segunda-feira, 22 de março de 2010

O PROFISSIONAL DESATUALIZADO DO RÁDIO


O profissional desatualizado do rádio.



Provavelmente você conhece alguém assim. Pior, é possível que ele tenha sido (ou seja) seu chefe. Reuni algumas características de pessoas que perderam o bonde da história no que diz respeito ao rádio. Não é de forma alguma uma condenação ou execração pública de quem quer que seja, mas sim uma forma de chamar a atenção para uma auto-avaliação pessoal de um comportamento como ser humano e profissional.

01) Inventa inimigos externos.

O profissional desatualizado sempre elege como culpado algum fator externo pelo qual ele não tem o controle. Assim é mais fácil transferir a culpa ou responsabilidade de seus atos. Já que este é um blog de rádio, vemos muitos profissionais condenando as gravadoras como se as mesmas fossem as causadoras do mal maior. “Gravadoras-exploradoras-capitalistas-selvagens-imperialistas-manipuladoras-do-pobre-ouvinte”: Esta é uma cantilena frequente na boca dos saudosistas (outro item deste texto) sobre a atual situação do rádio. Falam isso como se eles não fossem parte integrante do rádio e navegassem ao sabor de suas ondas. Ora, não existe UM fenômeno musical lançado no Brasil (e no mundo) que não tenha por trás um grande investimento de gravadora, da bossa nova ao rock, do sertanejo ao funk. Como vocês acham que os Beatles chegaram ao estrelato (merecido, diga-se de passagem) com suas economias pessoais ou com um esquema milionário da EMI?

02) Tem pouca adaptabilidade.

Em resumo: O mercado tem que se adaptar a ele e não ele ao mercado. Mais do que nunca, o profissional do rádio deve ser polivalente. É uma exigência profissional conhecer todos os aspectos do rádio como locução, produção, programação, comercial, etc. Um ex-diretor artístico de rádio pop no passado pode passar a ser um locutor de uma estação popular hoje, por exemplo. Quem diz “Eu jamais vou trabalhar em radio brega” pejorativamente, meu conselho é que abra um açougue. Profissional de rádio com “P” maiúsculo anuncia tão bem Calcinha Preta como Simple Plan. O profissional desatualizado geralmente só consegue fazer um tipo de rádio e tem uma visão limitada do setor.

Em nosso meio não tem como prever todos os cenários. Mas há uma certeza, a de que não temos certeza nenhuma. O mercado de rádio hoje é extremamente volátil. As mudanças acontecem rápido e não há mais dúvidas: É você que tem que mostrar que o rádio precisa de você e não o contrário. A era do emprego eterno acabou há vinte anos.

03) Ignora as novas tecnologias e a concorrência.

O rádio passa por profunda modificação mas o profissional desatualizado ignora isso. Novas plataformas de mídia nascem em um ritmo alucinante enquanto nosso amigo acha que “site de rádio é um negócio superfluo”. Sim, os dinossauros ainda não morreram. A classe C comprando PCs como nunca, conhecendo assim outros universos e formas de comunicação. O público alvo interagindo e influenciando cada vez mais o conteúdo consumido. A concorrência com meios alternativos (Tvs in door, webrádios, canais a cabo, etc.) aumentando de forma vertiginosa e o diretor acha que a rádio vai chamar a atenção por si só. Não vai. Não há como o público-alvo absorver toda a quantidade de informações. Recebemos em média 500 mensagens publicitárias por dia o que torna nossas escolhas de marca mais seletivas.

04) É profundamente saudosista.

OK, confesso. Eu sou saudosista. Mas uma coisa outra é ter o privilégio de possuir experiências que constroem seus valores e olhar para frente, outra é se prender ao passado, recordando antigas glórias, e viver enclausurado nele. Ser saudosista é bom, mas não quando atrapalha o presente. Frases como “Rádio bom mesmo era nos anos 80!” demonstra que o profissional não se encaixou no atual mercado radiofônico onde a demanda por soluções criativas e eficientes é fundamental. Não digo que o rádio dos anos 80 não era bom, muito pelo contrário, mas hoje a música, o público e o rádio mudaram. A tecnologia influi diretamente na forma como o rádio deve ser administrado, para o bem e para o mal. Atualmente o ouvinte é muito mais difícil de ser conquistado devido à maior concorrência. O mercado está fragmentado, ou seja, para você chamar a atenção da audiência para a sua marca, o investimento em publicidade e fidelização são enormes.

05) Se considera um guru, o salvador das rádios.

O profissional desatualizado geralmente considera a sua verdade como a única e verdadeira para a salvação do rádio. Já vi em um fórum uma espécie assim separava as pessoas em duas categorias: As que preservavam e amavam o rádio (que coincidentemente concordavam com seus argumentos) e o resto, que tinha por objetivo acabar com o meio, eram corrompidas “por tudo o que está aí”. Esse caso, a meu ver patológico, tem outra característica, odeia ser contrariado e não vacila em atacar a jugular usando as piores estratégias como a desqualificação do “oponente”. Cuidado com esses elementos.

06) Fala mal de rádios exclusivamente pelo formato.

Essa é geralmente outra característica do profissional desatualizado. Ele só consegue trabalhar com um formato de rádio, e parte para desqualificar os colegas que estão em emissoras cujo o estilo musical não o agrada. Simples assim. Acredito que o bom radialista seja aquele que compreende e absorve todas as linguagens do público que ouve rádio. Assiste com o mesmo interesse um documentário do Discovery Channel como o show de calouros do Raul Gil, porque ambos lhe trarão subsídios para suas escolhas em seu universo de trabalho. Quem trabalha em rádio deve ficar antenado 24 horas por dia pois perder uma tendência ou movimento de sua audiência significa estar na lanterna do mercado radiofônico.

Enfim, o profissional desatualizado me lembra uma Ollivetti. Para os mais novos, essa máquina de escrever era a “ferrari” de sua época. Visual italiano, motor elétrico, som inconfundível das teclas martelando o papel. Onde estão as Olivettis hoje? Foram implacavelmente engolidas pelos impessoais e silenciosos computadores, muito mais eficientes.

Você seria uma Olivetti hoje?



fonte: http://gabrielpassajou.com

ATÉ QUE PONTO A TV INFLUENCIA O RÁDIO ?



Até que ponto a TV influencia o rádio?



Alguns exemplos:

01) Várias músicas internacionais da programação viraram “tema de Fulano e Cicrano” das novelas.

02) O que mais faz de uma música sucesso hoje é fazer parte de uma novela, praticamente garante estar no playlist das emissoras de todo o Brasil.

03) Rádio hoje espera uma música estourar na TV para depois lançá-la. Antes não havia esse sincronismo, várias vezes ouvíamos um lançamento tocar no rádio e depois na TV. Esta vanguarda em realação à telinha hoje não existe mais.

04) Faustão e Gugu cansaram de lançar músicas e modismos em seus programas, que segunda-feira eram as mais pedidas e executadas nas rádios.

05) As gravadoras concentraram os lançamentos justamente nesses programas de variedades da televisão. É mais barato negociar com as redes de TV do que diluir a verba de marketing em centenas de rádios em várias regiões.

06) A palavra LANÇAMENTO foi substituída por SUCESSO como argumento de audiência. Ouvinte não se impressiona mais com música “exclusiva” ou “você ouviu aqui primeiro”.

07) Os departamentos de divulgação foram suprimidos. Não existe mais a figura do divulgador nas gravadoras. Eram funcionários que iam de rádio em rádio com as novas músicas e as apresentavam aos diretores artísticos. Hoje praticamente tudo depende apenas do que toca na TV.

08) Ao lado do tradicional horóscopo, o que mais dá audiência junto aos ouvintes atualmente são os resumos de novelas e as fofocas das celebridades da TV.

09) As promoções das rádios, muitas delas, são linkadas à programação da Televisão. Ex: Quem vai ganhar o Big Brother? Quem matou fulano na novela?

10) A luta pela audiência obriga os programadores/diretores a apostarem no certo e descartarem o duvidoso. E o certo é o que toca na cena de amor da atriz principal da novela. Hoje mais do que nunca. fonte: http://gabrielpassajou.com

AO LOCUTOR QUE NÃO FALA INGLÊS



Ao locutor que não fala inglês (e quer virar o jogo).




Não importa a sua história de vida: Falta de condições financeiras, tempo, vontade ou mesmo um bloqueio mental. Você não fala inglês. O problema: Você é um locutor de rádio e essa deficiência o desvaloriza como profissional. Pior, sua pronuncia é péssima o que denuncia seu problema imediatamente. Sim, este é um caso frequente no rádio brasileiro, basta ouvir várias emissoras espalhadas pelo país.

É muito ruim não falar inglês. Restringe seu universo de conhecimento ao mínimo, já que não terá acesso a milhões de sites, textos e informações variadas não apenas sobre o rádio, mas sobre qualquer assunto pertinente que possa lhe interessar. Agora, não ter certeza da pronúncia correta das palavras é mais grave, pois limita sua atuação dentro do rádio o que reduz possíveis escolhas futuras.

Um dos procedimentos que agravaram esse quadro foi a criação os “temas”. Já fazem alguns anos que muitos locutores, em vez de anunciar o nome original das músicas internacionais e seus intérpretes, simplismente dizem algo como “tema da maricotinha da novela das 8.” Óbvio que isso é um claro indício da influência da TV no rádio hoje (outro artigo meu aqui) , mas também tem como objetivo tornar a música mais acessível aos ouvintes, já que é mais fácil pedir a “música da novela x”, do que soletrar ou chutar o nome de uma música estrangeira. Isso gerou uma despreocupação excessiva nos profissionais do rádio em relação à aprender ou ao menos falar corretamente o inglês e hoje são raros os locutores com pronúncia perfeita.

Mas nada disso é o fim do mundo. O primeiro passo é tomar a responsabilidade para si e reconhecer que algo deve ser feito para suplantar esse obstáculo. Aqui vão algumas sugestões:

01) Método “tradicional”.

