segunda-feira, 29 de novembro de 2010

CLAUDIA MARTTHINS A eterna voz do Vale a Pena Ouvir de Novo da rádio Cidade FM



Claudia Martthins, A eterna voz do Vale a Pena Ouvir de Novo da rádio Cidade FM
Mais uma vez, realizei uma entrevista no TudoRádio, com uma grande personalidade do rádio brasileiro. Ela fez história também a frente do programa Vale A Pena Ouvir de Novo, na extinta rádio Cidade FM. Depois de passagens em algumas outras emissoras inclusive no AM em São Paulo, a locutora Claudia Martthins resolveu deixar a capital e voltar ao interior paulista. Nesta entrevista ela nos conta um pouco de sua carreira, da proximidade de seu aniversário, agora dia 13 de maio, da Ótima FM de Pindamonhangaba - do apresentador Celso Portiolli - e do programa que ela vai estrear no mês da Copa, na Pool Web Radio. Vale a pena você conferir aqui.

Oi Claudia, que bacana a gente poder aproveitar essa oportunidade de conversar com você tão próximo assim do seu aniversário. Obrigado pela atenção. Tá tudo bem com você?
Sim, Rodrigo. Obrigado você, pela lembrança.

Muita gente acompanha a sua vida profissional e lógico que curiosidades aparecem. Onde começou a sua carreira?
Profissionalmente em 1986 em Madrid na Espanha.

O que você fazia antes da profissão e onde você nasceu?
Estudava no Rio de Janeiro minha cidade natal.

Tinha um outro sonho quando criança?
Pra ser bem sincera, não. (Risos)

Quem foi aquele ou aquela que ti inspirou na carreira?
A indiscutível Monika Venerabille. Sandra Grotti é a minha musa inspiradora no Vale a Pena Ouvir de Novo.

Que beleza! Bem lembrado, aliás conversamos com ela aqui no site algum tempo atrás em uma entrevista também e ela nos contou da sua vida na Nativa do Rio. Um beijo Monica. Agora Claudia, você lembra daquele que foi o primeiro a ti dar uma oportunidade profissional em rádio?
Que legal! Ela é genial, não é? Beijo também pra Monica. Então Rodrigo, a pessoa responsável que me disse: Nossa! Você tem talento... foi o Edson Cambraia.

Como surgiu a idéia de trabalhar em rádio?
Desde pequena, quando pedia a minha mãe pra me levar aos programas de rádio na Radio Tupi e Globo AM no RJ.

Aham! Então você já estava maquinando, hein? É verdade a história de que ainda na Espanha, o Marcelo Braga, hoje na Rede Mix, ti convidou para substituir a Simone Rigotti na Cidade FM? Em que ano foi?
(Risos) Quando voltei de Madrid em 1988 estava com muito sotaque. Decidi ir para o Vale do Paraíba mais precisamente São José dos Campos. O Delano Vaz (Radioman) me deu a oportunidade de começar em rádio no Brasil, na extinta 97,5 Bandeirantes FM. O Marcelo me fez o convite em 1995 quando eu estava na Stereo Vale.

Você teve que fazer algum curso intensivo para poder estreiar?
Fiz o curso de rádio ministrado pela Radio Nacional do RJ.

Tem um certo glamour a nossa profissão. Você acha chique trabalhar em rádio?
Ah! Rodrigo, eu sempre gostei do ambiente.

Já ficou deslumbrada alguma vez por causa disso, do glamour e tal e sentiu que tinha que dar uma baixada de bola?
Não. Graças a Deus sempre fui transparente e bem dedicada a minha profissão.

Quantos anos você já tem de profissão?
Este ano completei 23 anos.

Qual é a sua opinião sobre o polêmico tema “DRT de rádio".
Pois é, há tempos que se discute isso no meio, mas a minha opinião é: ESTUDE, DEDIQUE-SE, ESTUDE...

Hoje em dia canais de informação como o rádio, sites informativos e até a TV, dão oportunidades para o ouvinte, o telespectador e o leitor mandarem suas informações sobre determinado assunto. Muita das vezes até áudio ou imagens são também enviadas. Acha mesmo que para ser jornalista é necessário o diploma?
É fundamental que haja uma formação para que no futuro se tenha base para exercer a profissão. Claro, que uma "pitada" de talento também é muito bom. (Risos)

Você tem algum ídolo(a) no rádio?
Julinho Mazzei e Marcelo Braga.

Pratica ou gosta de algum esporte em especial?
Atualmente não, mas estou precisando. (Risos)

(Risos) Mas o que costuma fazer nas suas horas de lazer, de folga?
Vou ao cinema, teatro, shows. ADORO! (Risos)

Você tem participado de redes sociais na internet. Já se familiarizou com todas elas?
Sim Rodrigo. Nos encontramos onde? No Twitter ou Facebook?

Acho que foi no Facebook sim, que nos falamos a primeira vez, mas no Twitter confirmamos a entrevista.
Eu não me lembro direito, mas sei que você queria, por que queria falar comigo. (Risos)

Lógico! Tínhamos que coincidir esse nosso papo com o seu aniversário, agora dia 13 de maio, ora bolas! Você não gostou da idéia? (Risos)
(Risos) Claro que gostei. Estou brincando com você. Mas obrigada pela "coincidência de datas". (Risos)

Mas Claudia, me diz uma coisa: você está solteira, casada ou encaminhada? Tem filhos?
Não para todas as perguntas, Rodrigo.

Como você lida com o assédio masculino pelo fato de ser uma mulher pública?
Não de boa, trato meus ouvintes com muito respeito e carinho. Não rola nada, não.

E quanto as mulheres?
Também. (Risos)

Conta para gente, depois de algum tempo na Band, agora você está na Ótima FM em Pindamonhangaba? Qual é o programa e como fazemos para ti ouvir?
Isso mesmo. Apresento Manhã da Ótima das 8 as 12h, e o quadro declaração de amor. http://www.otimafm.com.br/

Mas muita gente lembra de você no clássico programa Vale a Pena Ouvir de Novo na Cidade FM ou Sucesso FM. Em que ano foi?
Pois é. Foram dez anos de programa por lá apresentados de 1995 a 2005.

