A História do Rádio Joseense tem como objetivo reconhecer os grandes Rádialistas ,jornalistas e Comunicadores que participaram e participam dos meios de comunicação em são josé dos campos-sp e dessa gloriosa história do rádio.O rádio joseense tem um celeiro de grandes profissionais que levam o nome de são josé dos campos ao mundo .E uma simples homenagem que podemos fazer a mais bela profissão da comunicação.Porque o Rádio é a escola da comunicação.Contato : rodolfo.moreira3@gmail.com

sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Plantão exclusivo: 89 FM encerra suas operações em São Paulo
São Paulo – Emissora deixará o dial e pega mercado de surpresa com decisão
Notícia urgente: 89 FM 89.1 encerra suas operações em São Paulo a partir de novembro. A emissora que hoje é vice-líder de audiência do segmento jovem/pop e desde 2006 aparece com frequência entre as dez rádios mais sintonizadas da capital paulista (mercado que conta com mais de 30 estações em FM), encerra suas operações para a estréia de uma programação religiosa/evangélica no canal 89.1 FM. Funcionários da estação já estão sendo notificados sobre a decisão e a saída da 89 FM do dial encerra o ciclo de uma das principais estações de rádio do país, marca que também é considerada uma das mais fortes e lembradas entre a audiência e o mercado de rádio.
A informação da saída da 89 FM pega o mercado de surpresa, não só pela marca ser tradicional em São Paulo, mas também pelos resultados recentes obtidos pelo atual projeto artístico da emissora. A confirmação sobre o fim da estação ocorre no período que a 89 FM mantém uma tendência de oscilação positiva nas pesquisas de audiência, além de manter seu projeto continuar na vice-liderança do segmento jovem/pop (e a décima colocação geral de audiência em São Paulo e região metropolitana, segundo pesquisas do Instituto Ibope). A 89 FM tem hoje cerca de 100 mil ouvintes por minuto na medição 06h-19h (segunda a sexta).
Por enquanto não há informações oficiais sobre a programação que assumirá a frequência que tradicionalmente abriga a marca 89 FM. Há informações não-oficiais de integrantes ligados à Rede do Bem FM (que atualmente opera em 97.3 FM da Grande São Paulo, além das rádios 105.5 FM e 106.1 FM da Grande Campinas) indicando que seja esse o projeto que assumirá o canal da 89 FM. A Alpha FM 101.7, emissora líder no segmento adulto-contemporâneo e controlada pelo mesmo grupo que mantém a 89 FM, seguirá com suas operações sem alterações em São Paulo.
Trajetória da 89 FM
O nome “89 FM” surgiu pela primeira vez no ano de 1985, com a estréia da primeira etapa do projeto “89 A Rádio Rock”, substituindo a “Pool FM” (voltada aos gêneros musicais disco music e funk). Foram 20 anos de trabalhos como “89 A Rádio Rock”, projeto que revelou alguns nomes famosos do rádio e da televisão brasileira, além de possuir uma participação considerável no mercado de São Paulo (em audiência, faturamento e impacto de marca). A 89 chegou a controlar uma rede nacional em FM, com parceiras no Rio de Janeiro (a extinta Cidade FM), Fortaleza, Santos, Vitória e Goiânia. A 89 FM também contou com emissoras próprias em Sorocaba e Campinas (as duas foram tercerizadas nos últimos anos, sendo a 103.9 FM de Sorocaba para a evangélica Deus é Amor e a 89.3 FM de Campinas para o Grupo Bandeirantes de Comunicação, originando a Nativa FM 89.3).
Desde 2006 (quando passou a ser dirigida artisticamente por Wagner Rocha, o “Waguinho”) o projeto da rádio foi reformulado, surgindo a atual 89 FM. Com a mudança a emissora voltou a brigar pelas primeiras colocações de audiência, especialmente no segmento jovem/pop. A maior oscilação na audiência ocorreu quando a 89.1 assumiu a parceria com a Nestlé (através da Faz 89 FM, customização que foi do primeiro semestre de 2011 até 2012), devido a inclusão de um novo nome na marca. No final de 2011 a emissora já havia retornado a vice-liderança no segmento jovem/pop de São Paulo, posição mantida pela 89.1 até a pesquisa atual.