Este é disparado o melhor. Faça um curso de inglês. Entender, escrever, falar e interagir em outro idioma é um grande prazer, e mais do que isso, uma necessidade em qualquer profissão atualmente. Esta é a melhor forma para fazer um upgrade na sua carreira. Não apenas falar corretamente mas entender a mensagem que está sendo difundida. Acredite, faz toda a diferença.

A desvantagens: É o que leva mais tempo e normalmente é a mais cara. Mas aqui vai uma dica, se a emissora em que você trabalha tem alguma possibilidade de fazer uma permuta com um curso de inglês, sugira à direção da sua empresa essa idéia. Diga que é um investimento na qualificação dos seus profissionais e isso terá reflexo na qualidade da locução da rádio.

Outra possibilidade é adquirir métodos de inglês com auxílio de CDs ou DVDs. Se você é disciplinado, poderá falar razoavelmente bem em um ano.

Agora outras formas de minimizar esse problema, embora paliativas, podem ajudá-lo:

02) Método “associação de palavras”

O que tem em comum nas palavras coração, macarrão, impressão e malhação? Acertou quem respondeu o som “ão”. Pois bem, com inglês é a mesma coisa. Vou dar dois exemplos:

Você conhece a palavra “night” (noite) certo? Pois night se pronuncia náit em português. Isso provavelmente você já sabe. Pois bem, se você sabe como dizer night, automaticamente você já sabe a pronúncia de light (luz), sight (sinal), right (certo), fight (luta), might (expressão de incerteza), tight (apertado). Em resumo, associe palavras que você conhece e tenha certeza da pronúncia com outras similares e boa parte das dúvidas na hora de anunciar um nome ou música se dissiparão.

Outra palavra: “Book”, livro em ingês. Pronuncia-se buk. Seguindo a mesma lógica, look (do verbo olhar), took (passado de pegar), groove (balanço), hook (gancho), cook (do verbo cozinhar), rook (corvo), não serão mais problemas para você.

Lembre-se, decore a pronúncia e como são escritas, depois basta derivá-las em outras palavras. Não é difícil.

03) Método “DVD”.

Eis uma forma interessante e divertida de aprender como dizer as palavras. Alugue um DVD, de preferência drama ou comédia romântica, pois nesses filmes não existem muitos efeitos sonoros de impacto e o ritmo é mais lento, assim as frases são ditas pelos atores em velocidade normal. Primeiro assista o filme com legendas em português. Depois no menu, mude a legenda para o inglês. Você vai assistir e ler o filme em inglês ao mesmo tempo. Preste atenção na pronúncia, volte cenas, dê um pause e repita palavras. Ótimo exercício.

04) Método “internet”

Existem sites que você escreve uma frase em inglês e uma voz digital “fala” a frase para você. O melhor que achei até hoje é o da AT&T Labs. Não apenas são vários locutores americanos como ainda tem outros idiomas (francês, alemão, etc.). No caso você pode ouvir na hora ou até mesmo fazer o download da frase. Tudo isso gratuitamente, na velocidade de um click. Aqui está o link: http://www.research.att.com/~ttsweb/tts/demo.php

Sugestão: Selecione a cada mês 50 músicas em inglês que você possa ter alguma dificuldade, entre no site e faça o download das frases. Coloque-as em um cd ou no seu mp3 player e ouça à vontade. É uma excelente forma de fixar a pronúncia até mesmo em momentos de lazer.

05) Método “refrão”

De todos os métodos é o mais fácil, mas o menos preciso. Demanda apenas a sua atenção. 99% das músicas tem em seu refrão o nome da música e ele é cantado diversas vezes no decorrer da canção. Se concentre no refrão e abra bem os ouvidos, repita várias vezes em voz baixa quando ouvi-lo.

Inglês é menos complicado do que você pensa. Supere essa dificuldade e em pouco tempo colherá bons frutos na sua profissão. Boa sorte.



fonte: http://gabrielpassajou.com

QUANTOS TIPOS DE RÁDIO EXISTEM NO BRASIL


Quantos tipos de rádio existem no Brasil?



É difícil classificar os formatos de rádio no Brasil. Isso se deve ao fato de não existir uma forma oficial de rotular as emissoras. Na verdade cada um de nós temos uma maneira de organizar os estilos e isso gera algumas confusões. A principal delas é considerar emissoras como a Jovem Pan, Mix ou Metropolitana como “jovens”. Como se apenas jovem ouvisse rock, dance ou reggae. E os jovens que gostam de sertanejo, pagode e outros ritmos populares? Como é que ficam? Bem, eu já aprofundei esse tema nesse artigo. Por isso, o melhor jeito de classificar as emissoras é relacioná-las ao estilo de música que tocam ou ao público a que se destinam e nunca a faixa etária.

Eu divido as rádios em 6 grupos: Pop, popular, adulta, news, corporativas e religiosas.

O problema surge quando queremos especificar as categorias desses grupos. Eu faço assim:

Pop

Pop eclética – Rock, dance, RnB, hiphop, reggae e afins. Ex: Jovem Pan, Mix, Metropolitana.

Pop segmentada – Só tocam um estilo musical. Ex: Kiss FM (rock), Energia FM (dance).

Popular

Popular eclética – Sertanejo, pagode, hits de novelas, etc. Ex: Band, FM O dia.

Popular híbrida – O mesmo que eclética, mas inclui estilos considerados pop, principalmente Rnb e pop-rock. Ex: Beat 98.

Popular segmentada – Apenas divulgam um estilo musical. Ex: Tupi – SP, Liberdade – MG e Terra – GO (sertanejo).

Leia mais sobre classificação de emissoras populares aqui.

Adulta

Adulto eclética -Easy listening, jazz, mpb, erudito, etc. Ex: Eldorado, Globo, Paradiso, Alpha.

Adulta segmentada – Só tocam um estilo musical. Ex: Antena 1 (soft music e flashbacks internacionais), Nova Brasil (mpb).

News

Aqui temos duas grandes representantes: CBN e Band News.

Corporativas

Embora novas (e em pequeno número) no cenário brasileiro, trata-se de uma tendência crescente em praças importantes. São rádios patrocinadas por apenas uma empresa, que lhe dão o nome e tem por objetivo a identificação com os seus consumidores e vendas futuras com potenciais clientes. Ex: Oi, Sul América, Mit.

Leia mais sobre a Oi FM aqui.

Religiosas

Basicamente temos duas categorias: Religiosa evangélica e católica.

Lembro que esta é uma classificação pessoal, mas acredito seja bastante precisa em relação aos principais formatos de rádios no Brasil.

E nos Estados Unidos?

Como curiosidade, aqui estão todos os tipos de rádios segundo a classificação americana:

Active rock

Adult alternative

Adult conteporary

Adult standards

Alternative

CHR – Contemporary Hit Radio

CHR/Pop

CHR/Rhythmic

Classical

Classic rock

Country

Hot AC

NAC/Smooth jazz

News/Talk

Oldies

Religious/Gospel

RnB

Spanish

Top 40

Urban

Urban AC



fonte: http://gabrielpassajou.com

RÁDIO ESCOLAR



Rádio escolar
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O termo rádio escolar diz respeito a possibilidade de utilização dos recursos da mídia rádio, no desenvolvimento de projetos educativos dentro dos espaços escolares. Nesse contexto alunos e professores passam da condição de consumidores, para a categoria de produtores de mídia, através da ação de criar programas de rádio. Isso permite que estudantes e professores exercitem um olhar crítico em relação aos conteúdos veiculados pelas diversas mídias.
A ideia contida aqui não é a de formar pequenos radialistas, mas fazer com que esses estudantes possam se apropriar dos instrumentais dessa mídia, para fazer uso da rádio não só para criar momentos de entretenimento e lazer na hora do recreio, tocando músicas ou dizendo recadinhos aos colegas. A rádio na escola deve ir além disso, construindo propostas de cidadania engajando os alunos em projetos de colaboração para a melhoria das relações entre as pessoas, que discutam questões ligadas a construção do projeto de vida, sexualidade, saúde, meio ambiente, ao combate à todas as formas de discriminação e preconceito, entre outras.
Índice
• 1 Tipos de projetos de rádio escolar
o 1.1 Programas gravados em CD's de áudio
o 1.2 Webradio escolar
o 1.3 Transmissão por FM

Tipos de projetos de rádio escolar
A veiculação desses programas de rádio dentro do ambiente escolar, poderá ocorrer de diferentes formas:
Rádio pátio Aqui a difusão dos programas de rádio acontece via caixas de som que são espalhadas por diferentes ambientes da escola - pátio, corredores, salas de aula.
Programas gravados em CD's de áudio
Através da utilização de editores de som, numa situação em que se associam o uso do computador conectado à mesas de som, onde se plugam microfones e outros acessórios, os programas produzidos são gravados no formato de CD's de áudio. Dessa forma tais programas podem ser veiculados em salas de aula ou em outros espaços, através do uso de aparelhos de som portáteis.
Webradio escolar
Difusão dos programas via web, através de STREAMING, que são programas que fazem a transmissão de dados de áudio e vídeo pela internet. Dessa forma, a rádio escolar ganha o status de webradio, que ao ter o seu endereço divulgado, poderá ser ouvida por outros estudantes espalhados pelo nosso país e o mundo.
Os programas também pode ser divulgados através de PODCASTS, que consistem em índices cronológicos ou remissivos dos arquivos de áudio, que podem ser ouvidos através de programas próprios (os agregadores ou podcatchers) ou baixados para download.
Exemplo de Webradio escolar:
-->Rádio Recreio, PET José Emygdio de Oliveira, Rio de Janeiro,RJ,BR
- http://radiorecreio.podomatic.com/
-->Rádio WEB Joinville, CAIC Mariano Costa, Joinville,SC,BR
- http://caicmariano.podomatic.com
-->Rádio Escola EV, do Colégio COC Efigênia Vidigal, Belo Horizonte, MG, BR
- http://radioev.blogspot.com
-->Rádio Curte a Onda, Escola Secundária D. Afonso Sanches, Vila do Conde, PT
- http://curteaonda.wordpress.com/
-->Rádio CDLPC, Colégio DR. Luís Pereira da Costa, Monte Redondo - Leiria, PT
- http://radiocdlpc.no.sapo.pt/
Transmissão por FM
Uma outra possibilidade está na aquisição de equipamentos de transmissão, onde a rádio escolar poderia ser acessada por FM, nos moldes das rádios comunitárias.

