quarta-feira, 28 de julho de 2010

Conheça as instalações e a equipe da Super Rádio Piratininga 750 AM de São José dos Campos. 47 Anos de Excelentes Serviços Prestados

Rádio Spaço Fm 104,9 DA CIDADE DE PINDAMONHANGABA


REINALDO BARBOSA

PAULINHO ALEGRIA
GILSON NAGRIN
JOÃO PAULO GONÇALVES
Em 19 de fevereiro de 1998, o então Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, decreta e sanciona a LEI Nº 9.612, que institui o Serviço de Radiodifusão Comunitária e dá outras providências.

Com essa noticia um grupo de moradores de Pindamonhangaba, liderados pelo Sr. Fernando Mollica, começa a discutir a criação de uma Radio Comunitária para atuar em Pindamonhangaba.

Começa então a ser criada a Associação de Radiodifusão Comunitária Spaço FM, para atender toda a região oeste de Pindamonhangaba, e em 26 de abril de 2001, em assembléia de moradores da região, é formalmente fundada.

Desde de então a Radio Spaço Fm, como é conhecida, vem desenvolvendo sua missão de prestar serviço comunitário, levando entretenimento aos seus ouvintes, através da sua programação musical variada e das informações sempre úteis para toda população.

Em 13 de março de 2009, é realizada nova eleição da Diretoria, para um mandato de cinco anos, sendo eleito como Presidente o radialista, Robert Glen Rodrigues, e outros colaboradores, assumindo o desafio de continuar o crescimento da Radio Spaço FM e o compromisso de sempre apoiar ações em prol da comunidade. FONTE : http://www.pindavale.com.br/spacofm/site/quemsomos.asp /http://www.radiospacofm.com.br

Antenas inteligentes prometem nova geração de TVs digitais


Antenas inteligentes prometem nova geração de TVs digitais

As antenas inteligentes rearranjam os sinais conforme a necessidade dos usuários e a presença de interferências.[Imagem: Deepak Boppana/Asif Batada/EETimes]

Antenas inteligentes, bem como o uso de uma técnica chamada equalização adaptativa, poderão ser utilizadas para as transmissões de telefonia celular e TV digital, trazendo uma melhor qualidade de recepção e uma maior taxa de transferência de dados mais elevada.

Esta é a conclusão da pesquisa realizada pelo engenheiro eletricista Marcelo Augusto Costa Fernandes, da Unicamp.

Gargalos sem fios

Segundo o pesquisador, os atuais sistemas de comunicação sem fio já estão operando próximas de sua capacidade máxima, e sua expansão vai passar necessariamente pelo uso intensivo de arranjos de antenas inteligentes.

O estudo resultará em melhorias de uso imediato para a recepção dos sinais dos sistemas de comunicação CDMA (Acesso Múltiplo por Divisão de Código) - utilizado na terceira geração de celulares de banda larga - e OFDM (Orthogonal Frequency-Division Multiplexing) - usado na TV digital e em outros sistemas de comunicações.

"A situação atual é apenas a ponta do iceberg, pois até as previsões menos otimistas apontam para um crescimento significativo das comunicações sem fio nos próximos anos. São poucas as pessoas hoje que estão usando transmissão de dados via celular e, seguramente, esse mercado vai explodir," prevê Marcelo.

O mesmo raciocínio, segundo ele, vale para a expansão da TV digital. A situação ganhou tanta importância que o governo federal voltou a bancar projetos nessa área, visando melhorar a recepção dos sinais em ambientes internos e em receptores móveis de alta velocidade.

Cuidado na compra das TVs digitais

O estudo tem um resultado prático imediato para o consumidor, principalmente das novas TVs digitais, que ainda não contam com todos os melhoramentos técnicos possíveis.

O pesquisador afirma que muitas pessoas ainda comprarão modelos desatualizados, que, por saírem na frente, não puderam ser totalmente otimizados. "O próprio consumidor deixará de adquirir esses modelos e, naturalmente, outros com qualidade superior surgirão", avaliou.

A velocidade com que as novidades entram e saem do mercado é tão grande que os consumidores não conseguem acompanhar essa evolução. Por exemplo, a quantidade de informação necessária para se realizar uma boa compra de um aparelho de televisão hoje é "absurda", na opinião do engenheiro eletricista.