Em breve mais informações sobre a 89 FM e o mercado de São Paulo
Fonte: http://tudoradio.com/noticias/ver/8025-plantao-exclusivo-89-fm-encerra-suas-operacoes-em-sao-paulo
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Campanha da Globo FM destaca a importânica do rádio
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Campanha pelo rádio
FOTO: Divulgaçã
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No vídeo de divulgação, os artistas falam de maneira descontraída sobre a sua paixão pela música, a sensação e emoção de ouvirem as suas canções tocarem nas rádios pela primeira vez. Eles também relatam sobre a relevância do veículo na divulgação das suas músicas, como também o valor do rádio.
AdNews
Rádio web-mobile tem programação de acordo com preferências do usuário
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Usuário pode avaliar músicas
FOTO: Divulgação
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A Melody Box – rede social para quem faz e ouve música – acabar de lançar a SOMM, uma plataforma web-mobile que executa música via streaming de graça e a programação se adapta às preferências do ouvinte.
Funciona mais ou menos assim: quando o usuário escuta a rádio no celular, tablets ou computador e toca uma música que não gosta ou não quer ouvir, ele pode “pular” ou avaliar a faixa negativamente. Dessa maneira, o sistema continua com sua programação e toca outra música no lugar. Quanto mais avaliações, mais o aplicativo tocará as preferências do ouvinte.
Inédita no Brasil,a proposta oferece um novo caminho de publicidade para marcas que objetivam filtrar com precisão o tipo do usuário que precisam atingir.
Além de segmentar o público por diversos gêneros e especialmente por estilo musical, o anúncio marca presença de uma forma interativa, já que a música tem o poder de fazer uma associação positiva à marca. Sendo assim, o anúncio só aparece para quem almeja a marca e quando o ouvinte estiver conectado, diferente da rádio normal que não permite este controle.
O acervo musical é formado por música internacional mainstream, música do mundo independente vindo do casting de artistas cadastrados na Melody Box seguido pela opinião dos fãs da rede e música brasileira mainstream.
A rádio também está disponível para aparelhos celulares e tablets com sistemas iOS e Android
Adnews
Programa especial comemora 90 anos da rádio brasileira
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90 anos da rádio brasileira
FOTO: Divulgação
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Nesta sexta-feira, 7, além do feriado da Independência do Brasil, também é comemorado o aniversário de 90 anos da rádio no Brasil.
Entre os assuntos que serão debatidos no programa estão as condições técnicas do rádio ao longo destes anos, seus desdobramentos, contigências políticas e grandes incentivadores do veículo, como Roquette-Pinto, fundador da primeira emissora no país, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro (atual Rádio MEC).
A primeira transmissão radiofônica foi feita em 7 de setembro de 1922, em comemoração ao centenário da Independência. O discurso do então presidente Epitácio Pessoa foi transmitido por alto-falantes durante uma feira internacional no Rio de Janeiro.
Adnews
Primeira transmissão de rádio no Brasil completa 90 anos
Há 90 anos, o dia 7 de setembro de 1922 marcou a primeira transmissão de rádio no país que ocorreu simultaneamente à exposição internacional em comemoração ao centenário da Independência do Brasil, inaugurada pelo presidente Epitácio Pessoa.
A primeira transmissão radiofônica será revivida hoje em um programa especial das rádios da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) – Rádio Nacional e Rádio MEC - e da TV Brasil. Transmitido a partir do Parque do Flamengo, na zona sul do Rio, o programa de 52 minutos, começará às 12h30, vai recontar o momento histórico, com direito a números musicais e a dramatização dos principais personagens do evento. Caberá ao veterano rádioator Gerdal dos Santos, integrante da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, interpretar, devidamente caracterizado, o presidente Epitácio Pessoa.
O então discurso do presidente, em meio ao clima festivo do evento, abriu a programação da exposição, tornada possível por meio de um transmissor de 500 watts, fornecido pela empresa norte-americana Westinghouse e instalado no alto do Corcovado. Apenas 80 receptores espalhados na capital e nas cidades fluminenses de Niterói e Petrópolis acompanharam a transmissão experimental, que teve ainda música clássica - incluindo a ópera O Guarani, de Carlos Gomes - durante toda a abertura da exposição.