PROGRAMAÇÃO DE RÁDIO


Programação radiofônica
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Programação radiofônica muda substancialmente com a evolução das tecnologias de informação no mundo contemporâneo. Informações sobre o trânsito, temperatura, saúde, cotações econômicas, hora certa, descobertas científicas, violência, lazer e comporta
O processo de modernização iniciado na década de 50 exigia que o público estivesse bem informado. É neste contexto que o texto do rádio modifica-se e o radiojornalismo se fortalece com a agilidade própria do meio.
Na década de 60 o radiojornalismo e a programação musical são a base da programação no rádio das emissoras AM. As reportagens de rua são intensificadas, com o repórter ao vivo no local do acontecimento.
Nos anos 70 a tendência a especialização que se iniciara no fim dos anos 60, se acentua com as emissoras identificando-se com certas camadas sócio-econômico-culturais, buscando a linguagem apropriada ao padrão das classes que desejavam atingir. A segmentação também funciona como uma estratégia de mercado. O radiojornalismo esportivo ganha força como um espaço radiofônico vibrante, polêmico, e opinativo. Informações esportivas e os acontecimentos do cotidiano são narrados para o ouvinte no formato de jornais falados e informativos, que podem ter uma editoria especial ou não, e ainda serem interpretativos, opinativos ou simplesmente informativos. Outra repetição do padrão tradicional de cinco décadas é a leitura ao vivo das publicidades pelo locutor.
Índice
• 1 Segmentação
• 2 Formato
o 2.1 Puros
o 2.2 Híbridos
• 3 Programas
o 3.1 Programação em fluxo

Segmentação
No rádio, a intenção do editor e dos diversos níveis do discurso na programação num único contexto comunicativo é a adoção de um formato. O acirramento da concorrência entre as emissoras reorganizou o sistema produtivo de forma que as programações voltadas para públicos heterogêneos entraram em decadência, perdendo público para emissoras que centraram sua atenção na segmentação da programação para atender a gostos específicos de determinados públicos.
A segmentação se difunde na segunda metade da década de 80. Esta prática refere-se a um critério de abordagem dos ouvintes, levando-se em conta sua heterogeneidade e adequando a publicidade conforme o público específico que se visualiza para a emissora. A segmentação pode dirigir-se a um programa ou ao todo da programação da emissora. Consideram-se características como classe social, faixa etária, sexo, escolaridade, preferências de grupos, etc.
Formato
Nos anos 90 o sucesso de uma programação depende da clareza com que é desenvolvido o formato da programação. O objetivo das rádios comerciais é atingir uma correspondência entre formato, imagem da rádio e faixa de público a que se destina sua programação. Ao adotar o formato informativo a emissora pode emitir outros tipos de programas não informativos, mas independente destas variações na programação, o jornalismo é assumido como valor predominante na programação. Assim, a qualquer momento um programa não informativo poderá ser interrompido com notícias.
A adoção do formato representa, portanto, um nível mais abrangente de enunciado: a megaestrutura do discurso. O formato é o primeiro nível do enunciado, o segundo nível (a grade de programas ou a programação) se estrutura a partir dele.
Os formatos de programa dividem-se em puros e híbridos, e refletem a filosofia de trabalho da empresa.
Puros
• Informativo – voltado para difusão de notícias, podendo incluir opinião, entrevista, conversa com o ouvinte, etc..
• Musical – ex. FMs, pode ser segmentado
• Comunitário – programação voltada para a comunidade, cobre problemas de bairro, os apresentadores tem grande empatia com o público, oferta mensagens de otimismo, explora fatos policiais. Ex. Programa do Paulo Rogério na Rádio Independente
• Educativo-cultural – adotado por emissoras não comerciais
• Místico-religioso – explorado por igrejas eletrônicas
• Participação do ouvinte – mistura ingredientes informativos e comunitários
Híbridos
• Música - Esporte - Notícia
Programas
A grade de programação serve para delimitar os programas de forma linear. Separa programas distintos com gêneros e conteúdos claramente diferenciados. O fechamento dos programas, que tem começo, meio e fim, destina-se a agendar determinada audiência para um compromisso com dia e hora marcado. A grade é marcada em função de um tempo social, e seu impacto sobre a organização da vida dos diversos grupos humanos. Os ouvintes se habituam à programação, naturalizando a escuta na hora e dia programado ao longo de anos, muitas vezes. Estabelecendo-se aí uma construção mútua de identidade entre os programas e as audiências.
Se a programação radiofônica é o conjunto de programas, o programa constitui-se como a unidade básica. Os programas podem ser informativos ou de entretenimento.
Programas de entretenimento
• Humorísticos
• Dramatizações
• Auditório
• Musicais
Programas informativos
• Documentário – aborda um tema em profundidade, envolve montagens e roteiro prévio
• Entrevistas – conduzido por um apresentador que chama os repórteres, interpela entrevistados, analistas, etc..
• Reportagem – notícia ou série de notícias sobre o mesmo tema, com entrevistas feitas por um repórter
• Boletim – notícia geralmente falada ao vivo pelo repórter no local onde está acontecendo o fato, mas pode ser gravada e mesclar falas do repórter com entrevistas ou sons ilustrativos
• de opinião – predominam as opiniões do apresentador, que apresenta uma visão quase pessoal da realidade
• Mesa-redonda – baseado na opinião dos convidados ou participantes. Procura aprofundar temas da atualidade. Pode ser em forma de painel (quando as opiniões se complementam com o objetivo de dar um quadro completo do assunto), ou em forma de debate (quando o objetivo é apresentar opiniões que se conflituam)
• Utilidade pública – refere-se a informações sobre o corte da rede de água em determinada comunidade, horários de banco durante feriaso, etc…
• Noticiário – este tipo de progama desdobra-se em:
o Informativo especializado – tem área de cobertura delimitada. Ex. esporte
o Síntese noticiosa – dura de cinco a dez minutos, com cerca de dez notícias, aborda os principais fatos em textos curtos e diretos. Geralmente são inserções de hora em hora, a exemplo do Repórter Esso. As notícias são editadas por proximidade.
o Radiojornal – versão radiofônica dos periódicos impressos reunidos em editorias, regiões geográficas, similaridade ou, ainda, podem estar organizados em forma de fluxo (quando a emissão é constante)
o Edição extra – miniinformativo noticiando um acontecimento de última hora, geralmente de grande impacto
o Toque informativo – uma ou duas notícias entre blocos musicais, dadas de forma improvisada. Muito usados em FMs musicais
Radiorevista – ou programa de variedades, reúne aspectos informativos e de entretenimento, prestação de serviços, músicas, horóscopo, entrevistas, cultura, medicina, direito, lazer, etc…
Programação em fluxo
Uma tendência contemporânea é colocar em lugar de uma grade organizada linearmente e super definida nas suas características, a programação em fluxo.
Neste formato, os programas não se opõem nem se sucedem, mas co-participam de uma programação contínua. O fluxo é composto por módulos bem definidos em níveis da produção. O fluxo representa o aparecimento de um princípio de organização de natureza diversa.
A lógica do agendamento de compromisso com hora marcada é substituída pela lógica de disponibilização permanente do enunciado sem começo nem fim – pegue quando quiser. Abandona-se o pressuposto de que se encontra um público determinado em uma hora determinada. Em lugar disso se utiliza a estratégia de reconhecimento de que as disponibilidades temporais do público são heterogêneas. A nova estratégia obedece a lei do mercado, caracterizando a oferta radiofônica pela sua utilidade instantânea. Do ponto de vista estético, esta mudança resulta numa nova forma de fruição da cultura.
Esta homogeneização do macrotexto/formato tem consequências importantes para a edição do discurso jornalístico no rádio, tanto em relação à seleção quanto ao ordenamento do conteúdo. A primeira preocupação é misturar equilibradamente os diversos sub-gêneros que compõem a programação, dando um tom global que constitui o fluxo como um gênero específico, que se distingue das emissoras que mantém a grade de programação linear. Os conteúdos tendem a terem enfatizada sua redundância e continuidade, sendo atualizados de tempo em tempo ao longo do dia.
Esta lógica de sequência implica um novo modo de organização dos conteúdos, diferente do começo-meio-fim. Não há mais início e fim, mas um fluxo contínuo estruturado de forma circular, em torno de uma unidade de tempo que se repete infinitamente, conforme a lógica do relógio. A sucessão contínua substitui a idéia de linearidade pela rotação de forma espiralada. A rotação e a repetição desestruturam convenções de hierarquização dos conteúdos importados do jornalismo impresso. Acaba a polêmica sobre a colocação da notícia mais importante no final ou no começo. Ela não tem mais porque existir. O critério é o da fluidez, da frequência.
Os recursos para enfatizar a importância da notícia são a sua repetição e a duração da enunciação. Aliás, esta repetição coloca em questão a relação do jornalismo com a novidade.
Portanto, para o perfeito funcionamento do fluxo é importante ter abundância de informação. A repetição tem que ser acrescida da atualização para destacar a progressão do acontecimento. Portanto, trata-se de um fluxo crescente devido ao acréscimo de conteúdos.
Este fenômeno da programação em fluxo não é nova no rádio. Começou com as rádios musicais da década de 50, e no radiojornalismo esta estrutura já foi usada em 1961 em uma emissora de Tijuana, no México. A programação em fluxo começa a ser adotada no Brasil, já muito utilizada nos Estados Unidos.
Diferente desta programação eclética, o formato de programação em fluxo organiza-se assim, p. ex, considerando a distribuição do tempo:
6h
• Manchetes
• Manchetes dos jornais
• Condições do tempo
• Situação dos aeroportos
• Boletins de reportagem
• Notícias
• Comerciais
• Trânsito
• Entrevista
• Comerciais
6h30min
• Manchetes
• Manchetes dos jornais
• Condições do tempo
• Situação dos aeroportos
• Boletins de reportagem
• Notícias
• Comerciais
• Trânsito
• Entrevista
• Comerciais
Para Ferrareto a programação linear é homogênea. P. ex, 24 de jornalismo no ar. CBN. E há a programação mosaico, que é eclética, com programas variados.