"Os novos televisores de LCD e LED possuem várias etiquetas afixadas em sua estrutura, com diversas siglas que muita gente nem sabe o que significa," disse Marcelo. E isso não acontece apenas no Brasil. Trata-se de um fenômeno mundial, em que nem os lojistas possuem todas as informações necessárias para orientar os compradores. É preciso oferecer treinamento especializado até aos vendedores, na avaliação do engenheiro.

Muitos modelos de televisão digital que incorporam um conversor interno já são anunciados o tempo todo. .

Com relação aos conversores existentes no mercado atualmente, Marcelo explica que é não é muito fácil saber quais são os de boa qualidade, pois a má cobertura do sinal digital pode mascarar a qualidade do receptor.

Antenas inteligentes

Segundo o pesquisador, seu estudo mostra que os arranjos com antenas inteligentes poderão melhorar a condição de recepção da TV digital onde o sinal de vídeo digital é fraco demais.

"O que vai ocorrer é a entrada de novas versões de aparelhos de TV no mercado, com a incorporação de antenas inteligentes. Os fabricantes com certeza deverão produzir novos aparelhos com essas antenas adaptativas", sinalizou.

Por outro lado, as propostas de novas estruturas de recepção propostas pela pesquisa não implicam em alterações nos transmissores, o que é um fator positivo. Se as emissoras tivessem que trocar ou adaptar os transmissores, o problema seria enorme, porque é onde se encontra o maior investimento já realizado.

O receptor - o aparelho de TV ou celular - é a parte mais barata do processo e o preço tende a cair. "Há cerca de um ano, não havia televisores com conversor integrado e as pessoas eram obrigadas a adquirir o set-top-box. Hoje já se compra a TV com o receptor integrado. Nos próximos anos, novos aparelhos com essas características já estarão no mercado. Essa evolução não cessará," afirmou Marcelo.

No que diz respeito à telefonia dos celulares de terceira geração, quando se menciona a banda larga de transmissão, fala-se em cerca de 1 megabit/segundo de velocidade. Certamente, nos próximos anos, as pessoas estarão exigindo bandas bem superiores, talvez de até 100 megabits/segundo.

O vídeo que se assiste hoje no celular é de baixa definição, no entanto, em breve as pessoas assistirão TV de alta definição no celular e vão querer baixar vídeos com alta velocidade. "É possível que essas melhorias obtidas apenas com antenas inteligentes nem sejam suficientes para essas novas tendências", comparou.

Velocidade das inovações

Marcelo observa que o momento atual é bastante interessante, se pensarmos que a janela de tempo entre desenvolvimento de pesquisa e produto final diminuiu sensivelmente. Em um prazo de um ano já é possível obter um protótipo de laboratório e, depois de seis meses, ele pode ser colocado em escala de produção. "Entre um e dois anos é possível se obter um equipamento em escala industrial", assegurou.

Marcelo esclarece que esses ganhos de produtividade resultaram do avanço da tecnologia de software embarcado e de hardware desenvolvido com prototipação rápida, diminuindo significativamente o tempo entre o projeto de pesquisa e o produto final.

Esse cenário está permitindo aos laboratórios de universidades, como o ComLab da Unicamp, a se especializarem nessa área para desenvolver protótipos eletrônicos avançados para as empresas, coisa inimaginável há alguns anos.

"É uma mudança de paradigma que está valorizando o trabalho realizado no meio acadêmico, pois alia resultados teóricos e aplicados em sistemas eletrônicos inteligentes", ressaltou o pesquisador.

FONTE : Redação do Site Inovação Tecnológica - 27/07/2010

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=antenas-inteligentes-nova-geracao-tvs-digitais&id

Os Grandes Programas de Rádio


Os Grandes Programas de Rádio


A partir de meados dos anos quarenta até o início dos anos cinqüenta, o rádio no Brasil atingiria seu ponto culminante com os programas de auditório. Seria a Rádio Nacional a mais importante nesse período. Entre os programas de maior prestígio esteve "O Trem da Alegria", que tinha como radialista Heber de Boscoli. O quadro principal do programa era "O Trio do Osso", formado por Lamartine Babo, Yara Sales e Heber de Boscoli e assim denominado devido ao fato de serem magros todos os seus componentes. Este programa foi tão popular, a ponto de necessitar transferir-se dos estúdios da rádio para o Teatro Carlos Gomes. Nessa fase gloriosa dos programas de rádio, vale ressaltar a figura do grande apresentador César de Alencar.