À frente da iniciativa estava o cientista e educador, Edgar Roquette Pinto, considerado o pai da radiodifusão brasileira. “Segundo o depoimento do próprio Roquette, praticamente ninguém ouviu nada da transmissão, porque o barulho da exposição era muito grande”, conta o historiador, Milton Teixeira. “Os alto-falantes eram relativamente fracos, mas mesmo assim causou uma certa sensação a transmissão do discurso do presidente Epitácio Pessoa e das primeiras músicas”, diz.
De acordo com Milton Teixeira, a elite de cafeicultores que comandava o país soube tirar proveito político do centenário. “Era uma democracia só de fachada e direitos sociais eram coisa que ninguém imaginava ainda existir. O país estava numa crise danada, mas precisava afirmar a nacionalidade”, conta.
Alguns dos pavilhões de países, estados e instituições erguidos na esplanada do Castelo eram de construção sólida, mas outros, de madeira e gesso, foram feitos para durar apenas o tempo da exposição. Apenas três sobrevivem até os dias de hoje: o da França (atual sede da Academia Brasileira de Letras - ABL), o do Distrito Federal (atual Museu da Imagem do Som) e o da Estatística, ocupado pelo Centro Cultural do Ministério da Saúde. “O pavilhão da Inglaterra foi demolido nos anos 70, depois de abrigar por décadas o Museu da Caça e Pesca, o mesmo acontecendo com o que sediou por décadas o Ministério da Agricultura”, conta Teixeira.
Apesar da transmissão durante a celebração do centenário da Independência, o início efetivo e regular das transmissões do rádio ocorreu somente no ano seguinte, mais uma vez graças ao esforço de Roquette Pinto. Ele tentou em vão convencer o governo a comprar os equipamentos da Westinghouse, que permitiram a transmissão experimental. A aquisição foi feita pela Academia Brasileira de Ciências, e assim entrou no ar, em 20 de abril de 1923, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro.
A emissora pioneira é a atual Rádio MEC, que foi doada pelo próprio Roquette Pinto ao Ministério da Educação em 1936. Nesse ano, também foi fundada, a princípio como emissora privada, a Rádio Nacional, que seria incorporada ao patrimônio da União na década de 40.
Para Sonia Virginia Moreira, professora de comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e autora de livros sobre a história do rádio, a década de 20 foi o chamado período experimental do veículo. “Era experimental em termos de programação, sobre o que se podia fazer no rádio, mas muito interessante em termos de organização do meio. Como não havia nenhuma história, nenhuma memória do meio, o que se fez num primeiro momento foi organizar as pessoas ou as pessoas se organizarem”, destaca.
“O resultado foi a constituição de grupos e associações que se reuniam em torno do rádio”, acrescentou. Esses grupos e associações eram formados por pessoas que emprestavam discos para as emissoras. “As rádios ficavam poucas horas no ar, porque os transmissores não tinham capacidade de transmitir durante muito tempo”, conta a professora.
Nessa fase, o rádio não era nem público e nem comercial, mas sim um meio comunitário. “As emissoras se organizavam para suas transmissões experimentais em torno dos chamados rádio-clubes”, ressalta Sonia Virginia. “Por isto, até hoje muitas emissoras criadas nessa época, em todo o país, têm a denominação de Rádio Clube, porque se constituíam, na verdade, em clubes de ouvintes,”explica.
A era do rádio comercial surge a partir de 1932, quando o presidente Getúlio Vargas, através do Decreto 21.111, autorizou as emissoras a ter até 10% de sua programação sob a forma de publicidade. “Até então, o rádio era sustentado apenas por contribuições de seus próprios ouvintes, que eram os mesmos que ajudavam a fazer a programação.”
Com a permissão da publicidade, se plantou a raiz do modelo de rádio que a partir da década de 40 se consolidou no país, o do veículo comercial, conforme a professora. “Naquele momento, marcado pela Segunda Guerra Mundial, os americanos passaram a influenciar não só a programação como o próprio modelo de rádio feito no Brasil, eminentemente comercial, a exemplo do que se fazia nos Estados Unidos”, diz a co-autora, junto com Luiz Carlos Saroldi, do livro Rádio Nacional: o Brasil em Sintonia e organizadora da História do Radiojornalismo no Brasil.
Passados 90 anos, a internet permite, de certa forma, um retorno às origens do rádio. “Montar uma web rádio hoje é muito fácil, com a vantagem de que você não precisa se organizar em clubes ou associações. Cada um pode ter sua própria rádio”, avalia a professora.
Agência Brasil
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