PROPAGANDAS DO RÁDIO ANTIGO


:: Propagandas do rádio antigo ::
Nos anos 1940-50 a publicidade no rádio era chamado de reclames.

Muita coisa interessante se ouvia.

A Brahma Chopp (assim que se escrevia) tinha vários jingles (Gravação). Uma delas foi gravada por Orlando Silva em 1938.

O Brahma Chopp, querido em todo Brasil, que nos tempos de abafa, a Brahma desabafa. Em Barril ou garrafa.
De maio a Janeiro, o Chopp da Brahma é o primeiro.


Já nos anos 1950, a propaganda da Brahma era assim:

- Quem gosta de cerveja bate o pé e reclama. Quero Brahma, quero Brahma.


O que me chamou atenção foi um jingle, de uma marca de cigarro dos anos 1930.

CIGARROS MARCA VEADO

Cigarros marca Veado, Pita, pita devagar. Oi, pita, pita, devagar, quem é chique ou pé rapado. Mas que noivo camarada, que espera a namorada, duas horas sempre em pé. Se o papai vem à janela, da veado na canela, e sai fumando um Aimoré. Hoje a minha mulherzinha foi fazer uma fezinha e o dinheiro não lhe dói. Logo mais eu vou brigar, vou as notas separar e comprar o meu Monroe. O Brasil só vai fumar cigarros marca veado. Pita, pita devagar. Oi pita, pita devagar, quem é chique ou pé rapado. Oi pé rapado, pé rapado o cigarro é Veado.

PILULAS DR. RÓSS
Pílulas de vida do doutor Ross, fazem bem ao fígado de todos nós.

CREME RUGOL
As rosas desabrocham com a luz do sol, e a beleza das mulheres, com o creme rugool. Creme rugol.

CAFÉ SELETO
Logo pela manhã eu levanto, escovo os dentinhos, Na hora de tomar café que a mamãe prepara com todo carinho, é Café Seleto com sabor gostoso, e é delicioso.


BISCOITO DUCHEM
Duchem, duchem, duchem, duchem. É o trenzinho camarada, onde não se paga nada. Onde a gente passa bem, comendo biscoitos Duchem, comendo biscoito Duchem...

GARCIA (loja de roupas)
O que começa dom G e termina com A? Garcia! Garcia, o imperador da moda masculina...

COBERTORES PARAIBA
Tá na hora de dormir, não espere mamãe mandar. Um bom sono pra você, e um alegre despertar..

RUNCREOSOTADO
Veja ilustre passageiro o belo tipo faceiro que o senhor tem a seu lado. O aviso não basta, conheça também o runcreosotado experimente os seus efeitos benéficos e rápidos no combate a tosse gripes e bronquites use uma vez runcreosotado e o senhor será o maior, o melhor e o mais sincero propagandista. Das qualidades verdadeiramente excepcionais desse verdadeiro remédio brasileiro. Calor, gripe constante, Runcreosotado corta a gripe num instante. Se a tosse e a gripe são um dilema runcreosotado resolve o problema.

XAROPE SÃO JOÃO
- Alô, quem fala!
- É a tosse!
- Aqui quem fala, é o Xarope São João..
- Fugir hein?
- É sempre assim. Falou Xarope São João....
A tosse vai embora na hora...

CASA JOSÉ SILVA
As três lojas da Casa Jose Silva, está apresentando em seu grande departamento de aparelhos elétricos de famosas marcas como aparelhos de televisão, geladeiras, moveis estofados, maquinas de lavar. Aparelhos de porcelana e cristal, tudo a preço tudo a preço accessíveis e mais vantajosas condições de créditos em suaves prestações mensais em longo prazo e muitas facilidades. Nas três lojas da casa José Silva, que servem bem...

CASAS GEBARA
Gebara, as lojas econômicas da cidade. Precisa desocupar lugar para formidável reformulação de estoque. Escolha o artigo que agradar e faça o preço que quiser pagar, porque Gebara é sempre a fortaleza em defesa da economia da população. Gebara Rua Liz de Camões, esquina ouvidor. Gebara sempre Gebara...

BOMBRIL
Bombril facilita o trabalho da dona de casa tornando fácil a limpeza doméstica. E para o dono da casa bombril tem utilidades? Claro que tem, Bombril usado a seco em sapato de camurça. Se o cidadão tem um automóvel então bombril é indispensável porque?
Porque bombril a seco dá brilho e a perfeita transparência do para brisa, e com sabão limpa a faixa lateral do pneu, fica branca num instante. BomBril no para brisa do seu carro, e diga depois... Alô para brisa... você é quem brilha.

DAMOSEL
Encantamento e felicidade, assim é damosel o novo perfume para a mulher que ama e quer ser amada. A fragrância damosel tem a suavidade de uma caricia. Damosel loção, colônia, brilhantina. Damosel o convite para o sonho

SABÃO ARISTOLINO
O tipo ideal para a senhora ou senhorita não é o loiro ou moreno, é o cavalheiro de bom gosto que possui cabelos sedosos e brilhantes pele fresca e acetinada. Assegura para si o tipo ideal, entregando ao sabão aristolino a tarefa de embelezar sua pele e os seus cabelos. Sabão liquido medicinal Aristolino evita os cravos espinhas e manchas que tanto prejudica sua beleza ao mesmo tempo que limpa sua cabeça que e da maciez aos seus cabelos. Aristolino sabão de beleza sabão de saúde.

CASAS PERNABUCANAS
Não adianta bater eu não deixo você entrar as casas pernambucanas é que vão aquecer o meu lar. Vou comprar flanelas, lãs e cobertores eu vou comprar. As casas Pernambucanas e nem vou sentir o inverno passar. Casas pernambucanas onde todos compram lãns flanelas e cobertores.



TELEFONICA
Se você prefere mandaremos suas compras amanhã.
Pois não, concordo com o aluguel, fico com a loja e o sub solo.
Hei depressa mande os bombeiros, a loja esta pegando fogo.
Por isso lojista, sei muito bem que o telefone significa para mim. Para todos o telefone é indispensável. Mas o progresso exige que a rede telefônica. Agora como encarece dia a dia o material e a mão de obra. Acredite, só a atualização das tarifas permitirá a companhia telefônica estender e manter perfeito o seu serviço. O telefone na casa comercial. Exato mande 100 camisas e 100 blusões para as lojas U-M.

SABÃO CRISTAL
Pra roupa que se suja o ano inteiro, sabão cristal...Sabão cristal é sempre o primeiro...Sabão cristal...Pra limpeza dos tecidos sem perigo de estragar ...Sabão cristal... Sabão cristal é pra lavar... Sabão Cristal é o preferido pelas donas de casa por ser resistente. Muito resistente...e pelo seu grande poder detergente, sendo por isso o mais econômico. Fabricado com os puríssimos óleos de palma e babaçu, sabão cristal conserva o tecido e não estraga as mãos. Sabão Cristal, o sabão sem igual. Pra lavar a roupa sabão cristal é sem igual.

DETEFOM
Detefom pom porommm
Na sua casa tem barata, não vou lá. Na sua casa tem mosquito. Não vou lá. Na sua casa tem pulga, Não vou lá. Peço licença pra mandar, detefom no meu lugar. Detefom, pom porom..

ÓLEO MARIA
Maria, sai da lata, que a lata te barata.

MAPPIN
Mappin, venha correndo Mappin, chegou à hora Mappin é a liquidação... Mappin venha correndo Mappin, têm o carnê do Mappin, muitos descontos Mappin, é a liquidação. Liquidação do Mappinnnn...

PASTA DENTAL PHILIPS
Triunfe contra a cárie. Com a cientifica proteção antiácida Philips, exclusivo da pasta dental Philips. A pasta dental Philips é a única que contem o antiácido leite de magnésia de Philips. Por isso neutraliza em toda a boca em todos os dentes a acides bucal que é a principal causadora da carie. Pasta dental, Philips, todo dia , bons dentes toda vida.

KOLINOS
Cada tubo de Kolynos, é uma fonte de prazer e satisfação, porque Kolynos é o creme dental que assegura beleza no sorriso garantindo a higiene da boca. Kolynos rende mais e limpa mais. Para quem tem belos dentes, sorrir é uma satisfação. Kolynos...Ahhh!

VARIG
Seu Cabral vinha navegando, quando alguém logo foi falando. Terra a vista... Seu Cabral sentiu no peito, uma saudade imensa. Vou voltar pra Portugal, quero ir pela Varig...Varig, Varig, Varig...

LOJAS GARBO
Você precisa de uma roupa nova, Lojas Garbo têm, a roupa que lhe fica bem. Para homens rapazes e meninos o mais completo figurino. Você precisa de uma roupa nova Lojas Garbo têm a roupa que te fica bem. Muito bem...

TALCO ROSS
Passa, passa o talco Ross, quero repassar. Passa, passa o talco Ross para refrescar.

CANDIDA
Quem ganhou as eleições? Foi Cândida! Eleita com muito sucesso, pela maioria das donas de casa. Par lavar, alvejar, desinfetar, ganhou em primeiro lugar. Cândida, cândida, a maioral, da limpeza geral.

CREDINOBIS
Como é o nome dele? Credinobis! Credinobis, crédito o ano inteiro!

CANGURUMIRIM
Um cruzeiro, dois cruzeiros, papai vai dar pra mim. Vou guardar o meu dinheiro é no Canguru mirim. Caderneta de Poupança do Canguru Mirim. Com a garantia da Organização Orosimbo Roxo Loureiro.
Fonte : Autor(a): Mario Lopomo | história publicada em 27/4/2007 http://www.saopaulominhacidade.com.br/list.asp?ID=909

sábado, 20 de março de 2010

CAFÉ COM BOBAGEM








“CAFÉ COM BOBAGEM”
O Café com Bobagem é um grupo paulista, formado por cinco humoristas que atuam largamente em todos os segmentos do rádio, da televisão e de eventos. Desenvolvem trabalhos de criação, redação, interpretação e projetos, na área de humor.

