minha ternura (1930); O sangue das horas (1943); Um dia depois do outro (1947); Poemas murais (1950; A face perdida (1950); O arranha-céu de vidro (1956); João Torto e a fábula (1956); Poesias completas (1957); Montanha russa (1960); A difícil manhã (1960); Jeremias sem-chorar (1964).
Ensaio: O Brasil no original (1936); O negro da bandeira (1938); A Academia e a poesia moderna (1939); Marcha para Oeste (1940); A poesia na técnica do romance (1953); O tratado de Petrópolis (1954); Pequeno ensaio de bandeirologia (1959); 22 e a poesia de hoje (1962); Algumas reflexões sobre a poética de vanguarda (1964).
Numerosos poemas de Cassiano Ricardo foram traduzidos para o italiano, espanhol, francês, inglês, húngaro, holandês e servo-croata. Marcha para Oeste foi traduzido pelo "Fondo de Cultura Económica" do México, com o título La Marcha hacia el Oeste; e Martim Cererê, do qual Gabriela Mistral já havia traduzido alguns poemas, foi depois integralmente vertido para o castelhano, pela escritora cubana Emília Bernal, e publicado em Madri, pelo Instituto de Cultura Hispânica, em 1953.
FONTE :WWW.BIBLIO.COM.BR

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

RÁDIO STEREO VALE FM 103,9 DA CIDADE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS


