terça-feira, 10 de julho de 2012

Agência Espalhe entra no Creativity 50


FOTO: Reprodução

A revista Creativity revelou sua lista de 50 personalidades criativas mais influentes do ano. O ranking anual, que está em sua oitava edição, reúne grandes nomes não somente da criatividade publicitária, mas também das artes, cultura, tecnologiae negócios. Este ano, alguns nomes brasileiros encontram-se entre os principais destaques mundiais: Cleber Martin, Gustavo Fortes e Roberta Paixão, sócios da da Espalhe Marketing de Guerrilha.

Os representantes do país foram nomeados "Profissionais de Marketing da Nova Era", juntos com executivos de gigantes como a Coca-Cola, GE, American Express e Google Creative Lab. A Espalhe encontra-se na lista pela sua capacidade de transformar marca em "assunto de conversa", pelo seu approach em relação ao público, pela sua equipe, e pelo seu foco em resultados.

A agência é responsável por várias campanhas nas redes sociais, incluindo o da Halls.

Confira o ranking completo aqui.

Fonte: Site Adnews

Web é a mídia que mais cresce em investimento publicitário

FOTO: Divulgação/Nielsen
Formou-se um contraste no mercado publicitário global. Os investimentos passaram das mãos de quem trabalha com televisão para as de quem está no dia a dia da internet, conforme revela um estudo da Nielsen divulgado pelo TechCrunch.

Em comparação com 2011, no primeiro trimestre deste ano cresceu em 12.1% a quantidade de verba depositada pelos anunciantes em internet. No mesmo período, a TV foi a que menos recebeu atenção, com alta de apenas 2.8%.

Não fosse as revistas, únicas a registrarem decréscimo de investimento (-1.4%), a TV teria sido a mídia mais fraca do trimestre.

Depois da televisão aparecem jornais (3.1%), cinema (4.1%), outdoor (6.4%) e rádio (7.9%), em termos de crescimento.

Fonte: Site Adnews

O jornalismo sofre "ameaça existencial", diz repórter do NYT


Análise do NYT sobre a crise

O repórter e colunista do New York Times David Carr, 55, decretou o fim de uma era do jornalismo ao dizer que a atividade sofre “ameaça existencial”. “É algo que quem ama jornais, como eu e provavelmente você, pode até torcer contra, mas realmente não se pode parar o que vem por aí”, disse em entrevista a Nelson de Sá, da Folha de S.Paulo, ao comentar a crise financeira que assola os impressos em seu país.

O representante do jornal mais famoso do mundo discorre sobre os desafios enfrentados para conter a queda do investimento publicitário, num momento em que grandes protagonistas do mercado veem a verba cair ladeira abaixo. A nova configuração do mercado tem causado sérios danos à indústria. O caso mais recente foi do “Times-Picayune”, de Chigado, que depois de 175 anos, diminuiu sua veiculação, antes diária, para três vezes por semana.

Segundo Carr, o atual modelo de negócios “não sustenta o nível de jornalismo que havia”. O veterano lembra o costume instaurado na época em que a produção era fruto do monopólio regional dos jornais, que, por serem soberanos, investiam suas verbas em qualidade de reportagem. Com a chegada da internet , e a proposta de um novo hábito de consumo de notícia, não foi possível dar sequência ao mesmo nível de produção com que o público estava acostumado, analisou. “Acima de tudo, é a perda de potência, de músculo institucional em reportagem”, resumiu.

O paywall, modelo de cobrança por conteúdo online, tem dado bons resultados ao NYT, na avaliação do jornalista.  Carr alerta que a nova realidade de mercado, no entanto, pode esconder a falsa percepção de que a publicidade voltará a injetar verbas significativas nos jornais, o que não vai acontecer, na visão dele.  Neste caso, a diversidade de fontes de receita é a saída. “Se vamos avançar para o futuro, e penso que vamos, será com uma variedade de negócios sob a marca "The New York Times". Parte será vídeo, parte será social, haverá um monte de pequenas empresas sob esta outra”, observou.

Carr estará em São Paulo no próximo final de semana para participar do congresso da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo). Segundo ele, o Brasil vive um momento favorável em relação aos EUA por conta do crescimento exponencial do país ao lado dos outros integrantes do BRICS.

“Há muita coisa importante em jogo, no Brasil, na Índia, na Rússia, diante das questões de justiça, da prestação de contas governamental, de como ficam as classes mais baixas conforme o país avança. O jornalismo é uma parte grande da resposta e é muito importante. É parte do motivo de estarem bem, porque coisas importantes estão acontecendo todo dia”, afirmou.

Fonte: Site Adnews