Seu programa tinha seu nome e também foi tão famoso que os ingressos para o auditório se esgotavam, via de regra, com duas semanas de antecedência. Outro importante apresentador do rádio foi Renato Murce, que deu valiosa contribuição nessa fase histórica. O programa liderado por ele chamava-se "Papel Carbono" e foi o de mais longa duração em todos os tempos. Por ele desfilaram como simples calouros Doris Monteiro, Alaíde Costa, Ângela Maria, Élen de Lima, Hélio Paiva, Almir Sainte-Clair, Joelma, Claudete Soares, Ivon Curi, Ademilde Fonseca, entre outros. Os programas de auditório constituíram um dos maiores fenômenos de massa já registrados e as rádios, ao sentirem o interesse progressivo por parte do público, resolveram criar os gigantescos auditórios.

O maior deles foi o da Rádio Nacional, esta responsável pela produção de mais de 5000 discos. Como grandes programas desta época também são dignos de nota: "A Hora do Pato", mais tarde denominado "Aí vem o Pato", da Rádio Nacional; "Pescando Estrelas", da Rádio Clube, apresentado por Renato Amaral e o famoso "Buzina do Chacrinha", também da Rádio Clube. O Programa César de Alencar, ao completar o décimo aniversário, a 11 de junho de 1955, levou ao Maracanãzinho cerca de 18.000 pessoas. Mas foi a partir daí que os grandes programas de calouros iniciaram sua decadência, dando lugar aos disc-jockeys e seus hit-parades. O Rock and Roll começava a se difundir e o rádio foi, pouco a pouco, perdendo sua força. Contudo, sua influência e sua importância no contexto social nunca desaparecereia, passando para a História como uma das mais belas fases culturais de nosso povo, cuja participação se dava espontaneamente, sem artificialismo.

Devemos enaltecer de uma maneira especial aqueles que muito contribuíram para a glória do Rádio e enriquecimento de nossa cultura popular. Vale ainda lembrarmos os nomes de Manoel da Nóbrega, idealizador e criador do programa "Praça da Alegria",; Haroldo Barbosa, que trabalhou nas Rádios Nacional, Tupy e Mayrink Veiga, fazendo sucesso com os programas "Um Milhão de Melodias", "Calouros da Orquestra", "Volta ao Mundo" (Rádio Nacional), "Viva o Samba", "Viva a Música", "Semana do Rádio" (Rádio Tupy), "O Calouro Nivaldino", "Levertimentos", "A Cidade se Diverte" (Rádio Mayrink Veiga); Fernando Lobo, cujo sucesso no Rio de Janeiro foi conseguido como produtor de programas, sendo responsável pela produção, na Nacional, dos "Clube do Samba", "Pelas Estradas do Mundo", "Este Mundo é uma Bola" e "Caricaturas"; Floriano Faissal, considerado o maior locutor pela Revista do Rádio, que , em 1958, o elegeu o Radialista do Ano. FONTE : http://www.luizamerico.com.br/historia-mpb-22.php