Eu lembro das traduções das músicas...
É verdade, Rodrigo. Eu também me lembro e me emociono muito.

Como é, hoje você tem um estúdio próprio também, não é? Uma empresa.
Tenho uma empresa de Comunicação onde presto serviço e também um home studio.

Me conta como foi a sua experiência em AM. Gostou?
Foi fantástica, aprendi bastante e ter Paulo Barbosa, Paulo Lopes, Eli Correa como companheiros de trabalho; não tem preço.

Você trabalhou na 89 na época da Rádio Rock?
Não, foi na 89 mas na gestão do Waguinho.

Ah tá, entendi! Como é a sua rotina diária?
Atualmente levanto as 5h30 e venho para Ótima completamente aliviada, sem stress e trabalhando realmente com quem entende do que faz.

Já tem algum projeto futuro?
Fui convidada e estréio na Pool Web Radio com Happy Hour em junho.

O queeee?? Que beleza! Essa é notícia é exclusiva pra gente?
Bem Rodrigo, eu acho que sim. (Risos)

Só tem fera por lá no Dream Team com Mazzei e nos mês da Copa você inaugura seu programa.
(Risos) Isso mesmo. Convido a você e a todos os leitores do site para ouvir. http://www.poolwebradio.com.br/

Qual foi o seu melhor momento na carreira?
Depois da Rádio Cidade a Ótima FM.

Qual foi o lugar mais inusitado que reconheceram você, a sua voz?
No metrô em São Paulo. (Risos)

Ainda pensa em voltar para a Espanha? Que rádio de lá você nos recomendaria ouvir?
Voltaria com certeza. Eu recomendo a Rádio Nacional de Espanha. www.rtve.es/radio/

Qual o seu conselho para aquele estudante da área e que deseja ingressar na carreira?
Não pensar que trabalhar em rádio é apenas uma brincadeira de ganhar rios de dinheiro, e sim muito desempenho, dedicação, amor principalmente e não esquecer do talento.

Aniversariante Claudia Martthins. Chegamos ao final da nossa entrevista. Toda nossa equipe está desejando Feliz aniversário para você. Parabéns!!
Ah! Que pena, Rodrigo! Obrigada meninos!

Deixe suas considerações finais e um recado especial para os leitores do nosso site e blog.
Então, primeiro quero ti agradecer pela entrevista, Rodrigo, a lembrança do meu aniversário e tal, desculpe a correria, mas espero que os leitores do Tudo Rádio curtam o nosso papo e que continuem acompanhando o meu trabalho, que é sempre feito com muito carinho e amor. Obrigado a todos vocês e valeu mesmo.

Bate Bola Rápido

Meu nome completo é: Ana Claudia Martins de Oliveira; (CLAUDIA MARTTHINS) numerologia.
Eu sou: extrovertida.
Mas poderia ser: menos estressada.
Ótima FM: essa é daqui do coração!
Time do coração: Hummm...
Amor: minha família.
Microfone: neuwman
Cidade FM: referência profissional.
Um belo homem: aquele que eu possa ter.
Uma bela mulher: minha mãe.
Saudades de: da minha mãe.
Um arrependimento: não me arrependo de nada.
Uma grande lembrança: meus 21 anos no Bateau Muche, em Paris.
Uma satisfação: sair de São Paulo e voltar para o interior.
Vale a Pena Ouvir de Novo: Because You Loved.
Uma viagem: Inglaterra.
Um sonho: Já realizei todos graças a Deus.
Meu melhor amigo(a): DEUS!
Sou grata a: minha mãe.
Lição de vida é: trabalhe menos, viva mais. Sua saúde é primordial.
Claudia Martthins por Claudia Martthins: mais experiente.

FONTE :http://tubaraumradioshow.blogspot.com/2010/05/eu-entrevistei-claudia-martthins-eterna.html quarta-feira, 12 de maio de 2010 Rodrigo Tubaraum

RÁDIALISTA Hermann Stipp



Bati um papo com Hermann Stipp da Rede Mix para o TudoRádio
Salve colegas de todo Brasil! Hoje vamos conversar com um profissional de Taubaté que já algum tempo está no casting de locutores da Rede Mix. Ele fala sobre a sua carreira no interior e também hoje em São Paulo. O papo é com Hermann Stipp no Entrevistas aqui no TudoRádio. Confira.

Olá Hermann, hoje vamos descobrir um pouco do profissional Hermann Stipp. Onde tudo começou e como foi para você o ínicio no rádio?
Obrigado Tuba pelo convite, viu? A gente está sempre acompanhando o trabalho de vocês pelo site e estão de parabéns! Mas então ... comecei aos 15 anos na cidade de Taubaté no interior de São Paulo no ano de 1989. A rádio 98,3 FM colocou uma chamada convocando pra fazer um teste de locutor. Era uma chamada engraçada esses que a gente vê na TV convocando para as Forças Armadas. Eu fiz e depois de uma semana me chamaram.

Curiosidades a parte, você nasceu aonde e rolava alguma ocupação antes de tentar a carreira?
Nasci em Taubaté e antes de entrar em rádio eu cursava o último período do SENAI-SP. Como passei no teste da rádio tive que abandonar o curso nos últimos três meses. Eu tinha 15 anos e quando falei lá na escola que iria ser locutor da rádio, a galera caía no chão de dar risada. Ninguém acreditou. Como sempre fazia pegadinhas com a turma, pensaram que era mais uma. Só acreditaram quando me ouviram no rádio no intervalo das aulas no pátio da escola.