O grupo começou a surgir em 1989, na forma de programa de rádio fm, mas todos os integrantes já traziam vitoriosas vivências anteriores na área de humor. Devido ao grande sucesso e prestígio a partir do rádio, expandiram suas atividades para as demais áreas e conquistaram luz própria. Hoje, empresa de entretenimento, o Café com Bobagem está predominantemente voltado às áreas de animação e de shows para eventos nacionais e internacionais.

O amplo grau de experiência conquistado ao longo dos anos e a excelência em resultados, confere ao grupo o sinônimo de “referência em humor” para pequenos, médios e grandes eventos, com trabalhos de conteúdo e formato diferenciados de todos os demais profissionais do seguimento, e aliados à versatilidade do grupo.

É o mais conhecido e bem-sucedido grupo de humor atuante na área de eventos empresariais. Apresentam programa próprio de rádio fm, abastecem a programação de humor de outras dezenas de emissoras de rádio do País, integram castings de programas de tv, se apresentam em shows pelo Brasil, ornecem conteúdos de humor para internet e mantém o próprio site com mais de 150.000 assinantes.

A TURMA DA MARÉ MANSA


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Turma da Maré Mansa foi um programa humorístico de rádio, exibido nos anos 70/80 pela Super Rádio Tupi e depois pela Rádio Globo, apresentado por Antonio Luiz, e ia ao ar de Segunda a Domingo, das 21 às 22h, sempre que não havia transmissão esportiva[O programa também chegou a ser exibido aos domingos, no início dos anos 80, no horário das 13 às 14h e nesta hora se intitulava "A Seleção Maré-Mansista", onde eram exibidos os melhores quadros do programa diário.
O nome do programa era uma alusão ao seu patrocinador, A Impecável Maré Mansa, loja de roupas situada na Av. Marechal Floriano, no Centro do Rio de Janeiro, com filiais em vários bairros da cidade
O humorístico era composto por vários quadros (esquetes), quase sempre se alternando no programa. Um dos poucos quadros "fixos" do programa era o Burroso, que encerrava o programa. Chico Anysio durante um período apresentava esquetes com seus famosos personagens, como apresentou também a Escolinha do Professor Raimundo.A Turma da Maré Mansa marcou época por um humor leve, sem apelações, que poderia ser ouvido por todas as idades
Alguns Humoristas que fizeram parte do programa
• Chico Anysio
• Geraldo Alves
• Lilico
• Manhoso
• Selma Lopes
• Jô Soares
• Jayme Filho
• Mário Tupinambá
• Orlando Drummond
• Urbano Lóes
• Lydia Mattos
• Olney Cazarré
• Adalmária Mesquita
• Maria Teresa
• Altivo Diniz
• Marcos Plonka
• Zezé Macedo
• Rogério Cardoso
• Brandão Filho
• Suely Mey
• Nádia Maria
• Francisco Milani
• Os Trapalhões
• Rony Rios
• Tutuca
• Zé Trindade
• Matinhos
• Ary Leyte
• Nizo Neto
• Lilian Fernandes
• Rony Cócegas
• Rose Rondelli
• Welington Botelho

SOBRINHOS DO ATHAIDE


Sobrinhos do Ataíde
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Em 1995, Paulo Bonfa, Marco Bianchi e Felipe Xavier, fundam o grupo Os Sobrinhos do Ataíde e um programa de rádio com o mesmo nome na 89FM de São Paulo. Em 1997 foram chamados para narrar o Rockgol, campeonato da MTV Brasil. Com o fim dos Sobrinhos (Xavier saiu em 1999), Bonfá e Bianchi continuaram juntos, transmitindo o Rockgol e começando em 2003 o Rockgol de Domingo, uma mesa-redonda escrachada. Bonfá ainda trabalha no rádio, com um programa na 89 FM.

CHICO ANYSIO


Chico Anysio
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Chico Anysio



Nome completo Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho
Nascimento 12 de abril de 1931
Maranguape, CE
Brasil

Ocupação humorista, ator, escritor e pintor
Principais trabalhos Chico City
Chico Total
Chico Anysio Show
Escolinha do Professor Raimundo

Sítio:
Página oficial

Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, conhecido como Chico Anysio (Maranguape, 12 de abril de 1931), é um humorista, ator, escritor, compositor e pintor brasileiro, notório por seus inúmeros quadros e programas humorísticos na Rede Globo, onde possui contrato até 2012.
Ao lado de Chacrinha, Chico é considerado um dos maiores nomes de todos os tempos da televisão brasileira.
Chico Anysio trabalhou ao lado, ou mesmo dirigindo, os maiores nomes do humor brasileiro no rádio ou na televisão, como: Paulo Gracindo, Grande Otelo, Costinha, Walter D'Ávila, Jô Soares, Renato Corte Real, Agildo Ribeiro, Ivon Curi, entre muitos outros brilhantes humoristas.
Índice
• 1 Biografia
o 1.1 Família
• 2 Carreira
o 2.1 Televisão
o 2.2 Cinema
• 3 Personagens
• 4 Curiosidades

Biografia
Chico Anysio mudou-se com sua família para o Rio de Janeiro quando tinha seis anos de idade. Iniciou no rádio na Rádio Guanabara, onde exercia várias funções: radioator, comentarista de futebol, etc. Participou do programa Papel carbono de Renato Murce. Trabalhou, na década de 1950, nas rádios "Mayrink Veiga", "Clube de Pernambuco e Clube do Brasil. Nas chanchadas da década de 50, Chico passou a escrever diálogos e, eventualmente, atuava como ator em filmes da Atlântida Cinematográfica.
Na TV Rio estreou em 1957 o Noite de Gala. Em 1959, estreou o programa Só Tem Tantã, lançado por Joaquim Silvério de Castro Barbosa, mais tarde chamado de Chico Total. Além de escrever e interpretar seus próprios textos no rádio, televisão e cinema, sempre com humor fino e inteligente, Chico se aventurou com relativo destaque pelo jornalismo esportivo, teatro, literatura e pintura, além de ter composto e gravado algumas canções.
Canções
• Hino ao Músico .... de: Chico Anysio, Nancy Wanderley e Chocolate
Foi tema de abertura do seu programa Chico Anysio Show, na TV Excelsior, TV Rio e TV Globo, e nos espetáculos teatrais, como o do Ginástico Português, no Rio, em 1974, acompanhado sempre do violonista brasileiro Manuel da Conceição, o "mão de vaca".
• Rancho da Praça XI .... de: Chico Anysio e João Roberto Kelly .... gravação: Dalva de Oliveira
A música fez grande sucesso no carnaval do IV Centenário do Rio de Janeiro, em fevereiro de 1965.
• Vários sucessos com seu parceiro Arnaud Rodrigues, gravados em discos e usados no quadro "Baiano e os Novos Caetanos", em Chico City.
Desde 1968, encontra-se ligado a Rede Globo, onde conseguiu o status de estrela num "cast" que contava com os artistas mais famosos do Brasil; e graças também a relação de mútua admiração e respeito que estabeleceu com o executivo Boni. Após a saída de Boni da Globo nos anos 90, Chico perdeu paulatinamente espaço na programação, situação agravada em 1996 por um acidente em que fraturou a mandíbula.
Em 2005, fez uma participação no Sítio do Picapau Amarelo, onde interpretava o "Dr. Saraiva" e, recentemente, participou da novela Sinhá Moça, na Rede Globo.
Família
É pai do ator Lug de Paula, do casamento com a atriz Nancy Wanderley; do também ator Nizo Neto e de Ricardo, da união como Rose Rondelli; de André Lucas, que é filho adotivo; de Cícero, da relação com a ex-frenética Regina Chaves; e de Bruno Mazzeo, do casamento com a atriz Alcione Mazzeo.
Também teve mais dois filhos com a ex-ministra Zélia Cardoso de Mello, Rodrigo e Vitória. É irmão da também atriz Lupe Gigliotti, com quem já contracenou em vários trabalhos na televisão; do cineasta Zelito Viana; e do industrial, compositor e ex-produtor de rádio Elano de Paula. Também é tio do ator Marcos Palmeira.
Carreira
Televisão
• 1973/80 - Chico City .... vários personagens
• 1982/90 - Chico Anysio Show .... vários personagens
• 1989 - Que Rei Sou Eu? .... Taji Namas
• 1990/02 - Escolinha do Professor Raimundo .... Professor Raimundo
• 1991 - Estados Anysios de Chico City .... vários personagens
• 1995 - Chico Total .... vários personagens
• 1995 - Engraçadinha, Seus Amores e Seus Pecados .... vendedor de caixões
• 1999 - Zorra Total .... Alberto Roberto / Professor Raimundo / Dr. Rosseti
• 1999 - Terra Nostra .... Barão Josué Medeiros
• 1999 - O Belo e as Feras .... vários personagens
• 2002 - Brava Gente .... Detetive Brito
• 2004 - A Diarista .... Rúbio
• 2005 - Sítio do Pica-Pau Amarelo .... Dr. Saraiva
• 2006 - Sinhá Moça .... Everaldo
• 2007 - Pé na Jaca .... Cigano
• 2008 - Cilada .... Sandoval
• 2008 - Guerra e Paz .... Padre Santo
• 2009 - Caminho das Índias .... Namit Batra
• 2009 - Chico e Amigos .... vários personagens
• 2009 - Zorra Total .... Alberto Roberto
• 2010 - Zorra Total.... Justo Veríssimo
Cinema
• 1996 - Tieta .... Zé Esteves
• 2009 - Up - Altas Aventuras .... Carl Fredricksen (dublagem)
• 2010 - Uma Professora Muito Maluquinha .... Monsenhor Aristides
Personagens
Curiosidades
• Em 1960, o programa Chico Anysio Show, produção de Carlos Manga, passou a ser apresentado em videoteipe. Os comerciais do programa, que também eram "ao vivo", passaram a ser gravados.
• Apaixonou-se pela demissionária ministra Zélia Cardoso de Melo quando ela fez uma aparição em seu programa humorístico.
• No dia 15 de março de 2007, foi lançado no Casarão Cultural Cosme Velho, no Rio de Janeiro, o documentário "Chico Anysio", sobre os 60 anos de sua carreira.
• Em homenagem aos 60 anos de carreira de Chico, Ziraldo reuniu vários cartunistas e criou um livro chamado "É Mentira, Chico?", reunindo caricaturas dos personagens do humorista, além de um DVD da Globo Marcas, com especiais dos programas do Chico, chamado Chico Especial!.
• Em 2008, Chico Anysio recebeu uma homenagem de Rodrigo Scarpa e Wellington Muniz, com seus respectivos personagens Vesgo e Silvio, do programa humorístico Pânico na TV. Eles cobravam sua volta aos humorísticos da Globo com a campanha "Volta Chico!". Vários artistas participaram da campanha e conseguiram sensibilizar os diretores da Globo, pois Chico fez uma aparição.
• Em 2009, Chico foi tema da escola de samba Unidos do Anil, do Rio de Janeiro, desfilando com o enredo "Chico Total! Sou Anil e Faço Carnaval".
• Foi o dublador do protagonista "Carl", do filme Up - Altas Aventuras, longa de animação de 2009 da Disney & Pixar.