quinta-feira, 22 de julho de 2010

O som do seu carro vai evoluir, sem lugar para ruídos



ENGENHEIROS DEMONSTRAM O FUNCIONAMENTO DO NOVO SISTEMA JÁ INSTALADO EM UM CARRO



O som do seu carro vai evoluir, sem lugar para ruídos


Toda a experiência de ouvir som no carro, no cinema, em teatros, e mesmo durante videoconferências, está para evoluir radicalmente graças a um novo conjunto de ferramentas para desenvolvimento de aplicações que está em fase final de montagem por pesquisadores europeus.
"Nós resolvemos focar nos aplicativos voltados para a melhoria do áudio no interior dos veículos," explica o engenheiro Roberto Marega, coordenador do Hartes. "Por exemplo, se você ouve música no carro, você ouve também todos os ruídos de fundo, o vento, o som do lado de fora, os pneus na estrada, enfim, todo tipo de barulhos estranhos que diminuem a qualidade do que você ouve."
Sistemas embarcados nos carros
Os carros estão cada vez mais utilizando sistemas embarcados para maximizar a eficiência nos mais variados aspectos, incluindo a eficiência dos sistemas de som.
Um sistema embarcado é um computador voltado para uma aplicação específica, projetado para desempenhar uma única ou algumas poucas funções dedicadas. Um tocador de MP3, por exemplo, é controlado por um sistema embarcado, contrastando com um PC de uso geral, que pode desempenhar muitas tarefas diferentes dependendo dos programas instalados.
Um sistema embarcado tipicamente consiste de um hardware, no coração do qual está uma placa de circuito impresso contendo microprocessadores, e um ou mais aplicativos, ou softwares.
Existem muitos tipos e versões de microprocessadores, com diferentes desempenhos. E desenvolver programas que rodem em todos eles está se tornando cada vez mais difícil. Do ponto de vista dos desenvolvedores, está cada vez mais difícil criar programas para os diferentes microprocessadores.
Carro-laboratório para infoentretenimento
É aí que entra o projeto Hartes, que está criando formas de automatizar esse processo, tornando muito mais rápido e barato criar novos aplicativos, liberando os programadores para que eles possam concentrar-se no trabalho criativo de alto nível. O novo conjunto de ferramentas criado pelo projeto Hartes cuida do resto.
Embora as implicações sejam importantes para um grande número de setores, incluindo a automação industrial e a robótica, os pesquisadores estão utilizando um carro como laboratório para rodar os aplicativos e demonstrar os novos conceitos.
Todos os aplicativos para teste da nova plataforma de desenvolvimento estão na área do chamando infoentretenimento - mais especificamente, do som do carro-laboratório, um SUV Mercedes.
Evolução do som do carro
A evolução do som do carro está no uso de dezenas e microfones e alto-falantes cuidadosamente posicionados no interior do veículo. Os algoritmos do programa que controla o sistema embarcado processam o som captado por cada um dos microfones e distribui o som da música com diferentes intensidades em cada um dos alto-falantes, virtualmente anulando os efeitos dos sons externos indesejáveis.
Outras partes do software melhoram a qualidade do áudio levando em conta a influência de outras características do carro, como a textura dos assentos, o formato interno da carroceria e a presença de passageiros.
Outra melhoria alcançada foi garantir que quem está sentado no banco de trás tenha a mesma qualidade de som que quem está sentado na frente - em outras palavras, o programa distribui a qualidade do som igualmente em todo o veículo.
Conversas reais
E o sistema não funciona apenas para se ouvir música. Ele serve também para otimizar o som das conversas entre as pessoas dentro do carro, evitando que os passageiros da frente tenham que se virar para trás para serem ouvidos pelos passageiros do banco de trás, e que estes tenham que se inclinar para a frente para serem ouvidos por quem está nos bancos dianteiros.
"Este é um caso real, não apenas um trabalho teórico com pequenos programas de teste. Os desenvolvedores puderam se concentrar naquilo que os aplicativos deveriam fazer, usando os sistemas incorporados no carro-laboratório - nossas ferramentas fizeram o resto," diz Marega.
Som sofisticado
Ele afirma que os carros do futuro certamente virão de fábrica contendo esse tipo de sistema de som sofisticado graças, pelo menos em parte, ao trabalho feito pelo projeto Hartes.
Há também aplicativos similares para rodar em cinemas, teatros e casas de concerto, com um conjunto de alto-falantes distribuídos ao longo do espaço para garantir que todos na plateia desfrutem da mesma qualidade de som.

Fonte : http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=o-som-seu-carro-vai-evoluir-sem-lugar-ruidos&id=010150090918

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Caixa acústica inteligente com 12 alto-falantes faz projeção de som



Caixa acústica inteligente com 12 alto-falantes faz projeção de som


O dispositivo esférico difere dos alto-falantes convencionais porque possui uma distribuição espacial de energia sonora feita por doze pequenos alto-falantes, controlados de forma independente.

Projeção de som 3D

Imagine poder escutar o som de um instrumento musical, executado através de uma projeção sonora, com a mesma qualidade obtida se o músico estivesse tocando ao seu lado, no mesmo ambiente.

Essa realidade já existe e foi desenvolvida pelo pesquisador Alexander Mattioli Pasqual, da Faculdade de Engenharia Mecânica da Unicamp.