Já teve alguma pessoa do rádio na família?
Sim, meu pai Stipp Jr. Foi um grande comunicador da Rádio Aparecida ao lado de Cid Moreira, Leite Sobrinho , Reinaldo César - pai do César Filho - e outros grandes nomes da época de ouro do rádio. Época em que trabalhar em rádio tinha status de artista global. Com a TV chegando forte, meu pai foi ser repórter internacional do jornal O Estado de São Paulo e em 1975 fundou o seu próprio jornal chamado Diário de Taubaté. Hoje o principal jornal da cidade.

Grandes exemplos você já tinha em casa, que legal! Gostava de ouvir alguém em especial?
Pois é, já pensou? Ainda gosto de ouvir. Eles que ficaram ricos e não fazem mais horário. (Risos). São vários, mas em especial: Serginho Leite, Tavinho Sesc, Beto Rivera, Marcelo Braga, Alexandre Medeiros, Lui Riveglini, Wagner Rocha, João Luis, Cristovan Newman, Beto Keller, Domenico Gato e por aí vai. Todos diferentes com algo em comum. Muito talento pro rádio.

Então acabaram eles, sendo os seus inspiradores na carreira.
Com certeza. São profissionais diferenciados.

Muito bom, agora Hermann, será que você vai lembrar do primeiro cara que ti deu a primeira oportunidade?
Sim, foi o dono da 98,3 FM de Taubaté, ex-prefeito Waldomiro de Carvalho. Porém, oportunidade de verdade é quem além de apostar em você ti dá condições de crescer profissionalmente. Nesse caso sou eternamente grato ao Ricardo Beringhs da Rede Difusora de Taubaté. Um dos melhores diretores de rádio por esse interior de São Paulo.

Conte um pouco para a gente, a sua trajetória no rádio.
Então, fiz poucas, porém, boas rádios. Sou radialista desde 1989. Iniciei a carreira na 98 FM de Taubaté, em 1992 fui para a Cultura AM da cidade. Em 1993 me transferi para a 99FM onde fiquei até o final de 2000. De 1997 até 1999 apresentei o programa HORA DO BANHO aos sábados pela 99 FM. Primeiro programa de humor produzido e apresentado ao vivo por uma rádio do Vale do Paraíba. Em 2001 me formei em jornalismo pela Unitau – Universidade de Taubaté. Em fevereiro de 2001 fui para a Rádio Record de São Paulo. Trabalhei na Emoção FM da - alguns meses antes dela fechar - e gravava comerciais na Record AM. No final do mesmo ano retornei ao Vale do Paraíba para coordenar a produção e promoção da 99 FM. Em março de 2004 voltei para São Paulo dessa vez pra trabalhar na Mix 106.3.

Pensava em fazer outra coisa quando ainda era criança?
Pensava em ser palhaço de circo. Consegui, só não uso maquiagem nem trabalho em circo. (Risos).

Você tem alguma alegria ou tristeza que sempre se lembra no rádio?
Alegria quando entro para trabalhar todos os dias. Espalhar bom humor faz bem pra alma. A maior tristeza foi ver os estagiários abraçados chorando no estúdio da Record pelo fechamento da rádio. Aquilo sim foi uma Emoção FM.

É verdade! Posso imaginar, mas como pintou o projeto de trabalhar na Mix?
Em 2000 Marcelo Braga já estava na Mix e precisavam de um folguista. Como já havia trabalhado com o Marco Antônio - hoje diretor artístico Rede Mix - ele me deu um toque para eu colar e fazer um teste. Porém quando cheguei para fazer o teste já havia preenchido a vaga . Meu piloto ficou então com a Eliana Chuffi e assim que a Rede Mix foi implantada, novas contratações foram necessárias. Em 2004, fiz a estréia na Mix de São Paulo.

A emissora ainda estava na Paulista ou já tinha ido lá para o bairro do Paraíso?
Sim. Isso mesmo. Na av Paulista 900 prédio da Gazeta! Nós ainda usávamos cds, imagina? (Risos).

Qual foi o seu primeiro programa quando começou numa rádio?
Nunca me esqueço dele (Risos). Era um programa de especiais. Todo dia um artista diferente. Entre meio dia e 1 da tarde na 98FM. O programa de uma hora se chamava: “Aperte o Play o Locutor Sumiu”. Eu na maior vontade de falar e tinha que entrar no ar, anunciar o especial e pular fora! Resumindo, falava apenas na abertura e fechamento do programa e terminava. Todos na rádio se divertiam com a situação. Mas como eu tinha apenas 15 anos estava de bom tamanho.

Trabalhar em emissoras das grandes capitais, você acha que ainda vale a pena?
Não acho que seja de todos, mas uma grande parcela tem esse sonho. Trabalhar na capital não vai te deixar rico, mas vai ti proporcionar um crescimento profissional muito bom. A responsabilidade aumenta e a pressão é maior, porém, você estará cercado de outros bons profissionais e de uma estrutura de trabalho, geralmente mais avançada. Quem tiver a humildade de assimilar essas coisas pode vir que é bem legal! Se você quer crescer como profissional, vale sim. Só por dinheiro, nem tanto.

Então dá um toque importante para os iniciantes na carreira.
Tem um ditado que eu sigo a risca: “Ame o que você faz e não precisará trabalhar um dia se quer de sua vida”. Quando eu fazia a madrugada na Mix eu dormia pensando que às 2 da manhã eu acordaria para ir ao quintal de casa brincar de rádio, ouvir música e falar besteiras com os amigos. Depois de 4 horas “me divertindo” voltaria para casa, descansaria e teria o dia todo livre. O melhor de tudo é que ainda me pagavam no fim do mês! Maravilha não é?

Concordo, fazendo a coisa com amor, ela flui bem melhor mesmo! Gostaria que seus filhos seguissem a carrreira?
Se for o desejo e a vocação deles, darei o maior apoio. Rádio é legal pra caramba. Não curto quem deprecia o meio. Diz que rádio não dá camisa para ninguém. Já vi ótimos locutores que abandonaram a carreira por ouvir essas coisas. É chato.