quinta-feira, 18 de março de 2010

HISTÓRIA DA IMPRENSA





Imprensa é a designação coletiva dos veículos de comunicação que exercem o Jornalismo e outras funções de comunicação informativa — em contraste com a comunicação puramente propagandística ou de entretenimento.
O termo imprensa deriva da prensa móvel, processo gráfico aperfeiçoado por Johannes Guttenberg no século XV e que, a partir do século XVIII, foi usado para imprimir jornais, então os únicos veículos jornalísticos existentes. De meados do século XX em diante, os jornais passaram a ser também radiodifundidos e teledifundidos (radiojornal e telejornal) e, com o advento da World Wide Web, vieram também os jornais online, ou ciberjornais, ou webjornais. O termo "imprensa", contudo, foi mantido.
Índice
• 1 História da imprensa periódica
o 1.1 Primórdios
o 1.2 A imprensa pré-industrial
o 1.3 A Imprensa Capitalista e a Industrialização
o 1.4 Novas tecnologias de comunicação
o 1.5 Jornalismo e seu alcance global
• 2 Falta de Liberdade de Expressão e Censura
o 2.1 Censura no Brasil durante a Ditadura Mlitar
• •
História da imprensa periódica
Já foi dito que, se o termo "Jornalismo" é relativamente moderno, a sua história é muito antiga e se confunde, inevitavelmente, com a da imprensa, desde quando Johannes Guttenberg aperfeiçoou a técnica de reprodução de textos por meio do uso dos tipos móveis.
Primórdios
Desde séculos antes, publicações tinham sido criadas e distribuídas regularmente pelos governos. As primeiras reproduções da escrita foram, sem dúvida, obtidas sob um suporte de cera ou de argila com os selos cilíndricos e cunhas, encontrados nas mais antigas cidades da Suméria e da Mesopotâmia do século XVII a. C.
O primeiro jornal regular de que se tem notícia foi a Acta Diurna, que o imperador Augusto mandava colocar no Fórum Romano no século I de nossa era. A publicação, gravada em tábuas de pedra, havia sido fundada em 59 a.C. por ordem de Júlio César, trazendo a listagem de eventos ordenados pelo Ditador (conceito romano do termo). Na Roma Antiga e no Império Romano, a Acta Diurna era afixada nos espaços públicos, e trazia fatos diversos, notícias militares, obituários, crônicas esportivas, entre outros assuntos.
O primeiro jornal em papel, Notícias Diversas, foi publicado como um panfleto manuscrito a partir de 713 d.C., em Kaiyuan, em Pequim, na China. Kaiyuan era o nome dado ao ano em que o jornal foi publicado. Em 1041, também na China, foi inventado o tipo móvel. O alfabeto chinês, entretanto, por ser ideográfico e não fonético, utiliza um número de caracteres muito maior que o alfabeto latino europeu. No ano de 1908, os chineses comemoraram o milenário do jornal Ta King Pao (Gazeta de Pequim), apesar de a informação não ter comprovação absoluta.


Em 1440, Gutenberg desenvolve a tecnologia da prensa móvel, utilizando os tipos móveis: caracteres avulsos gravados em blocos de madeira ou chumbo, que eram rearrumados numa tábua para formar palavras e frases do texto.
Na Baixa Idade Média, as folhas escritas com notícias comerciais e econômicas eram muito comuns nas ruidosas ruas das cidades burguesas. Em Veneza, as folhas eram vendidas pelo preço de uma gazeta, moeda local, de onde surgiu o nome de muitos jornais publicados na Idade Moderna e na Idade Contemporânea.
Esta arte propagou-se com uma rapidez impressionante pelo vale do Rio Reno e por toda a Europa. Entre 1452 e 1470, a imprensa conquistou nove cidades germânicas e várias localidades italianas, bem como Paris e Sevilha. Dez anos depois, registava-se a existência de oficinas de impressão em 108 cidades; em 1500, o seu número era de 226.
Durante o século XVI os centros mais produtivos eram as cidades universitárias e as cidades comerciais. Veneza continuou a ser a capital da imprensa, seguida de perto por Paris, Leon, Frankfurt e Antuérpia. A Europa tipográfica começava a deslocar-se de Itália para os países do Norte da Europa, onde funcionava como elemento difusor do humanismo e da Reforma oriunda das cidades italianas.
A imprensa pré-industrial
A primeira publicação impressa periódica regular (semanal), o Nieuwe Tijdinghen, aparece em 1602, na Antuérpia. Os primeiros periódicos em alemão são fundados em 1609: o Relation aller fürnemmen und gedenckwürdigen Historien (Relação de todas as notícias notáveis e rejubilantes), em Estrasburgo, e o Avisa Relation oder Zeitung. Em 1615, surge o Frankfurter Journal, primeiro periódico jornalístico, também semanal e em alemão.
Em 1621, surgiu em Londres o primeiro jornal particular de língua inglesa, The Corante. No ano seguinte, um pacto entre 12 oficinas de impressão inglesas, holandesas e alemãs determinou intercâmbio sistemático de notícias entre elas. No mesmo ano, Nathaniel Butler fundou também em Londres o primeiro hebdomadário: o Weekly News, que, a partir de 1638, seria o primeiro jornal a publicar noticiário internacional. Foi seguido na França por La Gazette, de Théophraste Renaudot cujo primeiro número foi publicado em 30 de maio de 1631, e na Holanda pelo Courante uyt Italien ende Duytschlandt, em 1632.
O primeiro jornal em português foi fundado em 1645, em Portugal: era A Gazeta, de Lisboa.
O jornal mais antigo do mundo ainda em circulação foi o sueco Post-och Inrikes Tidningar, que teve início em 1645. Até então, estas publicações tinham periodicidade semanal, quinzenal, mensal ou irregular. Foi só a partir de 1650 que surgiu o primeiro jornal impresso diário do mundo, o Einkommende Zeitungen (Notícias Recebidas) fundado na cidade alemã de Leipzig.
A primeira revista, em estilo almanaque, foi o Journal des Savants (Diário dos Sábios), fundado na França em 1665.
No Novo Mundo, o primeiro jornal apareceu nas colônias britânicas da América do Norte (futuros Estados Unidos), publicado em Boston: o Publick Occurrences, Both Forreign and Domestick, que no entanto só teve uma edição. De 1702 a 1735 circulou o primeiro jornal diário em inglês, o Daily Courant, de Samuel Buckley, também nas colônias britânicas. Em 1729, nasceu o Pennsylvania Gazette, de Benjamin Franklin, primeiro jornal a se manter com renda publicitária. No mesmo ano eram fundados a Gaceta de Guatemala e Las Primicias de la Cultura de Quito, primeiros jornais latino-americanos. O primeiro jornal diário da América foi a Gaceta de Lima, circulando diariamente a partir de 1743.
Em 1728, é criado o St. Peterburgo Vedomosti, o jornal mais antigo da Rússia, ainda em circulação.
A Imprensa Capitalista e a Industrialização