Trata-se de um sistema de áudio para projeção tridimensional do som, um dispositivo esférico que difere dos alto-falantes convencionais porque possui uma distribuição espacial de energia sonora feita por doze pequenos alto-falantes, controlados de forma independente.

Assinatura espacial

A aplicação mais imediata dessa nova tecnologia pode ser percebida quando se escuta um músico ao vivo e depois a sua gravação. Pasqual explicou que é possível perceber a diferença dos sons porque a distribuição de energia no espaço do instrumento musical é diferente da distribuição do alto-falante.

"Chamamos essa distribuição de energia de assinatura espacial. Com o novo dispositivo, conseguimos aproximar as assinaturas espaciais do instrumento e do alto-falante", assegurou o pesquisador.

Sob a orientação do professor José Roberto de França Arruda, Pasqual contou que a pesquisa foi desenvolvida em parceria com o Laboratório de Mecânica e Acústica do Centre National de La Recherche Scientifique (CNRS) de Marselha (França), referência mundial em acústica.

De acordo com o pesquisador, esse tipo de equipamento não existe no mercado e que, portanto, seu trabalho foi estudar as potencialidades do equipamento, quais os tipos de distribuição espacial que se consegue ou não reproduzir, as restrições em termos de bandas de frequência, projetos de equalizadores, técnicas de otimização e, também, as suas limitações.

Conexão de alto-falantes

Para o pesquisador, do ponto de vista da engenharia, houve um avanço significativo nos estudos de acoplamento de alto-falantes. O normal em um sistema de som é ter vários alto-falantes operando em diferentes faixas de frequência e, portanto, o funcionamento de um não interfere no outro.

No caso do novo dispositivo, doze alto-falantes trabalham na mesma faixa de frequência e existe um acoplamento entre eles, ou seja, o som de um interfere no outro.

Foi necessário o desenvolvimento de modelos físicos e matemáticos para conseguir prever esse comportamento e poder projetar um dispositivo de forma mais eficiente. O protótipo agora apresentado avança significativamente em relação à primeira caixa acústica onidirecional, criada na USP há quase três anos.

"Desenvolvemos modelos eletromecânicos e eletroacústicos e avançamos bastante mostrando o que somos capazes de reproduzir em termos de distribuição espacial com arranjos esféricos. Propomos uma nova base vetorial para representar essa distribuição de energia sonora no espaço, gerada por uma fonte esférica. Isso impacta na nossa técnica de controle, que acaba sendo mais simples e eficiente do que tem sido desenvolvido em outros laboratórios," afirmou Pasqual.

Impressão 3D

Em termos técnicos, trata-se de uma aproximação modal, chamada de modos de radiação acústica, desenvolvida especialmente para esse tipo de dispositivo esférico. "Após a realização de todos os cálculos para determinar esses modos de radiação acústica, com esse tipo de arranjo esférico de alto-falantes, usamos isso como base para representar a diretividade do som. E essa nova aproximação modal talvez seja a maior contribuição científica desse trabalho", revelou o pesquisador.

Utilizando uma técnica chamada de prototipagem virtual, a esfera de nylon foi fabricada a partir dos desenhos fornecidos pelos pesquisadores por uma equipe do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI) - órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, localizado em Campinas (SP).

Através de uma impressora 3D, as camadas de nylon vão sendo depositadas umas sobre as outras de acordo com a configuração do desenho. "A peça veio pronta, inclusive com toda a furação, sem que fosse necessário utilizar qualquer processo de usinagem", contou Pasqual.

Caixa de som esférica

O pesquisador afirmou que a decisão pelo formato esférico se deu por conta da simetria. O objetivo era reproduzir a diretividade sonora, que é o que descreve a característica espacial do som. A diretividade é a distribuição espacial de energia de uma fonte sonora.

"Queríamos reproduzir a diretividade no espaço tridimensional completo e a esfera é o formato mais simétrico que existe. A disposição dos alto-falantes, nesse caso, segue um dodecaedro que é um dos cinco sólidos de Platão. Queríamos ser capazes de fazer girar essa diretividade no espaço. Imagine, por exemplo, que eu coloquei mais energia numa direção do que na outra e quero girar essa direção em tempo real. Eu posso fazer isso com a esfera devido à simetria", explicou Pasqual.