Hermann, quero ti agradecer pelo bate-papo, pela atenção. Foi muito bom! Ano Novo e tal deixe as suas considerações para os leitores do site.
Também curti muito! Quero agradecer a você Rodrigo, pelo convite, abraços ao pessoal do Triângulo Mineiro. Sempre que posso vou sempre passear aí e aproveitar para mandar um abraço para a galera do TudoRádio. O site que é referência em todo o Brasil. Bom Ano Novo a todos e também aos ouvintes da Rede Mix. Tudo de bom, abraços.

Bate-Bola Rápido

Eu sou: Locutor de rádio.
Mas poderia ser: Locutor de supermercado, praça, shopping, carro de pamonha. São tudo a mesma coisa. Só muda o local de trabalho.
Mix FM: A Ferrari das rádios.
Um microfone: Quando a voz é do Ferreira Martins pode ser qualquer um, no meu caso é o Neumann mesmo.
Um fone: SONY V7
Enter X Cartucheira: O Enter é mais fácil colocar a “culpa” quando da branco na programação, mas a cartucheira dava mais vibração e vida nas rádios. Cartucheira.
O Rádio: Vai se modificar nas próximas décadas como nunca antes, mas sempre vai estar presente na vida das pessoas.
Time do coração: Sociedade Esportiva Palmeiras
Amor: Deus, esposa e filhos.
Música especial: São muitas. Música e cheiro são duas coisas que não se esquecem nunca na vida. É só bater para lembrar!
Um arrependimento: Não tenho.
Uma grande lembrança: Meu primeiro dia na rádio em 1989. Frio na barriga, diarréias e afins...
Uma grande satisfação: Trabalhar com quem trabalhei no passado e com as que trabalho atualmente como Marcelo Braga, Marcos Vicca e todos os locutores da MIX.
Um sonho: Coordenar a Z100 em New York. Já que é sonho vamos viajar! (Risos)
Sou grato a: Todas as pessoas que me ajudam a ser um alguém melhor.
Mais amigos ou colegas: mais irmãos.
Hermann Stipp versus Hermann Stipp: Luta de Sumô com empate técnico.

FONTE :http://tubaraumradioshow.blogspot.com/2009/12/bati-um-papo-com-hermann-stipp-da-rede.html domingo, 27 de dezembro de 2009

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

AUTOMAÇÃO DE RÁDIOS



Automação de rádios.



A automação de rádios veio para ficar, porém nunca se deve deixa-lo totalmente automatizado sem a interferência de um profissional, seja ele coordenador, programador ou produtor, em se tratando de fazer a programação (escolher as músicas, quantas vezes vai tocar, quando, etc). O caso mais clássico acontece em programas específicos, onde muitas vezes a interferência de um coordenador ou programador musical é quase nula, onde se pode perceber falhas gritantes como por exemplo ouvir uma música de um determinado cantor e três ou quatro músicas depois toca outra do mesmo cantor. Porque acontece isso? Acontece porque não há uma revisão por parte do coordenador ou do programador do horário no set list da rádio. O responsável simplesmente pega determinadas músicas e coloca tudo no programa de automação da emissora, setando essas músicas para tocarem sempre naquele horário. O que se ouve muitas vezes por conta disso: a mesma música tocar vários dias seguidos, ou o mesmo intérprete com duas ou em até três músicas diferentes no mesmo programa, que pode ter por exemplo 2 horas de programação diária e seja de flashback ou de musicas românticas durante a madrugada; salvo quando é um programa especial do próprio intérprete.

Sabemos que a programação normal de uma rádio sempre há repetição da mesma música durante todo o dia, mas não se pode cometer erros desse tipo em programas específicos, o cuidado deveria ser maior e o responsável pela programação pode e deve revisa-lo sempre. Programas específicos dentro da programação de uma rádio visam direcionar um público ouvinte que gosta mais de um determinado estilo e esse público com certeza não quer ouvir repetição de músicas e sim ouvir mais músicas do estilo que o programa se propõe a tocar. Quando há repetição em demasia, o ouvinte com certeza muda de emissora na hora. Eu mesmo várias vezes fiz isso, ouvindo um determinado programa que ja tocou tal música no dia anterior e naquele dia toca de novo, eu não aguento, troco de estação. Vou exemplificar o que se pode fazer em um programa de flasbhack, mas que pode ser estendido a outros estilos:

1) Como foi dito anteriormente, revisar as músicas que vão tocar no programa, isso não custa absolutamente nada! Dá um pouco mais de trabalho, mas garanto que é muito melhor fazer um trabalho bem feito do que deixar tudo automatizado e por a perder ouvintes e anunciantes em potencial no seu programa, por conta da repetição excessiva das músicas.

2) Tal música já tocou no dia anterior ou mesmo durante a semana? Troque-a por outra do mesmo intérprete ou ainda substitua por outra que ainda não tocou na semana.

3) A música já tocou na semana e quer programa-la na semana seguinte? Coloque uma versão diferente, pode ser um remix, uma versão acústica ou uma ao vivo.

4) Faça um mini-especial de um intérprete, um bloco de três músicas por exemplo; se ele tiver muitos sucessos, como o Lulu Santos ou o A-ha. Depois só volte a toca-lo uns 10 dias depois, com uma música que não estava nas três escolhidas, evita-se tocar o óbvio.

5) Um programa de flashbacks tem uma longa lista de músicas que atravessam décadas, não se limite a tocar sempre os de maior sucesso por exemplo, fica tudo no óbvio! Evite! Há músicas que marcaram que não são necessariamente sucessos top, podem e devem ser tocados sempre. Um exemplo? Save a prayer ou a Matter of feeling foram sucessos estrondosos do Duran Duran, mas com certeza muita gente lembra de Too late Marlene ou de Come Undone, podem até não lembrar os nomes das músicas, mas ao ouvirem, lembrarão.

FONTE : http://gabrielpassajou.wordpress.com/2009/04/

4 PRINCIPIOS DE ADMINISTRAÇÃO DE UMA RÁDIO

4 princípios de administração.