Nos séculos XVIII e XIX, os líderes políticos tomaram consciência do grande poder que os jornais poderiam ter para influenciar a população e proliferaram os jornais de facções e partidos políticos. O The Times, de Londres, começa a circular em 1785, com o nome de The Daily Universal Register. Seria rebatizado para The Times três anos depois.
No século XIX, os empresários descobriram o potencial comercial do jornalismo como negócio lucrativo e surgiram as primeiras publicações parecidas com os diários atuais. Nos Estados Unidos, Joseph Pulitzer e William Randolph Hearst criaram grandes jornais destinados à venda em massa. Em 1833, foi fundado o New York Sun, primeiro jornal “popular”, vendido a um centavo de dólar. Já The Guardian, um dos jornais mais vendidos do Reino Unido até hoje, surge em 1821.
O Brasil demora a conhecer a imprensa, por causa da censura e da proibição de tipografias na colônia, impostas pela Coroa Portuguesa. Somente em 1808 é que surgem, quase simultaneamente, os dois primeiros jornais brasileiros: o Correio Braziliense, editado e impresso em Londres pelo exilado Hipólito da Costa; e a Gazeta do Rio de Janeiro, publicação oficial editada pela Imprensa Régia instalada no Rio de Janeiro com a transferência da Corte portuguesa.
Acompanhando a industrialização ocidental, o Japão ganha seu primeiro jornal em 1871, com o Yokohama Itachi Uhciha Shimbun (Notícias Diárias de Yokohama). Atualmente, o Japão é o país com maior índice de circulação per-capita no mundo.
Surgiram, ainda no século XIX, empresas dedicadas à coleta de informações sobre a atualidade que eram vendidas aos jornais. Estas empresas foram conhecidas como agências de notícias ou agências de imprensa. A primeira delas foi fundada em 22 de outubro de 1835 pelo francês Charles-Louis Havas: a Agence des Feuilles Politiques, Correspondance Générale, que viria a se tornar a atual Agence France-Presse.
Em 1848, jornais de Nova York se juntam para formar a agência Associated Press, durante a guerra dos EUA contra o México. O principal motivo da associação, na época, era contenção de custos entre os periódicos.
Em 1851, o alemão Paul Julius Reuter funda a agência Reuters. No mesmo ano, é fundado The New York Times, o principal jornal de Nova York e até hoje um dos mais importantes nos EUA e no mundo.
A United Press International é criada em 1892. A agência alemã Transocean é fundada em 1915 para cobrir a I Guerra Mundial na Europa, com a visão da Tríplice Aliança. Em 1949, três agências alemãs se unem para formar a Deutsche Presse-Agentur (DPA).
Novas tecnologias de comunicação
O início da Guerra Civil dos Estados Unidos da América, em 1861, é um marco para a imprensa, pelas inovações técnicas e novas condições de trabalho. Repórteres e fotógrafos recebem credenciais para cobrir o conflito. De lá, desenvolvem o lead para assegurar que a parte principal da notícia chegará à redação pelo telégrafo. Os jornais inventam as manchetes, títulos em letras grandes na primeira página, para destacar as novidades da guerra.
O primeiro jornal a enviar correspondentes para dois lados de uma guerra foi o The Guardian, de Manchester, na Guerra Franco-Prussiana, em 1871.
Em 1844, a invenção do telégrafo por Samuel Morse revoluciona a transmissão de informações, e permite o envio de notícias a longas distâncias. Mas o telégrafo só ganharia um aumento exponencial da sua capacidade a partir da instalação dos cabos submarinos, na segunda metade do século XIX, que unem os continentes. O primeiro despacho transatlântico por telégrafo, por exemplo, foi enviado pela AP em 1858. A comunicação por telégrafo liga o Brasil à Europa a partir de 1874; começam a chegar ao país despachos de agências internacionais.
Também aparecem novidades nas técnicas de impressão. A primeira rotativa começa a funcionar em 1847, nos EUA. No ano seguinte, o Times de Londres cria rotativa que imprime 10 mil exemplares por hora. O linótipo foi inventado em 1889, por Otto Merganthaler, revolucionando as técnicas de composição de página com o uso de tipos de chumbo fundidos para gerar linhas inteiras de texto.
A fotografia começou a ser usada na imprensa diária em 1880. A Alemanha foi o primeiro país a produzir revistas ilustradas graficamente com fotografias.
Em 1919, surge o New York Daily News, primeiro jornal em formato tablóide.
A primeira transmissão de rádio transatlântica foi feita em 1903, por Marconi. As primeiras emissoras de rádio, sugidas na década de 1920, tomaram grande parte do protagonismo dos jornais no acompanhamento passo-a-passo dos fatos da atualidade. Ao mesmo tempo, apareceram os cinejormais, filmetes de atualidades cinematográficas. O primeiro deles, o Fox Movietone News, surgiu em 1927, com o uso do som no cinema.
As primeiras transmissões de televisão foram feitas nos Estados Unidos nos anos 1930, e já nos anos 1950 a televisão competia com o rádio pela possibilidade de transmitir informação instantaneamente, com o adicional sedutor da imagem. O videotape foi inventado em 1951, mas só começou a ser usado em larga escala a partir dos anos 1970.
Jornalismo e seu alcance global
O final do século XX assistiu a uma revolução nas tecnologias de comunicação e informação, levando à formação de uma meios de comunicação como instituições (privadas) de alcance global, tanto para o jornalismo quanto para o entretenimento (cultura e diversões).
Em 1962, o jornal norte-americano Los Angeles Times utiliza fitas perfuradas para agilizar a composição em linotipos. Naquele mesmo ano, entrou no ar o Telsat I, primeiro satélite de telecomunicações específico para os mídia. Sete anos depois, realizou-se a transmissão da chegada da missão Apolo XI, dos EUA, à Lua.
Desde a segunda metade do século XX, várias empresas editorais publicam jornais semanais que se assemelham a revistas, tratando de conteúdo generalista ou temático. Muitas revistas, então, deixam de existir. A revista Life deixou de ser publicada em 1972. No Brasil, desaparecem O Cruzeiro e Realidade.
Em 1973, apareceram os primeiros terminais computadorizados para edição jornalística. A fotocomposição começava a substituir a linotipia. No jornal Minneapolis Star, começou a ser testado um sistema que possibilitava a diagramação eletrônica e o envio das páginas direto para a impressão, eliminando o processo de composição manual.
Em 1980, começam as transmissões da rede CNN, que em pouco mais de 10 anos tornar-se-ia a referência em jornalismo televisivo internacional. Ela ganha notoriedade mundial com a cobertura da Guerra do Golfo em 1991.
Os canais internacionais de televisão por assinatura, televisão a cabo e a Internet comercial só chegaram ao Brasil em 1992. Em 11 de setembro de 2001, isso possibilita a transmissão ao vivo do maior atentado terrorista da História.O dia que a televisão foi inventada foi dia 18 de novembro .
Falta de Liberdade de Expressão e Censura
Um dos maiores problemas da imprensa mundial é a falta de liberdade de expressão e a censura do jornalismo em alguns países. Geralmente, a falta de Liberdade de Expressão pode ser encontrada em países onde há uma ditadura, onde a imprensa local deve obedecer sempre as ordens do Governo, ou então, é censurada por tempo indeterminado. Em nações onde há ditadura, são poucas as organizações que sempre obedecem os ditadores.
Censura no Brasil durante a Ditadura Mlitar
Durante a Ditadura Militar do Brasil, várias organizações de meios de imprensa - seja rádio, TV ou jornais - foram censurados pois não obedeciam as ordens do governo militar que foi formado no golpe militar de 1965 a 1967, que derrubou o então presidente João Goulart.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

terça-feira, 16 de março de 2010

LOCUTOR ESPORTIVO PEIRÃO DE CASTRO




PEIRÃO DE CASTRO

BIOGRAFIA DE PEIRÃO DE CASTRO, PARA O MUSEU DA TELEVISÃO BRASILEIRA

Carlos Eduardo Peirão de Castro era o nome inteiro do locutor esportivo Peirão de Castro. Ele nasceu em 18 de dezembro de 1930, na cidade de Santos, litoral paulista.

Peirão de Castro era apaixonado por futebol e trabalhou em várias emissoras. Começou em sua cidade natal, Santos, em rádio, mas depois mudou-se para a capital paulista.E logo passou para a televisão. Atuou em várias emissoras. Foi da TV Excelsior, da TV Bandeirantes e da TV Gazeta, onde atuou por mais tempo. Ele fazia parte da equipe de Milton Peruzzi, e participava da famosa e "quente" mesa redonda, que se chamada exatamente:" Mesa Redonda, Futebol È Com o 11", que esteve no ar todas `as segundas feiras, de 1960 a 1970.

Peirão de Castro foi casado com Roseli Lopes Seródio de Castro. O casamento aconteceu em 11 de novembro de 1968; Eles tiveram apenas um filho. a que deram o nome de Rodrigo Eduardo. Peirão de Castro, que adorava futebol, tinha adoração maior pelo Santos Futebol Clube.

No dia 5 de fevereiro de 1989, em pleno carnaval, Peirão de Castro estava no baile festivo no Salão Caiçara, do Santos Futebol Clube, quando teve um enfarte fulminante e veio a falecer.

O filho de Peirão de Castro também faleceu de maneira trágica, de desastre de moto, em 1992.

Peirão de Castro era um rapaz muito alegre e deixou muita saudade em todos que o conheceram, e com ele conviveram. FONTE : http://www.museudatv.com.br/biografias/Peirao%20de%20Castro.htm

JORNALISTA LÉO BATISTA




LÉO BATISTA



O nome completo de Léo Batista é João Batista Belinaso Neto. Ele nasceu em Cordeirópolis, interior de São Paulo, em 22 de junho de 1932. Seu começo de vida foi difícil e ele trabalhou como entregador de pão, garçom e servente de pedreiro. Mas era um garoto muito inteligente e cheio de sonhos. Com 20 anos deixou o interior paulista e foi para o Rio de Janeiro. Ganhou o nome de Léo Batista. Na verdade o Léo, veio do nome de sua irmã, Leonilda.E ele foi trabalhar na Rádio Globo. Mas foi se encaminhando ao jornalismo. Aí foi para a televisão, Escolheu a TV Rio, onde comandou por 13 anos consecutivos o "Telejornal Pirelli", que foi um dos noticiários mais importantes da televisão.Em 1970 foi para a Rede Globo, e se destacou por seu estilo descontraído. Entrou para o esporte.Léo Batista foi um dos locutores a transmitir o primeiro jogo de Mané Garrincha, em 1953, fato que ele lembra com saudade e gosta de contar, dono de memória privilegiada que tem. Na época todos o elogiaram, conta ele e isso lhe deu forças para continuar narrando esportes. Em 1978 ajudou a criar o "Globo Esporte", no ar até hoje.(2007),
Um tempo pequeno ele se dedicou à dublagem. Logo saiu. Mas foi tempo suficiente para ser lembrado por sua narração brasileira do desenho "Super-Heróis Marvel". Isso foi nos estúdios da Rio Som, do Rio de Janeiro.