Comparativamente a esse novo dispositivo, o pesquisador disse que os sistemas de som existentes no mercado atualmente, apesar de serem espaciais também, apresentam limitações.

Cinema em casa

A tecnologia do "cinema em casa", que dispõe os alto-falantes em torno do ouvinte - técnica de projeção de fora para dentro - não permite posicionar uma fonte virtual em qualquer local do espaço e restringe a mobilidade do ouvinte a uma pequena área.

O objetivo dessa técnica leva o ouvinte a localizar onde está uma fonte sonora, criando sensações nele. Pasqual revela ainda que já existem técnicas mais modernas que tentam suplantar essas dificuldades, no entanto ainda não estão disponíveis comercialmente.

A técnica de projeção sonora realizada pelo novo dispositivo - de dentro para fora - possui a vantagem de não se preocupar com a acústica do ambiente onde ele está inserido. Sendo assim, há um aproveitamento maior da nova técnica, porque é uma aproximação diferente.

No entanto, ainda não há uma previsão para que esse novo dispositivo se torne comercial. "Ainda há muito trabalho pela frente. Essa é uma fonte de doze canais que precisa de um sistema dedicado para controlar os alto-falantes e isso não é tão simples quanto parece", garantiu Pasqual.

Música eletroacústica

Existem, de acordo com o pesquisador, outras aplicações interessantes desse dispositivo. Uma delas é para a música eletroacústica. Como o dispositivo permite controlar a distribuição de energia no espaço, ele pode ser utilizado também como instrumento musical.

O compositor pode utilizar, por exemplo, a rotação dos padrões de diretividade em tempo real. "Assim, ele pode utilizar isso como uma expressão a mais em sua composição, capaz de criar efeitos nos ouvintes e isso no palco é muito interessante", acrescentou.

Outra aplicação seria evitar microfonia em performances. Para isso, basta que o dispositivo também tenha um sensor de posição do microfone e, de acordo com o deslocamento no palco, criar um zero de pressão no microfone para que não haja microfonia.

"O dispositivo emite som para todas as direções, menos para onde está localizado o microfone no espaço", disse Pasqual. A princípio, o dispositivo serve apenas para reproduzir uma fonte pontual, no entanto, é possível pensar na utilização para um quarteto de cordas, por exemplo, onde cada instrumento teria uma fonte para reproduzir seu som.

Pesquisas em áudio

O contato com a equipe do Laboratório de Mecânica e Acústica do CNRS de Marselha foi fundamental para o sucesso do trabalho, contou Pasqual. Como essa área de áudio não possui uma tradição, principalmente na área de engenharia mecânica, o pesquisador afirmou que foi muito importante procurar essa parceria com os pesquisadores franceses, que já possuem uma experiência muito grande no assunto.

"Tive um coorientador francês, professor Philippe Herzog, que é um especialista em alto-falantes, e todo o aparato experimental de que precisávamos para validar os modelos teóricos para esse transdutor foi disponibilizado pelo CNRS", disse.

Durante onze meses, Pasqual realizou desenvolvimentos teóricos e computacionais no CNRS e, numa segunda etapa, estagiou no laboratório francês por três meses para fazer a parte experimental.

"Os resultados foram satisfatórios e essa cooperação internacional foi muito importante para o meu aprendizado, não só científico quanto pessoal, porque pude conhecer vários laboratórios que desenvolvem fontes como essa," concluiu.

FONTE:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010170070129

Jeverson Barbieri - Jornal da Unicamp - 01/04/2010

Tecnologia espacial viabiliza o rádio para carros do futuro



Tecnologia espacial viabiliza o rádio para carros do futuro

Estações de rádio com chiados, perda de sinal em túneis ou em baixadas na estrada, ficar procurando uma nova estação legal a cada 100 quilômetros de viagem - o rádio para carros já teve os seus dias de glória, dias nos quais ele era chamado de auto-rádio.

Mas agora, graças a tecnologias da era espacial, esses dias poderão estar de volta. Ninguém menos do que a Agência Espacial Européia (ESA) está capitaneando um esforço de desenvolvimento tecnológico que visa trazer de volta os rádios aos carros - mas auto-rádios "high-tech", sem nenhum daqueles velhos problemas.