Princípio 01 – Quem manda é o ouvinte, não o formato.

Encontrar novos ouvintes para rádio é o mantra número um do diretor de rádio. É por esse motivo que rádios excessivamente segmentadas musicalmente dificilmente saem de um patamar fixo de audiência. Claro que existem variáveis mercadológicas, como localidade, público, sexo, poder aquisitivo, entre outros fatores que definem se a rádio segmentada tera´audiência ou será mesmo lucrativa.
Ouvintes de rádio pensam nos seguintes termos: “Eu gosto disso!” ou “Eu não gosto disso!”. Pesquisando os gostos musicais de sua audiência e entregando a eles o que os interessa (ao contrário do que você acha instintivamente), maximizará as suas chances de sucesso.

Princípio 02 – Pense de fora para dentro, não de dentro para fora.

A única realidade que conta é a do ouvinte. Se o seu público acredita que a rádio preenche um propósito em suas vidas, eles vão lembrar da marca da sua emissora ao serem interpelados pelos institutos de pesquisa. Mas se você simplismente copia o que já existe no dial, e seu concorrente já tiver uma diferença de audiência considerável em relação à audiência da sua emissora, saiba que você tem em mãos uma situação quase impossível de se modificar. Lembre-se: Diferencial é o importante, principalmente se o público-alvo for o mesmo.

Princípio 03 – Propaganda, propaganda, propaganda!

Seja o “top-of-mind” no seu segmento. E a melhor forma de fazer isso é divulgar os benefícios que a sua estação oferece por toda a programação. E mais do que isso, espalhe o nome da sua emissora por todos os meios de comunicação disponíveis. Não apenas pela internet (sites, redes sociais, etc.) como também em outdoors, revistas, TVs e muitos outros. Permute espaços da rádio em troca de publicidade externa (cross media).

Princípio 04 – Faça as boas perguntas diariamente.

Você deve conhecer profundamente o público para o qual se dirige. Você deve conhecer profundamente o que a sua concorrência está fazendo. Compare o que a sua rádio faz em relação ao seu competidor. É para mais ou para menos? O que a sua emissora leva aos seus ouvintes? Quais são as necessidades do seu público? O que você faz para alcançá-las? Você tem consciência dos fatores externos (e não controláveis) que envolvem a sua marca?

Pense na seguinte fórmula:

A = O que a sua rádio faz.

B = O que sua concorrência faz.

C = Fatores externos.

Y = Sua audiência.

Então: (A-B) x C = Y

Se A-B der como resultado um número negativo, é hora de acender o alarme na sua empresa.

FONTE: http://gabrielpassajou.wordpress.com/2009/04/

sábado, 13 de novembro de 2010

A SAUDOSA RÁDIO RELÓGIO FEDERAL


A SAUDOSA RÁDIO RELÓGIO FEDERAL

Nas décadas de 70, 80 e 90, quem ligasse o rádio na sintonia de AM 580 Khz, logo ouvia uma curiosa programação. Primeiro um toc toc toc, assim mesmo, um toc toc toc incessante dos segundos ao fundo, e uma transmissão mais ou menos assim: "Você sabia? O primeiro cronômetro marítimo foi construído no ano de 1715 pelo inglês John Harrison. A formiga pode levar 70 vezes o seu peso. A luz do sol demora aproximadamente 8 minutos e meio para chegar à Terra; o prezado ouvinte sabia? Toc toc toc, seis horas, cinqüenta e quatro minutos, zero segundo, pim pim pim toc toc toc." O pim pim pim era mais fino e entrava sempre depois que a hora certa era informada minuto a minuto, 24 horas por dia, pela voz da locutora Íris Lettieri.


Era a ZYJ 465 Rádio Relógio Federal, que marcou época na história do rádio brasileiro. Naqueles tempos, acertar o relógio era sinônimo de sintonizar a Rádio Relógio Federal. Muitas pessoas nem tinham relógio, pois bastava a pilha do rádio estar boa, que a hora era ouvida com um complemento de notas informativas culturais minuto a minuto, sem interrupção.

No meio da década de 80, muitas mães abriam a porta e a janela do quarto das crianças lá pelas 6, 7h da manhã:

— Você vai perder a hora da aula !

O sol matinal então invadia o ambiente e o rádio era ligado na Rádio Relógio. A rotina diária de muita gente começava assim: "Você sabia? O coração da baleia da Groelândia pode pesar até 5 toneladas. A palavra Maricá tem origem no Tupi, e significa capim de espinhos." O Toc toc dos segundos sempre ao fundo. "A pulga consegue pular a uma distância correspondente a 350 vezes o comprimento do seu corpo. É como se um ser humano pulasse a distância de um campo de futebol. Cada minuto que passa, um milagre que não se repete, toc toc toc, seis horas, cinqüenta e cinco minutos, zero segundo pim pim pim toc toc toc... Rádio Relógio Federal; cultura, noticias e a hora certa do Observatório Nacional, 24 horas no ar, minuto a minuto." E assim a programação fluía. No lugar de ponteiros girando, ou números digitais se sucedendo, as vozes, o toc toc toc e o pim pim pim incessantes ecoavam nos 580 Khz do rádio.

Muita gente, principalmente as crianças, achavam que a pobre locutora Íris Lettieri ficava 24h tendo que dizer a hora certa a cada minuto, e que só podia alimentar-se ou ir ao banheiro no intervalo entre cada minuto que informava. E os cochilos? como seriam? Se ela logo "tinha" que voltar correndo para dizer: "Seis horas, cinqüenta e seis minutos, zero segundo pim pim pim toc toc toc...."

Claro que as gravações das 24h reproduzidas minuto a minuto pela Rádio Relógio foram feitas aos poucos, em um antigo equipamento chamado Gerador de Hora Falada, fabricado pela firma alemã Assmann, em 1975.
Dois sites disponibilizam o áudio da Rádio Relógio: http://pcdsh01.on.br/horafalada.htm, onde é possível ouvir a hora certa, e o http://aimore.org/radio/Radio_AM_FM_Gravacoes.html, que disponibiliza algumas vinhetas da antiga emissora.