Com 58 anos de profissão, Léo Batista, foi criador dos programas esportivos: "Copa Brasil"; "Globo Esporte"; "Esporte espetacular"; "Placar Eletrônico".
Léo Batista é um dos profissionais com maior credibilidade junto ao público brasileiro. FONTE :http://www.museudatv.com.br/biografias/Leo%20Batista.htm

JORNALISTA ROBERTO MARINHO


Roberto Marinho
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Roberto Marinho
Nome completo Roberto Pisani Marinho
Nascimento 3 de dezembro de 1904
Rio de Janeiro

Morte 6 de agosto de 2003
Rio de Janeiro
Nacionalidade Brasileiro

Ocupação Empresário, jornalista

Filho(s) Roberto Irineu Marinho
João Roberto Marinho
José Roberto Marinho

Roberto Pisani Marinho (Rio de Janeiro, 3 de dezembro de 1904 — Rio de Janeiro, 6 de agosto de 2003) foi um jornalistae empresário brasileiro. Foi um dos homens mais ricos e poderosos do Brasil. Participou do movimento tenentista, porém foi um dos primeiros a sair do Forte de Copacabana.
Herdou ainda jovem o jornal O Globo, fundado por seu pai, Irineu Marinho em 29 de julho de 1925, o qual ele ampliou, fundando uma cadeia de rádios entre as quais se destacam a Rádio Globo e a Rádio CBN, somente de notícias. Em 26 de abril de 1965,fundou a Rede Globo de Televisão, que se tornou o principal canal de Televisão do Brasil e a quarta maior do mundo. A Rede Globo tem tido um grande desenvolvimento, durante e principalmente depois da Ditadura Militar. É especialmente na produção de telenovelas, que a TV Globo mostrou todas as suas forças, as quais têm sido exportadas para inúmeros países, inclusive a China. Hoje em dia suas empresas formam um império de mídia que tem imensa influência social e política no Brasil.
Esse pool de empresas faz parte do que hoje se conhece pelo nome de Organizações Globo.
Roberto Marinho sempre defendeu o liberalismo econômico, com aliança estratégica com os Estados Unidos. Foi adversário de políticos como Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Leonel Brizola e o Lula da Silva. Quando Getúlio Vargas se matou, como presidente da República em 1954, seu jornal foi destruído pela população, quase falindo. Foi acusado de ser o mentor intelectual da Ditadura Militar, apoiada por ele, assim como de manipular as eleições para governador do Estado do Rio de Janeiro, quando Leonel Brizola venceu. Também acusado de mandar nas comunicações brasileiras no governo de José Sarney, quando Antônio Carlos Magalhães, dono de uma afiliada da Globo, foi ministro das comunicações. Em 1989, foi acusado de manipular a edição do Jornal Nacional, após o debate de segundo turno entre Fernando Collor e Lula da Silva, para ajudar Collor a ser eleito presidente. Em 1992, o Jornal Nacional teve que publicar um direito de resposta de Leonel Brizola com acusações contra o dono das Organizações Globo. Com o governo Fernando Henrique, as Organizações Globo passaram por uma grande crise, retirando o nome do jornalista na lista de bilionários da revista Forbes.
Com sua primeira esposa em 1946, Stella Goulart Marinho, teve quatro filhos: Roberto Irineu Marinho, Paulo Roberto Marinho (falecido aos dezenove anos, em 1970), João Roberto Marinho, e José Roberto Marinho. O segundo casamento foi com Ruth Albuquerque, em 1971, já se divorciando da primeira esposa.
Seu último casamento, o terceiro, foi com Lily de Carvalho Marinho, em 1991.
Em 6 de agosto de 2003, aos 98 anos, Roberto morreu num hospital na sua cidade natal.
Índice
• 1 Academia Brasileira de Letras

Academia Brasileira de Letras
Foi o sétimo ocupante da cadeira 39 da Academia Brasileira de Letras, embora nunca tenha escrito um livro, eleito em 22 de julho de 1993 na sucessão de Otto Lara Resende. Foi recebido pelo acadêmico Josué Montello em 19 de outubro de 1993.

domingo, 14 de março de 2010

JOSÉ BONIFÁCIO DE OLIVEIRA SOBRINHO ( BONI )




BONI (JOSÉ BONIFÁCIO DE OLIVEIRA SOBRINHO)
BIOGRAFIA DE JOSÉ BONIFÁCIO DE OLIVEIRA SOBRINHO, EXTRAÍDA DE SEU DEPOIMENTO DADO AO MUSEU DA TELEVISÃO BRASILEIRA, EM 13/05/99
José Bonifácio de Oliveira Sobrinho foi apelidado pela mãe de Boni, desde a infância. Nasceu a 30 de novembro de 1935 na cidade de Osasco, São Paulo. Sua mãe é Joaquina de Oliveira, “Quina” de Oliveira, no mundo da literatura e o pai Orlando de Oliveira, conhecido como Caçula. Tem um irmão Guga, que também é de televisão. Desde cedo Boni acompanhava o pai às estações de rádio, onde este trabalhava. Mas o pai morreu quando o garoto só tinha sete anos e então ele foi enviado para um colégio interno, o Liceu Coração de Jesus, na capital paulista. De lá foi para o Rio de Janeiro, onde a mãe tinha parentes. Mas aí também sua atividade principal era acompanhar a tia Sandra Brank, à Rádio Clube do Brasil, e à Rádio Nacional do Rio. O diretor dali era o Dias Gomes e Boni se ligou tanto ao dramaturgo, que “ia junto até no banheiro”, segundo diz. Apareceu então a oportunidade de escrever para o programa ”Clube Juvenil Toddy”, e Boni assim começou sua carreira. Tinha, porém, uma tia em São Paulo que, por ser cabeleireira, era amiga da esposa de Manoel de Nobrega, que era de rádio, e também da esposa de Rodolfo Lima Martensen, grande nome na publicidade. Em São Paulo foi logo à Televisão Tupi e ali começou a escrever o “Gremio Juvenil Tupi”, no estilo do que fazia no Rio de Janeiro. Boni estava com dezessete anos e fazia de seus colegas, seus mestres. Aprendeu muito com Theófilo de Barros Filho, Tulio de Lemos e outros mais. Foi ator algumas vezes, mas o que gostava mesmo era de escrever. Ficou na TV Tupi até 1954, quando passou para a TV Paulista e com dezenove anos, já era assistente da direção artística. O moço aprendia rápido e rapidamente também mudava de emprego. Passou a escrever capas de discos na R.G.E. Depois passou para a publicidade na Lintas Propaganda, com Roberto Lima Martensen. Sempre ligado à televisão, sua paixão, de perto supervisionava programas e interferia neles. Assim foi com “Lever no espaço”, primeiro tele-teatro sobre ficção científica. Isso feito ao vivo. Erros, equívocos, mas ousadia e realização. Essa era a vida do jovem Boni. Em 1966 Boni voltou à TV Tupi, já como diretor do “Telecentro” . Tinha já passado por quase todas as emissoras de televisão e três ou quatro agências de publicidade. Fundou sua própria agencia, a “Proeme”. Fez dupla com Walter Clark, e com ele esteve na TV Excelsior . Para reestruturá-la levaram para lá o Chico Anisio. O sonho de Boni e de Walter Clark era implantar uma rede nacional de televisão. Logo depois, apareceu em sua vida o Roberto Marinho e a TV Globo. Foi a mudança de tudo. Nada mais de saídas e entradas em outras emissoras. Boni ficou aí permanentemente. E, já que conseguiu “carta-branca”, fez de tudo. Foi acertado com o Dr. Roberto uma participação nos lucros, que demorou para vir, uns três ou quatro anos. Mas Boni perseverou. Imaginou e implantou uma grade ideal de programação na TV Globo. E daí conseguiu chegar ao ponto almejado, que era a rede nacional de televisão. E tudo dentro de um trabalho bem feito, reunindo bons profissionais. Ele, mais o Walter Clark e o Joe Wallack exerceram uma liderança forte e começaram a lançar uma programação imbatível em todo o Brasil. Foram feitos links. Assim foi lançado o “Jornal Nacional”, o “Fantástico”, que existem como líderes de audiência até hoje. Houve o enlace com a Embratel e deixou-se de lado o jeito arcaico dos programas de viajarem de avião de uma praça à outra. Tudo imediato. Tudo instantâneo. Salientaram-se nessa época como seus companheiros, no telejornalismo o Armando Nogueira e Alice Maria. Mais tarde veio da TV Tupi, Daniel Filho e Adilson Pontes Malta. Estes ajudaram a fazer a reformulação na novela brasileira. Grandes nomes foram contratados: Dias Gomes, Janete Clair, Tarcisio Meira, Gloria Menezes e centenas de outros. Foram lançadas novelas de êxito total, como: “Irmãos Coragem”, “Véu de Noiva”, “Gabriela”, adaptada por Walter George Durst, outra grande aquisição. “Roque Santeiro” deu muito trabalho com a censura, mas acabou, dez anos depois, sendo um grande sucesso. Sem dar muita importância às dificuldades, continuava Boni, que se transformou no “todo poderoso”, e que recebe elogios de toda a classe, quando dele se fala. “Tirando de letra” as dificuldades com a censura, as exigências do Ibope, os problemas com a classe artística, onde, às vezes, precisou ser psicólogo ou psiquiatra, o rapaz foi comandando com galhardia sua nave. A televisão era sua “eterna namorada”, segundo diz. Casado pela primeira vez com vinte e um anos de idade, voltou a casar-se depois, e hoje está casado com Lu. Tem quatro filhos e é um bom pai, orgulhoso de seus filhos. Falando ainda em televisão, Boni diz que se orgulha de ter criado o “Projac”, cidade cenográfica da Globo, e onde atualmente ela está instalada. Depois Boni passou a ser consultor da TV Globo, com contrato com ela até 2001. Se diz um pouco em “dieta” , está desintoxicando, mas com um desejo escondido de voltar à luta, “e de namorar de novo” sua eterna namorada: a televisão. Considerado “gênio” por todos os colegas e toda a mídia, ele responde meio encabulado: “Que nada. O que eu sou é aplicado”. E ri, esse moço, criativo, doce, firme, e eternamente pronto para “lutar e vencer”, pois esse é seu destino. Hoje José Bonifácio de Oliveira Sobrinho é dono e presidente da Rede Vanguarda de Televisão, cuja sede principal é na cidade de São José dos Campos, que hoje está com 10 emissoras.
FONTE : http://www.museudatv.com.br/biografias/Boni.htm