sábado, 12 de janeiro de 2013

Centenário de Rubem Braga


Neste sábado comemora-se o centenário de nascimento de Rubem Braga  

Neste sábado, 12 de janeiro, comemora-se o centenário do nascimento de Rubem Braga, um dos maiores cronistas do país.
O "velho Braga" tinha dois lados: o introspectivo e o boêmio (Reprodução/Internet)
Rubem Braga começou sua carreira aos 15 anos, no jornal Correio do Sul, assinando crônicas e fazendo reportagens. Ainda moço, o escritor capixaba adotou a alcunha de “o velho Braga” e, apesar do seu perfil grande e desajeitado, seus escritos eram delicados, recheados de poesia.   
Segundo o sobrinho do escritor, Álvaro Abreu, Rubem Braga era uma pessoa taciturna, que costumava falar pouco e observar muito. Contudo, apesar do perfil introspectivo, o “velho Braga” também cultivava a fama de boêmio e mulherengo. “Ele se transformava quando via uma mulher”, recorda Abreu.
Rubem Braga escreveu mais de 20 livros, todos compilações de crônicas, consolidando seu nome entre os maiores literatos brasileiros, embora ele mesmo discordasse disso. “O velho Braga” não se considerava escritor. “Confesso que escrevo de palpite, como algumas pessoas tocam piano de ouvido”, disse certa vez.
Ao longo de sua carreira, Rubem Braga escreveu 15 mil crônicas sobre os mais variados temas e muitas vezes sobre tema nenhum. Em certa ocasião, o amigo Manuel Bandeira disse que Braga era sempre bom, mas quando não tinha assunto era ótimo.
O escritor foi cronista na Itália durante a Segunda Guerra Mundial. Segundo a jornalista e pesquisadora Ana Karla, ao contrário do que muita gente afirma, Braga não foi correspondente de guerra. “Dizem que ele foi correspondente de guerra, mas isso está errado. Ele foi cronista na Itália, não deu um furo, mas retratou com extrema poesia o que via”, diz a jornalista.
Rubem Braga morreu em 1990, aos 77 anos, vítima de um tumor de laringe, que optou por não operar. Ao invés disso, Braga encomendou a própria cremação e se despediu dos amigos.  
Fonte: http://opiniaoenoticia.com.br/opiniao/centenario-de-rubem-braga/

A nova imprensa: o pioneirismo de Irineu Marinho

Sessão de autógrafos do livro 'Irineu Marinho' (Fonte: Reprodução/G1)

Não se trata apenas de uma biografia, e sim de uma análise instigante da trajetória de um homem

por Marisa Motta  

   O início do jornalismo moderno. A vida cultural da cidade do Rio de Janeiro, então capital federal. Os movimentos sociais e políticos do Brasil no início do século XX. Este é o pano de fundo da biografia Irineu Marinho – Imprensa e Cidade escrita pela historiadora e socióloga Maria Alice Rezende de Carvalho e lançada pela Globo Livros e Memória Globo.
Mas não se trata apenas de uma biografia, e sim de uma análise instigante da trajetória de um homem que, ao longo de seus 49 anos de idade, expressou sua paixão pela comunicação e pelo entretenimento em geral; fundou dois jornais A Noite e O Globo, que revolucionaram a imprensa brasileira e, antecipando o que seria a marca das Organizações Globo, Irineu Marinho investiu na comunicação de maneira diversificada. Criou uma produtora de cinema e fundou uma editora de livros e revistas. Irineu Marinho também era amigo de escritores, atores, sambistas, e duas reportagens do jornal A Noite inspiraram o primeiro samba gravado no Brasil, Pelo telefone.   
Em 1891, aos 15 anos, Irineu Marinho iniciou sua carreira jornalística como suplente de revisor. A partir de sua visão da nova imprensa, independente da tutela do Estado, ao contrário da maioria dos órgãos de imprensa da época, o jornal A Noite, fundado em 1911, destacou-se pelo entusiasmo com que liderou o movimento de renovação na produção de notícias no Rio de Janeiro.
A Noite procurava atrair o leitor comum, com reportagens sobre cultura popular, e modernizou a linguagem e a temática da pauta jornalística. O jornal publicava o resultado do jogo do bicho, envolvia-se nos problemas urbanos do dia a dia da cidade e investia no noticiário policial. O jornal logo conquistou um público fiel e, segundo a autora, “Quando os jornaleiros gritavam ‘saiu A Noite, saiu A Noite’, as pessoas iam comprar e já liam nos postes mesmo, embaixo da iluminação pública. Nem esperavam chegar em casa”.
Resultado de dois anos de pesquisa de Maria Alice Rezende de Carvalho e de pesquisadores do Memória Globo em diversos acervos, como coleções de jornais, correspondências e registros da vida pessoal, este livro retrata as iniciativas de Irineu Marinho como homem público e empresário. O livro também resgata o cenário do Rio de Janeiro nas duas primeiras décadas do século XX, com a edição de um maravilhoso acervo iconográfico. Como curiosidade tem um encarte com um exemplar do jornal A Noite publicado em 3 de março de 1924.
Irineu Marinho morreu em 1925, semanas após lançar o novo jornal O Globo, dirigido em seguida pelo filho mais velho, Roberto Marinho.     
Fonte: http://opiniaoenoticia.com.br/opiniao/a-nova-imprensa-o-pioneirismo-de-irineu-marinho/


terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Estadão comemora 138 anos de história

Jornal Estadão completa 138 anos

Dia (04/01), o jornal O Estado de S. Paulo completa 138 anos, mas 133 anos de vida independente, pois, segundo o próprio veículo, não se conta o período em que o Estado esteve sob ocupação da ditadura de Getúlio Vargas, de março de 1940 a dezembro de 1945. O jornal foi fundado em 4 de janeiro de 1875, com o nome de A Província de São Paulo, por um grupo de idealistas republicanos. Mudou de nome em 1.º de janeiro de 1890, um mês e meio após a queda da monarquia.

Com informações do Estado de S. Paulo   

Adnews

Jornal Metro é distribuído em envelopes do Banco do Brasil

Metro foi distribuído em envelopes do BB

O jornal Metro foi distribuído hoje pelas ruas com uma publicidade diferente. O periódico estava dentro de um envelope amarelo que desejava um bom ano de 2013 para os leitores e trazia a mensagem “2013 bom para todos”, além de uma brincadeira que ligava o número “3” de 2013 com a letra “b” de bom. Oportunamente o anúncio circulou hoje, dia 7, já que apenas algumas pessoas trabalham na semana passada, durante os 2 primeiros dias úteis do ano.

Dentro do envelope um anúncio do Banco do Brasil, com a imagem de Reinaldo Gianecchini e um óculos 3D para a leitura da mensagem de Feliz Ano Novo na peça, que também traz um selo QRcode. Ao acessar o código pelo celular você é encaminhado para a campanha abaixo, que está sendo veiculada na televisão:   

Fonte:http://www.adnews.com.br/pt/publicidade/jornal-metro-e-distribuido-em-envelopes-do-banco-do-brasil.html

Veículos jornalísticos que acabaram em 2012

Os veículos que acabaram em 2012
FOTO: Reprodução

O ano de 2012 não foi lá muito feliz para os veículos jornalísticos. A Newsweek encerrou sua versão impressa depois de longos 80 anos de história. No Brasil não foi diferente, o Diário do Povo, periódico centenário de Campinas, também foi extinto em sua versão de papel. O tradicional Jornal da Tarde terminou. Este nem versão online ganhou.

O esportivo Marca Brasil também foi eliminado das bancas. E quem pensa que a crise atingiu apenas os veículos impressos, se engana. o The Daily, jornal exclusivo para iPad também viu seu fim.

Confira a lista:

Jornal da Tarde ☆ 1966 - † 2012

Newsweek ☆ 1933 - † 2012

Diário do Povo ☆ 1912 - † 2012

Marca Brasil ☆ 2009 - † 2012
 
The Daily ☆ 2011 - † 2012

Fonte: Adnews

Rádio para detentos será inaugurada no Ceará

Rádio para o sistema carcerário

Nesta quarta-feira (10), uma rádio ligada a penitenciárias será inaugurada no Ceará. O evento ocorrerá na sede da Secretaria da Justiça (Sejus), às 9h, com transmissão ao vivo para as unidades prisionais, apresentação da programação, além da participação de profissionais que dão apoio aos programas e funcionários da secretária da Justiça e Cidadania. 

De acordo com a Sejus, a Rádio deve gerar diversos conteúdos que chegam à população carcerária, por meio de caixas de som instaladas em vivências e corredores das unidades penitenciárias.  Por meio de um sinal enviado via internet, a programação da Rádio Livre chega simultânea às unidades que já possuem estrutura de sonorização. A Sejus tem um estúdio que produz programas e transmite ao vivo para a rede de unidades assistidas. 

Com informações do Povo Online   

Fonte:Adnews