Alguns comerciais da Rádio Relógio também marcaram época e ficaram famosos: "Material elétrico, alta e baixa tensão, atacado e varejo, R. Pinto, que canta de galo com preço de milho picado; General Caldwell, 173, pertinho da Central. Pneu carecou? HM trocou.


A Rádio Relógio Federal foi fundada em 1956. Passou a pertencer, desde 1966, à denominação evangélica Igreja Pentecostal de Nova Vida, do Bispo Roberto McCallister. À exceção dos domingos, quando transmitia os cultos da Igreja de Nova Vida das 7h da manhã às 23h, a programação diária da Rádio era:


Do minuto zero ao minuto 10: Cinema na relógio
Do minuto 10 ao minuto 15: Agenda relógio
Do minuto 15 ao minuto 20: Relógio Notícias
Do minuto 20 ao minuto 30: Falando de Esportes
Do minuto 30 ao minuto 35: Café Espiritual com o bispo Roberto
Do minuto 35 ao minuto 45: Movimento cultural da relogio
Do minuto 45 ao minuto 50: Relógio Notícias
Do minuto 50 ao minuto 59: Você sabia?


No início da década de 1990, passando por dificuldades financeiras e com baixos índices de audiência, a Rádio Relógio foi vendida para a Igreja Internacional da Graça de Deus, fundada e liderada pelo pastor missionário R.R. Soares. Chegava ao fim o estilo radiofônico tão singular da saudosa Radio Relógio Federal, que tanto marcou gerações e foi o símbolo de uma época no rádio brasileiro.


COM ESSE BORDÃO,A ZYJ 465 RÁDIO RELÓGIO FEDERAL DO RIO DE JANEIRO AM 580KHZ TOCAVA CURIOSIDADES DIVERSAS A BELA VOZ E DA BELA LOCUTORA IRIS LETTIERI ( A VOZ DO AEROPORTO INTRNACIONAL DO RJ ) ANUNCIAVA A HORA MINUTO A MINUTO.
IRIS LETTIERI COMO MODELO
IRIS LETTIERI COMO CAPA DA 1º REVISTA COLORIDA BRASILEIRA,O CRUZEIRO, DE ASSIS CHATEAUBRIAND...
E ATUALMENTE NA CASA DOS 60ANOS. A LOCUTORA TEM A SUA VOZ REPRODUZIDA NOS PRINCIPAIS AEROPORTOS DO BRASIL,ORIENTANDO O HORARIO E O LOCAL DE EMBARQUE DOS PASSAGEIROS

FONTE : http://orebate-cassioribeiro.blogspot.com/2008/03/saudosa-rdio-relgio-federal.html

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

RÁDIALISTA PAULO BRANCO


Quem é Paulo Branco

Paulo Branco, cujo nome de batismo é Lauro de Oliveira, nasceu em 16 de Setembro de 1931, em Passo Fundo, Rio Grande do Sul.

Adotou o pseudônimo de Paulo Branco em homenagem a seu pai (Paulo) e sua mãe (Branco).

Paulo Branco iniciou sua carreira de radialista realizando o primeiro teste na Rádio Cultura de Erechim, no Rio Grande do Sul, após prestar serviço militar, tendo trabalhado em várias emissoras do interior preparando-se para enfrentar mais um teste, desta vez em Porto Alegre. Na capital, atuou nas rádios Gaúcha, Continental, Itaí e Farroupilha.

Em 1964, resolvendo tentar a vida em outras bandas, veio para Curitiba onde chegou às 06 horas da manhã do dia sete de abril e às dezoito horas já estava contratado pela Rádio Independência como redator e noticiarista, mais tarde vindo a ser apresentador.

Paulo Brando também atuou em outras emissoras da capital do Estado, dentre elas Guairacá, Curitibana, Emissora Paranaense, Cidade, Iguaçu e Educativa.

Mais tarde, em 1986, passou a desempenhar funções na Secretaria de Comunicação recém criada no Estado do Paraná, onde permaneceu por mais de vinte anos. Na qualidade de funcionário Estatutário fundou e coordenou por muitos anos o Setor de Radiodifusão, onde formou grandes redes de radio do Interior todo para transmissão de programas dos governadores Álvaro Dias, Roberto Requião e Mario Pereira. Aposentado, ainda trabalhou no mesmo por mais cinco anos no governo de Jaime Lerner.

Agora Paulo Branco faz gravações e narrações para estúdio e mantém o blog "Paulo Branco Radialista"