NO DIA 27 DE JULHO DE 1977 ENTRAVA NO AR A PRIMEIRA EMISSORA FM DO VALE DO PARAIBA 103,9-STÉREO VALE.HOJE,AOS SEUS 19 ANOS DE SUCESSO EM AUDIÊNCIA CONTA COM UMA PROGRAMAÇÃO MUSICAL FEITA JUNTO AO OUVINTE,ALÉM DAS GRANDES PROMOÇÕES COMERCIAIS E AS MELHORES CARAVANAS QUE MANTÊM A RÁDIO EM PRIMEIRO LUGAR NA REGIÃO.E COM UM TRANSMISSOR 20.000W ABRANGE ALÉM DO VALE DO PARAIBA,OSUL DE MINAS GERAIS E A REGIÃO DE MOGI DAS CRUZES.O OUVINTE PRIVILEGIADO DA PRIMEIRA EM FM GOZA DE UMA PROGRAMAÇÃO FEITA POR ELE,ISTO É,OUVE OS SUCESSOS QUE MAIS GOSTA E PEDE.HÁ PROGRAMAS ESPECIFICOS COMO:CONEXÃO STÉREO VALE- SÓ SAMBA E PAGODE (SÁBADOS E DOMINGOS,DAS 10 ÀS 12 HORAS);AMNÉSIA (SEGUNDA A SEGUNDA,12 ÀS 13 HORAS);103DECIBEIS-PARA QUEM GOSTA DE ROCK (DOMINGOS,21 ÀS 22 HORAS);FESTA 103,9-COM MIXAGEM DO DJ STÉREO VALE(SÁBADOS,22ÀS 00 HORAS) E MUITO MAIS COMO ARQUIVO 103,9-OS MELHORES FLASH BACKS(DAS 22ÁS 02HORAS)DISCO INFERNO-DANCE DOS ANOS 70,STEREO VALE 10,SUCESSO EM FM E NOCAUTE.SEMPRE PREOCUPADA EM ATENDER O OUVINTE,A STÉREO VALE PÕE SEU PESSOAL NAS RUAS PARA FAZER A SUA PROMOÇÃO CORPO-A-CORPO,A FAMOSA COLADINHA VOCÊ COLA O ADESIVO DA RÁDIO EM SEU VEICULO E CONCORRE A DEZENAS DE PRÊMIOS.E FALANDO EM PROGAMAÇÃO NÃO PODEMOS DEIXAR DE CITAR A FAPIJA -FEIRA AGROPECUÁRIA E INDUSTRIAL DE JACAREI QUE JÁ FAZ PARTE DO CALENDÁRIO DE EVENTOS DA 103,9.A PROMOÇÃO QUE MAIS CHAMOU A ATENÇÃO E RECEBEU VÁRIAS CARTAS PARABENIZANDO O SUCESSO PELO EMPENHO DE TODA A EQUIPE DA RÁDIO FOI A CAMPANHA DE ESCLARECIMENTO E PREVENÇÃO À AIDS, COM O MÉDICO CANCEROLOGISTA DRÁZIO VARELLA,DE SÃO PAULO,QUE UTILIZA UM VOCABULÁRIO PRÓPRIO DO JOVEM.SABENDO QUE A PRIMEIRA EM FM ESTÁ EM TODAS, O OUVINTE QUANDO FICA SABENDO DE UM EVENTO EM SÃO PAULO OU NO RIO DE JANEIRO,TRATA LOGO DE FAZER A SUA INSCRIÇÃO NO STEREO FONE PARA GARANTIR O SEU LUGAR EM MAIS UMA CARAVANA STÉREO VALE.COMO JÁ ACONTECEU NO HOLLY ROCK,A-HA,CINDY LAUPER,ROD STEWARD,PAUL MCCARTENEY,FÓMULA 1,TINA TUNER,ERAUSE,TECNOTRONIC,ROLLING STONES,ROCK IN RIO ENTRE OUTROS.SEMPR UTILIZOU TECNOLOGIA DE PONTA,TENDO APARELHAGEM DAS MAIS AVANÇADAS NO MERCADO RADIOFÔNICO.NA DÉCADA DE 80 FOI MARCADA PELA CRIAÇÃO DOS PROCESSADORES DE AUDIO DENOMINADOS CARTUCHOS,SUBSTITUINDO TODA AQUELA PARAFERNALHA DE APARELHOS MONSTRUSOS E OBSOLETOS.ALGO INTERESSANTE FOI A UTILIZAÇÃO DOS ATUAIS CDS EM 85,TOCANDO NA ESTRÉIA A MÚSICA AROUND THE WORLD IN DAY,DO CANTOR PRINCE,SENDO A PIONEIRA NA REGIÃO,NO TEMPO EM QUE AINDA NÃO ERA MUITO COMERCIALIZADO NO MERCADO BRASILEIRO O EQUIPAMENTO COMPACT DISC PLAYER.O ANIVERSÁRIO DE 10 ANOS FOI MARCADO COM A FESTA GOLD NIGHT, COMEMORANDO NA ANTIGA NEW MUSIC CIRCUS,RECEBENDO NESTE EVENTO QUATRO DICOS DE OURO E UM DE PLATINA DAS GRAVADORAS CBS,POLYGRAM,ODEON,RCA E WEA.PARA COMEMORAR A SUA MAIORIDADE,A STÉREO VALE PROMOVEU UM MEGA SHOW,NO ESTÁDIO MARTINS PEREIRA,EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS,TRAZENDO OITO ATRAÇÕES MUSICAIS:LATINO,GRUPO RAÇA,PATRICIA MARX,SAMPA CRW,BIQUINI CAVADÃO,COPACABANA BEACH,ART POPULAR E YOU CAN DANCE.ESTÁ PREVISTO PARA FEVEREIRO DESTE ANO,A INTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO ÁUDIO DIGITAL COMPUTADORIZADO E MAIS DUAS MÁQUINAS DE REPRUDUÇÃO DIGITAL QUE SUBSTITUIRÁ AS ATUAIS CATUCHEIRAS.PELO COMPUTADOR SERÃO GRAVADAS E TRANSMITIDAS VINHETAS,TRILHAS E AS MÚSICAS DE MAIOR SUCESSO.COM ESTE NOVO INVESTIMENTO,A STÉREO VALE ESTARÁ MELHORANDO AINDA MAIS A QUALIDADE DE TRANSMISSÃO.E AGUARDE!VEM MUITO MAIS POR AI!.................. EU RODOLFO MOREIRA REPRODUZI TEXTO DA REVISTA PERFIL MULHER DO ANO DE 1995 MATÉRIA SOBRE A RÁDIO STEREO VALE FM 103,9 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS -SÃO PAULO