A ESA aproveitou uma exposição sobre a exploração espacial, realizada semana passada na Holanda, para apresentar o projeto do seu auto-rádio do futuro. Ele funciona da mesma forma que as TVs por satélite atuais, com qualidade da era digital e sem que o usuário tenha que ficar mudando de estação cada vez que sai da área de cobertura da sua emissora predileta.

Sem prato no teto

É claro que os carros não vão precisar levar um enorme "prato" no teto. Os engenheiros da ESA desenvolveram uma antena móvel plana, que pode ser construída no próprio chassi do carro, sendo virtualmente invisível. A antena capta sinais na banda Ku de freqüência, utilizada para comunicações via satélite.

A idéia de um rádio para carros via satélite não é nova e já existem soluções no mercado. Só nos Estados Unidos, 13 milhões de pessoas assinam os serviços de distribuidores desses sinais. Mas esses serviços ainda dependem de uma rede rural de retransmissores.

Já a nova solução européia, ao invés de depender de uma nova rede de satélites ou de uma rede terrestre de retransmissores, utiliza apenas satélites de comunicação já em operação.

O sistema também emprega uma memória cache - um disco rígido ou uma memória flash. Os sinais recebidos podem ser armazenados e continuar a apresentação durantes os momentos em que o usuário está passando por um túnel ou em qualquer local onde a recepção do satélite fique prejudicada.

É claro que a programação também poderá ser tocada muito tempo depois, de acordo com a preferência do usuário: ele pode interromper sua música favorita ao parar no shopping, por exemplo, e continuar ouvindo-a quando estiver voltando para casa.

A Agência Espacial Européia agora está discutindo os termos de licenciamento com seus parceiros, para que a nova tecnologia possa viabilizar o auto-rádio do futuro nos veículos produzidos em série

FONTE :http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010170070129

Redação do Site Inovação Tecnológica - 29/01/2007

Novo rádio da Sony que toca-fitas e CD. Sim, é novo.



Novo rádio da Sony que toca-fitas e CD. Sim, é novo.

Um toca-fitas será o novo lançamento da Sony no Japão. A idéia é agradar um público mais "maduro", que ainda tem essa mídia. O CFD-A110 será lançado no dia 21 de junho por 20 mil ienes (US$ 215)
Foto: Divulgação - 20/05/2010
FONTE :http://fotos.limao.com.br/galeria,,101535,,15,,|,TECNOLOGIA-NOVO-RADIO-DA-SONY-QUE-TOCA-FITAS-E-CD-SIM-E-NOVO-00.htm

Tecnologias causam interferência no futuro do rádio






Tecnologias causam interferência no futuro do rádio
05 de dezembro de 2005



O setor de rádio pode perder importância no mercado de mídia, dadas as ameaças que novas tecnologias acarretam para os seus negócios, disseram executivos de publicidade durante a Reuters Media and Advertising Summit.

As rádios via satélite, players digitais de música e a Internet estão lentamente desgastando o domínio das rádios sobre o entretenimento e publicidade locais. Além disso, os anúncios para rádio também se tornaram menos memoráveis e criativos, disseram os executivos. "O rádio enfrenta uma tempestade de ameaças tecnológicas", disse David Verklin, presidente-executivo da agência de compra de mídia Carat Americas. "É preciso que o setor se reinvente."

Ele apontou que o iPod, da Apple Computer, e outros players de música deram aos ouvintes a capacidade de ouvir o que querem, quando querem. Serviços de rádio via satélite como os oferecidos pela XM Satellite Radio Holdings e a Sirius Satellite Radio estão oferecendo mais canais, a maioria dos quais livres de comerciais, por uma taxa mensal de assinatura.

Por fim, a terceira ameaça que ele aponta é a da comercialização excessiva. "Para alguns leitores, o rádio não passa de um pouquinho de conteúdo em meio a um mar de anúncios." O crescimento de receita das rádios vem se desacelerando desde 2003, de acordo com o Radio Advertising Bureau. Antes de 2001, o setor registrou quatro anos consecutivos de crescimento de dois dígitos em suas receitas.

Para enfrentar essas ameaças, a Clear Channel Communications, maior rede de rádio norte-americana, anunciou no mês passado que 95 por cento de suas 1,2 mil estações estarão transmitindo conteúdo digital em 2007. Se a iniciativa tiver sucesso, a empresa poderá oferecer programação gratuita capaz de rivalizar com a das rádios via satélite. "Por que pagar por alguma coisa que se recebe de graça?", pergunta John Hogan, presidente-executivo das divisões de rádio da Clear Channel, ecoando um lema do setor de rádio norte-americano.