Paulo Branco (Radialista) - Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Lauro de Oliveira (Paulo Branco), nascido em 16 de setembro de 1931 em Passo Fundo(RS), tem o sobrenome Branco no seu pseudônimo em homenagem a sua mãe, e o Paulo oriundo do seu pai. Entrou para as lides radiofônicas na Rádio Cultura de Erechim(RS), após prestar serviço militar. Foi lá pelos idos de 1952, que iniciou carreira de radialista, sendo noticiarista ou um ledor de noticiários, de grandes jornais falados como se dizia na época, e das edições de hora em hora. Ao passar do tempo, foi também apresentador de programas, redator e repórter. De lá para cá atuou em várias emissorasRio Grande do Sul. Chegou às grandes emissoras de Porto Alegre(RS), integrando equipes das Rádios Continental, Itaí,Farroupilha e Gaúcha, sempre como repórter, locutor e redator de notícias. Em 1964 resolveu tentar a vida em outras bandas e parou em Curitiba(PR), onde chegou às 06 horas da manhã e já pela tarde estava contratado pela Rádio Independência. Várias passagens e histórias aconteceram pelas diversas emissoras por onde atuou, ,como as Rádios Guairacá, Iguaçu, Curitibana, Cultura, Atalaia, Cidade, Colombo, Paraná e Educativa. Passou ainda por Rádios nas regiões oeste e sudoeste do Paraná, além da andança pela Secretaria de Comunicação do Paraná, onde teve o privilégio de prestar serviços para 4 governadores. Na Secretaria de governo, foi contratado CLT e mais tarde, passou a Servidor Estatutário como Agente Profissional-Comunicador Social, permanecendo assim por mais de vinte anos, aposentando como servidor publico. Na década de 70, em funções paralelas ao Rádio, foi Diretor Social do Coritiba Football Club, Presidente do Sindicato dos Radialistas do Paraná, membro da Federação Nacional dos Radialistas e da CONTECOP (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Comunicações e Publicidade), onde conheceu e fez grandes amizades. Uma das grandes amizades foi com o Wasyl Stuparik (Basílio Junior), uma das primeiras pessoas com quem fez amizade quando chegou na capital paranaense, na década de 60. Fizeram dupla em programas de Rádios, com o Basílio pintando e bordando na técnica de som, e Paulo Branco dando suas "raquetadas" na apresentação. Iniciaram na Rádio Independência, no programa "Paraná Bom Dia", das 05 às 08 da manhã, primeiro lugar de audiência. Isto, a julgar pelas cartas que receberam, festas para as quais eram convidados, almoços e coqueteis. Antes pela mesma Independência, Paulo Branco apresentava de hora em hora, um grande noticiário conhecido como "Jornal Falado", devido duração e conteúdo maiores, em dupla com Adelson Alves. Também, conheceu os integrantes da famosa Equipe Independência, entre eles, Irineu Silva, Jota Pedro (não confundir com o JP), Camilo Jorge e Ivan Cury, entre outros nomes, todos sob a direção do Jair de Brito. Ainda, os excelentes apresentadores como Wilian Sade, Tonio Luna, Hamilton Correia, Paulo Cesar, Contin Mendes e Gilberto Fontoura. Outro programa que o Paulo Branco destaca sempre, foi o "Manhã Curitibana" da 06 às 08hs, depois vinha o Nhô Jeca até as 10hs, então entrava o Nassar, vozeirão, inteligente, sabia fazer as coisas, tanto que tem gente até hoje tentando imitá-lo. Nesta altura dos acontecimentos, o PB apresentava o seu programa, fazia os comerciais no programa do Nassar e de tarde apresentava notícias de hora em hora na Emissora Paranaense, que era do Nagibe Chede, pioneiro da TV no Paraná. Paulo Branco gostava muito também, da madrugada na Guairacá, com o "A Noite é da Elite". Foi uma grande experiência, porque ao invés de conversar com trabalhadores que acordavam cedo para ir trabalhar, foi fazer programa para notívagos, boêmios, motoristas de táxi, pessoal dos bares e por aí vai. Tinha madrugada, que terminava o programa com o estúdio cheio de visitantes, homens, mulheres, muita comida e bebida. Vez por outra surgia um cantor, cantora, instrumentista que estava fazendo show na cidade, e que Paulo Branco anunciava e entrevistava com toda a pompa. Paulo Branco dizia: -"Fiquei sozinho e tomei conta da madrugada curitibana, modéstia a parte. Boêmio eu, só um pouquinho e depois das quatro da manhã, naturalmente.". Outros grandes sucessos foram os programas "Troca Tudo", e "Grande Maratona da Cidade". Paulo Branco dizia que sempre "colocava o coração no bico da chuteira", como dizia o nosso saudoso e querido Lombardi Junior. Lembra ainda, o "O Paraná canta nas manhãs curitibanas", onde destacava compositores, cantores de músicas populares e outros de "alto coturno", como Bento Mossurunga que compôs o Hino do Paraná, e assim por diante. Criou também, bastante ousado para a época, o programa "Os que fazem Rádio no Paraná", que era peculiar. PB, como também era chamado, recebia convidados de outras emissoras, que eram instados a fazer o que não faziam em seus programas. Ou seja, comentar futebol, ou declamar uma poesia e tudo aquilo que não eram acostumados. Lançou o programa "Achados e Perdidos", muitos anos antes dos correios. Passou a idéia adiante, sendo que o radialista Donato RamosRádio Cidade. Todos tinham até campanha na televisão, e o horário que o Paulo Branco iria comandar era das 17 às 19 horas , com o programa " Cidade Agora". O projeto era não tocar música neste horário, somente entrevistas com políticos, artistasempreendedores, professores, líderes sociais de todos os níveis. Na produção, estavam Cláudia Paciornick e Débora Ianklevitc. Foi um grande exercício profissional, lembra Paulo Branco. Suar a camisa, era o lema que Paulo Branco gostava de levar aos profissionais das equipes que atuou. Não só cumprir horário, ir para casa e a Rádio que se dane. Deveriam estar sempre bolando algo para melhorar a qualidade do programa que apresentavam, e muitas vezes, uma idéia vinha à cabeça. Paulo BrancoÉ como escrever uma poesia, a inspiração simplesmente chega. A dica: anote sempre, porque assim como vem, vai, dá um branco e "cadê que a gente lembra". Se não serve para teu programa, por causa da linha de trabalho que você traçou, passe para um colega. Pode ser que para o programa dele encaixe, e talvez, seja excelente.". do interior do chegou a pôr em prática por algum tempo. A idéia era ter um número de telefone exclusivo, para o programa receber comunicações de achados e perdidos, localizar o interessado e fazer a entrega em seu endereço. Outra grande lembrança, foi quando contratato pela de todas as matizes, citava: -" Paulo Branco segue esse lema até os dias atuais, agora é blogueiro, onde continua fazendo o que sempre gostou: notícias, comentários, reportagens, entrevistas e narrações. Tem auxiliado o meio acadêmico da capital paranaense, participando de debates, entrevistas e trabalhos para conclusão de curso na área de jornalismo. Recentemente, no ano de 2009, deixou para a história do Rádio Paranaense, sua imagem e som para o Museu da Imagem e do Som do Paraná (MIS), onde todo o material é de domínio público e disponível para consultas. Agora, deixa sua marca também no "Memória do Paraná - Entrevistas - Personalidades - Rádio", um projeto de Luiz Renato Ribas do CINEVIDEO1 ( [http://www.cinevideo1.com.br/personalidades.php/ ).