Os executivos de televisão diziam coisas parecidas nos anos de 1970, quando o setor de TV a cabo era incipiente. Hoje, 81% dos domicílios norte-americanos recebem TV a cabo ou via satélite. FONTE:http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI784248-EI4799,00.html MATÉRIA DIA 05 de dezembro de 2005

O novo rádio


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O novo rádio

O principal meio de comunicação do século 20 abraça as novas tecnologias para não ficar no passado

No livro O Presidente Negro, de 1926, Monteiro Lobato se deixava levar pela grande novidade da época, o rádio, e dizia que as "ondas de radiação" seriam usadas para enviar mensagens, para trabalhar de casa e até mesmo para computar os votos de uma eleição. A primeira transmissão de rádio no Brasil havia sido feita quatro anos antes, no dia 7 de setembro de 1922.

Nos 87 anos seguintes, o título de tecnologia promissora foi para outros meios, como a TV e a internet. Mas há algo de diferente acontecendo com o rádio. Sem muito alarde, ele se tornou a primeira mídia multiplataforma de fato, justamente por causa das novas tecnologias.

O rádio está em qualquer lugar. Hoje ouvimos não apenas em casa ou no carro , mas no celular, na televisão e, principalmente, pela internet, em qualquer aparelho em que a conexão esteja disponível. Podemos sintonizar qualquer emissora do mundo. E dá até para fazer o download dos programas de rádio favoritos para ouvir no tocador de MP3, sem depender da transmissão ao vivo.

Isso tudo sem falar que qualquer um pode criar sua estação na internet para quem quiser escutar e que a rede oferece um território muito mais amplo de transmissão do que o espectro de radiofrequência regulado pela Anatel. "A rádio tradicional é pontual: transmitiu, acabou. Na internet, o conteúdo perpetua-se", diz Ricardo Tacioli, da Cultura Brasil, versão online da antiga Cultura AM, uma das muitas rádios tradicionais que estão aprendendo a se reinventar com a internet.

Uma saída inteligente, se compararmos com setores como a indústria fonográfica, que preferiu brigar contra a internet a aprender a sobreviver no século 21

• O novo rádio

• Qualquer um pode ter uma rádio sem limite de alcance

• Taxa sobre streaming de música quase matou webrádio nos EUA

• No Brasil, pagar ao Ecad é obrigatório

• Emissoras tradicionais se voltam para a internet

• Entrevista: Nair Prata

• Entrevista: Lia Calabre

• Saiba como: Criar uma rádio online no shoutcast

FONTE : http://www.estadao.com.br/noticias/tecnologia+link,o-novo-radio,2996,0.shtm

20 de setembro de 2009

Filipe Serrado e Tatiana de Mello Dias

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Com festa, TV Band Vale inaugura transmissão com sinal HD


PREFEITO DA CIDADE DE TAUBATÉ E O DIRETOR DA BAND VALE CLÁUDIO LUIZ GIORDANI
Com festa, TV Band Vale inaugura transmissão com sinal HD

Fotos: Renan Oliveira
A TV Band Vale realizou na sexta-feira (11) um café da manhã para o mercado publicitário e autoridades da região. O evento contou com a participação do jornalista e apresentador Marcelo Rezende.

Além da Band Vale, mais nove emissoras do grupo em todo o país iniciaram na última sexta-feira as transmissões em alta definição. Na região, Taubaté, Tremembé, Pindamonhangaba, Caçapava, Campos do Jordão, São José dos Campos, Jacareí e Santa Branca passam a receber o sinal digital da Band nos canais 23 e 56.

Segundo Cláudio Luiz Giordani, diretor da Band Vale, até o final do ano a emissora irá passar a produzir os programas locais em alta definição.

90 milhões de reais foram investidos na nova tecnologia. Uma era de recepção perfeita, sem chiados, chuviscos ou interferências. E que garante mobilidade, seja dentro de casa, no ônibus, a tv digital está ao alcance das mãos.

FONTE: http://www.ospaparazzi.com.br/noticia.php?id=2175#29581
Foto: Renan Oliveira 13/06/2010