FONTE : http://www.paulobranco.com/p/quem-e-paulo-branco.html

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

LIVRO O Homem que Iluminou o Corcovado

O Homem que Iluminou o Corcovado é a história da vida e da obra do grande cientista italiano, Prêmio Nóbel de Física, Guglielmo Marconi, o inventor do rádio.
Contada por sua segunda esposa, a narrativa flui cálida e emocionada no relato cotidiano da vida do casal, e na palavra daquela que repartiu com Marconi as glórias de uma trajetoria bafejada pelo reconhecimento público mundial.
O episódio que dá título ao livro ocorreu em 12 de outubro de 1931. Nesse mês, Marconi deslumbrou a cidade do Rio de Janeiro e todo o Brasil ao fazer iluminar, de Roma, pelas ondas do rádio, a estátua do Cristo Redentor no Corcovado.
Marconi: O homem que iluminou o Corcovado - Título Original: Mio marito Guglielmo
Escrito por Maria Cristina Marconi - Tradução: Antonio Angonese
Todos os direitos desta edição reservados à
LIVRARIA FRANCISCO ALVES EDITORA S.A.
R: Uruguaiana, 94 - 13o andar - Centro
20050-091 - Rio de Janeiro - RJ
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FONTE : http://www.bn.com.br/radios-antigos/livro.htm

LIVRO HISTÓRIA DA VIDA PRIVADA NO BRASIL

República: da Belle Époque à Era do Rádio
Enquanto o telégrafo nos dava notícias tão graves..., coisas que entram pelos olhos, eu apertei os meus para ver coisas miúdas, coisas que escapam ao maior número, coisas de míopes.
A vantagem dos míopes é enxergar onde as grandes vistas não pegam
Machado de Assis, A Semana, 11/11/1900

Este terceiro volume da HISTÓRIA DA VIDA PRIVADA NO BRASIL procura acompanhar o fluxo intenso de midanças, atingindo todos os níveis da experiência social, que se concentrou de fins do sévulo XIX até cerca de meados do XX....
Nos anos 30 e 40, vividos predominantemente sob a tutela varguista ( 1930-45), a orientação autoritária do governo pretendeu compor doses complementares de repressão e doutrinação a fim de construir sua base social de sustentação política.
Haurindo ensinamentos dos regimes repressivos que se multiplicam na europa nesse período, as autoridades federais procurariam tirar o máximo proveito das técnicas de propaganda e dos meios de comunicação social, muito especialmente do rádio.

HISTÓRIA DA VIDA PRIVADA NO BRASIL / coordenador-geral da coleção: Fernando A. Novais; organizador do volume: Nicolau Sevcenko. - São Paulo: Companhia das Letras, 1998 - Vários autores.

Todos os direitos desta edição reservados à
EDITORA SCHWARCZ LTDA
R: Bandeira Paulista, 702, cj. 72
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e-mail: coletras@mtecnetsp.com.br

FONTE : http://www.bn.com.br/radios-antigos/livro.htm


LIVRO HISTÓRIAS QUE O RÁDIO NÃO CONTOU

Do Galena ao Digital, desvendando a Radiodifusão no Brasil e no Mundo
Acabaram de ouvir...

Que estará fazendo aqui a frase repetida no fim de cada programa transmitido por nossas antigas radioemissoras?
Sei que este livro versa sobre a importância do rádio no processo das comunicações de massa, seus desbravadores, ídolos e o papel do veículo na sociedade.
Sei tambem, como privilegiado leitor dos originais, que o autor cumpre com aplicação, seriedade e brilho os objetivos definidos, a ponto da obra poder ser utilizada como fonte de consulta por estudantes, professores, pesquisadores e todos que tenham interesse em esclarecer dúvidas ou aprofundar conhecimentos a respeito do sem-fio.
A leitura exerceu verdadeiro fascínio por tratar de personagens e fatos que desde sempre tiveram minha admiração e o mesmo deverá acontecer com você leitor.
Na trilha que sublinha a leitura, a voz de Heron Domingues, no Repórter Esso, Francisco Alves, o Rei da Voz, As Rainhas do Rádio Emilinha Borba, Marlene, Dalva de Oliveira e Ângela Maria. O caboclinho querido, Silvio Caldas, os clássicos da febre Orlando Silva nas décadas de 40 e 50. Cezar de Alencar, Paulo Gracindo e Manuel Barcelos comandando seus programas de auditório. A PRK-30 de Lauro Borges e Castro Barbosa. Abelardo Barbosa no Cassino do Chacrinha, a desenhar com seu bordão "quem não se comunica se trumbica", o perfil do maior comunicador do Brasil. Tantos nomes queridos, tantas e tão gratas recordações complementadas por centenas de ilustrações fotográficas dos autênticos mitos da nossa radiodifusão.
Um escritor famoso costumava dizer que lamentava pelas pessoas que ainda não leramos livros que tanto o haviam encantado.
Histórias que o Rádio não Contou é um livro para ser lido, ouvido e apreciado com os olhos da saudade e as antenas do coração
João Uchoa Borges

REYNALDO C. TAVARES, Jornalista, atuou por muitos anos como radialista.
Foi professor universitário de Radioteleducação.
Implantou o serviço de Utilidade Pública pelo rádio no Estado de São Paulo.

Faz parte integrante do livro, um Brinde Cultural composto de 2 CD's contendo uma série de registros sonoros.

HISTÓRIAS QUE O RÁDIO NÃO CONTOU - 2a edição
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FONTE : http://www.bn.com.br/radios-antigos/livro.htm